Fanfic: O Reencontro. | Tema: RBD, Vondy

Christopher Narrando:

Chegamos até o hotel, e fomos direto ao restaurante para jantarmos antes de ir dormir. Encontramos uma mesa vazia e nos dirigimos a ela. Christian sentou na ponta e Dulce sentou ao seu lado, eu tinha a intenção de sentar ao lado dela, mas fiquei só na intenção mesmo porque poncho foi mais rápido e sentou-se ao lado dela. Suspirei e me dirigi ao outro lado da mesa e me sentei entre a Annie e a Mai

- O que deu no Pedro hein? – Mai falou parecendo indignada.

- Você viu? Ele ficou possesso! – Annie disse.

- Mas também, o que deu em você Ucker pra beijar a Dul no meio do show? – perguntou Poncho, tentado, mas falhando em parecer indiferente.

- Vamos mudar de assunto sim? – propôs o Christian, e eu serei eternamente grato por isso – O que vocês sentiram com o show? Assim por que eu nunca fiquei tão feliz...

- Sabe até hoje eu não sei quem foi o idiota que me convenceu que a separação do grupo era o melhor!  – Falou a Dul

- Mas Dul, se nós não tivéssemos nos separado, hoje não teríamos nossos próprios CD’s, nossos próprios fãs... hoje todos alcançamos êxitos que com o RBD não seria possível... talvez a separação fosse necessária, mas... o reencontro não precisava ter demorado tanto – Annie sorriu ao terminar de falar.

- Mas será que os êxitos que tínhamos como banda não era o suficiente? – indagou a Dulce – Pois pra mim eram mais que o suficiente, mais do que eu havia sonhado... eu realmente estava feliz! – Terminou.

- Então porque demorou tanto pra aceitar o reencontro? – indagou a Annie.

- Porque infelizmente a separação aconteceu Anahí, todos seguimos nossas vidas individualmente e eu sabia todos e cada um dos problemas que um reencontro me causaria, e talvez eu não tivesse preparada para enfrenta-los... Somente eu sei o quanto esse reencontro esta tornando minha vida impossível, o quanto é difícil... eu simplesmente não sou forte o suficiente pra isso ... – Dulce explicou, e todos percebemos pelo seu tom de voz que ela fazia uma força surreal para não chorar, naquele momento tudo o que eu queria era abraça-la, protege-la, porem ficava meio difícil faze-lo do outro lado da mesa.

Somente observei enquanto Christian a abraçava, passado todo seu apoio pra ela. E por um momento eu tive inveja, inveja do Christian. Queria ser eu a estar sempre ao lado dela, queria ser eu a abraça-la naquele e em todos os momentos que ela precisasse, queria mostrar sem medo que sempre estaria ali pra ela, mostrar o quanto a amo... mas logo essa inveja passou, afinal se fosse eu no lugar do Christian implicaria que eu fosse seu melhor amigo, implicaria que eu estivesse sempre ali, com o ombro preparado para ela chorar todos os seus desamores, sempre com os ouvidos abertos para ela contar sobre sua nova conquista, seu novo amor, e nunca, simplesmente nunca ser eu esse novo amor.

Eu queria sim, estar sempre ao lado dela, sempre disposto a enxugar suas lagrimas e a abraça-la quando ela necessitasse, ter como objetivo de vida vê-la sorrir, estar ao seu lado nos momentos ruins e nos bons também, porém acima disso, queria ama-la incondicionalmente e ser correspondido da mesma forma.

É impressionante como mesmo depois de tantos anos, o amor que eu sinto por essa mulher não mudou absolutamente nada. Parece que foi ontem quando nos beijamos pela primeira vez, um beijo de verdade, fora dos palcos e longe das câmeras. Lembro da sua sonora gargalhada quando eu simplesmente não consegui controlar meus tics acabando assim com todo e qualquer clima que existisse entre nós aquele dia.

Sorri diante a lembrança, porem esse meu sorriso desvaneceu assim que encontrei um par de olhos castanhos e profundo, que estavam vermelhos pelo choro reprimido, Deus como eu odiava vê-la assim, tão frágil. Ela se levantou e um solitária lagrima escorreu pelo seu rosto. Sem ao menos me dar conta do que estava fazendo, me levantei e cruzei a passos largos a distancia que existia entre ela e eu, parei na sua frente, de repente eu já não estava mais seguro do que pretendia fazer, mas então todo controle que ela tinha sumiu e ela começou a chorar, a puxei para os meus braços e senti quando ela se agarrou fortemente a mim escondendo sua cabeça em meu peito. Me assustei quando senti seu pequeno e frágil corpo convulsionar entre meus braços por culpa de um soluço, a apertei ainda mais em uma falha tentativa de acalma-la. O natural seria que ela se acalmasse aos poucos, porem não foi o que aconteceu, com o passar do tempo seu choro se fazia cada vez mais forte, as convulsões eram constantes e seus soluços cada vez mais altos.

Sem mais demoras a peguei no colo e me dirigi ao elevador, Christian correu na frente e chamou o elevador. Nos dirigimos ao quarto dele onde eu a deitei na cama, me deitei ao seu lado e a puxei pro meu colo. Annie, Mai estavam sentadas no final da cama conversando entre sussurros, Poncho estava em pé ao meu lado somente me olhando e Christian após abrir a porta de seu quarto saiu novamente. Dul continuava chorando descontroladamente. Ela tinha me contado por cima como as coisas estavam, mas eu nunca imaginei que ela estava sofrendo tanto. Aquilo me partia o coração.

Alguns minutos depois Christian apareceu com uma bandeja que continha um xicara e um copo com agua, se ajoelhou ao pés da cama e passou a mão no cabelo da Dul.

- Meu amor, se acalma por Deus! – falou, sua voz transbordava preocupação, mas alguma coisa em seu olhar e na forma como que ele agia me dizia que aquela com certeza não era a primeira vez que a Dul desabava.

Após colocar a bandeja na mesinha ao lado da cama Christian levantou e puxou Dulce a ajudando a levantar. Dulce enterrou sua cabeça no peito dele e os dois seguiram para o banheiro. Ouvimos o barulho do chuveiro ser ligado e logo após isso Christian saiu do banheiro, foi diretamente para fora do quarto, alguns minutos depois voltou com algumas roupas na mão que provavelmente era da Dulce, entrou novamente no banheiro. Minutos depois...

- CHRIS VEM AQUIII! – ouvimos a voz do Christian gritar desde o banheiro, me levantei rapidamente e fui correndo para o banheiro

- Precisa de alguma coisa? – perguntei entrando no banheiro.

- Preciso, pega pra mim o chá que eu trouce em cima da mesinha lá no quarto!

- Claro! – sai rapidamente do banheiro e fui diretamente até a mesinha ignorando completamente as perguntas dos outros, peguei a xicara e segui novamente para o banheiro – Aqui! – Falei entregando a xicara para o Christian.

- Toma Dul – ele ordenou entregando-lhe a xicara.

Dulce tinha uma fisionomia abatida, cansada. Seus olhos estavam vermelhos e inchados. Me ajoelhei na sua frente e passei a mão pelo seu cabelo que estava molhado, ela me olhou e sorri fracamente, pedindo desculpa com o olhar, a abracei.

- Vai ficar tudo bem gatinha você vai ver... Tudo vai se resolver – Falei me afastando dela e beijando sua testa.

- Agora me fala Dulce, a quantos dias você não toma o remédio? – Christian perguntou serio.

- duas semanas – ela sussurrou olhando para o chão.

- MERDA DULCE MARIA! – Christian gritou furioso – QUANDO VOCÊ VAI CRESCER POR DEUS! – Deu um murro na bancada da pia.

- Qual é o seu problema cara? Não ve que ela esta mal? –Perguntei irritado, abraçando a Dulce que já chorava novamente.

- Chris, deixa a gente conversar? – ele perguntou claramente fazendo um esforço para se controlar.

- Nem morto que eu vou deixar você sozinho com ela! – Falei decidido.

- SACO CHRISTOPHER SAI AGORA! – gritou novamente, ele estava claramente descontrolado, eu não podia deixar ele sozinho com a Dulce. Não sei por que, mas essa historia de remédio tinha o deixado furioso de uma forma que eu nunca tinha visto antes.

- Serio Christian você esta descontrolado, não vou te deixar sozinho com ela.

- Vai Chris! – Dul falou fracamente.

- Dul não... – ela me interrompeu

- Chris por favor vai – ela suplicou.

Suspirei vencido, me levantei e fui até a porta.

- Pega leve com ela cara, eu não sei o que vocês dois estão escondendo de gente, mas gritar não vai resolver – Falei e fechei a porta atrás de mim.

Todos do quarto estavam me olhando, Annie foi a primeira a falar.

- O que esta acontecendo? Eu ouvi o Chris gritando e logo depois um barulho horrível! – ela falou.

- Eu não sei... ele ficou irritado com a Dulce por algum motivo, e me pediu para sair... – Falei cansado

- E você deixou ele lá sozinho com ela? – poncho indagou visivelmente irritado.

- Ela que pediu cara! – expliquei.

- Não importa! E se ele machucar ela? – Falou indo em direção ao banheiro.

- EI, ei, ei! – falou a Mai entrando na frente dele – Se o Chris quer conversar com a Dul em particular deve ser serio e você não vai interromper... e outra o Christian é o melhor amigo da Dulce, é mais fácil ele virar homem a encostar um dedo nela!

- Tudo bem! – poncho falou vencido e se sentou ao meu lado na cama.

Depois de longos 30 minutos, os dois saem do banheiro. Dulce estava um bagaço só e Christian tinha os olhos vermelhos e inchados, claramente havia chorado. Dulce vai diretamente até a cama e senta entre eu e o Poncho que começa acariciar seus cabelos, já Christian vai até a bolsa dela que estava em cima de uma cadeira e começa a fuçar lá, depois de muito procurar volta com uma caixinha de remédio e entrega um a Dulce e pega o copo de agua na mesinha e o toma.

- Bom, esta tarde e a Dulce precisa dormir, então fora! – Disse o Christian abrindo a porta.

Mai e Annie deram um beijo cada uma na testa da Dul e foram embora juntas. Poncho a abraçou e lhe beijou a testa, levantou e olhou pra mim.

- você não vem? – me perguntou

- Vai na frente, preciso conversa com o Christian. – Respondi, ele me olhou novamente e saiu logo em seguida Christian fechou a porta

- imagino que queira saber o porque a Dul tomar remédios – ele falou parando na minha frente – imagino que também saiba que isso somente ela pode te contar!

- Eu sei... então pode falar Dul – mas já era tarde, Dul estava deitada de lado profundamente adormecida.

- Olha cara a Dulce passou por maus bocados nas ultimas 24 horas e o remédio que ela tomou fez o resto do trabalho para derruba-la, então volta amanhã certo? – ele disse indo até sua mala.

- tudo bem... mas fique ciente e deixe ela ciente também que eu quero saber que historia é essa certo? – indaguei levantando

- certo! – ele disse.

Ajeitei a Dul na cama e a cobri, lhe dei um beijo na bochecha e outro na testa e sai do quarto indo em direção ao meu. Tinha certeza que essa noite não dormiria nada bem, a reação do Christian ao saber que a Dulce não estava tomando esse tal remédio me deixou muito preocupado, nunca tinha visto ele tão nervoso com algo, e se ele ficou assim e por que era serio e isso me assustava muito. 

Bom meus amores demorei pra postar certo? me explico?

bom, no Capitulo anterior eu só tive 1 unico comentario e isso não pode acontecer por que se voces não comentem eu vou deduzir que não estão gostando e se não estão gostando não tem o porq de continuar certo?????

Entãaao bora comentar siiim??? Não esquecem de dizzer o que acharam do Cap anterior tbm já que eu ainda não sei???

comentem bastante que eu posto bastante... é a lei da fisica meu amooores...

beijiiinhos!!