Fanfic: 50 Tons De Cinza Anahi, 50 Tons Mais Escuros & 50 Tons De Liberdade Anahi & Alfonso | Tema: 50 Tons De Cinza Anahi & Alfonso Romance + Hot

— Anahi, não importa se é legal ou não. O contrato representa
um acordo que eu gostaria de fazer com você: o que eu espero de você
e o que você pode esperar de mim. Se não lhe agrada, então não
assine. Se assinar e depois achar que não lhe agrada, há cláusulas de
salvaguarda suficientes para que possa cair fora. Mesmo se o contrato
fosse legalmente vinculante, acha que eu iria arrastá-la para os tribunais
se decidisse cancelá-lo?

Tomo um bom gole de vinho. Meu inconsciente me dá um tapa no
ombro. Você precisa conservar a capacidade de raciocínio. Não beba
demais.

— Relações como esta se baseiam em honestidade e confiança —
prossegue ele. — Se não confiar em mim, confiar para saber como afeto
você, até onde posso ir, até onde posso levá-la, se não puder ser
honesta comigo, aí realmente não podemos fazer isso.

Nossa, fomos rápido ao que interessa. Até onde ele pode me levar.
Puta merda. O que significa isso?

— Então é bem simples, Anahi. Você confia em mim ou não?

Os olhos dele ardem, fervem.

— Teve discussões semelhantes com, hã... as quinze?

— Não.

— Por quê?

— Porque elas eram todas submissas estabelecidas. Sabiam o que
queriam de uma relação comigo e o que eu esperava de modo geral.

Com elas, era só uma questão de ajustar os limites brandos, esses
detalhes.

— Você frequenta alguma loja? A Butique dos Submissos, ou algo
assim?

Ele ri.

— Não exatamente.

— Então, como?

— É isso que você quer discutir? Ou vamos direto ao x da questão?
S

eus problemas, como você diz.

Engulo em seco. Será que confio nele? É a isso que tudo se
resume? Confiança? É claro que isso deve ser um sentimento bilateral.

Lembro-me da agitação dele quando liguei para Aaron.

— Está com fome? — pergunta, interrompendo meus pensamentos.
Ah, não... comida.

— Não.

— Já comeu hoje?

Fico olhando para ele. Honestamente... Puta merda, ele não vai
gostar da minha resposta.

— Não. — Minha voz quase some.

Ele franze o cenho.

— Você tem que comer, Anahi. Podemos comer aqui ou na
minha suíte. O que prefere?

— Acho que devemos ficar em terreno público e neutro.

Ele dá um sorriso irônico.

— Acha que isso me deteria? — sussurra, um aviso sensual.