Fanfic: Planos de sedução AyA (Adaptada) | Tema: AyA

Oi meninasss enfim voltei, com a semana santa acabei me esquecendo daqui, e tambem comecei a ler a série 50 tons de cinza e viciei só descansei em quanto terminei de ler os tres livros e fiquei naquela depressão de quando se acaba uma série =/ mas enfim estou de volta em breve vou começar a postar outra web junto com está agora que meu pc voltou da assistência e está 100%. continuem acompanhando e comentando!!

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Na manhã de sábado, Anahi chegou à biblioteca de-sativada e já encontrou uma pequena multidão reunida diante do prédio. Como vinha aprendendo rapidamente, algumas dezenas de pessoas constituíam uma multidão numa cidadezinha do tamanho de Lonesome Gap.

Mesinhas dobráveis de piquenique tinham sido arma­das em frente ao prédio de tijolos vermelhos. Algumas mulheres serviam café de garrafas térmicas fumegantes e distribuíam fatias de bolo em guardanapos de papel. Anahi logo avistou Floyd e Bessie Twitty, acompanha­dos pelo neto, Boone. Ma Battle e Dulce, a garçonete ruiva do Café Lonesome, ajudavam a servir o café com bolo. Os dois homens idosos que lhe haviam falado da mesa vizinha no restaurante supervisionavam um grupo de crianças que arrancava ervas daninhas em torno dos degraus de pedra da fachada. No geral, havia um curioso senso de caos organizado.

Alfonso estava lá também. Anahi sentira-lhe a pre­sença antes de chegar a vê-lo. A brisa soprara-lhe os cabelos escuros, dando-lhe um ar despojado. Usava um par de óculos escuros que lhe ocultava os olhos verdes e lhe acentuava o quê de misterioso. Assim que a viu, abriu um inconfundível sorriso que a fez ficar com o co­ração acelerado.

—  Não tinha certeza se o veria aqui hoje — co­mentou ela.

—  Eu não perderia isto por nada no mundo. Venha, há algumas pessoas às quais quero apresentá-la.

Na verdade, acabou sendo apresentada a mais de uma dúzia de pessoas só de início, todas tendo algum grau de parentesco com ele. Por mais que se esforçasse para não perder o fio da meada, um rosto sorridente acabava se confundindo com o seguinte. Jeff, Jerry, Noah e pelo menos uns três rapazes chamados Jimmy.

— Quantos primos você tem nesta cidade? — pergun­tou Anahi a Alfonso depois de ter sido apresentada ao que lhe pareceu o vigésimo.

—  Não tantos quanto costumava ter. Muitos se mu­daram daqui ao longo dos anos. Agora, só restaram uns quinze ou algo em torno disso em Lonesome Gap.

— E eu que achava que tinha uma família numerosa — murmurou Anahi, sacudindo a cabeça.

— Eu sou a exceção no clã como o único que não tem irmãos ou irmãs.

— Mas tem primos mais do que o suficiente para com­pensar isso.

— Notou alguma semelhança de família?

—  Não conversei com eles o bastante para saber se são ardilosos como você — retrucou Anahi, com um sorriso insolente.

— Isso é jeito de falar com um homem da lei?

— Bem, eu confesso. Essa sua estratégia para desper­tar minha curiosidade e fazer com que eu quisesse me envolver neste assunto da biblioteca foi providencial. É um projeto muito interessante.

Alfonso abriu um sorriso cativante que enterneceu o coração dela. Anahi, então, decidiu desfrutar a descontração do momento. Deixou-se contagiar pela cumpli­cidade e pelo delicioso humor na expressão dele, ao pro­vocá-la, alertando-a de que ficaria com teias de aranha nos cabelos, enquanto ajudasse na limpeza.

Três horas mais tarde, todas as teias de aranha tinham sido eliminadas. Depois que a sujeira mais pesada fora removida, as portas da frente e dos fundos do prédio tinham sido deixadas abertas para arejá-lo. A Associação de Senhoras tinha levado material de limpeza o bastante para deixar o assoalho de madeira brilhando. As estantes também tinham sido lavadas e, ao final, recebido cama­das de lustra-móveis, ficando prontas para os livros. Toda a poeira das janelas fora removida, e os vidros agora reluziam, filtrando amplamente a luminosidade do dia.

—  O lugar está começando a ficar perfeito — disse Anahi, com um sorriso satisfeito a Dulce, que a aju­dava no polimento de algumas mesas. Acrescentou para si mesma mentalmente que quem parecia a própria per­feição era Alfonso. Com a ajuda de um dos primos estava mudando uma estante de lugar, na extremidade oposta do grande salão. Como o dia estava quente, ambos haviam tirado a camisa. Ela não pôde evitar alguns olhares fur­tivos na direção dele, apreciando-lhe a ondulação dos músculos nas costas, os ombros largos, os braços vigoro­sos. Como diriam ali na cidadezinha sulista, o homem era tentador como o pecado!

Flagrando-a num desses olhares furtivos, Dulce abriu-lhe um largo sorriso.

— Ora, vejo que também acha que temos o xerife mais sexy de toda a Carolina do Norte! — sussurrou-lhe ela com uma piscadela. Abanou-se com uma flanela e gra­cejou: — Ah, se eu não fosse casada... — De repente, sua expressão ficou um tanto mais séria e encorajadora: — Se aceita meu conselho, querida, não deixe esse aí escapar, ouviu bem?

Anahi limitou-se a sorrir, enquanto percebia que suas faces queimavam. Céus, será que o que sentia por Alfonso estava tão evidente assim em seus olhos? Bem, de qualquer modo, o conselho da garçonete pareceu-lhe um bom presságio. Afinal, já não estava mesmo deter­minada a seduzi-lo?