Fanfic:  A mãe adotiva da minha filha(ERA ADAPTADA) - Finalizada | Tema: Barken

                                       (Narrado por Anahi)

Acordei agitada e suando frio, sabe aqueles pesadelos que você não consegue acordar? Era exatamente isso, porém no meu caso não era bem um pesadelo, e sim uma recordação que atormentava a minha vida. Sentei-me na cama e vi a maior razão da minha vida dormindo tranquilamente no berço ao lado da minha cama.

— Está tudo bem Anahi? — Marta perguntou me olhando preocupada.

— Apenas um pesadelo Máh. — Murmurei de cabeça baixa.

— Tem que esquecer o passado. — Ela se aproximou me abraçando ternamente. — Isso apenas te faz mal. — Eu assenti sentindo uma lágrima cair dos meus olhos.

— Dói muito Máh. — Falei chorosa. — Ele era meu pai, ele destruiu minha vida. — Não agüentei segurar as lágrimas e ela me abraçou com força.

— Eu sei, mas a vida segue, e a justiça de Deus não falha. — Ela beijou minha testa e secou minhas lágrimas com aquele sorriso que sempre me acalmava. — O café-da-manhã está pronto — Ela falou saindo do quarto e eu fui tomar meu banho pensando nas palavras dela. Após sair do banheiro Daniella estava acordada balançando as perninhas enquanto resmungava no berço.

— Onw mamãe eu já acordei. — Fiz voz de bebê enquanto a pegava com cuidado no colo e dava beijinhos no pescoço dela que riu colocando as mãozinhas na boca. Fui para sala e a Marta estava acabando de colocar a mesa. — Quer ajuda? — Perguntei ajeitando a Dani em meu colo e me aproximando.

— Não, já acabei. — Falou colocando a jarra de leite na mesa.

— Vou amamentá-la primeiro e depois venho comer. — Ela assentiu e eu me sentei no sofá descendo as alcinhas da minha blusa e ofereci o seio para ela e ela logo tirou as mãozinhas da boca e começou a mamar.

Daniella não era minha filha biológica, porém eu havia feito um tratamento para poder amamentá-la e essa com certeza era a melhor sensação do mundo.

                                        (Narrado por Christopher)

Aquele almoço não podia ser mais entediante. Minha mãe havia feito um almoço para conhecer a família da Fernanda, mas aquilo estava um saco, toda hora perguntavam quando marcaríamos a data do casamento e minha vontade era de gritar “NUNCA”, porem apenas sorria e mudava de assunto.

— Tenho novidades. — Poncho se aproximou sorrindo.

— Quais novidades? — Perguntei franzindo o cenho.

— Já descobri onde sua filha está. — Ele sorriu e eu paralisei por alguns segundos, não acreditando que ele havia encontrado a minha filha, sorri, aquilo parecia um sonho.

— Onde ela está? — Perguntei aflito sem tirar o sorriso do rosto.

— Brasil, mas especificamente no Rio de Janeiro, a Julia nomeou antes de morrer uma tutora para pequena, o que pode dificultar um pouco as chances de você conseguir a guarda dela, porém como você é pai biológico tem bastantes chances a seu favor.

Eu suspirei aliviado, não via a hora de conhecer minha filha e marcaria essa viagem o mais rápido possível.

— Que sorriso lindo. — A Nanda se aproximou de mim e beijou meu pescoço.

— Eu já encontrei minha filha amor. — Sorri radiante e a vi forçar um sorriso, mas nem ela mudaria meu bom humor aquele dia.

— Que ótimo! — Ela falou forçadamente e eu revirei os olhos disfarçadamente. Fernanda era fútil ao extremo, mas gostava dela, não a amava, mas sabia que ela era uma boa pessoa, apenas mimada de mais, mas ainda sim uma boa pessoa.

Poncho disse que marcaria a viagem para mim em breve, ele, Dul e a Nanda iriam comigo, já que passaria lá mais de um mês resolvendo todo o processo da guarda da minha filha. Estava completamente ansioso para conhecê-la.