Fanfics Brasil - Capitulo 22 Planos de sedução AyA (Adaptada)

Fanfic: Planos de sedução AyA (Adaptada) | Tema: AyA


Capítulo: Capitulo 22

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— Bem, vamos ver se o telefone celular funciona desta vez — murmurou Anahi, sentando-se no sofá da sala com o aparelho.


Christopher dera-lhe o telefone ainda em Chicago com ins­truções para que mantivesse contato. Ela telefonara para os pais várias vezes nas últimas semanas desde que che­gara. Tentara manter um contato ainda mais frequente, mas, às vezes, a ligação ficava péssima, ou não se com­pletava. Não sabia por que, talvez as montanhas ao redor causassem alguma interferência.


— Alô, papai — disse, conseguindo dessa vez completar a ligação na primeira tentativa. — Como vão as coisas?


— Tudo está ótimo aqui. Hope está dando os primeiros passos, para a euforia de sua mãe e Dulce, enquanto aquele seu irmão filma tudo como se estivesse numa gran­de produção de cinema.


— E suponho que você só fique parado lá, indiferente ao evento — gracejou ela, sabendo bem o quanto ele se tornara um avô coruja para a garotinha.


Aliás, falaram sobre Hope por vários minutos antes que o pai mudasse de assunto.


—  Christopher me disse que deu a caixa cigana a você. Já a abriu?


— Sim.


— E então?


— Então, nada.


— Como nada? Você não viu ninguém?


Anahi achou melhor não lhe dizer que vira um velho mendigo por receio de que o pai protetor fosse até lá para buscá-la.


— Pare de se preocupar comigo, papai.


—  Alfonso está olhando por você?


— Eu o derrotei no basquete hoje.


— Não me diga! Todos aqueles jogos dos Bulis a que levei você estão compensando agora, então.


—  Isso e o fato de que, por causa da defasagem de professores na escola, eu tive que dar aulas de educação física além das demais. Assim, adquiri bastante expe­riência numa quadra de basquete.


— Mas isso é passado. Nada mais de escolas em bairros perigosos. Quando você voltar, vai procurar uma boa escola para lecionar, não é? Na St. Basil`s, talvez? Fica numa região nobre e segura, onde vivem crianças ricas e...


—  Crianças ricas têm problemas também.


— Sim. Mas me diga, quando você vai voltar para casa?


— Ainda não sei ao certo.


— Sua mãe me disse que eu não deveria pressioná-la quanto à sua volta, mas quero que saiba que todos nós sentimos sua falta.


— Eu sei, papai. Também sinto falta de vocês. Ligo de volta em breve, está bem? — Somente quando já se des­pedira, Anahi lembrou-se de algo. — Oh, espere, eu que­ria lhe perguntar sobre o medalhão dentro da caixa cigana...


Mas o pai já havia desligado do outro lado, e ela achou melhor perguntar numa próxima ligação, pois o aparelho já dava sinais de que a bateria precisava ser recarregada.


Ao anoitecer, começou a chover, havendo queda de tem­peratura, acompanhada de vento forte. Sem hesitar, Anahi levou os gatos para dentro da cabana, deixando-os dormir num canto aconchegante da sala.


Na manhã seguinte, o tempo estava frio e cinzento, com pancadas de chuva que ameaçaram durar o dia in­teiro. De uma janela, observou as rajadas de vento de encontro às copas das árvores e concluiu que, sem dúvida, era um dia perfeito para ficar dentro de casa.


Os gatinhos não pararam num lugar só para que pu­desse desenhá-los, mas Cleo cooperou aninhando-se no sofá, onde dormiu por uma hora. Anahi ficou impres­sionada com a reprodução que fez no papel. Realmente, parecia um gato; não um qualquer, mas a própria Cleo, com as manchas mais escuras em certos trechos do pêlo e algum outro detalhe específico.


E não era que estivesse usando materiais de desenho apropriados, nem nada. Munira-se de um lápis simples e de um novo bloco de papel liso que encontrara no carro... uma professora vivia carregando papel para cá e para lá em algum tipo de formato.


Mas você ainda é uma professora?  Perguntou-lhe uma voz em seu íntimo. Descobriu-se tentando imaginar o que seus alunos estariam fazendo em Chicago, achando que os decepcionara por não ter sido forte o bastante para ensi­ná-los até o fim do ano letivo. Várias vezes, sentira-se ten­tada a ligar para alguma das colegas na escola e pergun­tar-lhe como iam as coisas, mas algo a impedira.


Afastando tais pensamentos, procurou se ocupar com algumas tarefas na cabana até que, ao anoitecer, ouviu uma batida à porta.


Alfonso aguardava na varanda da frente, usando uma capa de chuva de aspecto oficial por cima de um suéter de lã cinza. Segurava uma grande sacola repleta de mantimentos.


—  Está se mudando para cá, por acaso? — gracejou Anahi, convidando-o a entrar.


—  Minha geladeira pifou. Como não queria ter que acabar jogando toda esta comida fora, achei que poderia guardá-


la aqui.


— Puxa, tem comida o bastante aí para um exército.


— Sim. Bem, gosto de estar prevenido.


— Não tenho muita coisa na geladeira no momento, assim poderá estocar sua comida lá sem problemas de espaço.


—  Na verdade, eu estava pensando que poderíamos começar a comer isto, já que não sei quando alguém po­derá vir até aqui dar uma olhada na minha geladeira.


Anahi estudou-o com um olhar desconfiado. Tinha a sensação de que aquela era uma maneira de olhar por ela, de certificar-se de que estava com comida o bastante na casa. Mas como não chegaria no cúmulo de pedir para examinar a geladeira dele e comprovar a história, não havia nada que pudesse fazer; exceto convidá-lo para jantar.


Ele não precisou de persuasão.


Anahi gostava de cozinhar. Achava a tarefa relaxante. Apenas não era nenhuma especialista no assunto e limitava-se ao preparo de pratos simples.


Notando o quanto Alfonso estava atraente com os ca­belos úmidos afastados para trás, acentuando-lhe os tra­ços másculos do rosto e o intenso tom verde dos olhos, ela se esqueceu de imediato de ponderar sobre suas ha­bilidades culinárias.


Enquanto esvaziavam a sacola sobre a mesa da cozi­nha, suas suspeitas retornaram.


—  Sopa? — Ela ergueu uma das seis latas entre os demais suprimentos. — Desde quando guarda latas de sopa na geladeira?


—  Eu tinha latas demais no armário e não cabiam mais lá. Estavam em oferta e acabei comprando em ex­cesso... Não podia nem fechar a porta.


Anahi gostaria de "fechar a porta" em sua mente e conter os pensamentos errantes. Ali se achava Alfonso falando sobre sopa enlatada, e ela se concentrando na curva sensual dos lábios dele, enquanto proferia cada palavra. Além do fato de que talvez fosse o dono da boca mais sexy do hemisfério norte, ocorreu-lhe que nunca o havia desenhado. E desejou fazer isso. Foi dominada por uma súbita vontade de guardar alguma imagem dele para quando estivessem separados.


Ótimo. Daqui a pouco, vai estar querendo guardar a foto dele debaixo do seu travesseiro, pensou, censurando a si mesma. Franziu b cenho ao se lembrar vagamente de que aquilo fazia parte de alguma simpatia cigana sobre a qual ouvira ou lera em algum lugar. Não precisava evocar mais magia; já estava com problemas o bastante nas mãos no momento.


Enquanto ela terminava de preparar uma salada de batatas com bifes grelhados e arrumava a mesa de jantar, que ficava a um canto da sala, Alfonso tentava convencer os gatos de que não lhes representava perigo algum. A voz persuasiva que usou para conquistar a confiança do trio felino foi o bastante para derreter a própria Anahi.


— Você deveria pedir a Laura que viesse vê-los, para se certificar que estão bem — comentou ele, enquanto Blue farejava timidamente a mão que lhe estendia pelo sofá.


— Quem é Laura?


— É a veterinária local. Ela atende a domicílio em se tratando de casos especiais. Se eu lhe pedir, tenho certeza que passará por aqui para vê-los.


— Quer dizer que a conhece bem, então?


O murmúrio dele de assentimento não revelou muito a Anahi, e sentiu-se ficando vermelha de raiva... e de ciúme.


—  Ela é casada — declarou Alfonso, enfim, o largo sorriso fazendo-a perguntar-se se fora capaz de ler a men­te dela.


— Ah, é? — limitou-se a murmurar.


— O que é aquilo? — perguntou ele de repente, notando a caixa de metal entalhado na mesinha ao lado do sofá.


—  Oh, é um presente especial que uma tia-avó nos mandou da Hungria.


—  É um belo trabalho artesanal — notou Alfonso, aprovador.


— Percebe alguma coisa estranha na caixa?


— Hum, não. Estranha em que sentido?


— É que há uma lenda a respeito. Eu lhe contarei em alguma outra ocasião.


— E por que não agora?


— Porque o jantar já está pronto.


— Humm... e parece delicioso.


Anahi esperava que não só parecesse assim.


Decidindo não testar as maneiras dos gatos à mesa, ela tratara de colocar ração para os três num canto da cozinha, a fim de que não se sentissem tentados a saltitar sobre a toalha.


Quando se sentou à mesa da sala com Alfonso para o jantar, começaram a conversar sobre amenidades, a par­tilhar de comentários bem-humorados e a .rir juntos, o que a levou a perguntar-se por que não poderia ser sem­pre assim entre ambos... um clima leve, de descontraída cumplicidade.


Então, a um dado momento, Anahi fitou os intensos olhos dele demoradamente e sentiu uma corrente eletrizante percorrendo-a por inteiro. O anseio, a atração, o desejo eram arrebatadores em seu íntimo. Estudou a ex­pressão de Alfonso, tentando descobrir se era a única sentindo aquela inesperada explosão de paixão. Os pe­netrantes olhos verdes não denunciaram nada.



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Autor(a): steph_maria

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Minhas adoradas leitoras ando sumida porque meu notebook andou mais problemático do que nunca, escrevendo agora pelo. Celular então ignorem algum erro kkkkkkkkkkk eu prometo amanhã colocar meus posts em dia e estou preparando uma nova fanfic, por isso não me abandonem!!!!!


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 40



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  • tinkerany Postado em 08/09/2016 - 03:43:43

    Fanfic Maravilhosa! Li ela em dois dias 😍 obrigada por está história.

  • franmarmentini Postado em 29/04/2014 - 13:24:01

    muito linda a fic* amei ;)

  • franmarmentini Postado em 29/04/2014 - 12:51:52

    *-*

  • bellaherrera Postado em 29/04/2014 - 09:04:45

    Eu confesso que irei sentir muitaaa falta dessa web já que ela é a minha favorita de todas que vc ja postou,porem eu sei vira muitas webs suas otimas pela frente!Eu ja suspeitava que a Annie nao viu um mendigo quando abriu a caixa magica!!Amei ver a Anahí finalmente declarar para o Poncho!Amei muito a cena final *--* Foi um final perfeito para uma web perfeita <3 sentirei falta dessa web!!!Continue sempre postando webs e deixando feliz!Beijoss

  • portillas2 Postado em 27/04/2014 - 17:12:50

    Sério que já tá no final? vou sentir falta :( sei que tava sumida mas acompanhei capítulo por capítulo só que pelo celular é péssimo para comentar e enfim vou acompanhar a sua nova bjus :)

  • franmarmentini Postado em 26/04/2014 - 21:02:10

    ai meu deus o que poncho fez???? ;(

  • franmarmentini Postado em 26/04/2014 - 20:57:43

    será que poncho não vê que any ama ele desesperadamente!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini Postado em 26/04/2014 - 19:57:11

    dios mio any era virgem!!!!!! :o

  • franmarmentini Postado em 26/04/2014 - 17:10:46

    *-*

  • bellaherrera Postado em 26/04/2014 - 12:27:03

    Anemm nao acredito que essa web ja esta chegando ao final ; / mas por outro lado espero que o casal AYA terminem juntos em!!!Ainda bem que tem a sua outra web para eu ler kkk Posta mais,bjs!!!


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