Fanfic: dois corações e uma história | Tema: *****
Ana/John: Bom dia!(entrando na sala de jantar).
Clary/Fernando/Glória/Marina/Tarcisio/Vivi: Bom dia!(em coro).
Ana: E o Tom?
Tom: Estou aqui,mãe.(entrando na sala de jantar).
Ana: Está melhor,filho?
Tom: Como sabe que não estava bem?
John: Marina nos disse que você dormiu cedo pois estava com dor de cabeça,filho.
Ana: Thomas! Está tudo bem?
Tom: É,apenas uma dorzinha,mãe,logo vai passar.
Ana: Aonde está doendo,filho?
Tom:
Ana: Thomas Jefferson Schneider Spanic O`Toole!
Tom: É que eu não sei ao certo aonde está doendo,mãe.
Ana: Depois de acabarmos ao café,iremos ao hospital.
Tom: Não acho que precise exagerar tanto,mãe.(se levantando). Eu vou ao banheiro.
Ana: John!(vendo o filho sair). É melhor convencê-lo a ir por bem comigo ao hospital.
John: Amor! Não podemos obrigá-lo a ir ao hospital.
Ana: John Richard Schneider! Ele irá comigo mesmo não querendo ao hospital.
John: Tem certeza disso?
Ana: Sim.
John: Então,faremos o seguinte: você fica em casa e eu vou ao hospital com o Tom.
Ana: Não! Eu também irei ao hospital.
John: Aninha,por favor.
Ana: Não!
Tom: Marina!(se aproximando). É uma espinha.
Marina: Espinha?
Tom: Sim.
Marina: Mas... como uma espinha?
Ana: Marina! É muito comum dar espinhas em adolescentes.
Marina: Eu sei disso,tia.
Tom: Mãe! Nós sabemos que é normal os adolescentes terem espinhas,mas é um lugar incomum.
Ana: Lugar incomum?
Tom: Muito incomum.
Ana: Aonde?
Tom: Não posso dizer.
Ana: Por quê?
Tom: Criança na mesa.
Clary: (dando risadas).
Vivi: Clarissa! Por quê você está rindo?
Clary: Porque é obvio aonde deu espinha no Tom.
Vivi: Obvio? Por quê?
Clary: Por quê ele disse que não poderia dizer porque tinha criança a mesa.
Fernando:
Ana: Clary,por favor,pare de fazer suspense e diga aonde você pensa que deu uma espinha no Tom.
Clary: No pênis dele,tia.
Fernando: Clarissa Colunga Spanic O`Toole!
Clary: Ai,papai,eu estou aprendendo os órgãos reprodutores na escola.
Fernando: Mas,você ainda não tem idade para isso.
Ana: Thomas! Quantos por cento tem de verdade nesta ideia maluca da Clary?
Tom: 100%,mãe.
Ana: Como foi lhe dar uma espinha ali?
Tom: Mãe,esta sua pergunta é muito interessante.
Ana: John! Agora com mais motivos,nós precisamos levá-lo ao hospital.
Tom: Não precisa exagerar,mãe,é apenas uma espinha.
Ana: Que pode ser sido causada pelo chute que você levou do Jason.
Tom: Quê?(assustado).
John: Sua mãe tem razão,filho,é melhor irmos ao hospital.
Tom: Ok,eu vou ao hospital,pai,mas com uma condição.
Ana: Você não tem que colocar condições,filho.
Tom: Mãe,já foi muito constrangedor este momento,e acho que será muito pior se a senhora for junto ao hospital.
Ana: Não vou te deixar ir sozinho ao hospital,Tom.
Tom: Não irei sozinho,eu irei com a Marina.
John: Não! Eu irei com você,filho.
Tom: Ok,mas,a mãe fica em casa trancada no quarto.
Ana: Era só o que me faltava,né,Tom? Você me proibir de sair do meu quarto.
Tom: Desculpe,mãe,mas a senhora fica em casa.
Ana: Ok,eu fico em casa com outra condição.
Tom: Qual?
Ana: Não irá me esconder nada do que o médico dirá?
Tom: Mãe! Isso é constrangedor.
Ana: É pegar ou largar?
Tom: Ok.
John:
ALGUMAS HORAS DEPOIS NO QUARTO DE ANA e JOHN
Ana: Achei que não voltariam mais?(vendo o marido entrar).
John: Desculpe! O hospital estava cheio.
Ana: O que dizeram?
John: A espinha foi causada por muito chocolate e não pelo chute,e falando do chute,não causará nenhuma complicação.
Ana: Que bom.
John: Pensei em irmos ao cinema.
Ana: Não!
John: Por quê?
Ana: Essa chuvinha me deixou preguiçosa.
John: Posso me deitar aqui com você?
Ana: Com certeza! Mas,irá precisar dividir a cama com mais uma pessoa.
John: Com quem?
Clary: Com a sua sobrinha preferida,tio.(entrando com um pote de pipoca). Pode colocar o filme,tia.
Ana:
John: Vai ser o filme?
Clary: Cheaper by the Dozen!
John: O novo filme do Steve Martin?
Ana: Sim.
John: Eu seguro o pote de pipoca.
Ana: Nem pensar.(pegando o pote de pipoca). Eu estou grávida.
John: Clary! Cadê seus pais?
Clary: Foram num motel,tio.
Ana: Clarissa!
Clary: Tia! Se eles tivessem ido ao shopping mesmo,poderiam ter me levado.
Ana: Nunca diga isso ao seus pais que você sabe que eles foram este lugar.
Clary: Tia! Eu sou esperta,mas não sou louca,o meu pai me mataria.
Ana: Ainda bem que sabe disso.
Clary: Tia! Qual a diferença entre um hotel e motel?
John: A letra H e a letra M.
Clary: Não me diga.(irônica). Eu estou falando sério,tio.
Ana: Clary! Quando você for adulta,entenderá a diferença,mas por enquanto,esqueça isso.
Clary: Entendi! É lá que as pessoas fazem os bebês,e no hotel não se faz bebê.
John: Eu acho melhor parar de conversas e olharmos o filme.
Ana: Ótima ideia,amor.
John:
MESES DEPOIS
Vivi: Fernando!(cutucando o marido). Acorda!
Fernando: Me deixa dormir,amor.
Vivi: Fernando Colunga!(brava). Acorda imediatamente.
Fernando: Estou acordado.(se virando e abraçando a esposa).
Vivi: Que bom,agora,levanta que nós precisamos ir por hospital.
Fernando: Por quê?
Vivi: O bebê vai nascer.
Fernando: Quê?(assustado).
Vivi: Eu não vou repetir nada do que disse,Fernando.
Fernando: Ok.(indo até a esposa). Senta aqui e relaxa que eu vou pegar a sua roupa.
Vivi: Fernando! Eu já troquei de roupa e já telefonei para o médico.
Fernando: Muito bem!(andando de um lado para o outro). O que fazemos agora?
Vivi: Você se veste e nós vamos por hospital sem fazer nenhum barulho.
Fernando: Entendi!(abrindo a porta). Tom!(gritando).
Vivi: Fernando!(brava). Eu disse que era para sairmos sem fazer nenhum barulho.
Fernando: Desculpe!
Vivi: Pode entrar!
Tom: Tio!(entrando em companhia dos avós,pais e primas). Estava me chamando?
Vivi: Seu tio apenas estava sonhando,Tom,pode voltar a dormir.
Clary: E aonde a senhora vai?
Vivi: Estou com vontade de comer uma torta de chocolate,e não iria acordar o seu pai para ir comprar.
Marina: Ai,mãe,não conseguiu chegar a tempo no banheiro?
Fernando: Tom!(pegando a chave do carro). Tira o carro da garagem e vamos por hospital.
Tom: Tio! Eu adoraria dirigir o seu carro,mas não posso.
Fernando: Por quê?
Tom: Ainda não sei dirigir.
Ana: Fernando! Tenha calma,o meu pai e o John já foram mudar de roupa.
Clary: O bebê vai nascer?
Ana: Sim,querida,o seu irmãozinho vai nascer.
Clary: Legal!
ALGUMAS HORAS DEPOIS NO "HOSPITAL CENTRAL MEXICANO" - QUARTO 302 -
Ana: Qual o nome dele?
Vivi/Fernando: Gabriel!
Ana: Lindo nome,Vivi.
NA MANSÃO MCKEAN
Diane: Michael! Eu estava pensando em brincar um pouco com a sua ex-noiva.
Michael: Brincar? Com o tipo de brincadeira?
Diane: Mandar duas roupinhas de bebês meninas para ela.
Michael: Adorei a ideia.
Diane: Vou preparar tudo e escreverei uma carta pelo computador para mandar junto.
Michael: Sim,e eu escrevo o endereço no envelope por computador também.
Diane: Sim.(dando uma risada malefica).
NO HOSPITAL - QUARTO 302 -
Ana: Quando vocês irão sair?
Vivi: Amanhã!
Ana: Que bom.
NO DIA SEGUINTE NA CASA DA FAMÍLIA COLUNGA SPANIC O`TOOLE SCHNEIDER
Vivi: Chegamos!(entrando em casa acompanhada pelo marido).
Clary: Mamãe!(indo até a mãe). Eu posso pegá-lo?
Vivi: Primeiro,você irá sentar e depois eu o colo no seu colo.
Clary: Sim.(sentando no sofá).
Vivi:
Fernando: Eu vou levar isso lá para cima.
Vivi: Sim.
UMA HORA DEPOIS
Lucy: Dona Ana!(se aproximando).
Ana: Fala,Lucy.(vendo a empregada se aproximar com um embrulho).
Lucy: Chegou este presente com o seu nome.
Ana: Obrigada!(olhando para a sobrinha). Você abre o presente e eu abro o cartão.
Clary: Sim.(abrindo a caixa). Te mandaram dois vestidinhos lindos,tia.
Ana: Vestidinhos?(olhando seriamente para a sobrinha).
Clary: É.(mostrando).
Ana: John!(gritando).
Clary:
Ana: "Ana Carina! Te envio este lindo presente para você se lembrar das suas filhinhas gêmeas mortas".(assustada).
Clary: Tia!(pegando o cartão). "Ana Carina! Te envio este lindo presente para você se lembrar das suas filhinhas gêmeas mortas".
Lucy: Senhora!(se aproximando). Está tudo bem?
Clary: Acho melhor trazer um copo de água,Lucy.
Lucy: Sim.(saindo correndo).
Clary: Tia!(se aproximando). Calma!
Glória: Filha!(se aproximando em companhia do marido,filha,neta e genro). O que aconteceu?
Ana:
Tom: Mãe!(descendo correndo). O que houve?
Ana:
Clary: Cadê o tio John?
Tom: Na última vez que eu o vi há 5 minutos,ele disse que iria tomar banho.
Ana:
Fernando: Tom! Eu acho melhor ir chamar o seu pai rapidamente.
Tom: Sim.
John: Aninha!(se aproximando de pé descalços).
Tom: Pai! Por quê demorou tanto?
John: Quando ouvir a sua mãe gritar,eu sair do banho rapidamente e me sequei.
Lucy: Dona Ana!(se aproximando). Toma este copo de água.
Ana: (tomando um pouco de água).
John: Alguém pode me explicar o que está acontecendo?
Lucy: Eu acabei de trazer um embrulho que chegou,senhor,ela estava bem e alegre.
John: Chegou presente?
Clary: A tia Aninha me disse que era para mim abrir a caixa e ela abriu o cartão,quando de repente ela gritou pelo seu nome.
Ana:
John: Aonde está o cartão?
Clary: Aqui!
John: "Ana Carina! Te envio este lindo presente para você se lembrar das suas filhinhas gêmeas mortas".(lendo).
Glória: Meu Deus!(vendo os vestidinhos em cima da mesa). Eu lembro do dia que eu e Aninha compramos estes dois vestidinhos para as gêmeas.
John: Tom!(olhando seriamente para o filho). Me ajude a levar sua mãe por quarto.
Tom: Sim.
Tarcisio: Tudo foi escrito no computador.
Vivi: Isso não faz nenhuma diferença agora,pai,temos que tomar cuidado para isso não adiantar o parto da Aninha.
Glória: Vou chamar o Eduardo aqui para vê-la.
Vivi: Sim.
Clary: O que faremos com isso?
Glória: Eu não sei.
NO QUARTO DE ANA e JOHN
Ana: Eu... que...ro... os... ves...ti...dos a...qui... co...mi...go.
John: Tem certeza disso?
Ana: Sim.(confirmando com a cabeça).
John: Por favor,filho,vá buscar os vestidos lá embaixo.
Tom: Sim.(saindo).
John: Calma!(tirando o chinelo dos pé da esposa).
Ana: Amor?
John: Diga.
Ana: Por favor,me abraça?
John: Calma!(abraçando a esposa). Vai ficar tudo bem.
Tom: Aqui estão os vestidos.(entrando em companhia dos avós,primas e tios).
Ana: (pegando os vestidos).
Vivi: John! Eu liguei por Eduardo e pedir que ele viesse ver a Aninha.
John: Sim,eu estava mesmo pensando em telefonar do meu celular para ele.
Vivi: Ele disse que já iria vim.
John: Sim.
Glória: Filha!(sentando na beirada da cama). Não seria melhor não ficar com os vestidinhos?
Ana: Nunca vou me desfazer deles,mãe.
Glória: Ok.
Ana: Eles ficarão sempre aqui comigo.(colocando debaixo do travesseiro).
Tarcisio: É melhor sairmos para deixar a Aninha descansar um pouco até o Eduardo chegar.
Vivi: Sim.
Clary: Tia!(se aproximando da cama). Me perdoa por ter mostrado os vestidinhos?
Ana: Eu não estou assim pelo vestidinhos,Clary,e sim pelo cartão.
John: Nós descobriremos quem fez isso,amor,podemos reler para descobrir pela letra.
Tarcisio: Não dar para descobrir pela letra,John.
Ana: Por quê?
Tarcisio: Tudo foi escrito no computador com a fonte Comic Sans MS tamanho 20.
John:
Glória: É melhor sairmos e deixarmos Aninha descansar.
John: Tom! Fique aqui com a sua mãe,eu vou descer para esperar o Eduardo.
Tom: Sim,pai.
John: (saindo).
Tom: (sentando no lado da mãe).
Ana:
Tom: Mãe!(abraçando a mãe). Você precisa se acalmar para não adiantar o nascimento do Tavinho.
Ana: É.(secando as lágrimas). Você tem razão,filho,eu preciso estar calma para este garotão não nascer antes do tempo.(acariciando a barriga e sentindo um chute). Ai.
Tom: O que foi?(assustado).
Ana: Ele chutou.
Tom: (suspirando aliviado). Posso?(aprontando para a barriga).
Ana: Claro que sim,filho.(sorrindo).
Tom: (colocando a mão na barriga da mãe). Ele está bastante agitado.
Ana: É,ele estava calmo antes de ler aquele cartão.(acariciando a barriga).
Tom: Temos que ter fé que tudo irá se resolver,mãe.(colocando a mão em cima da barriga da mãe).
Ana: Seu pai irá ficar com ciúmes disso.
Tom: Por quê?
Ana: Ele nunca chuta quando o seu pai coloca a mão.
Tom: Eu acho que vou descer e chamá-lo.
Ana: Sim,pede que ele suba rapidamente antes que o Tavinho se acalme.
Tom: Sim.
Clary: Tia!(entrando). A senhora está melhor?
Ana: Sim,querida.
Tom: Clary! Você fica aqui com ela,eu preciso ir chamar o meu pai.
Clary: Por quê?
Ana: Quando seu tio coloca a mão na minha barriga,o bebê se acalma e não chuta.
Clary: Posso colocar a mão?
Ana: Claro!
Tom: Eu já volto.(saindo correndo).
Ana: Sim.(vendo o filho sair).
Clary: Ele está chutando bastante,tia.
Ana: Sim,até demais.(fazendo uma cara de dor).
NA SALA DE ESTAR
Lucy: Senhor!(se aproximando). O Dr.Eduardo está aqui.
John: Eduardo!(se levantando). Obrigada por ter vindo.
Eduardo: Não se preocupe,John,cadê a Aninha?
John: Deitada na cama,achei melhor que ela fosse deitar para descansar um pouco.
Eduardo: Sim.
Tom: Pai!(descendo).
John: Quê?
Tom: O bebê está chutando.
John: É agora que eu consigo sentir ele chutar.(subindo).
Eduardo: Você ainda não conseguiu sentir o bebê chutar?
John: Não! Sempre que coloco a mão,ele pára.
Eduardo:
NO QUARTO DE ANA e JOHN
Ana: Por favor,amor,não pára de chutar.(acariciando a barriga). O papai já deve está vindo para sentir você chutar.
Clary:
John: Amor!(entrando). Eduardo já está aqui.(colocando a mão na barriga). Ele parou novamente?
Ana: Desculpe!
Clary: A tia Aninha estava dizendo para ele continuar a chutar que você já estava chegando,tio.
John: Acho que nunca vou conseguir sentir chutá-lo.
Eduardo: Bom,agora,eu preciso de silêncio para examiná-la.
John: Sim.(se virando para a sobrinha). Vai brincar lá fora,querida.
Clary: Sim,tio.(indo até a tia). Depois,eu volto para te ver,tia.(dando um beijo na tia e saindo correndo).
Eduardo: O que você sentiu,Aninha?
Ana: Não senti nada,Eduardo.
John: Vivi teve medo que isso tudo poderia adiantar o parto do Tavinho.
Eduardo: Entendo!
Ana: Eu só senti muita dor,Eduardo,o Tavinho estava muito agitado e chutando demais.
John: É,mas ele sente a minha presença e pára de chutar imediatamente.
Eduardo: Olha,John,eu já tive outras pacientes que também passaram por isso com seus maridos.
John: E o que acontece?
Eduardo: Os bebês são apegadissimos ao pai,e só gostam de ficar no colo da mãe quando for para se amamentar.
John: Então,ainda há uma esperança para mim?
Eduardo: Sim,John,ainda há uma esperança para você e este bebê serem muito unidos.
John: Que bom.
Ana: Eduardo! Ele está bem?
Eduardo: Sim,a sua pressão está um pouco baixa,mas ainda assim está dentro da normalidade.
Ana: John e Vivi exageraram um pouco em lhe chamar.
John: Nós estavamos preocupados com você,amor.
Ana: Eu só tive uma crise de choro,John.
John: Não queríamos que o seu parto se adiantasse.
Ana: O parto pode adiantar?
Eduardo: Não por isso.
John: Eu até entendo que ele queira se adiantar,mas não um mês antes.
Ana: E quantos dias seria bom para você?
John: Acho que no máximo,uma semana.
Eduardo: É,75% dos partos que fiz,os bebês se adiantaram uma semana antes e os outros apenas dois ou três dias.
Ana: Não! Eu quero que ele nasça no dia certo.(acariciando a barriga).
Eduardo: Isso seria o mais correto,Aninha.
Ana:
Eduardo: Por favor,Aninha,descansa bastante e não dê importância para o que as pessoas te enviam.
Ana: Viu o cartão?
Eduardo: Vi,e a minha opinião é que é alguém querendo fazer uma brincadeira de mal gosto com você.
Ana: Você é um bom amigo,Eduardo.
Eduardo: Só faço o meu trabalho e também digo porque sei bem o que é isso.
Ana: Sabe?
Eduardo: Sim,eu e Rafinha tivemos dois meninos gêmeos que foram tirados de nós quando bebês.
Ana: Sério?
Eduardo: Sim,eles foram levados pela babá,eu a reencontrei depois de 5 meses no hospital,ela tinha sido baleada e não sobreviveu.
Ana: E quantos anos teriam?
Eduardo: Se estiverem vivos,eles têm 8 anos.
Ana: E qual era seus nomes?
Eduardo: Rafael e Eduardo Júnior.(se levantando). Eu já vou para casa,qualquer coisa,me ligue,John.
John: Sim,eu ligo se acontecer qualquer coisa.
NA MANSÃO SODI SCHNEIDER
Carol: Mãe!(entrando). Encontrei isso na entrada para você.
Rafa: O que é isso?
Carol: Não sei.
Rafa: (abrindo o embrulho e começando a chorar).
Carol: "Rafaela! Te envio este lindo presente para você se lembrar dos seus filhinhos mortos".(lendo).
Rafa: Quem seria capaz de fazer isso?
Laura: O pior é que não tem como descobrir quem mandou.
Rafa: Por quê?
Laura: Foi escrito pelo computador,o formato da letra é Comic Sans MS e tamanho 20.
Rafa: Eu vou me deitar.
Carol: Sim.
ALGUNS MINUTOS DEPOIS
Eduardo: Olá,meninas.(entrando em casa).
Carol: Oi,papai.
Eduardo: E a mãe de vocês?
Laura: No quarto,papai,ela recebeu isso a pouco tempo,e foi se deitar.
Eduardo: O quê?(pegando o papel e lendo). Mas é igual ao cartão que a Aninha recebeu.
Rafa: Aninha? Quem é essa?
Eduardo: Aninha! A filha do professor Tarcisio e da professora Glória.
Rafa: A irmã da Vivi?
Eduardo: É.
Rafa: Ela também recebeu um bilhete assim?
Eduardo: Sim,a única diferente é que ela teve as filhas gêmeas raptadas.
Carol: Já ouvir Marina e Tom conversando sobre isso na escola.
Eduardo: Até o tipo e o tamanho da letra é igual que a Aninha recebeu.
Rafa: Eduardo! Será que isso tem alguma ligação?
Eduardo: Não sei,amor,talvez,tenha alguma ligação.
Rafa: O que eles pensam sobre o rapto das filhas?
Eduardo: Não sei.
Carol: Já ouvir Marina e Tom conversando sobre vingança.
Rafa: Vingança? Por quê?
Carol: Parece que quando o professor John conheceu a esposa,ela era noiva de outro e terminou o noivado dias antes do casamento.
Eduardo: Michael McKean!
Rafa: Você o conhece?
Eduardo: Sim,eu sou amigo da Aninha deste que ela era noiva do Michael,eu também era amigo dele e do John.
Carol: Pai! Como foi que o professor John conheceu a esposa?
Eduardo: Eu e John fomos numa festa do colegial que a Aninha foi sozinha sem Michael,eu os apresentei e deixei os dois conversando,no outro dia,eu fiquei sabendo que eles tinham se apaixonado e que Aninha tinha terminado o noivado com o Michael,que a proposito,se casariam em duas semanas,o Michael me culpou pelo fim do noivado e me terminou a nossa amizade.
Carol: E o que soube dele?
Eduardo: Nada! Nunca mais soube nada do Michael.
Rafa: Eduardo! Me leve imediatamente até a casa da Aninha.
Eduardo: Sim,vamos logo.
Carol: Nós iremos com vocês.
Rafa: Claro!
NA CASA DA FAMÍLIA COLUNGA SPANIC O`TOOLE SCHNEIDER
Glória: John!(vendo o genro descendo). Como está a Aninha?
John: Melhor,ela já vai descer para comermos.
Tom: Ela está mais calma,pai?
John: Sim,ela está um pouco mais calma.
Ana: John!(descendo). Não consigo parar de pensar nas coisas que Eduardo nos disse.
John: Amor! Você não tem motivos para pensar nisso.
Ana: Eu sei,mas não consigo parar.
Vivi: O que Eduardo disse?
John: Eles também tiveram filhos raptados.
Glória: Como?
Ana: Parece que eram dois meninos que foram raptados pela babá e se agora estiverem vivos,terão 8 anos.
Glória: Nunca imaginei que isso poderia ter acontecido com Eduardo.
Ana: Eu também não imaginei,mãe.
Glória:
Lucy: Com licença!(se aproximando). O lanche está pronto.
Glória: Nós já estamos indo.(se levantando).
ALGUNS MINUTOS DEPOIS
Tarcisio: Estamos esperando alguma visita?
Tom: Talvez!(sorrindo).
Ana: Achei que você só veria a Camila amanhã na escola.
Tom: Mãe! Não seja ciumenta.
Lucy: Com licença!(se aproximando). Senhora,tem visita para a senhora.
Ana: Para mim?
Lucy: Sim,o Dr.Eduardo com a esposa e as filhas.
Ana: Com licença!(se levantando e saindo).
John: Eu vou junto com você.(se levantando).
Ana: Podem ficar todos comendo,se for preciso,eu chamo.
John: Ok.(sentando).
Ana: Lucy! Leva um café para Eduardo e Rafa,e refri para as meninas com bolo.
Lucy: Sim,senhora.
NA SALA DE ESTAR
Rafa: (caminhando de um lado para outro).
Eduardo: Rafaela! Tenha calma,por favor.
Rafa: Ok.
Ana: Olá!(se aproximando).
Eduardo: Oi,Aninha,desculpe por vim assim sem avisar.
Ana: Não se preocupe,Eduardo,nós somos amigos.(sentando). Qual é o assunto?
Rafa: Precisamos saber o que você sabe sobre o rapto das suas filhas gêmeas.
Ana: Eu não sei quase nada,Rafa,só sei que elas foram tiradas de dentro da minha casa durante a madrugada num dia que Tom passou mal e o John tinha levado por plantão médico no hospital,e eu estava sozinha com elas.
Rafa: Mas,vocês não tem nenhuma suspeita de quem teria feito isso?
Ana: Suspeitamos do meu ex-noivo Michael McKean por causa de vingança,ele nunca aceitou que eu tivesse terminado o noivado com ele.
Rafa: Eduardo me disse que você recebeu um bilhete hoje com dois vestidinhos.
Ana: Sim,aqui está a caixa que os vestidinhos estavam embrulhos.
Carol: A caixa é igual também.
Ana: Como assim?
Rafa: Preciso lhe mostrar isso.(pegando um papel de dentro da bolsa).
Ana: O que é isso?(pegando o papel). "Rafaela! Te envio este lindo presente para você se lembrar dos seus filhinhos mortos".(lendo). John!(gritando).
Eduardo: Aninha! Nós precisamos saber se você tem alguma prova que tenha sido o Michael?
Ana: Não temos provas,Eduardo,mas você me disse que os seus filhos foram levados pela babá.
Eduardo: Sim,eu disse isso,mas é muito estranho que nós tenha recebido o mesmo bilhete com o mesmo tipo e tamanho da letra.
Ana: É,bem estranho mesmo.
John: Aninha!(se aproximando em companhia dos sogros,filho,cunhados e sobrinhas). O que aconteceu?
Ana: Olha o que Rafa e Eduardo receberam.(dando um papel para o marido).
John: Meu Deus!(lendo). É tudo igual,a mensagem,o tipo e o tamanho da letra.
Tom: Que coisa mais estranha isso.
Marina: Quem seria capaz de fazer isso com vocês?
Eduardo: Eu tenho um suspeito.
Tom: Quem?
Eduardo: O mesmo suspeito que sua mãe tem.
Tom: Michael McKean! Mas,por quê ele faria isso com vocês?
Eduardo: Eu sou amigo da sua mãe deste que ela era noiva do Michael,eu também era amigo dele nesta época,mas,eu também era amigo do seu pai.
Ana: Eduardo! Eu e John nos conhecemos através de você numa festa que fui sem o Michael.
Eduardo: Sim,no dia seguinte da festa,eu fiquei sabendo que você tinha terminado o noivado com o Michael e estava noiva do John,o Michael me culpou na época pelo término do noivado e nunca mais falou comigo.
Clary: Eu tenho dois colegas de 8 anos que são gêmeos e são filhos dele.
Carol: Lucas e Luan são filhos deste homem?
Clary: Sim,e são meus colegas.
John: E ele deve ter ficado mais furioso por você ter sido uns dos padrinhos do nosso casamento.
Eduardo: Com certeza!
Ana: Eduardo! Eu sinto muito por vocês estarem passando por isso porque ficou do nosso lado.
Eduardo: Você e John não tem culpa de nada,Aninha,eu só queria o endereço da casa do Michael para tirar satisfações com ele.
Ana: Eles não estão na cidade,Eduardo.
Eduardo: Você tem contato com ele?
Ana: Sim,suspeito que Lua e Luana sejam minhas filhas,e elas foram adotadas por ele.
Eduardo: E como conhece elas?
Ana: Elas são minha alunas,e ele foi me avisar que a família viajaria com a família.
Eduardo: Então,só nos resta esperar.
John: Aninha! Você esqueceu de dizer um detalhe.
Ana: Qual?
John: Eduardo! Você lembra que eu era noivo da Diane Smith?
Eduardo: Sim,o que tem ela?
John: Se casou com o Michael McKean.
Eduardo: Sério?
John: Sim,é sério.
Rafa: Quanto tempo viajariam?
Ana: Eu não sei.
Rafa: Mas,eu já sei como fazer eles voltar.
John: Como?
Rafa: Vou procurar o juiz e dizer tudo isso,e pedir um exame de DNA nos meninos.
Ana: Boa ideia!
Rafa: Vocês podem fazer a mesma coisa.
Ana: Não temos provas contra ele,Rafa,só a minha intuição que pensa assim.
Rafa: Bom,eu vou procurar amanhã mesmo um juiz para contar tudo.
Ana: (sentando).
Eduardo: Aninha! Está tudo bem?
Ana: Sim,é apenas o Tavinho chutando.
John: Aposto que vou colocar a mão na sua barriga e ele irá parar de chutar como sempre faz quando coloco a mão.
Ana: Viu,filho.(acariciando a barriga). O papai está ciumento porque você ainda não o deixou sentir chutá-lo.(fazendo uma cara de dor com outro chute).
John: (colocando a mão em cima da barriga da esposa). Eu disse que ele iria parar.
Ana: Não seja neurótico,John,o Tavinho vai gostar de você.
John: Sério? É só eu colocar a mão e ele pára de chutar.
Ana: Talvez,seja porque saiba que você é o pai dele e deve respeitá-lo.
John: Não sei,o Tom sempre chutava quando colocava a mão na sua barriga.
Ana: Tom chutava o tempo todo que eu nem conseguia dormir durante a noite.
Tom: Desculpe!
Eduardo: Bom!(se levantando). Nós temos que ir para casa agora.
Ana: Eu ligo e aviso quando souber de qualquer coisa.
Eduardo: Também me liguem se precisar por causa do bebê.
John: Sim,ligaremos se for preciso.
Glória: Será que Michael seria capaz disso?
Tarcisio: Talvez!
Autor(a): KentOTooleSchneider
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LEMBRANÇAS ONEduardo: Olá!(se aproximando).Ana: Oi,Edu,como vai?Eduardo: Bem,cadê o Michael?Ana: Não quis vim.Eduardo: Quero lhe apresentar um amigo.Ana: Olá,eu sou Ana Carina Spanic O`Toole.John: Prazer,eu sou John Richard Schneider,mas tosdos me chamam de "John" ou somente de "Rick".Ana: John: E você?Ana: Aninha!John: Vejo que voc&ec ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 23
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KentOTooleSchneider Postado em 17/05/2015 - 16:25:36
postei em ''dois coraões e uma história''
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annetteotoole Postado em 17/01/2015 - 10:00:19
postei em ''dois corações e uma história''
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spaniccolunga Postado em 31/12/2014 - 21:55:29
Amei amei amei muito muito muito bom capítulo posta mais
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annetteotoole Postado em 31/12/2014 - 14:44:03
postei em ''dois corações e uma história''
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viviquimica Postado em 09/12/2014 - 20:42:03
amei amei amei ja havia lido pelo celular e comentando agora muito bom triste o sonho será premonição? hum.. isso me deu uma ideia para penso em ti que essa semana tento postar nela ah nao se esqueça de ver uamdqc,lm entre outros que postei e nao viu bjs
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annetteotoole Postado em 08/12/2014 - 11:23:19
postei em ''dois corações e uma história''
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quimicavivi Postado em 12/09/2014 - 22:21:15
amei os capítulos lendo estas lembranças veio uma nova ideia pra my wife and kids posta mais mais mais quero mais!
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annetteotoole Postado em 11/09/2014 - 22:57:46
postei em ''dois corações e uma história''
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quimicavivi Postado em 28/07/2014 - 23:52:10
amei amei amei amei amei amei
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annetteotoole Postado em 27/07/2014 - 16:53:06
postei em ''dois coraões e uma história''