Fanfic:  A mãe adotiva da minha filha(ERA ADAPTADA) - Finalizada | Tema: Barken

                                         (Narrado por Christopher)

Acordei cedo e tomei um banho gelado para despertar, vesti uma calça jeans, uma camisa pólo verde água, calcei meu All star e coloquei um óculos de sol, deixando meus cabelos molhados e bagunçados mesmo e peguei minhas malas e desci.

— Bom dia. — Falei dando um beijo na bochecha da Lena e me sentei ao lado dos meus pais. — Papai por aqui? — Estranhei, ele quase não vinha de manhã cedo aqui em casa.

— Soube que vai viajar e vim me despedi, e aproveitei para tomar café. — Ele sorriu. — Vai voltar quando de viagem? — Perguntou tirando a atenção do tablet em suas mãos.

— Acho que em um mês, depende de quanto tempo demorar o processo da guarda da minha filha. — Falei enquanto pegava o que queria comer.

— Não vejo necessidades de ir atrás dessa bastarda. — Minha mãe falou e eu cerrei os pulsos. — Aposto que a Nanda não se incomodaria de te dar quantos filhos você quisesse.

— Alexandra. — Meu pai falou em tom repreensivo.

— A “bastarda” é a SUA neta. — Dei ênfase na palavra sua, estava completamente irritado. Como minha mãe podia viver ao redor do próprio umbigo? Perguntei-me mentalmente. — Perdi a fome. — Levantei.

— Vai viajar sem comer nada? — Lena falou cruzando os braços e arqueando uma sobrancelha.

— No aeroporto como qualquer coisa, eu ainda tenho que buscar a Nanda. — beijei sua bochecha e sorri.

Após me despedi de todos, fui direto para casa da Nanda e ela ainda se arrumava.

— Bom dia amor. — Ela me beijou de maneira rápida, foi mais um selinho do que um beijo, na verdade.

— Bom dia, falta muito para ficar pronta? — Falei me tacando na cama e ligando a TV.

— Não, apenas colocar algumas coisas na mala.

Depois de duas horas finalmente estávamos dentro do avião, a Dul e o Poncho estavam na poltrona entre beijos, e a Nanda falava sem parar, e eu não conseguia escutar nada que ela dizia, meus pensamentos estavam somente em minha filha. Como ela seria? Será que ela se adaptaria a um novo país? Com esses pensamentos dormi. Acordei com a Nanda me cutucando após chegarmos ao Brasil.

O calor estava intenso, logo pegamos um taxi e fomos para casa de um amigo meu da época da faculdade, ele insistiu que eu ficasse lá até o final do processo e eu aceitei.

— O Rio é perfeito. — Dulce falava encantada com a paisagem.

— É calor de mais. — Nanda fez bico — Odeio esse sol, a gente fica suada. —Falou revirando os olhos.

— Onde vamos ficar? — Poncho me perguntou enquanto Dul e Nanda iniciaram uma conversa, que aprecia mais uma briga, sobre o Rio de Janeiro.

— Na casa de um amigo meu. — Falei e vi o taxi estacionando em frente à imensa casa.

— Christopher. — Me virei e vi o Christian, sorri o cumprimentando. — Nossa cara quanto tempo.

— Verdade, deixa te apresentar o pessoal. — Falei animado. — Essa é a Fernanda, minha namorada. — A puxei de leve pela cintura e ela acenou. — E o Poncho e a Dul. — Apontei e os dois acenaram sorrindo enquanto tiravam as malas do carro. — É verdade que se casou e tem um filho? — Arregalei levemente os olhos.

— Sim, minha morena. — Sorriu apaixonado e eu ri. — Ela foi dormi na casa de uma amiga, mas daqui a pouco elas chegam aí. — Ele sorriu — Mas me conta, você me disse que achou uma filha? — Ele franziu o cenho. — Anda espalhando seus espermatozóides por aí Uckermann? — Ele perguntou com humor e eu ri.

— Claro que não cara, eu sempre me cuidei. — Falei rindo. — lembra da Juh? — O Christian assentiu ficando sério. — Ela engravidou, soube que faleceu após o parto e apenas agora descobri que tenho uma filha.

— Você é o pai da filha da Juh? — Ele arregalou os olhos ficando um pouco pálido e eu assenti confuso.