Fanfic:  ▬ A aposta (Vondy) | Tema: Rebelde/Vondy

Logo vi os dois e mais o Christian entrando no quarto. A Maite veio correndo e me abraçou chorando.
_ Aiii amiga... Precisava tanto te ver bem. - ela disse em meio os soluços.
_ To bem Mai. - falei também chorando.
Ela se afastou de mim e o Poncho também me abraçou, ele tentava ficar calmo.
_ Eai Dul bem que dizem que gatas têm sete vidas. - ele brincou tentando me fazer rir.
_ E você Christian não vai me abraçar não? - falei olhando pra ele que parecia perdido.
Ele se aproximou de mim e ficamos abraçados por um tempo ele tava muito mal.
_ Não foi sua culpa. - eu falei adivinhando o que ele tava pensando, afinal eu o conhecia há muito tempo.
_ Se eu não tivesse te chamado pra ir... - ele tentou falar.
_ Christian, você não podia fazer nada, não foi sua culpa. - falei abraçando ele de novo.
Ele se acalmou um pouco então o soltei.
_ Vocês viram o Chris? - perguntei olhando pra Maite.

_ Ainda não Dul. Dizem que só a família pode entrar.

_ São uns viados. - o Alfonso xingou.
_ A Alexandra disse que vai me levar lá hoje. - ignorei o comentário dele.
_ Sério? Aiii que bom... - a Mai comemorou.
_ É, mas é segredo. - falei fazendo sinal.
_ Pode deixar. - os três falaram juntos.
_ Oi pessoinhas. - era a Juliana.

_ Sinto informar que vocês precisam ir.
_ Mas já? - perguntei triste.
_ Eu não podia ter permitido a entrada de vocês, mas no horário de visitas vocês a vêem de novo. - ela explicou sorrindo.
_ Tá bom né!? - me conformei.
Eles se despediram de mim e saíram.
Minha mãe veio ver se eu tinha comido e me deixou sozinha um pouco pra ir em casa tomar um banho se trocar.
Fiquei ouvindo música com o mp4 que a Juliana me emprestou, até que a Alexandra entrou no quarto.

_ Oi Alê. - falei me sentando na cama pra falar com ela.
_ Oi Dul. - ela disse passando a mão no meu rosto.
_ O que foi? - perguntei ao ver que ela estava mais triste do que ontem.
_ Não tenho uma noticia muito boa. - ela falou relutante.
_ O que foi? - perguntei preocupada.
_ Os médicos disseram que as atividades cerebrais do Christopher estão diminuindo. - ela falou deixando a voz falhar.
_ Não pode ser... - falei caindo no choro.
_ Calma Dulce. - ela me abraçou.
_ Ele não pode morr... - o medo da palavra não me deixava terminar.
_ Acho que vou te levar lá agora. - ela disse secando os olhos.
_ Isso, por favor, me leva! - Implorei tentando me controlar.
_ Espera aqui, vou pegar uma cadeira de rodas, você ainda tá muito fraca pra andar. - ela disse saindo. _ Vou ali falar com a enfermeira que toma conta daqui e já volto tudo bem? - ela disse apontado uma mulher alta de cabelos negros.
_ Tudo bem. - falei.
Fiquei olhando ela conversar com a tal enfermeira. No início a mulher pareceu não concordar, mas depois até sorriu pra mim, eu retribui o sorriso e a Alê voltou pra perto de mim.
_ E então? - perguntei impaciente.
_ Você vai poder ver ele. Vamos? - ela perguntou.
_ Vamos. - falei.
A enfermeira segurou a porta aberta pra que a Alexandra passasse com a cadeira. A sala era mais escura que os quartos. Vi o Christopher deitado em uma cama, cheio de aparelhos monitorando ele e um tubo pra respirar.
A Alexandra parou minha cadeira do lado da cama. Eu segurei na mão dele, estava chorando muito ainda.
_ Posso ficar sozinha com ele um pouco? - pedi.
_ Claro que pode. - ela me deu um beijo na testa e saiu.