Fanfic: Planos de sedução AyA (Adaptada) | Tema: AyA

Meninas infelizmente nossa web está chegando ao fim, apenas mais uns tres capitulos e acaba =/ espero que gostem e comentem muito.

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O machado afiado partia mais um pedaço de tronco de árvore em duas metades. Com cada movimento, os músculos das costas despidas de Alfonso ondulavam sob o sol da tarde, realçando sua vitalidade. Sentada num degrau da varanda, Anahi acompanhava-lhe cada gesto com um olhar interessado. Haviam acabado de retornar do piquenique sensual na cachoeira, e Alfonso decidira que queria acender sua lareira logo mais à noite. Ela levantou-se ao vê-lo fazendo uma pausa. Abraçou-o pela cintura e mordiscou-lhe o lóbulo da orelha da mesma maneira que ele costumava fazer. Ficava deliciada em saber que também lhe produzia um efeito idêntico e abrasador.

—  Ora, você é uma daquelas mulheres decididas da cidade grande tentando desviar um pobre rapaz da mon­tanha para o mau caminho? — indagou ele, em pretenso ultraje moralista.

—  Estou me empenhando ao máximo, meu bom lenhador — confirmou Anahi em sua melhor imitação de sotaque sulista.

—  Bem, então, garota, leve a cesta de piquenique lá para dentro e traga-me uma bebida gelada, enquanto corto mais lenha para nós.

—  Oh, sim, montanhês. — Ao subir os degraus da varanda, ela certificou-se de requebrar os quadris. Notou que sua provocação não passou despercebida. Alfonso sol­tou um longo assobio de apreciação.

Divertida, Anahi desapareceu no interior da cabana dele e não demorou a voltar, estendendo-lhe uma lata de cerveja. Escolheu uma soda para si mesma, achando que admirá-lo já seria inebriante o suficiente. Enquanto Alfonso sorvia sua cerveja da lata, ela lhe percorria o torso nu com um olhar fascinado. A cintura do jeans estava um tanto baixa, deixando à mostra o abdome mus­culoso. Mais acima, pêlos negros cobriam-lhe o peito, acentuando-lhe a aura de virilidade. Ali estava um ho­mem que irradiava sensualidade por todos os poros.

E aquilo tudo era seu!, pensou com um malicioso senso  de poder feminino.

Mas por quanto tempo?, perguntou-lhe uma voz rea­lista em sua mente. Alfonso nunca havia falado sobre o futuro. Haviam partilhado de momentos mais íntimos do que ela sonhara ser possível. E não apenas num as­pecto físico, mas emocional também. Mas embora hou­vesse algumas ocasiões em que achava que lhe podia ler a mente, existiam muitas mais em que ele lhe permanecia como um total mistério.

— Ei, a pausa para o café terminou — gracejou Anahi, afastando os pensamentos inquietantes. — De volta ao trabalho.

— Tirana—resmungou ele, no mesmo tom de brincadeira, enquanto amassava a lata de alumínio com uma mão.

— Exibido — retrucou ela, carinhosamente. Depois disso, Anahi não soube dizer o que havia dado errado. Num momento, Alfonso estava rindo do que lhe dissera e, no seguinte, o machado que tornara a pegar escapava-lhe das mãos, cortando o jeans e a pele, abrin­do-lhe um grande ferimento na coxa.