Fanfics Brasil - Capitulo 37 Planos de sedução AyA (Adaptada)

Fanfic: Planos de sedução AyA (Adaptada) | Tema: AyA


Capítulo: Capitulo 37

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Meninas amanhã tem mais comentem bastanteeeeeeeeee.


sentindo falta dos comentários da franmarmentini,portillas2,laritraumaaya,daninha_ponny,belle_doll comentem o que estão achando da fanfic. =) 


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— Onde quer que eu coloque esta aqui? — perguntou Boone a Anahi, enquanto carregava mais uma caixa de livros para o interior do prédio da biblioteca.


— Deixe-me só abrir a tampa e ver o que temos aqui... — disse ela, examinando o conteúdo.


— Estes são do porão dos Rue — acrescentou o rapaz, como se isso pudesse dar alguma indicação do lugar onde os livros deveriam ser colocados.


— Ah, estes são livros didáticos. Por favor, coloque a caixa ali perto de Stella, que já poderá acomodá-los na­quela estante.


Boone pareceu mais do que satisfeito em atender o pedido, o que não passou despercebido a Ma Battle. Ela estava aju­dando Anahi a organizar as caixas dos livros que haviam sido entregues até o momento, separando-os de acordo com o sistema de classificação no fichário já existente.


—  Nunca vi ninguém andar tão depressa, especial­mente carregando peso. Fico me perguntando se não é o fato de Stella Rue ser uma garota tão atraente que fez com que Boone se apressasse até a estante — co­mentou a mulher, com um largo sorriso.


Observando a expressão sonhadora no rosto do rapaz, Anahi não pôde deixar de se perguntar o mesmo. Stella Rue aparecera ao final do mutirão de limpeza do prédio, no sábado anterior, e se oferecera como voluntária para continuar aju­dando no que pudesse. Era uma jovem de fala suave, rosto angelical, e jeito afável. Anahi simpatizara com ela de imediato. E ao que parecia, Boone também.


— Mas é uma pena que nada de bom possa sair disso — lamentou Ma Battle.


— Por quê? — indagou Anahi, confusa.


— Porque a mãe de Boone era uma Montgomery.


— Mas o sobrenome dele é Twitty.


—  Por parte do pai.


— Certamente, você não pode aprovar essa rixa entre as duas famílias, não é?


—  Como já lhe disse, eu tento não tomar partido. E eu a aconselho a não fazer o mesmo. As duas famílias costumam ser geniosas quando o assunto é a famigerada rivalidade.


— Ouvi dizer que tudo começou quando os Montgomery denunciaram os Rue por fabricação clandestina de uísque.


— Exatamente.


— Mas foi há tantas décadas. Boone não parece nutrir nenhum antagonismo em relação a Stella só porque é uma Rue. Ao contrário.


—  O rapaz está pensando com o coração, não com a cabeça. Bessie e Floyd teriam uma síncope se soubessem do rumo que as coisas parecem estar tomando.


Com o passar da semana, o "rumo das coisas" pareceu ficar cada vez mais evidente. Boone e Stella estavam se apaixonando.


Anahi sabia porque reconhecia todos os sinais, já que também os vivenciava. Não que tivesse surpreendido Alfonso fitando-a com aquele olhar apaixonado, embora houvesse chegado bem perto disso numa noite em que tinham feito amor demoradamente diante da lareira da cabana dele. Anahi estava cada vez mais admirada pela força de seu amor por aquele homem, porém ainda não o declarara, por não ter certeza do que Alfonso sentia exatamente a seu respeito.


De qualquer modo, mesmo agora, numa tarde de sá­bado, rodeada por um grupo de crianças na biblioteca, ainda encontrava dificuldade para tirá-lo de seus pensa­mentos. Sim, aquilo era estar perdidamente apaixonada!


—  Professora, que história vai ler para nós? — per­guntou-lhe uma das crianças sentadas à sua volta.


—  Oh, eu estava tentando decidir qual dos dois ler primeiro — respondeu ela, com gentileza. Em seu colo, havia um livro novo e um antigo. O primeiro era um que Alfonso lhe dera, de fábulas do folclore cherokee; o segundo era um livro de contos do povo cigano, que seus pais tinham lhe dado na infância. Pedira a mãe que o enviasse pelo correio, num acesso de saudosismo. Em seu agradável dilema, escolheu um dos livros ao acaso, decidindo alternar-se entre as histórias de ambos.


Enquanto lia para as crianças, sentia-se dominada por uma onda de contentamento, ao observar-lhes os rostinhos atentos, interessados, os risos nos trechos engraçados, a ex­pressão de quem dava asas à imaginação. Certamente, aque­la biblioteca estava sendo uma experiência maravilhosa.


Após a sessão de leitura, cada criança escolheu um livro do acervo para ler em casa, e Anahi fez as devidas anotações nos controles de retiradas e devoluções, como vinha fazendo desde que a biblioteca de Lonesome Gap fora reaberta. Já havia datilografado várias fichas para os usuários na antiga máquina de escrever doada por um comerciante local.


Não havia dinheiro para comprar novos livros, mas o acervo, especialmente o de livros infantis, parecia ser bastante consistente. Acrescentou a ideia de elaborar al­guma espécie de requerimento formal para a angariação de fundos à sua lista crescente de coisas para fazer.


Quando as crianças se foram, Anahi ficou praticamen­te sozinha no prédio, exceto por Boone e Stella, que estavam absortos um pelo outro. Ma Battle dissera que passaria lá mais tarde para conversar sobre a possibilidade da im­plantação de aulas especiais de literatura na biblioteca. Poderia falar com ela, então, a respeito dessa ideia de es­creverem para uma entidade particular ou alguma funda­ção do governo, a fim de tentarem obter recursos financeiros para a manutenção e expansão da biblioteca.


Quando ela apanhou da mesa o livro de histórias de sua infância e o folheou distraidamente, um pedaço de papel flutuou até o chão. Devia ter estado no meio de algumas páginas, pois não o vira antes, nem mesmo quan­do lera algumas lendas ciganas para as crianças. Pegan­do-o, leu-o em silêncio: "O medo empobrece, enquanto que a aceitação da dor pode enriquecer."


As palavras poderosas afetaram-na com súbito impac­to. Era um ditado cigano... não fazia idéia de como sabia disso, mas tinha certeza. E, sem dúvida, era um que se aplicava a seu caso. Quando partira de Chicago, estivera emocionalmente empobrecida pelo medo.


A beleza singela e a presença constante das montanhas haviam refeito sua alma. Junto com isso, fora obtendo gradativamente a paz de espírito, e uma triste aceitação da morte de Duane sem o terrível peso da culpa e da responsabilidade que sentira antes.


— O medo empobrece — sussurrou, tocando as pala­vras com a ponta dos dedos. Como aquele pedaço de papel fora parar dentro do livro?


Seus dedos deixaram o papel e detiveram-se no me­dalhão que passara a usar diariamente. Seu sorriso pas­sou de reflexivo a sonhador ao se lembrar de ter ganhado coragem do medalhão para seduzir Alfonso e, enfim, do momento em que o retirara do pescoço... Ao final, não ficara claro quem seduzira quem... na verdade, fora uma mútua entrega repleta de paixão.


E de sua parte, pensou, também fora uma expressão de amor.


Seu olhar pousou em Boone e Stella, que colocavam livros numa grande estante, devolvendo-os a uma das seções. Na verdade, havia mais troca de sussurros do que trabalho propriamente dito.


— Boone Twitty, saia já desse prédio! Ouviu bem?


Anahi reconheceu a voz de Floyd, soando alta e ira­da, e levantou-se de sua mesa para ver o que estava acontecendo. Não teve que esperar muito. O velho aden­trou pelo prédio, praguejando, e foi logo seguido de um homem de meia-idade, que avançava em idêntica fúria.


—  Oh, não, encrenca à vista — murmurou Anahi, usando o carregado sotaque local.



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Autor(a): steph_maria

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— Tire as mãos da minha filha!  — ordenou o homem que  seguira Floyd ao interior da biblioteca. Apesar de conhecê-lo ape­nas de vista, Anahi sabia tratar-se de Otis Rue, o pai de Stella. — Está claro como água que é a sua filha quem está com as mãos grudadas no meu neto! — gritou Floyd par ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 40



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  • tinkerany Postado em 08/09/2016 - 03:43:43

    Fanfic Maravilhosa! Li ela em dois dias 😍 obrigada por está história.

  • franmarmentini Postado em 29/04/2014 - 13:24:01

    muito linda a fic* amei ;)

  • franmarmentini Postado em 29/04/2014 - 12:51:52

    *-*

  • bellaherrera Postado em 29/04/2014 - 09:04:45

    Eu confesso que irei sentir muitaaa falta dessa web já que ela é a minha favorita de todas que vc ja postou,porem eu sei vira muitas webs suas otimas pela frente!Eu ja suspeitava que a Annie nao viu um mendigo quando abriu a caixa magica!!Amei ver a Anahí finalmente declarar para o Poncho!Amei muito a cena final *--* Foi um final perfeito para uma web perfeita <3 sentirei falta dessa web!!!Continue sempre postando webs e deixando feliz!Beijoss

  • portillas2 Postado em 27/04/2014 - 17:12:50

    Sério que já tá no final? vou sentir falta :( sei que tava sumida mas acompanhei capítulo por capítulo só que pelo celular é péssimo para comentar e enfim vou acompanhar a sua nova bjus :)

  • franmarmentini Postado em 26/04/2014 - 21:02:10

    ai meu deus o que poncho fez???? ;(

  • franmarmentini Postado em 26/04/2014 - 20:57:43

    será que poncho não vê que any ama ele desesperadamente!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini Postado em 26/04/2014 - 19:57:11

    dios mio any era virgem!!!!!! :o

  • franmarmentini Postado em 26/04/2014 - 17:10:46

    *-*

  • bellaherrera Postado em 26/04/2014 - 12:27:03

    Anemm nao acredito que essa web ja esta chegando ao final ; / mas por outro lado espero que o casal AYA terminem juntos em!!!Ainda bem que tem a sua outra web para eu ler kkk Posta mais,bjs!!!


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