Fanfic: I still love you - Herroni | Tema: Herroni

Depois de ter pago a conta sai rapidamente para a rua, olhei para os lados e avistei ela correndo, pois paguei o restaurante o mais rápido possível para alcança-la. Corri atrás dela, mas a distancia era muita, então gritei: - Mai! – ela nem olhou para trás.

As ruas estavam escuras e até que não tinha muito movimento. Ela não parava de correr, acelerei meus passos de modo que fiquei mais perto dela, até porque Maite estava já muito cansada, até que não aguentou e quando chegamos à praia ela caiu de joelhos na areia aos prantos. Parei de correr e fui ao seu encontro. Ajoelhei em sua frente e retirei sua mão de seu rosto que estava todo molhado com suas lagrimas. Limpei seu rosto com o polegar com carinho, mas ela não queria me encarar. Ergui seu rosto com cuidado e quando nossos olhos se encontraram li neles muita tristeza, e Maite não merecia isso.

- Me perdoa, sou um tolo. – repliquei com sinceridade. – Sou um tolo, mas eu te amo tanto. – completei com meus olhos umedecidos. – Não quero o divórcio, não quero nunca mais escutar essa palavra saindo de sua boca. – beijei ela em seguida, um doce beijo. – Mas... Sei que vou ter que fazer por onde...

Ela não disse nada, estava tão calada e isso me torturava.

- Não... Não me ama mais? – indaguei com um nó na garganta.

- Não é isso Poncho... – suspirou. – É claro que eu te amo, mas é que estou mal com tudo isso...

- Olha, senta aqui. – falei me sentando na areia e ela fez o mesmo, se sentou em minha frente. Segurei suas mãos e comecei. – Sei que te falo coisas horríveis, sei que não demonstro meu amor, sei que ago como um canalha e sei também que estou dando bobeira, pois se não cuidar do que é meu, outros o fazeram. – suspirei. – Só quero que me dê uma oportunidade. – a olhei nos olhos. - Vou ser o Poncho de antes, vou te fazer feliz, a mulher mais feliz. – sorri. – Começando por... – fiz um suspense. – O que acha de programarmos um filho? Mas no próximo mês? – sugeri.

Ela me encarou. – Está falando serio? – indagou.

- É claro. – sorri. – Quero construir uma família com você.

- Mas você nunca gostou de crianças Alfonso...

- Eu sei, mas isso vai fazer parte de minha mudança. – falei beijando sua mão.  – Vou gostar de tudo que minha mulher gosta. – sorri de canto.

- Eu não posso acreditar nisso... – murmurou Maite perplexa.

- Eu mudei tanto assim? – indaguei angustiado.

- Sim... – ela sorriu triste.

Traguei a saliva. – Me perdoa por tudo que fiz passar... – murmurei atordoado com novamente as malditas lagrimas nos olhos.

Maite somente ficou calada em seu canto.

- Não vai se entregar inteiramente a mim? – indaguei triste. – Vai ficar assim mesmo?

- Primeiro tenho que ver os resultados. – ela se pôs de pé. – Vamos?

Concordei. – Vamos!