Fanfic: 50 Tons De Cinza Anahi, 50 Tons Mais Escuros & 50 Tons De Liberdade Anahi & Alfonso | Tema: 50 Tons De Cinza Anahi & Alfonso Romance + Hot

Vestindo a jaqueta, cujos punhos felizmente escondem as marcas
reveladoras deixadas pela gravata dele, dou uma última olhada ansiosa
no meu reflexo no espelho. Vai ter que servir. Dirijo-me à sala principal.

— Aí está ela.

Alfonso se levanta do sofá onde está recostado.

Sua expressão é carinhosa e agradecida. A mulher de cabelo ruivo
ao lado dele sorri para mim, um sorriso luminoso. Ela se levanta
também. Está impecavelmente arrumada, com um vestido de tricô bege
e sapatos combinando. Ela é bem cuidada, elegante, linda, e eu morro
um pouco por dentro, sabendo que estou um lixo.

— Mãe, esta é Anahi Portilla. Anahi, esta é Grace Trevelyan-
Herrera. — A Dra. Trevelyan-Grey me estende a mão. T... de Trevelyan? A
inicial dele.

— Que prazer em conhecê-la — murmura ela.

Se eu não estiver enganada, há um tom admirado e talvez até
aliviado em sua voz, e um brilho caloroso em seus olhos cor de avelã.
Seguro sua mão, e não posso evitar um sorriso, retribuindo sua simpatia.

— Dra. Trevelyan-Herrera — cumprimento.

— Pode me chamar de Grace. — Ela sorri, e Christian franze a testa.

— Normalmente me chamam de Dra. Trevelyan, e a Sra. Herrera é minha
sogra. — Ela dá uma piscadela. — Então, como vocês se conheceram?

Ela olha com um ar interrogativo para Alfonso, sem conseguir
esconder a curiosidade.

— Anahi me entrevistou para o jornal da WSU porque vou
entregar os diplomas esta semana.

Puta merda. Eu tinha me esquecido disso.

— Então você se forma esta semana? — pergunta Grace.

— Sim.

Meu celular começa a tocar. Maite, aposto.

— Com licença.

O celular está na cozinha. Vou até lá e me debruço no balcão, sem
olhar o número.

— Maite.

— Dios mío, Anahi! — Puta merda, é Aaron. Ele parece desesperado. —

Onde você está? Ando tentando falar com você. Preciso encontrá-la,
para me desculpar pelo meu comportamento na sexta-feira. Por que não
retornou minhas ligações?

— Olha, Aaron, agora não é uma boa hora.

Olho ansiosa para Alfonso, que me observa atentamente, o rosto
impassível ao murmurar alguma coisa para a mãe. Viro de costas para
ele.

— Onde você está? Maite está sendo muito evasiva — resmunga ele.

— Estou em Seattle.

— O que você está fazendo em Seattle? Está com ele?

— Aaron, ligo para você depois. Não posso falar agora.
Desligo.

Volto despreocupadamente para Alfonso e sua mãe. Grace está no
meio de uma frase.