Fanfic: Destinazione Circostante | Tema: Original
Marcos precisou de, no mínimo, uma hora pra entender o que aconteceu no carro. A Natalie tinha o beijado. Foi um beijo quente, doce e gostoso. Agora, deitado em seu quarto não conseguia parar de pensar nela. Ele realmente precisava repetir aquele beijo pelo menos umas vinte vezes por dia. Ele precisava dela ali e agora. Como já se passava das duas da manhã e provavelmente Marcos não ia dormir aquela noite decidiu ir pra rua. Agasalhou-se, e no silêncio profundo que engolia a madrugada napolitana saiu do pensionato.
Nunca imaginou que poderia andar dezessete quadras de madrugada sem ser assaltado. Não lá em São Paulo, já em Nápoles não tinha visto sequer um homem suspeito e a primeira pessoa que ele prestou atenção de verdade foi em um morador de rua.
O mendigo aparentava cansaço, abandono e seus 30 anos. - Marcos se tocou que a idade dele devia ser menor, já que todo o sofrimento que o homem devia ter passado pesava um pouco na aparência – Teria passado direto, ignorado o homem como sempre faz, temendo o pior, teria feito isso se não tivesse reconhecido aquele olhar. O par de olhos azuis era irreconhecível. E quando se deu conta já estava paralisado, petrificado e não pensou duas vezes, foi falar com o homem.
- Boa noite. – disse Marcos, em italiano fluente – Qual o seu nome, senhor?
O mendigo demorou pra entender que o rapaz novo e bonito estava olhando pra ele, e quando se deu conta, estampou um sorriso no rosto, não tava com vergonha, ele parecia ter encontrado uma pessoa que procurava por toda sua vida. Respondeu de forma frágil, porém feliz.
- Eu me chamo Riccardo. Quem é você? Eu te conheço? – Riccardo sentia que conhecia aquela pessoa.
- Meu nome é Marcos... Você me lembra alguém... Seus olhos... Você é italiano mesmo? – Marcos olhava cada vez com mais curiosidade e determinação.
- Eu era de Latina, tinha uma família lá, mas eu fugi de casa. Briguei com meu pai, descobri que era adotado e eles não me quiseram contar nada. Agora estou aqui, sozinho, com fome e com frio – o olhar do homem era sincero, mas nesse instante muito triste. – nunca mais voltei a o ver. Hoje me arrependo de ter fugido. O que importa se eu era adotado? Eles me amavam.
Súbito, vários pensamentos passaram pela cabeça de Marcos. “Adotado. Olhos iguais aos meus. Não sabe sua origem”, mas faltava uma peça que Marcos não conseguia encaixar e quando se deu conta ficou assustado demais pra continuar conversando com aquele homem. Saiu correndo, fugiu pro seu pensionato e como um raio a ideia de nunca mais ver seu irmão na vida o atingiu. Ele desabou em chorar, mas tinha vergonha de voltar a falar com o sujeito e se distanciou cada vez mais até chegar à recepção do pensionato. Natalie estava ali, mas ele ignorou-a, subiu pro seu quarto e dormiu. Mas não antes de chorar.
Marcos acordou ofegante às dez da manhã e tentando esquecer os ocorridos da noite passada desceu as escadas, se deparando com a zia Dani e um casal - que ele já tinha visto de relance pelos corredores. – Cumprimentou os três, mas sem ser muito caloroso e, distante, fingiu que não ouviu a pergunta da zia. “Se eu dormi bem? Definitivamente não, tia”, pensou Marcos.
E quando se distanciava do pensionato lembrou o que Natalie tinha gritado na madrugada passada. Ele chegou às seis da manhã na pensão, e atordoado ignorou a presença da linda moça que esperava por ele. Ela tinha pedido um beijo, que ele negou com um gesto. Depois a menina tinha gritado pra ele “voltar ali” e enquanto Marcos “fugia” de Natalie, a única coisa que pensava era em seu irmão. Um mendigo abandonado.
Depois de bater perna pela cidade decidiu encarar a realidade. Ele não acharia mais seu irmão perdido. Nunca mais.
Pegou seu celular e ligou pra pensão, ouvindo a voz de Natalie seu coração gelou.
- Natalie! Oi! Preciso conversar com você... Sim, eu sei que fui um idiota, mas precisamos conversar. Eu... Eu preciso de você. – as palavras saíram no fluxo e ele continuou falando. – Eu não quero perder você... Onde você está? Na pensão? Em vinte minutos chego aí... Espere-me, por favor. Um beijo. – Dessa vez ela não mandou outro beijo.
Voltou correndo pra pensão, esperando o pior. Esperando que a Natalie agora o odiasse. Mas depois de voltar às mesmas dezessete quadras da madrugada interior ele esbarrou com uma moça do casal na entrada da pensão. Deu um sorriso fraco pra mulher, que não conseguia lembrar o nome e foi retribuído com um sorriso e uma piscadela, o que Marcos achou exagerado pra ocasião, mas não ligou pra isso. Queria ver a Natalie.
Chegou à sala e teve a sorte de estar vazia, apenas a linda menina dos olhos verdes sentada na escada, ele sentou-se ao lado dela e puxou pra perto de si, afagando seu cabelo. Ele sentiu que ela queria se afastar, mas não ia deixar isso acontecer. Marcos a apertou mais forte, a fazendo desistir de desvencilhar de seu abraço.
- Me perdoe Natalie, me perdoe... Eu estava atordoado e cansado... Nunca negaria um beijo seu. – sussurrou Marcos, sentindo uma lágrima de Natalie beijar seu ombro.
Ela não disse nada, não fez nenhum comentário, mas o encarou com seus olhos verdes e o beijou várias vezes. Entre essas trocas de carinho, Marcos não pôde deixar de sorrir e puxar Natalie pro seu colo, subindo as escadas e ouvindo a linda gargalha dela.
Depois de entrar em seu quarto, deitou na cama e a puxou junto. Beijou seu pescoço e seu ombro, enquanto ouvia umas risadinhas meigas e tímidas da menina, ela olhou pra ele, mordeu os lábios e o puxou pela nuca, sorrindo e o beijando. Marcos estava um pouco excitado, mas aquele não era o momento disso, – além de ser errado - Marcos pensava naquele momento como amor casto, um casal ingênuo de namorados se relacionando de forma meiga e só.
- Eu te amo. – as palavras saíram da boca de Marcos de forma sincera e tímida. – Te conheço a pouco tempo mas eu amo você, Natalie.
- Eu também te amo. – Natalie disse isso e sorriu logo em seguida.
Depois do amor recíproco demonstrado por Natalie, Marcos se sentiu o homem mais feliz do mundo e não queria levar aquilo longe de mais por hoje. Virou pro lado dela e a abraçou e vinte minutos depois, dormiu.
Teve sonhos desesperadores. Sonhou com seu irmão. No sonho, ele tinha que sacrificar Riccardo pra poder se salvar e tinha feito isso sem pensar duas vezes. Acordou se sentindo mal, conferiu no relógio que já passava das oito da manhã e súbito lembrou-se que a zia costumava acordar cedo. Ela definitivamente não poderia ver os dois juntos. Ele tinha recém completado 18 anos, era um adulto. Natalie ainda tinha 15 e se isso não bastasse, Dani considerava a moça como uma filha. Pegou a menina no colo e no maior silêncio possível a levou pro seu quarto. Natalie tinha apenas 15 anos, mas era daquelas meninas que tem um corpo fora da sua idade, se vista de longe podia muito bem aparentar uns 19. A moça tinha um corpo muito bonito. Marcos ficou tão distraído ao olhar esse corpo que não percebeu que estava sendo observado por Anne, ela tinha dado uma escapada de seu marido pra espiar o jovem dormir e levou um susto quando percebeu que ele estava saindo do quarto e carregando em seu colo a “filha” da zia. Pensou em esquecer tudo que tinha visto, mas ela não era mulher de esquecer. Puxou seu celular e tirou umas cinco fotos do casal. Era uma prova irrefutável e verdadeira. Ela havia tirado a sorte grande naquela manhã.
Marcos colocou Natalie com muita delicadeza na cama, escreveu um bilhete simples, porém carinhoso e saiu, ainda em silêncio, do quarto dela. Depois de andar uns trinta minutos na rua, Marcos se deu conta do que aconteceu. Ele havia dormido com a Natalie e ninguém tinha descoberto, se sentiu um homem mais feliz e realizado naquele momento.
Sempre alguns passos atrás, Anna seguia o bonito jovem pra ver aonde ele ia. Era hoje que ia conseguir o seduzir. Era um pouco mais velha que a Natalie, mas essa experiência que ia fazer ele se apaixonar. Sorriu e seguiu em frente.
Marcos sentiu uma estranha desconfiança como um raio. Ele estava sendo seguido, tinha certeza. E depois de algumas olhadelas disfarçadas pra trás e uma paradas estratégicas percebeu quem era. Anna, a mulher que tinha piscado pra ele na pensão. Mas ignorou por completo qualquer pessoa que o tivesse seguindo quando se deparou novamente com Riccardo.
Dessa vez Marcos não poupou carinho e surpreendeu o mendigo com um abraço. O morador de rua se voltou para o jovem, que se afogava em lágrimas.
- Riccardo! Sou eu! O Marcos! Lembra de mim? Desculpe por aquela noite. Eu sei quem você é. Precisamos conversar. – Marcos estava ofegante, sendo tomando pela emoção de reencontrar seu irmão.
Riccardo parecia não acreditar na história de Marcos. Depois de 10 anos ele tinha reencontrado seu irmão de verdade. Sangue do seu sangue. Ficou sabendo que era de uma cidade no interior de São Paulo, chamada Piracicaba e que a mulher que se intitulava “mãe” o tinha vendido pra uma família italiana que sempre quis ter um bebê, mas não conseguia. Marcos levou seu irmão pra comer e depois fazer umas compras em algumas lojas, enquanto contava a história de sua vida. Os dois passaram o dia juntos e Marcos convidou Riccardo pra dormir em algum hotel, obviamente o convite foi aceito, e Marcos o levou pro melhor hotel da região. Quando se deu conta que não veria Natalie naquele dia ficou um pouco triste, mas mandou uma mensagem de texto pra ela. Leu e releu a mensagem e ficou feliz em ter contado de forma curta tudo o que tinha acontecido.
“Natalie, não vou poder voltar pra pensão por alguns dias. Encontrei um irmão que nunca tinha visto na minha vida. Estou feliz, mas sinto sua falta. Amo-te. Com amor, Marcos”
Depois de uma hora a resposta da Natalie veio, era um texto curto, mas que demonstrava carinho, amor e saudade. Marcos ficou feliz com a resposta e quando deitou a cabeça pra dormir começou a se questionar o porquê de Anna estar o seguindo. Ele tinha esquecido por completo dela, só conseguia pensar em seu irmão e em Natalie. Acabou adormecendo sem chegar a uma resposta conclusiva. Acordou às duas da manhã com o barulho de notificação do celular. A mensagem era de um número desconhecido, mas bastou uma olhada no conteúdo que ele entendeu tudo.
“Olá Marcos, como você está? Não me pergunte como arrumei seu número, eu sempre dou um jeito. Ah, e eu achei você muito... próximo da Natalie hoje de manhã. Tirei umas fotos, acho que você gostaria de ver... Mas talvez a zia nem tanto. Talvez eu não mande pra ela, basta ligar pra mim, teremos uma conversa franca e eu digo o que quero. Mil beijos! Aguardo sua ligação, Anna.”
Marcos ficou pelo menos meia hora decidindo se ligaria ou não para Anna, até que tomou a decisão de ligar. Foi até a sacada do hotel e discou o número que tinha mandado a mensagem. Ela estava demorando a atender e quando ele ia desistir ouviu-se uma voz sedutora do outro da linha.
- Sabia que você ia ligar meu lindo. – Anna disse essas palavras em um sussurro e depois deu uma risada fraca.
- O que você quer? – perguntou Marcos, de forma grosseira.
- Bom... Eu quero você, bobinho, venha até a pensão agora mesmo para nos divertirmos e prometo que apago aqueles fotos que tirei.
- E seu marido? – Marcos estava explodindo de raiva.
- Ele não vai ficar sabendo, deixa-o pra lá!
- Não, eu não vou. Você tem marido e eu tenho namorada, isso é errado. – Marcos estava prestes a desligar quando ela disse uma tirou ele de qualquer nível de tolerância.
- Não é mais errado que abusar de meninas inocentes, não é mesmo Marcos? – ela riu mais uma vez.
- Você me paga, Anna. Você me paga! – Marcos gritou e desligou o telefone.
Deixou um recado pra Riccardo, dizendo que ele estaria ali de volta pela manhã e pedindo desculpas pelo imprevisto. Pegou um taxi e dentro de vinte minutos estava na pensão. Anna estava na porta com uma roupa provocante. Marcos não sentia atração ou desejo por ela. Sentia repulsa, nojo, ódio.
Pagou o motorista do taxi, desceu do veículo e a puxou pelo braço.
- Ai, você está me machucando! Gostei. – ela mordeu o lábio, o deixando com mais raiva ainda.
- Olha, Anna, eu não sei quem você é e não sei o que está acontecendo, mas eu não vou fazer sexo com você. Está me entendendo? – Marcos gritou ao dizer as últimas palavras e o resultado foi imediato.
Um minuto depois, a luz do quarto da zia estava acesa, ela desceu rapidamente pela escada e pegou os dois petrificados na rua. No ponto de vista dela, era óbvio o que estava acontecendo. Anna marcou um encontro com Marcos e ele estava a levando pra longe dali. A zia Dani fuzilou os dois com os olhos e ambos entenderam. Anna voltou pra pensão e Marcos foi pro hotel e sem pensar duas vezes escreveu pra Natalie.
“Meu amor, sei que é de madrugada e é horrível ser acordado uma hora dessas, mas preciso que saiba o que aconteceu. Anna estava me chantageando com fotos que tirou da gente, dizendo que ia mostrar pra zia, eu vim aqui na pensão negociar com ela, mas a Dani nos flagrou então se ouvir algo relacionado a esse assunto de outra maneira, peço que não acredite. Eu sou apenas seu, completamente seu. Amo você meu anjo. Com muito amor, Marcos.”
Marcos voltou pro hotel, e desabou de sono. Dormiu feito uma pedra e só acordou quando já se passava das onze da manhã. Riccardo ainda dormia o que fez Marcos sorrir. Pegou seu celular e viu que tinha duas mensagens não lidas. A primeira de Anna, que continha três palavras que sozinhas não tinham poder nenhum, mas juntas podiam ser fatais. “Eu te odeio.”
A outra mensagem era mais longa e mais importante, era de Natalie.
“Amor, a zia disse que você e Anna marcaram um encontro romântico. Antônio expulsou Anna da pensão (mesmo ele não tendo esse poder). E ela ainda contou sobre nós pra zia, ela disse que você abusou de mim! Aonde isso é possível? Por mais que eu tente negar ela não acredita em mim... Disse que vai contatar a máfia napolitana. É melhor você se esconder meu amor. Mas não se esqueça de mim. Sempre estarei aqui só pra você. Eu te amo amor, eu te amo muito. Com muito amor e preocupação, sua Natalie.”
Marcos acordou Riccardo, disse que tinham que sair o mais depressa possível de Nápoles. Quando Marcos mencionou “máfia napolitana” Riccardo topou na hora.
Agora, a minutos de embarcar pra Florença, Marcos mandou uma mensagem breve de “volto logo” pra Natalie, frisando que sempre seria dela e dizendo o quanto a ama. Entrou no avião e adormeceu.
Meia hora depois, o capitão anunciava a chegada no Aeroporto Amerigo Vespucci, em Florença. Era a segunda cidade italiana dele em menos de uma semana e o segundo recomeço.
Logo procurou o hotel que tinha sido indicado pela mulher de informações no aeroporto. Hospedou-se em um ambiente pequeno, desconhecido, em um quarto pra dois. Marcos imaginou que agora sua vida começaria de verdade. Seu destino era Florença e não Nápoles ou São Paulo. Sentiu-se mal por ter que mentir pra Natalie, mas ele esperava que ela o esquecesse em breve e queria fazer o mesmo. Mas seria muito, muito difícil.
Três anos depois...
Marcos acordou com a súbita sensação de ter feito tudo errado. Não era a primeira vez que pensava em Natalie depois do abandono, mas agora tinha realmente percebido o que fez. Ele tinha sido feliz nos últimos anos, era um estagiário, com um irmão de 25 anos estudante. Isso seria um pouco cômico se não tivesse a parte trágica. E essa parte ficava a não muitos quilômetros dali, em Nápoles.
Lembrou-se da máfia napolitana, mas a deixou pra lá pela primeira vez. Nesses três últimos anos não conseguia andar na rua sem ficar com medo de estar sendo perseguido e de ser surpreendido, mas agora não pensava nisso. Pensava única e exclusivamente em Natalie. Será que ela tinha o esquecido? Arrumado um namorado? Essas dúvidas o torturavam e ele tomou uma decisão. Não importava o que iria encontrar, mas não ia esquecer seu amor. Pegou seu Audi A5 – que havia comprado com a herança de seu avô. – e foi para a estrada rumo à Nápoles. Estava extasiado demais pra perceber o sedan escuro que o seguia desde a saída de Florença.
Autor(a): matheuswessler
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 13
Para comentar, você deve estar logado no site.
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matheuswessler Postado em 29/03/2014 - 17:57:56
E quantos anos vocês têm? hahah
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biizcoita Postado em 24/03/2014 - 23:27:15
Kkkkkk' mas eu axo tbm q garotos mais novos sabem o que fazem mas eu so fico com os mais velhos
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matheuswessler Postado em 24/03/2014 - 15:30:22
To pensando em diminuir um pouco, obrigado pela dica! Que bom que tá gostando... Boa leitura \o
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vverg Postado em 23/03/2014 - 19:30:33
Poste +++ Comentarei sempre que puder, a estória é interessante *__*
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vverg Postado em 23/03/2014 - 19:12:29
Gostei da fic, só achei os caps um pouco cumprido, mas a estória é lega, adorando *___*
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matheuswessler Postado em 23/03/2014 - 18:34:10
Aww gente, obrigado pelos comentários! Que bom que gostaram... E experiência é tudo né? haha
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biizcoita Postado em 21/03/2014 - 02:47:32
Não estou me intrometendo, apenas lendo. Pq gostei da fanfc
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ceeh Postado em 21/03/2014 - 02:36:01
Biiz sempre se intrometendo. Mas enfim, rola sim um grande preconceito pela parte dos pais, mas dos amigos não.
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biizcoita Postado em 21/03/2014 - 02:30:35
Pois é, principalmente dos pais. Mas as garotas sempre querem caras mais velhos porque eles sempre são mais experientes. Kkkk
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matheuswessler Postado em 20/03/2014 - 17:42:30
Sim, é normal mas tem muito preconceito envolvido, né?