Fanfics Brasil - Penultimo capitulo Planos de sedução AyA (Adaptada)

Fanfic: Planos de sedução AyA (Adaptada) | Tema: AyA


Capítulo: Penultimo capitulo

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Com as sirenes da viatura ativãdas e as luzes piscando, Floyd chegou ao hospital em tempo recorde. Como co­mentara certa vez, conhecia aquelas estradas como a pal­ma da mão, e os óculos aparentemente resolveram-lhe o problema da vista "fraca", pois não teve a menor dificul­dade em encontrar a entrada da ala de emergência do hospital.


Uma equipe de enfermeiros aproximou-se rapidamen­te, e Alfonso foi levado pelo corredor numa questão de segundos, desaparecendo do raio de visão. Anahi não obteve permissão para acompanhá-lo e teve que ficar preenchendo formulários na recepção. Ao devolvê-los, per­guntou ansiosa à enfermeira:


—  Quando posso vê-lo? Ele vai ficar bem?


— Nós a manteremos informada — foi a resposta po­lida e vaga que conseguiu.


Floyd aguardou com Anahi, enquanto ela andava de um lado ao outro da pequena sala de espera da emergência, em crescente nervosismo. Durante todo o tempo, pensamentos iam percorrendo sua mente num turbi­lhão... lampejos de lembranças, cenas marcantes. Alfonso mostrando-lhe o lindo recanto secreto onde haviam feito o piquenique; os dois se amando na gruta atrás da ca­choeira. Ele sentado à sua mesa no Café Lonesome, rou­bando fritas de seu prato. Agarrando-a pela cintura quan­do ela estivera espiando pela janela da biblioteca. Brin­cando com Blue. Apresentando-lhe os vários primos. Gra­cejando com ela no carro, mesmo com dor e a caminho do hospital.


O acidente lançou na insignificância os seus medos tolos, fazendo-a compreender o quanto sua vida seria va­zia sem Alfonso. Tudo o mais não passava de detalhes de menor importância, coisas que podiam ser resolvidas. Ela o amava o suficiente por ambos. E não havia nada que temesse tanto quanto a possibilidade de não tê-lo na sua vida. Nada era mais apavorante do que a idéia de perdê-lo...


A sala de espera pareceu ainda menor quando Boone, Stella e Ma Battle chegaram.


— Liguei para casa e ouvi sobre o acidente de Alfonso— disse Boone, preocupado. — Como ele está?


— Não sabemos — respondeu Anahi, a voz carregada de tensão. — Ainda está sendo atendido pelos médicos.


— Tente não se preocupar. — Ma Battle pousou um braço gentil sobre os ombros de Anahi, seu tom con­fortador. — Alfonso é forte como um touro. Ficará bem, você vai ver.


— Espero que sim — sussurrou ela.


—  Sei que este pode não ser o momento adequado, mas tenho novidades para você. Aliás, são boas novas quanto àquelas aulas de literatura que eu comentei que poderiam ser dadas na biblioteca e quanto ao aumento do acervo. A Associação de Senhoras recebeu seu grande extrato trimestral de aplicações, e nos saímos muito bem nos nossos investimentos.


—  Que bom — assentiu Anahi, mal conseguindo prestar atenção, seu coração apertado com o acidente.


—  Assim, realizamos uma votação ontem à noite e decidimos doar parte de nossos lucros para um fundo da biblioteca. Fizemos as contas e poderemos doar um total de quinze mil dólares.


Boone e Stella ficaram de olhos arregalados. Foi o as­sombro de ambos que gradativamente registrou-se na mente de Anahi e a fez concentrar-se no que Ma Battle acabara de lhe dizer.


— Quinze mil dólares? — repetiu o rapaz, admirado.


—  Exatamente. Nos saímos muito bem naqueles in­vestimentos que escolhemos. Ações, na maioria.


—  Quer dizer que não ganhou um concurso, ou algo assim? — indagou Boone.


— Não, não foi nenhum concurso. Durante os últimos seis anos ou mais, a Associação de Senhoras vem inves­tindo em ações. Com a orientação devida, pesquisamos as empresas e, então, escolhemos pequenas firmas com grande potencial de crescimento para investir. Estas aca­baram nos dando um excelente rendimento em retorno.


—  Achei que vocês, garotas, só estivessem trocando receitas e fazendo colchas de retalhos — disse Floyd, boquiaberto.


— Pois achou errado. Nós sempre mantivemos aplicado o dinheiro que conseguimos ao longo dos anos com as vendas de nossas colchas e outras coisas.


— Puxa, quem poderia imaginar! — Floyd continua­va pasmo.


—  Bessie ia lhe fazer uma surpresa e contar a você hoje à noite — disse-lhe Ma Battle. — Mas achei que não faria mal distrair Anahi um pouco com uma boa nova, embora eu saiba que não haverá melhor notícia do que a de que Alfonso ficará bem.


Muito oportunamente, o médico entrou na sala de es­pera nesse momento.


—  Foram vocês que trouxeram Alfonso Herrera, não é mesmo?


— Sim — respondeu Anahi, ansiosa. — Como ele está?


— Ele precisou de doze pontos — explicou o médico. — Mas não houve qualquer dano a artérias ou tendões. É um homem de sorte. Fizeram um bom trabalho ao trazê-lo aqui de imediato e aplicar aquela bandagem ao ferimento.


— Posso vê-lo agora?


— Claro. A enfermeira vai levá-la até onde ele está.


Deitado na cama estreita, Alfonso lançava um olhar de poucos amigos para uma enfermeira de meia-idade, que acabava de lhe aplicar uma injeção.


— Não acha que já me espetaram o bastante por um dia? — Para Anahi, acrescentou em tom de protesto: — Eles estragaram o melhor jeans que eu tinha.


— Teve sorte de perder apenas o jeans — retrucou a enfermeira, imperturbável. — O ferimento na perna po­deria ter sido bem mais sério.


—  Sim, fique contente — concordou Anahi, aproxi­mando-se da cama quando a enfermeira deixou o cubículo da sala de emergência. — Sei que eu estou. Como se sente?


—  Como quem foi atingido por um machado.


Ela segurou-lhe a mão com força.


— Quando acha que pode me tirar daqui? — perguntou ele, olhando ao redor com impaciência.


—  Logo. Mas tenho que lhe dizer algo primeiro.


—  Não pode esperar?


— Não. Eu... É que... Eu amo você — confessou Anahi abruptamente. — Talvez você já saiba disso agora. Eu certamente sei há séculos. Mas tenho que lhe dizer. Preciso lhe falar o quanto você é importante para mim. Quero passar o resto da minha vida a seu lado. Não, não diga nada ainda. Tenho que desabafar, libertar estas coisas do meu peito. Não vou ser mais dominada pelo medo. Não vou permitir que o pânico me impeça de lutar pelo que quero. E quero você. Como meu marido.


Ela teve que fazer uma pausa para respirar antes de prosseguir apressada:


— Você sabe que eu tinha uma paixão por você na adolescência, mas isto é muito mais forte. Se eu não soubesse que o encantamento da caixa mágica não funcionou em você, eu poderia ter afirmado que é o destino. Oras, mas é o destino, com ou sem a caixa. Bem, a caixa cigana supostamente faria com que eu me apaixonasse pelo primeiro homem que visse ao abri-la e esse não foi você... Infelizmente, foi um velho maltrapilho que vi no bosque perto da cabana, no dia em que cheguei. Pensando bem, até que tive sorte com o fato de os poderes da caixa cigana não passaram de uma lenda. Ou eu teria me apai­xonado por aquele mendigo.


—  Não há mendigos naqueles bosques — declarou Alfonso, risonho.


—  Está certo, talvez tenha sido apenas algum velho ermitão.


—  Não era assim tão velho.


—  Como sabe?


—  Porque nunca houve nenhum velho. Quero dizer, eu era o velho que usava molambos feito um mendigo. Naquele dia, eu tinha acabado de voltar de um serviço sob disfarce na jurisdição do condado. Alguém andava espancando mendigos embriagados e estavam precisando de ajuda extra no distrito para resolver o caso. Assim, me ofereci como voluntário, já que havia participado de algumas missões sob disfarce em Chicago. De qualquer modo, o dia foi longo e eu não troquei de roupa depois que resolvi o caso... decidi voltar direto para a minha cabana, ansioso por um banho e para me livrar daqueles molambos.


— Mas o seu carro... Você se aproximou com seu carro mais tarde pelo caminho de cascalho.


—  Sim, mas meu carro havia aquecido demais — contou ele. — Peguei um atalho pelo bosque a fim de buscar um pouco de água para o radiador. Mas enquanto estava na cabana, tomei meu banho e me vesti normalmente, antes de tornar a descer até a estrada da montanha para pegá-lo.


—  Por que não me contou isso antes? Não me viu olhando para você? Não achou que havia me assustado, ou algo assim?


—  Pensei que não tinha me visto. Pareceu que você estava distraída com alguma coisa em seu colo.


—  A caixa estava no meu colo. Aquela de metal tra­balhado que você viu na minha cabana, lembra?


— Sim, eu me lembro. A caixa deve ser feita de algum tipo de material especial porque é quente ao toque.


— Apenas quando está exercendo sua magia! Era você o tempo todo! Mal posso acreditar!


—  Então, quer dizer que vai custar a acreditar que eu também amo você?


— Não, claro que não — respondeu ela, com um sorriso feliz. — Obviamente, a caixa cigana lançou sua magia mais uma vez!


—  Não é a caixa: é você. — Alfonso acariciou-lhe a mão com ternura e levantou os olhos verdes para fitá-la. Havia uma expressão solene em seu olhar, um brilho intenso que falava de sentimentos profundos. — Você exerceu sua magia. Sobre mim. Sei que teve uma expe­riência traumática em Chicago, que andou passando por uma fase difícil e que talvez eu esteja tirando proveito da sua vulnerabilidade, mas...


— Alto lá. Quem foi que salvou sua perna, ou, quem sabe, até a sua própria vida? Eu. Como vê, não sou assim tão vulnerável. Na verdade, está em grande débito co­migo, sr. Herrera! — exclamou Anahi, pousando com ca­rinho um dedo no peito dele. — E não pense que não vou cobrar.


— E como planeja fazer isso?


— Oh, calculo que uns quarenta e cinquenta anos de casamento devam ser o bastante — disse ela, com um olhar radiante. — Para começar.


— Parece-me um acordo mais do que justo — concordou Alfonso prontamente, levando-lhe a mão aos lábios para beijar-lhe a palma macia. — E para quando será?


— O mais breve possível.


— Mal posso esperar para que se torne minha esposa — sussurrou ele, solene, puxando-a para si a fim de selar o pacto com um beijo apaixonado, declarando seu amor por Anahi de maneira mais eloquente do que simples palavras conseguiriam.



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Autor(a): steph_maria

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 40



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  • tinkerany Postado em 08/09/2016 - 03:43:43

    Fanfic Maravilhosa! Li ela em dois dias 😍 obrigada por está história.

  • franmarmentini Postado em 29/04/2014 - 13:24:01

    muito linda a fic* amei ;)

  • franmarmentini Postado em 29/04/2014 - 12:51:52

    *-*

  • bellaherrera Postado em 29/04/2014 - 09:04:45

    Eu confesso que irei sentir muitaaa falta dessa web já que ela é a minha favorita de todas que vc ja postou,porem eu sei vira muitas webs suas otimas pela frente!Eu ja suspeitava que a Annie nao viu um mendigo quando abriu a caixa magica!!Amei ver a Anahí finalmente declarar para o Poncho!Amei muito a cena final *--* Foi um final perfeito para uma web perfeita <3 sentirei falta dessa web!!!Continue sempre postando webs e deixando feliz!Beijoss

  • portillas2 Postado em 27/04/2014 - 17:12:50

    Sério que já tá no final? vou sentir falta :( sei que tava sumida mas acompanhei capítulo por capítulo só que pelo celular é péssimo para comentar e enfim vou acompanhar a sua nova bjus :)

  • franmarmentini Postado em 26/04/2014 - 21:02:10

    ai meu deus o que poncho fez???? ;(

  • franmarmentini Postado em 26/04/2014 - 20:57:43

    será que poncho não vê que any ama ele desesperadamente!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini Postado em 26/04/2014 - 19:57:11

    dios mio any era virgem!!!!!! :o

  • franmarmentini Postado em 26/04/2014 - 17:10:46

    *-*

  • bellaherrera Postado em 26/04/2014 - 12:27:03

    Anemm nao acredito que essa web ja esta chegando ao final ; / mas por outro lado espero que o casal AYA terminem juntos em!!!Ainda bem que tem a sua outra web para eu ler kkk Posta mais,bjs!!!


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