Fanfics Brasil - Capitulo 12 Planos de sedução AyA (Adaptada)

Fanfic: Planos de sedução AyA (Adaptada) | Tema: AyA


Capítulo: Capitulo 12

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Naquela noite, os sonhos de Anahi giraram em torno de um lobo imaginário que rondara os bosques ao redor da cabana... um lobo com os vívidos olhos verdes de Poncho. Ela se vira como alvo de uma perseguição frenética por entre densos arvoredos, os intensos olhos verdes re­luzindo a cada canto na escuridão da noite. Curiosamen­te, ela não tivera a sensação de medo, enquanto fugira, como se o lobo não pudesse lhe fazer mal. E de repente, numa reviravolta típica dos sonhos, não houvera mais lobo algum... e, sim, Poncho. Anahi acordou abrupta­mente na parte em que ele estivera numa cama no meio da floresta, sedutor, tentando persuadi-la a se deitar a seu lado.


— Só em seus sonhos, garota — resmungou ela, ao se levantar pela manhã e rumar para o chuveiro. Não havia a menor possibilidade de que Poncho tentasse persuadi-la a dividir sua cama.


A chuveirada ajudou-a a clarear os pensamentos e a afastar certas tolices da mente. O ar estava fresco na­quela manhã, e colocou um suéter azul-claro sobre a ca­miseta de malha branca. Colocou um jeans preto, dei­xando o empoeirado do dia anterior para lavar.


Depois que os gatos terminaram com seu atum em lata, preparou uma longa lista dos mantimentos para ter em estoque. Não queria ficar fazendo o percurso de vinte minutos para descer a montanha mais vezes do que as absolutamente necessárias. Não porque receasse dirigir pela estrada estreita de cascalho da montanha, que era sinuosa e um tanto incómoda. Nem tampouco se sentia intimidada pela ponte também estreita que atravessava o rio Bitty, assim designado por uma tabu­leta. Não, não queria fazer o trajeto com frequência por­que ainda não se sentia em condições de se misturar à civilização.


Enquanto ela estacionava em frente ao prédio com­pacto que abrigava a mercearia e o posto Pit Stop, deu-se conta de que o lugar não poderia exatamente se qualificar como pertencente à civilização. A construção era de tijolos aparentes e lembrava os locais de abastecimento dos anos quarenta. As bombas à frente eram antiquadas, e uma tabuleta junto à porta anunciava as vantagens de um óleo lubrificante que não se fabricava mais havia umas duas ou três décadas.


Para além da soleira da porta aberta, havia algum tipo de animal, grande e de pêlo marrom, obstruindo o caminho como algum estranho e disforme tapete de boas-vindas. Examinando-o mais de perto, constatou que se tratava de um cão perdigueiro.


— Ele não morde e nem eu — disse uma voz cordial do lado de dentro do estabelecimento. — Esse cão é mais preguiçoso do que um urso hibernando. Nós o chamamos de Bo Regard. É só pular por cima do bicho, e ele não se incomodará.


Foi o que Anahi fez, mas um tanto depressa. O per­digueiro limitou-se a erguer a cabeça quando passou aci­ma dele, antes de deixá-la cair pesadamente entre as patas dianteiras outra vez.


— Oh, você tem um cão enorme aqui.


— Ele não é nosso. Apenas vem nos visitar todos os dias. Puxa, menina, você é uma bela visão para estes olhos fracos e cansados.


— Como disse? — retrucou Anahi, espantada.


— Oh, não se incomode com ele — declarou uma mu­lher de cabelos brancos, presos num coque, que saía de­trás do balcão. — Floyd aqui diz isso para cada mulher com idade abaixo dos cem anos que entra por essa porta. Meu nome é Bessie Twitty. E este homem de ar rabugento é meu marido, Floyd. Você deve ser a irmã do amigo de Poncho. Lá do norte do país, certo?


Anahi assentiu, sem sequer parar para se perguntar como sabiam quem era.


— Sim, de Chicago.


Bessie fez uma careta, seu rosto ficando ainda mais engelhado.


— Detesto cidades grandes.


— Você nunca esteve em nenhuma — lembrou-a Floyd.


— Claro que estive — afirmou a mulher. — Visitei a capital do nosso estado certa vez. E não gostei.


— E meus olhos estão mesmo cansados — defendeu-se o homem, que devia ter uns setenta anos. — É por causa da minha vista fraca que Bessie vem cuidando das tarefas de correio para mim.


— O que faço rapidamente, pois não há muitos turistas nestes lados para enviarem cartões postais, nem se recebe grande volume de correspondência por aqui.


— Exceto quando Ma Battle entra num daqueles con­cursos tolos.


— Eu lhe digo, ela recebe sozinha mais correspondência do que todo o restante da cidade junto — confirmou Bessie. — Mas, fale-me, minha jovem, em que podemos ajudá-la? Oh, a propósito, acho que não sei seu nome, querida.


— É Anahi. Bem, eu vim comprar alguns suprimentos.


— A maioria das pessoas costumavam fazer as compras de mercado no Piggly-Wiggly, em Summerville — expli­cou Floyd.


— E a que distância fica?


— A uns quarenta e cinco minutos de carro.


— Uma hora, se você obedecer os limites de velocidade — interveio Bessie.


— Ora, eu já dirigia por estas estradas antes de terem  limites de velocidade.


— Prefiro não ir tão longe — decidiu Anahi. — Vou me arranjar com o que preciso aqui mesmo.


—  Não temos um estoque dos mais variados — con­fessou a mulher.


— Mas temos um pouco de tudo — acrescentou Floyd.


— Até potes de sorvete, se desejar.


Anahi achou que não demoraria a ficar com um torcicolo, se continuasse virando a cabeça de cá para lá entre a falante dupla. Conversar com os Twitty era quase como assistir a uma partida de ténis, pensou, bem-humorada.


— E quanto a atum? E ração para gatos? — perguntou.


— Acho que podemos lhe arranjar algo. Trouxe algum gato da cidade com você?


— Na verdade, encontrei uma gata com dois filhotes lá nos bosques. Fiquei me perguntando se não seriam de alguém destas redondezas?


— Não que eu saiba — disse Bessie. — É provável que não sejam de ninguém. Aparecem muitas criaturas des­garradas por estas bandas. Veja Bo Regard, por exemplo.



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Autor(a): steph_maria

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Sim, e eu mesma sou uma dessas criaturas desgarra­das, refletiu Anahi, com uma ponta de melancolia. Ti­rou a lista de compras do bolso e aguardou, enquanto Bessie e Floyd reuniam os suprimentos em meio a um novo pingue-pongue verbal. Ficou aliviada em comprovar que realmente tinham de tudo um pouco e pôde substituir algum item que faltou da lista por algo semel ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 40



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  • tinkerany Postado em 08/09/2016 - 03:43:43

    Fanfic Maravilhosa! Li ela em dois dias 😍 obrigada por está história.

  • franmarmentini Postado em 29/04/2014 - 13:24:01

    muito linda a fic* amei ;)

  • franmarmentini Postado em 29/04/2014 - 12:51:52

    *-*

  • bellaherrera Postado em 29/04/2014 - 09:04:45

    Eu confesso que irei sentir muitaaa falta dessa web já que ela é a minha favorita de todas que vc ja postou,porem eu sei vira muitas webs suas otimas pela frente!Eu ja suspeitava que a Annie nao viu um mendigo quando abriu a caixa magica!!Amei ver a Anahí finalmente declarar para o Poncho!Amei muito a cena final *--* Foi um final perfeito para uma web perfeita <3 sentirei falta dessa web!!!Continue sempre postando webs e deixando feliz!Beijoss

  • portillas2 Postado em 27/04/2014 - 17:12:50

    Sério que já tá no final? vou sentir falta :( sei que tava sumida mas acompanhei capítulo por capítulo só que pelo celular é péssimo para comentar e enfim vou acompanhar a sua nova bjus :)

  • franmarmentini Postado em 26/04/2014 - 21:02:10

    ai meu deus o que poncho fez???? ;(

  • franmarmentini Postado em 26/04/2014 - 20:57:43

    será que poncho não vê que any ama ele desesperadamente!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini Postado em 26/04/2014 - 19:57:11

    dios mio any era virgem!!!!!! :o

  • franmarmentini Postado em 26/04/2014 - 17:10:46

    *-*

  • bellaherrera Postado em 26/04/2014 - 12:27:03

    Anemm nao acredito que essa web ja esta chegando ao final ; / mas por outro lado espero que o casal AYA terminem juntos em!!!Ainda bem que tem a sua outra web para eu ler kkk Posta mais,bjs!!!


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