Fanfic: O Reencontro. | Tema: RBD, Vondy

Christopher narrando:

Acordei sentindo leves caricias em meu peito, abri os olhos lentamente e me deparei com a mais perfeita visão. Dulce estava deitada sobre meu peito completamente nua, os flashes de luz solar que atravessavam as brechas das cortinas do quarto iluminavam as curvas de seu corpo, ela era simplesmente perfeita.

- Bom dia! – ela disse com um sorriso encantador no rosto.

- Bom dia meu anjo! – respondi sorrindo e lhe dando um selinho.

Dulce se levantou e foi até o banheiro, eu me levantei logo em seguida e peguei minha cueca e a vesti logo em seguida vesti meu shorts. Dulce saiu do banheiro enrola em um roupão, fui até ela e lhe dei um beijo.

- Vou tomar um banho e volto aqui! – falei.

- Tudo bem, também vou tomar um banho e vou te esperar – ela disse sorrindo.

Lhe dei outro beijo e peguei minha camisa que estava no chão e sai do quarto dela, no corredor encontrei Christian que estava saindo do seu quarto.

- Hummmmmmm – ele disse em tom malicioso ao me ver sair do quarto da Dul sem camisa.

- Cala a boca! – falei jogando minha camisa nele – Eu queria conversar com você, pode ser? – perguntei.

- Eu também preciso fala contigo cara – ele disse serio – vamos lá embaixo que eu vou fazer um café pra gente.

- Certo, mas não é melhor conversarmos no quarto? – indaguei.

- Relaxa, estão todos dormindo ainda.

Dito isso Christian desceu as escadas e eu o segui, chegamos na cozinha e ele foi direto para os armários ver o que tinha pra comer.

- Cara, você não acha que esta na hora de conversamos com a Dul e tentar fazer com que ela retome o tratamento? – indaguei.

- então, era exatamente sobre isso que eu queria conversar contigo – ele disse se virando para me encarar – ontem na boate Dulce sentiu a mesma dor que ela sentia a tempos atrás quando descobrimos que ela tinha câncer.

- O QUE? – ouvimos a voz da Mai gritar desde a entrada da cozinha.

Me virei e Mai nos olhava com os olhos arregalados e assustados. Eu não tinha forças para tranquiliza-la naquele momento. O medo que me invadiu naquele momento era de outo mundo. Eu não sabia como raciocinar muito menos como agir, meu corpo estava gelado e minhas mãos tremiam. Olhei para o Christian e ele tinha um semblante aflito, nos viramos para Mai e ela estava pálida, seus olham inundados de lagrimas enquanto ela negava sem poder acreditar no que havia acabado de ouvir.

- Vamos para meu quarto! – falou Christian abraçando a Mai, nós três subimos e entramos em seu quarto.

Mai sentou na cama de Christian e escondeu o rosto entre as mãos enquanto tentar digerir a informação. Christian a olhava preocupado e eu andava de um lado para o outro no quarto feito uma barata tonta.

- Isso significa que o câncer voltou? – perguntei.

- Não sei – ele disse – mas acredito que se ainda não voltou voltara muito em breve.

Passei diversas vezes as mãos por meus cabelos bagunçados enquanto tentava a todo custo ser forte. Mas essa missão estava terrivelmente perdida no momento em aquelas palavras saíram da boca do Christian.

- Temos que fazer alguma coisa, rápido! – falei com a voz embargada.

 Maite se levantou e me abraçou fortemente e nesse momento eu perdi completamente o controle. A dor que me percorria com somente a ideia de perder aquela mulher era devastadora e eu já não tinha forças para controla-la. Christian nos abraçou e ali choramos os três.

Alguns minutos depois nos separamos já mais calmos, Mai pediu que explicássemos o que estava havendo e Christian contou a mesma historia que a alguns dias atrás havia contado a mim.

- Precisamos fazer alguma coisa logo, pra ontem – Mai falou.

- Nós temos que convence-la a ir no medico e tem que ser hoje! – eu disse.

- O único problema é que a Dulce é muito cabeça dura, primeiro temos que tirar da cabeça dela a ideia que se entregar é a melhor solução para seus problemas – Christian disse

- Certo, vamos falar com ela então! – falou Mai se levantando.

- Espera! – disse Christian – Olha a Dul me pediu que não contasse a ninguém e eu prometi, ela pensa que eu sou o único que sei, embora eu acredite que ela desconfia que o Christopher também sabe. Mas ela não faz nem ideia que você sabe Mai, se chegarmos os três lá e a enfretarmos ela vai surtar tenho certeza.

- e o que você quer fazer, ir lá e conversar com ela sozinho? – Mai perguntou.

- Não, mesmo que eu quisesse não vai adiantar, vocês descem e preparam um chá de camomila, eu vou ir lá e contar pra ela que vocês dois já sabem de tudo, ela com certeza vai surtar e então quando vocês ouvirem os gritos sobem com o chá. Esse chá vai acalma-la um pouco e bom, o Christopher faz o resto do trabalho – ele sorriu levemente – ai então nós três conversamos com ela juntos.

- Certo, então mãos a obra. – disse Mai.

Saímos do quarto do Christian. Christian entrou direto no quarto da Dulce e Mai e eu descemos para a cozinho. Annie e Poncho estavam já na sala assistindo alguma coisa na tv.

- Você acha que a Dul vai querer ir no medico? – perguntou Mai enquanto revirava os armários.

- Eu realmente espero que sim!  - falei.

Mai enfim achou o que procurava e começou a preparar o chá. A casa estava um silencio só, a única coisa que se ouvia era o som da tv ainda ligada. Após preparar o chá, Mai e eu decidimos esperar na sala junto com poncho e Annie.

- o que foi Mai? – perguntou Annie.

- Nada! – Mai respondeu tentando parecer indiferente – porque?

- você esta estranha, melhor os dois estão estranhos – Annie disse.

- Impressão sua Annie – falou Mai.

Nesse momento ouvimos um barulho vindo do andar de cima seguido por um grito agonizado do Christian chamando por mim. Olhei pra Mai e ela me olhava assustada. No mesmo instante levantamos e subimos as escadas correndo, ao abrir a porta do quarto de Dulce paralizei. Dulce estava caída no chão enquanto Christian chorava desesperado ao lado dela dando leves tapas em seu rosto para tentar acorda-la.

- DUL! – Mai gritou aterrorizada fazendo com que eu acordasse do transe.

Corri até Dulce e a peguei no colo, não conseguia pensar somente agir.

- Minhas chaves estão no meu quarto – falei para o Christian antes de sair com Dulce do quarto – Mai pega os documentos da Dul e me encontra no carro.

Desci as escadas o mais rápido possível e fui direto para garagem. Deitei Dulce no banco detrás do carro levantei levemente sua cabeça e me sentei de forma que ela ficasse com a cabeça apoiada em minhas pernas. Alguns minutos depois Christian entrou no banco do motorista e ligou o carro enquanto Mai entrava no banco do carona. Christian dirigiu a toda velocidade até o hospital. Chegando no hospital peguei novamente Dulce no colo e entrei gritando por socorro, logo uma equipe de médicos com uma maca vieram nos acudir. Coloquei Dulce na maca e segui os médicos para dentro da emergência porem fui barrado. Voltei para a sala de espera e lá estava Mai abraçada ao próprio corpo chorando, fui em passos largos até ela e a abracei fortemente. Mai chorava desesperadamente com o rosto enterrado em meu peito. Minha vontade era de desabar também, porem eu não podia. Mai precisa de mim forte, assim como Christian e principalmente Dulce, eu não podia me dar ao luxo de desabar mais uma vez.

Alguns minutos se passaram e então Annie e Poncho chegaram ao hospital desesperados.

- O que esta acontecendo? Cadê a Dul? O que ela tem? – Annie perguntou desesperada.

- Ela foi levada pra emergência, não sabemos ainda o que esta acontecendo.

- Cadê o Christian? – perguntou poncho.

- Quando descemos do carro ele saiu sei lá pra onde – Mai falou levantando o rosto do meu peito, ela já não chorava mais.

Acompanhei Mai até uma das poltronas e ela se sentou, Annie sentou ao seu lado e as duas se abraçaram. Fui até uma cantina que havia ali perto e comprei dois chás e levei para Annie e Mai. Algum tempo se passou e eu estava entrando em pânico. Não tínhamos nenhuma noticia da Dul e pra piorar Christian tinha desaparecido. Nesse momento Christian entra com algumas sacolas na mão, entrega uma pra mim, outra pra Mai e fica com uma.

- O que é isso? – perguntei.

- Roupa ué! – ele respondeu.

Só então eu me lembrei que estava vestido somente com um shorts velho e de havaianas, Mai estava com um baby-doll e Christian vestia uma calça de moletom cinza e uma camisa branca.

- Bem pensado Chris! – falei aliviado por ele ter pensado nisso, não seria muito bom sermos fotografados nesses trajes, principalmente Mai que estava com uma roupa muito vulgar para um hospital – Vem, vamos trocar logo essas roupas! – falei estendendo a mão para Mai.

Mai entrelaçou sua mão na minha e Christian a abraçou de lado e assim seguimos até os banheiros, Mai entrou no feminino e Christian e eu no masculino. Christian havia comprado uma calça jeans e uma camisa preta lisa, comprou também um vans e um par de meias. Troquei de roupa rapidamente e esperei Christian terminar. Quando saímos do banheiro encontramos Mai nos esperando na porta, agora sim devidamente vestida. Voltamos para sala de espera e nesse momento o doutor apareceu.

- Acompanhantes de Dulce Maria! – ele disse.

Bom meus amores, desculpa a demora pra postar!! 

ai esta mais um capitulo, espero que gostem!!

Agradeço as gatinhas que comentaram e espero que continuem comentando!! bejooos!!