Fanfics Brasil - Capitulo 28 Planos de sedução AyA (Adaptada)

Fanfic: Planos de sedução AyA (Adaptada) | Tema: AyA


Capítulo: Capitulo 28

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Ela já havia, de fato, desistido de seus planos de co­nhecer o velho prédio da biblioteca naquela tarde, mas quando pareceu que o destino lhe deu a oportunidade para isso, não se fez de rogada.


Antes de deixar a cidadezinha de volta à montanha, acabou passando inesperadamente em frente a um desvio particular que dava para a biblioteca. A placa no início da propriedade estava enferrujada, quase ilegível e devia ter-lhe passado despercebida anteriormente. Mas, dessa vez, ela a viu. Sem poder resistir, entrou com seu carro pelo caminho e ali o deixou estacionado.


Não demorou a descobrir que o prédio de tijolos apa­rentes, que ficava logo adiante, estava trancado. O mato crescia em torno da escadaria de pedra que conduzia à porta da frente. Perguntou-se se o lugar estaria vazio, ou ainda repleto de livros. Notando as janelas altas ao longo da parede lateral, decidiu espiar lá para dentro. Não adiantou ficar na ponta dos pés, e logo ficou evidente que teria que se erguer do chão de aígum modo. Cus­tou-lhe três tentativas, mas acabou conseguindo, ao apoiar o pé na moldura da janela baixa do porão.


Mal acabara de se erguer o bastante para uma rápida olhada quando, de repente, sentiu um par de grandes mãos segurando sua cintura. Antes que pudesse gritar, Alfonso foi logo perguntando:


— O que pensa que está fazendo?


— Eu? — retrucou Anahi, zangada. — O que você pensa que está fazendo?


Alfonso a abraçava com facilidade pelas costas, segu­rando-a junto a si pela cintura esguia e mantendo-a a alguns centímetros do chão. Abriu um sorrido divertido ao notar que ela sacudia os pequenos pés no ar.


— Ora, ora. Parece que apanhei uma invasora.


Ela tentou libertar-se, mas seus movimentos só ser­viam para aumentar a intimidade do abraço de ambos.


— Está resistindo à prisão, senhorita? — perguntou-lhe ele, num sussurro rouco junto ao ouvido.


Anahi empenhava-se para resistir à corrente de ex­citação que a percorria. Apesar das barreiras das roupas, a rija masculinidade de Alfonso de encontro a seu corpo era a evidência de como estava reagindo a ela. Tinha consciência da própria reação, de como o coração estava disparado, a respiração, ofegante. Enfim, ele a soltou, mas apenas para virá-la para si e fitou-a com um brilho ardoroso nos olhos verdes.


— Você se meteu numa grande encrenca — sussurrou Alfonso.


— Nem me fale... — sussurrou ela de volta. Não pôde se conter. Foi dominada pela irresistível urgência de bei­já-lo e acabou sucumbindo.


O clima sensual entre ambos estivera num crescendo desde que haviam trocado aquele longo e tórrido olhar no restaurante. A princípio, seus lábios apenas roçaram os dele com a intenção de provocá-lo. Alfonso permitiu que o torturasse docemente daquela maneira por vários segundos. Então, aumentou a pressão de seus lábios, com uma gentil persuasão que fez com que os dela se entreabrissem e lhe dessem total acesso aos recantos da boca macia.


Mas, em vez de explorá-la com sua língua de imediato, ele deteve-se para beijar-lhe o canto dos lábios, para mor­discá-los de leve, em puro erotismo.


Aquela altura, Anahi não podia controlar a tremedeira em seu corpo, porém não era em consequência de algum temor, e sim de um desejo primitivo. Queria que ele a beijasse com impetuosidade, não apenas que pro­vasse de seus lábios como se fosse algum vinho refinado. Mas Alfonso parecia tomado pelo mesmo anseio, pois no instante seguinte, estreitou-a mais em seus braços e apossou-se de seus lábios com um beijo faminto.


A língua invadiu-lhe a boca com ousadia, explorando, entrelaçando-se com a dela. Ao mesmo tempo, afundava a mão em seus cabelos, afagando-lhe a nuca, fazendo uma ligeira pressão para intensificar o beijo.


Anahi soltou um suspiro de prazer e abraçou-o pela cintura, retribuindo aos estímulos dos lábios cálidos com volúpia. Queria-o com um desespero que chegava a cho­cá-la... que a fazia se esquecer de onde estava, de quem era e tudo mais. Tudo o que lhe importava era entregar-se àquele beijo com abandono, era continuar abraçando o corpo quente e viril que se moldava ao seu de tal maneira que nem mesmo a brisa de primavera poderia passar entre ambos.


Um beijo voluptuoso confundia-se com o seguinte numa explosão incontrolável de paixão. As mãos de Alfonso es­tavam tão ocupadas quanto seus lábios, sempre em movimento, percorrendo as curvas femininas com silenciosa apreciação. Quando lhe soltou a blusa lilás da cintura do jeans, ouvi-a suspirando em expectativa. Insinuou a mão sob a malha e tocou-lhe a pele acetinada.


Anahi arrepiou-se por inteiro enquanto aqueles de­dos hábeis percorriam suas costas, afagando, deixando uma trilha de fogo por onde passavam. Também queria tocá-lo, sentir-lhe o vigor dos músculos sob suas palmas. Impaciente, tentou abrir-lhe a camisa para acariciar-lhe o peito, mas foi como se as forças lhe faltassem.


Não era de admirar, pois agora os lábios dele deixavam os seus e lhe percorriam a garganta com carícias úmidas e inebriantes. Manteve os olhos fechados e pendeu a ca­beça para trás, soltando um gemido deliciado. Ao mesmo tempo, sentiu a mão quente deslizando até seu seio sob a blusa e ficou com a respiração em suspenso. A renda do sutiã não representou grande barreira, o calor da pal­ma massageando-lhe o mamilo era intenso e irradiava-se até os demais pontos sensíveis de seu corpo.


Na verdade, não queria que houvesse barreira alguma. Queria que Alfonso explorasse cada pedacinho de seu corpo demoradamente e ansiava por retribuir cada carí­cia, cada estímulo enlouquecedor. Levou as mãos ao peito dele outra vez e começou a desapertar-lhe os botões da camisa, mas, sim, era quase impossível concentrar-se no que estava fazendo. Alfonso mordiscava-lhe o lóbulo da orelha, beijava-o com seus lábios úmidos e tentadores... carícias suaves que despertavam imenso prazer. Em seus trinta anos, nunca ninguém a beijara daquela maneira antes. Era a primeira vez que partilhava de algo mais íntimo com Alfonso. E queria partilhar de muito mais... Era dominada por uma crescente excitação, uma expectativa deliciosa em saber que se entregava às carícias e beijos arrebatadores dele.


Um som abafado que não pôde identificar de imediato mal conseguiu penetrar nas brumas em que mergulhava sua mente. Mas a sensação de um focinho gelado de encontro às suas costas foi o bastante para sobressal­tá-la e fazê-la desvencilhar-lhe do abraço. Virou-se com um grito de surpresa, mas sorriu ao deparar com o dono do focinho.


— Oh, é você, Bo Regard? — Mal reconhecia o grande perdigueiro sustentando-se de pé sobre as quatro patas. Até então, só o tinha visto esparramado no chão do Pit Stop.


— Vá andando, Bo — ordenou Alfonso, com a respi­ração ofegante.


O perdigueiro respondeu com um latido imperturbável e sentou-se sobre as patas traseiras, a menos de meio metro de ambos.                                  .


— O que está fazendo aqui? — perguntou Anahi.


— Está falando comigo, ou com o cachorro?


— Na verdade, com os dois.


— Bem, não posso responder por Bo Regard, mas quan­to a mim, estou aqui para mantê-la longe de problemas.


Em vez de retrucar e iniciar uma discussão desneces­sária, Anahi decidiu ir logo ao ponto:


—  Quem tem as chaves do prédio da biblioteca?


— Bem, eu tenho, mas...


— Que ótimo! Então, você pode abrir a porta da frente e esperar um pouco enquanto dou uma olhada lá dentro.


—  Ouça, eu sei que você não quer se envolver em nada disto.


— Quero, sim. Vamos, abra logo o prédio.


— Já que insiste. — Alfonso usou de um tom indife­rente e deu de ombros, começando a contornar a lateral do prédio em direção à escadaria da frente. Esforçou-se para conter o largo sorriso que gostaria de abrir nos lá­bios. Seu plano estava dando certo!


Deteve-se diante da porta, procurando a chave no vo­lumoso chaveiro que carregava, mas tão logo a encontrou,ainda se virou para fitá-la. Emprestou um calculado mis­to de reprovação e relutância ao olhar.


— Pensando bem, não sei se devo deixá-la entrar...


— Pois eu sei — declarou ela, com firmeza. — Ande logo e abra essa porta.


— Calma, o prédio está aí há anos. Não vai a lugar algum.


Mais Anahi iria, pensou ele, circunspecto. Voltaria para a cidade grande, retomaria sua vida lá. Já havia uma mudança nela, um novo senso de propósito. E era assim que deveria acontecer. Era o que também queria, certo? A despeito dos beijos que haviam trocado, beijos avassalado­res o bastante para mexer com seu autocontrole.


Notou que Anahi olhava, curiosa, para a grande ta­buleta de madeira entalhada que encimava a porta e Onde se lia: "Biblioteca de Lonesome Gap".


— Foi Floyd quem fez a tabuleta — explicou-lhe. — No final dos anos quarenta, acho eu. Ele costumava fazer muito entalhe em madeira antes de ficar com a vista fraca.


Quando Alfonso, enfim, abriu a porta, Anahi quis entrar na frente, apressada, mas foi detida pelo braço.


— Cuidado com as cobras. Sem mencionar os ratos e as aranhas.


— Tudo isso eu já vi na minha sala de aula em uma ocasião ou outra, como parte de algum projeto de ciências.


— Correndo soltos?


— As vezes — assentiu ela, com um sorriso relutante. Na verdade, Alfonso já verificara o local no dia anterior, mas não podia deixá-la saber a respeito.


A atenção de Anahi concentrava-se no interior do prédio, que estava naturalmente empoeirado e cheio de teias de aranha, como já esperara. O lugar tinha um ar de que fora fechado às pressas. Ainda havia cadeiras afastadas em torno de uma das mesas de estudo, e um relógio na parede parara às três e cinco. Lençóis brancos, agora encardidos, haviam sido colocados por cima da maioria das estantes vazias.


Alfonso observava-a e a achava tão desejável que quase a beijou outra vez ali dentro. Seduzi-la não faz parte do plano, lembrou a si mesmo com firmeza


 


Meninas Keep Calm esse casal tem váriasss cenas hot a primeira delas tah chegando!!



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Autor(a): steph_maria

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 40



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  • tinkerany Postado em 08/09/2016 - 03:43:43

    Fanfic Maravilhosa! Li ela em dois dias 😍 obrigada por está história.

  • franmarmentini Postado em 29/04/2014 - 13:24:01

    muito linda a fic* amei ;)

  • franmarmentini Postado em 29/04/2014 - 12:51:52

    *-*

  • bellaherrera Postado em 29/04/2014 - 09:04:45

    Eu confesso que irei sentir muitaaa falta dessa web já que ela é a minha favorita de todas que vc ja postou,porem eu sei vira muitas webs suas otimas pela frente!Eu ja suspeitava que a Annie nao viu um mendigo quando abriu a caixa magica!!Amei ver a Anahí finalmente declarar para o Poncho!Amei muito a cena final *--* Foi um final perfeito para uma web perfeita <3 sentirei falta dessa web!!!Continue sempre postando webs e deixando feliz!Beijoss

  • portillas2 Postado em 27/04/2014 - 17:12:50

    Sério que já tá no final? vou sentir falta :( sei que tava sumida mas acompanhei capítulo por capítulo só que pelo celular é péssimo para comentar e enfim vou acompanhar a sua nova bjus :)

  • franmarmentini Postado em 26/04/2014 - 21:02:10

    ai meu deus o que poncho fez???? ;(

  • franmarmentini Postado em 26/04/2014 - 20:57:43

    será que poncho não vê que any ama ele desesperadamente!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini Postado em 26/04/2014 - 19:57:11

    dios mio any era virgem!!!!!! :o

  • franmarmentini Postado em 26/04/2014 - 17:10:46

    *-*

  • bellaherrera Postado em 26/04/2014 - 12:27:03

    Anemm nao acredito que essa web ja esta chegando ao final ; / mas por outro lado espero que o casal AYA terminem juntos em!!!Ainda bem que tem a sua outra web para eu ler kkk Posta mais,bjs!!!


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