Fanfic: 50 Tons De Cinza Anahi, 50 Tons Mais Escuros & 50 Tons De Liberdade Anahi & Alfonso | Tema: 50 Tons De Cinza Anahi & Alfonso Romance + Hot

Nós nos aproximamos de uma grande pérgula branca, com versões menores das lanternas de papel penduradas. Abaixo dela, brilha uma pista de
dança quadriculada em preto e branco, rodeada por uma cerca baixa, com entradas por três lados. Em cada entrada estão duas esculturas elaboradas, de gelo, de cisnes. O quarto lado da pérgula é ocupado por um quarteto de cordas que toca suavemente, uma assombrosa e etérea peça, que eu não reconheço.

Aparentemente o palco será de uso de alguma grande banda, mas ainda não há sinal dos músicos. Eu acho que isto deve ser para mais tarde. Pegando minha mão, Alfonso me leva entre cisnes na pista de dança, onde os outros convidados estão reunindo, conversando com suas taças de champanhe.

Em direção ao litoral, encontra-se uma enorme tenda, aberta no lado mais próximo a nós, onde eu posso vislumbrar as mesas formalmente organizadas e as cadeiras. Há tantas!

— Quantas pessoas estão previstas? — Pergunto a Alfonso, observando o tamanho da tenda.

— Acho que cerca de trezentas. Você terá que perguntar à minha mãe. — Ele sorri para mim, e talvez seja porque eu só posso ver o sorriso que ilumina em seu rosto, mas minha deusa interior desmaiou.

— Alfonso!

Uma jovem aparece fora da multidão e joga os braços em volta de seu pescoço, e imediatamente eu sei que é Mia. Ela está vestida com um elegante, vestido longo de chiffon rosa pálido, com uma deslumbrante máscara veneziana, delicadamente detalhada para combinar. Ela parece incrível. E por um momento, me sento gratíssima pelo vestido que Alfonso me deu.

— Anahi! Querida, você está linda! — Ela me dá um abraço rápido. — Você precisa vir e encontrar minhas amigas. Nenhuma delas pode acreditar que Alfonso finalmente tem uma namorada.

Eu dou uma rápida olhada, em pânico, para Alfonso, que encolhe os ombros de modo resignado, ‘eu sei que ela é impossível e eu tive que viver por anos com o seu jeito’, e ele deixa Mia me levar para um grupo de quatro mulheres jovens, todas vestidas com roupas caras e impecáveis.

Mia faz as devidas apresentações de forma apressada. Três delas são doces e gentis, mas Lily, eu acho que é o seu nome, me olha amargamente por debaixo de sua máscara vermelha.

— Claro que todas nós pensamos que Alfonso era gay, — ela diz
maliciosamente, ocultando o seu rancor com um grande e falso sorriso.