Fanfics Brasil - Capitulo 26 Planos de sedução AyA (Adaptada)

Fanfic: Planos de sedução AyA (Adaptada) | Tema: AyA


Capítulo: Capitulo 26

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— Está aqui de férias? — A falante garçonete, que se apresentara como Dulce, não demorou a depositar um prato fumegante e aromático à sua frente.


— Pode se dizer que sim.


— E para onde está indo?


—  Na verdade, estou passando umas semanas aqui mesmo em Lonesome Gap. Meu irmão tem uma cabana perto da de Alfonso.


— Você é amiga de Alfonso? — perguntou um homem na mesa vizinha. Almoçava com um senhor de cabelos bran­cos, e ambos pareciam tão velhos quanto as montanhas.


— Oh, sim — respondeu Anahi, com um sorriso. — Nós praticamente crescemos juntos.


— Mas você não é desta região.


— Sou de Chicago.


— Agora me lembro. Os pais de Alfonso mudaram-se para lá por um longo período. Então, o frio ficou insu­portável e acabaram indo viver na Flórida.


— Ora, se é amiga de Alfonso, considere-se entre ami­gos também — declarou um rapaz que se apresentou como Boone Twitty.


Anahi cumprimentou-o com um sorriso afável e logo encontrou a semelhança entre ele e os avós. Além dos traços do rosto atestarem o parentesco, os atentos olhos azuis também pareciam os mesmos.


— Vai gostar daqui. Só que esta cidade é tão pequena que diz "Bem-vindo a Lonesome Gap" em ambos os lados da tabuleta — gracejou Boone.


— Pelo menos, nós temos uma tabuleta de boas-vindas — interveio Dulce.


— Apenas porque a Associação de Senhoras pintou os dizeres numa velha tábua num certo dia qualquer.


— Ora, Boone, não é só esse tipo de coisa que a Associação de Senhoras faz — declarou uma mulher robusta de uma mesa de canto. Parecia estar na casa dos sessenta e tinha sotaque sulista dos mais carregados. — Fazemos nossas famosas colchas de retalhos para vender, além de nos ocu­parmos com serviços comunitários também. Meu nome é Gladys Battle, mas todos aqui me chamam de Ma Battle — disse ela a Anahi, com um sorriso amplo.


— Ela vai ganhar um daqueles concursos de um milhão de dólares num dia desses, não é mesmo, Ma Battle? — provocou-a Boone.


— Pode apostar que sim, meu rapaz. Agora, pare de interromper para que a garota possa se apresentar.


— Meu nome é Anahi Portilla.


— Diga-me, você é a professora, certo? — quis saber um dos velhos da mesa vizinha, de repente.


—  Sim, sou. Eu estava lecionando em Chicago. Mas por que me pergunta?


Antes que o homem pudesse responder, a porta da frente se abriu, e Alfonso entrou no Café Lonesome. Ava­liando a situação, alternou olhares entre os fregueses.


— O que, afinal, estão contando a Anahi?


— Não lhe contamos nada sobre ofato de a biblioteca de Lonesome Gap estar fechada há cinco anos. Nem fa­lamos que nossas crianças não têm nenhum lugar para ler, pesquisar, ou retirar livros emprestados, já que a pequena escola do condado, onde estudam, não tem es­paço nem recursos para uma biblioteca, sem mencionar que fica a muitos quilômetros daqui — declarou a gar­çonete ruiva, sem se atrapalhar com sua goma de mascar.


— Pronto, você acabou de lhe contar — declarou Anahi de cenho franzido.


— Não contei.   


—  Claro que sim.


—  Eu contei a você, Alfonso — insistiu Dulce. — Não tenho culpa se ela ouviu.


—  Por que a biblioteca daqui está fechada há cinco anos? — quis saber Anahi.


— Porque nossa última bibliotecária fugiu com um dom-juan qualquer — respondeu um dos velhos da mesa vizinha.


— Não foi bem assim — protestou Dulce. — Só con­tinua despeitado porque ela nunca quis sair com você, Orville. A verdade é a de que a srta. Russell se aposentou. Tinha setenta anos na época.


— Isso não muda o fato de que ela fugiu com aquele escritor fajuto de Summerville — declarou Orville, com antiga indignação.


— Não puderam contratar ninguém para substituí-la? — perguntou Anahi.


— Nós nunca chegamos a contratá-la — explicou Dulce.


— Ela trabalhava de graça — acrescentou Boone.


— Na verdade, ela já havia se aposentado oficialmente do trabalho como bibliotecária em Chattanooga. Na época em que voltara para casa, a srta. Russell fizera questão de se oferecer como voluntária para assumir a biblioteca local, afirmando que sentia falta da ocupação. Só que acabou tornando a partir, há cinco anos.


— Nada disso é problema seu, Anahi— disse Alfonso, juntando-se a ela na mesa. Tentou desviar-lhe a aten­ção para o menu de sobremesas. — A torta de maçã daqui é esplêndida. Gostaria de experimentar?


Anahi, porém, insistiu em saber mais sobre o assunto.


— Fale-me mais sobre essa biblioteca — pediu a Dulce.


— Poderíamos mostrá-la a você... Fica logo ali adiante — ofereceu a garçonete.


—  Ora, Anahi tem coisas melhores a fazer do que ficar se aventurando por aquele velho prédio largado às traças. Deixe-a terminar o almoço, sim?


—  Ignore-o — pediu Anahi à garçonete, lançando primeiro um olhar contrariado a Alfonso. Céus, agora o homem queria lhe dizer o que fazer!


— Não posso ignorá-lo. Ele é a lei por aqui. — Com um sorriso e um novo estalido da goma de mascar, Dulce acrescentou que iria verificar se ainda havia torta de maçã.


—  Guarde uma fatia para mim também — disse-lhe Alfonso, enquanto ela se afastava.


— Por que acha que pode ser tão mandão? — começou Anahi, exasperada.


— Você ouviu. Sou a lei por aqui. — Alfonso deu de ombros e roubou algumas fritas do prato dela.


Anahi observou-lhe o formato sensual dos lábios, a linha determinada do queixo, e ponderou que, apesar de tirá-la do sério, ele continuava irresistível como sempre.


— Você está me encarando, Pimentinha.


—  Não me chame assim — disse ela entre dentes, fuzilando-o com o olhar. — E não toque nas minhas fritas!


Alfonso sentia-se tentado a tocar em mais do que meras fritas. Anahi usava uma blusa justa de malha lilás, que lhe realçava o suave bronzeado que adquirira ali e lhe moldava os seios perfeitos. O decote discreto apenas insinuava o início das curvas arredondadas, mas era o bastante para instigá-lo a querer ver mais...


Deteve-se com uma outra batata frita a meio caminho dos lábios, enquanto seu olhar permanecia fixo nas for­mas sedutoras dos seios que se comprimiam de encontro ao tecido da blusa. Anahi estava com a respiração ace­lerada, a julgar pela forma como o peito arfava. Sempre pensara nela no passado como uma garotinha sapeca e inocente, a irmãzinha de seu melhor amigo, mas certa­mente éra uma mulher linda e sensual que agora estava à sua frente. E aqueles seios bem-feitos não tinham nada de infantis... Ansiava por desnudá-los, sentir-lhes a fir­meza no calor de suas palmas, massagear os mamilos acetinados com seus polegares...


O beijo tórrido que haviam trocado nos bosques na­quele outro dia já havia lhe causado muitas noites de insônia. Banhos frios de madrugada não eram recurso dos mais agradáveis. Afinal, o que havia em Anahi que lhe despertava aquela paixão abrasadora, que o fazia ficar fantasiando ali mesmo na mesa do restaurante? Era o formato sexy daqueles lábios cheios, ou o brilho especial nos grandes e adoráveis olhos castanhos? O que estava lhe acontecendo para perder a cabeça desse jeito? Pelos céus, não era quase mais dono de seu autocontrole, de suas emoções!


Não fez idéia de quanto tempo teria ficado parado naquela espécie de transe se Anahi não houvesse se in­clinado de repente por sobre a mesa e capturado a batata frita que ele ainda segurara no ar.


O rápido roçar dos lábios dela em seus dedos fez com que o fogo do desejo se intensificasse e se alastrasse pelas veias dele como numa combustão instantânea. A expres­são de triunfo de Anahi deixou-o sem saber o que dizer. Ou era aquela risada rouca e sensual que chegava a seus ouvidos que lhe roubava a fala? Bem, a única certeza que tinha era a de que a força de sua atração por aquela mulher era extraordinária.


Como que se dando conta de que algo especial acontecia entre ambos, ela lançou-lhe um olhar inquiridor.


Entreolharam-se por longos momentos, e foi como se o tempo ficasse em suspenso. O barulho no restaurante ficou distante, desaparecendo na insignificância. O brilho nos olhos de Alfonso parecia conter o poder de uma carícia e exerceu um efeito perturbador em Anahi . Era como se com aquele olhar, ele pudesse tocar sua pele, explorar a extensão de seu corpo, despertar um desejo alucinante em seu íntimo. Estava como que hipnotizada. Tudo o que sabia era que nunca tinha visto algo tão 


fascinante... a sutil mu­dança na expressão dele, o ardor e a receptividade no olhar, a intensidade nos traços marcantes de seu rosto...


— Aqui está, torta de maçã para dois, fresquinha como sempre — anunciou Dulce subitamente, como que ten­do surgido do nada.


Despertando sobressaltados do mútuo devaneio, ambos viraram-se para a garçonete abruptamente, quase esbar­rando na bandeja com os pratos de sobremesa que ela estava prestes a servir.


— Céus, vocês dois estão mesmo no mundo da lua — notou Dulce, com um largo sorriso antes de se afastar.


Anahi ansiou por algo interessante para dizer, mas sua mente estava num turbilhão. Grata pela distração, apanhou o garfo e provou a torta de maçã. Estava real­mente deliciosa, tentadora...


Tentadora também era a lembrança do olhar com que Alfonso acabara de fitá-la. Nunca o vira fitando-a exatamente daquela maneira, como se estivesse sendo do­minado pelas mesmas emoções que ela, ou ao menos al­gumas, como se a poderosa atração também o afetasse.


Ou seria apenas sua imaginação lhe pregando peças?



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Autor(a): steph_maria

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—  Estou tentando decidir qual desses dois arranjos devo levar... o de flores vermelhas, ou o de botões cor-de-rosa... — comentou Anahi com Alfonso. Ele insistira em acompanhá-la na caminhada por Lonesome Gap du­rante o restante de seu horário de almoço. E enquanto estivesse a seu lado, ela sabia que não conseguiria obt ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 40



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  • tinkerany Postado em 08/09/2016 - 03:43:43

    Fanfic Maravilhosa! Li ela em dois dias 😍 obrigada por está história.

  • franmarmentini Postado em 29/04/2014 - 13:24:01

    muito linda a fic* amei ;)

  • franmarmentini Postado em 29/04/2014 - 12:51:52

    *-*

  • bellaherrera Postado em 29/04/2014 - 09:04:45

    Eu confesso que irei sentir muitaaa falta dessa web já que ela é a minha favorita de todas que vc ja postou,porem eu sei vira muitas webs suas otimas pela frente!Eu ja suspeitava que a Annie nao viu um mendigo quando abriu a caixa magica!!Amei ver a Anahí finalmente declarar para o Poncho!Amei muito a cena final *--* Foi um final perfeito para uma web perfeita <3 sentirei falta dessa web!!!Continue sempre postando webs e deixando feliz!Beijoss

  • portillas2 Postado em 27/04/2014 - 17:12:50

    Sério que já tá no final? vou sentir falta :( sei que tava sumida mas acompanhei capítulo por capítulo só que pelo celular é péssimo para comentar e enfim vou acompanhar a sua nova bjus :)

  • franmarmentini Postado em 26/04/2014 - 21:02:10

    ai meu deus o que poncho fez???? ;(

  • franmarmentini Postado em 26/04/2014 - 20:57:43

    será que poncho não vê que any ama ele desesperadamente!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini Postado em 26/04/2014 - 19:57:11

    dios mio any era virgem!!!!!! :o

  • franmarmentini Postado em 26/04/2014 - 17:10:46

    *-*

  • bellaherrera Postado em 26/04/2014 - 12:27:03

    Anemm nao acredito que essa web ja esta chegando ao final ; / mas por outro lado espero que o casal AYA terminem juntos em!!!Ainda bem que tem a sua outra web para eu ler kkk Posta mais,bjs!!!


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