Fanfic: O Reencontro. | Tema: RBD, Vondy

Christopher narrando:

Eu estava no quarto do Christian observando enquanto ele arrumava suas malas.

- Você acha que deveríamos chamar o resto do pessoal? – perguntei.

- Não sei – Christian respondeu – a Annie provavelmente não aceitaria por culpa do pamonha do Velasco, a Mai é muito certinha, só iria se nós pedíssemos antes pro Pedro e provavelmente embaçaria na nossa se ele não deixasse, o poncho também é certinho, mas acho capaz de aceitar só pra grudar na Dul – ele terminou

- Está resolvido, não vamos chamar! – falei, o fato do Poncho querer viver grudado na Dulce me adoecia, essa era minha chance de passar um tempo de qualidade com ela, não iria estragar tudo para chamar ele.

- Por que será que eu imaginei que diria isso? – Christian perguntou sorrindo abertamente.

- O que você sentiria se o ex da mulher que você gosta... não pera – cocei a cabeça – melhor do homen que você gosta... arg deixa pra lá! – falei sem jeito, o Christian era gay e o mundo todo sabia, eu não me importava com isso, o amava como se fosse meu irmão de sangue, mas que era estranho falar aquilo era.

- Relaxa, eu entendi – ele disse sorrindo – mas respondendo sua pergunta eu faria exatamente o mesmo que você!

- Viu!... agora venhamos e convenhamos o Poncho chega enche o saco... quer a todo custo grudar na Dulce – falei irritado, mas logo gelei – você acha que ele ainda gosta dela – perguntei apreensivo.

- Depois de tanto tempo? – Christian falou.

- Eu ainda a amo – falei.

- Tem razão, mas eu acho que não. Isso é puro despeito dele, se você parar pra pensar, antes quando a Dulce começou a namorar o Memo ele se afastou um pouco dela pra não criar más situações com ele, quando você e ela tiveram um rolo Poncho queria ficar o tempo todo grudado nela, e aproveitava  fato de você não terem assumido nada em publico pra criar rumores, quando a Dulce ficou com o Pablo ele também se afastou dela e durante esses anos ele não se aproximava dela mais que um amigo comum, mas agora que vocês voltaram a se falar ele grudou nela de novo – Christian falou.

- E isso não significa que ele ainda gosta dela? – perguntei ainda inseguro.

- Quando ele e a Dulce terminaram, vocês dois se aproximaram muito e isso fez com que o Poncho que na época ainda gostava dela ficasse grilado com o fato de perde-la pra você. Se ele gosta dela ou não eu não sei, mas eu tenho quase certeza que é só por ser você, se fosse outro cara ele agiria normalmente como sempre fez com os outros ex-namorados dela – ele falou.

- Talvez seja só isso mesmo. Só despeito – falei mais pra mim do que pra ele.

- Mudando de assunto, como você acha que o Pedro vai agir ao saber do que fizemos. – Christian falou

- ele vai ficar pu/to mas vai ter que engolir. – falei dando de ombros – em falar nisso essa viajem tem que fazer a Dulce melhorar e aceitar fazer o tratamento, por que se isso não acontecer você sabe que as coisas vão piorar certo?

- Otimismo meu rei! – Christian falou – vai dar tudo certo você vai ver.

- Tem razão, vai dar tudo certo! – falei convicto, afinal essa é a única alternativa – Christian você sabe que é só uma semana certo? – perguntei olhando de olhos arregalados o tamanho da mala do Christian.

- É claro que eu sei que é só uma semana, mas porque? – ele me perguntou confuso.

- Porque pela sua mala parece que você vai morar em outro país – respondi dando de ombros.

- Você que é exagerado, aposto que a mala da Dulce é bem maior que a minha.

Dito e feito. Dulce levava duas malas enormes, pra que tanta roupa? Só deus sabia. Passamos em meu apartamento e eu fiz rapidamente minha mala e então passamos no MC Donalds e pegamos alguns lanches pra comer na viajem, já que passaríamos o dia todo no carro. A viajem foi tranquila, Christian e eu revezamos a direção e quando chegamos estava perto do por do sol, e então eu decidi que antes de irmos até a casa do Christian onde ficaríamos iriamos assistir ao por do sol na praia.

- Ucker você tá indo pro lado errado! – disse o Christian.

- Eu sei – respondi simplesmente.

Alguns minutos depois chegamos a praia.

- Achei que só viriamos a praia amanhã – disse a Dulce sem tirar os olhos do mar.

- Pensei que poderíamos ver o por do sol aqui – falei, ela me olhou e sorriu.

Estacionei o carro e descemos, Dulce tirou o sapato e começou a andar descalça na areia, Christian e eu logo a imitamos. Sentamos bem pertinho do mar, onde quando a onda quebrava chegava a molhar levemente as pontas dos nossos dedos. Dulce deitou sua cabeça em meu ombro e eu a abracei por traz, ela olhava encantada uma das cenas mais bonitas que já vi, o céu completamente alaranjado enquanto o sol se escondia atrás do mar. Aquele poderia ser um momento muito romântico, se estivéssemos somente eu e ela, eu tinha vontade de toma-la em meus braços e beija-la com todo o amor que eu sentia transbordar do meu peito nesse momento, mas como nada na vida é perfeito eu tinha que me conformar e somente abraça-la.

Só fomos embora quando estava completamente escuro, ao chegar na casa do Christian que era enorme, arrumamos nossas coisas e fomos ao restaurante mais próximo jantar. O jantar foi agradável, Dulce estava bem, parecia relaxada, feliz. Eu estava começando a acreditar que tudo daria certo.

Depois do jantar voltamos para a casa, conversamos um tempo na sala e depois cada um foi para seu quarto. Após tomar um banho relaxante, peguei um livro na mala e meus óculos, me sentei na cama com as costas apoiada na cabeceira e comecei a ler. Cerca de meia hora depois escuto alguém bater em minha porta.

- Entra – falei fechando o livro e tirando os óculos, acreditava que era o Christian, mas me surpreendi ao ver Dulce entrando pela minha porta, de surpreso passei a assustado em segundos, Dulce vinha com uma cara horrível, seus olhos estavam vermelhos e cheios de lagrimas de um choro reprimido, ela veio até o meu lado e sentou-se na beirada da cama – Deus Dulce! O que aconteceu? – perguntei assustado

- Eu estou com medo... Chris eu não quero ter mais pesadelos, eu não aguento mais e sei que se dormir sozinha eles vão me perseguir  - sua voz quebrou ao final da frase e ela deixou escapar algumas lagrimas.

Em um gesto de impulso a puxei para meu colo e a abracei fortemente, naquele momento ela parecia uma frágil criança e eu tinha que protege-la. Depois de um tempo, fui para o outro lado da cama e levantei a coberta para que ela deitasse, ela tirou os chinelos e deitou-se ao meu lado apoiando sua cabeça e meu peito enquanto passava seu braço sobre minha barriga, a abracei fortemente e fiquei fazendo carinho em sua cabeça até que ela pegou no sono, só então consegui dormir tranquilamente.