Fanfics Brasil - Capitulo 27 - Sou humano O Reencontro.

Fanfic: O Reencontro. | Tema: RBD, Vondy


Capítulo: Capitulo 27 - Sou humano

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- Eu! – respondemos os cincos juntos.


- Ok, quem é Chris? – o doutor perguntou.


- Sou eu porque? – falou Christian.


- Porque a senhorita Dulce já acordou e me deu ordens expressas que só poderia passar o quadro para o Chris – o doutor disse -  Me acompanha por gentileza.


Christian acompanhou o doutor para dentro de um consultório. Sentei no sofá entre Mai e Annie, abracei as duas e assim ficamos esperando ele voltar. Quase um eternidade depois Christian sai do consultório do doutor e segue em direção a emergência. Depois de mais uma eternidade ele volta. Christian estava um bagaço, seus olhos vermelhos assim como seu nariz, isso era um sinal claro de que ele havia chorado. Assim que ele se aproximou Mai se levantou e o abraçou. Alguns tempo depois os dois se separam porem Mai continuou o abraçando de lado.


- Bom, Dulce só teve uma leve anemia, ela esta em observação e hoje a noite recebera alta – ele respirou fundo – ela quer ir embora, então assim que ela tiver alta eu volto pra capital com ela, mas vocês não precisam se preocupar podem continuar la em casa o tempo que quiserem.


- Bom, eu vou com vocês! – eu disse – eu vim nessa viagem pela Dul, e não faz sentindo continuar aqui sem ela. E também é bom que aproveito os dias de folga com o RBD para agilizar algumas coisa do meu novo CD.


- Bom, eu vou junto! – Mai disse – ontem a noite eu falei com o William e ele me pediu para passar os últimos dias de folga com ele, então vou aproveitar a carona.


- Eu não tenho nada pra fazer na capital, então vou ficar! – disse Annie – você fica comigo poncho?


- Fico! – ele respondeu.


- Sendo assim, vocês dois ficam aqui com a Dul enquanto nós vamos até em casa arrumar nossas coisas? – falou Christian.


- Que pergunta Chris! É claro que ficamos. – falou Annie obvia.


- Bom, então vamos! – disse Christian – você dirige! – ele me entregou a chave do carro.


Chegamos no carro e Christian sentou no banco traseiro, Mai foi no do carona e eu fui dirigindo. O caminho todo até em casa foi em completo silencio, eu observava Christian pelo retrovisor e por todo o caminho ele manteve o rosto enterrado nas mãos. Chegamos em casa e Christian foi o primeiro a sair do carro.


Mai e eu nos entreolhamos antes de sairmos do carro. Ao chegarmos na sala Christian estava sentada na mesma posição. Com os cotovelos apoiados nos joelhos e o rosto entre as mãos.


- Certo, agora pode contar a verdade! – eu disse.


Christian levantou o rosto e seus olhos estavam inundados em lagrimas.


- Quando eu contei pra Dul sobre você saber de tudo ela agiu normalmente, como eu disse, ela desconfiava que você soubesse. Então eu contei da Mai também, ela no começo ficou revoltada comigo, mas depois que eu expliquei como a Mai descobriu ela entendeu – ele respirou fundo – eu já estava saindo do quarto para chamar vocês dois quando Dul me chama quase sem folego. Seus olhos estavam marejados e ela fazia uma cara de dor enquanto soltava um grito mudo, mas antes que eu pudesse perguntar o que aconteceu ela já tinha desmaiado.


- Meu Deus! – arfou Mai.


- E o que o medico disse? – perguntei, estava temeroso com sua resposta.


- Nada conclusivo, mas ele pediu os mesmos exames que o medico da Dul pediu antes de descobrirmos o câncer.


- Isso significa que o câncer voltou? – eu perguntei porem não queria ouvir a resposta.


- Eu contei pro medico o estado da Dul, ele disse que é possível que o câncer tenha voltado sim, porem se ela fazer o tratamento antes que ele avance tem muitas chances de cura, porem tem que fazer o tratamento imediatamente caso contrario ele vai se espalhar rapidamente.


A essas horas Christian já chorava e Mai também. Minha vontade era de chorar junto com eles, mas eu não podia. Me deixar abater nesse momento estava fora de cogitação.


- O PROBLEMA É QUE ELA NÃO QUER! – Christian gritou dando um soco na mesa de centro assustando tanto a mim quanto a Mai – EU FUI PERGUNTAR SE ELA IRIA VOLTAR A FAZER O TRATAMENTO E ELA SIMPLESMENTE DISSE NÃO! –continuou gritando ainda dando socos na mesa – AINDA TEVE A CORAGEM DE DIZER QUE ERA MELHOR ASSIM! – terminou e se rendeu ao desespero.


Eu tentei, juro que tentei com todas minhas forças não desabar. Sabia que tinha que ser forte pela Dul, pelo Christian e pela Mai que a essas alturas estava desbando e lagrimas ao meu lado. Mas e por mim? Quem iria ser forte por mim? Estava cansado de me fazer de durão, de forte. Eu não era esse cara. Eu também tenho sentimentos, ou melhor, tinha já que esses foram destruídos com as palavras do Christian. Eu pensei que Dulce mudaria de ideia, lutaria por mim e pelo nosso amor, mas pra ela não valia a pena afinal quem sou eu e todo esse estupido amor que sinto em meio a tantos problemas? Senhor, quantas vezes esse pobre e insignificante coração seria estraçalhado pelas mãos da mesma pessoa? Eu já não aguentava mais, senti toda aquela força escapar por meus dedos enquanto cai rendido ao chão.


 Agarrei meus cabelos me curvando até quase encostar a cabeça no chão enquanto um choro desesperado tomava conta de mim. A dor que me consumia era inimaginável. Meu corpo convulsionava a medida que os soluços tomavam conta. Todo o medo, angustia e solidão que eu reprimi desde que soube da doença da Dulce me invadiram sem o menor pudor. Eu estava devastado e revoltado. Revoltado comigo mesmo por não ser motivo suficiente para a mulher que amo lutar pela vida e revoltado com ela por ser tão fraca e se entregar.


Meu choro foi se tornando cada vez mais dolorido a medida em que eu me lembrava dos momentos maravilhosos que passei ao lado daquela mulher que nunca voltariam a se repetir simplesmente por ela querer se entregar.


Senti enquanto Mai e Christian me abraçavam, tentando me passar uma força que eles também não tinham. A medida que o tempo foi passando eu fui me acalmando. A dor, o medo e a solidão ainda percorriam cada celular do meu ser, mas as lagrimas já havia secado. Aos poucos os soluços passaram restando somente os tics que aos poucos também foram sumindo. Christian e Mai também haviam se acalmado, permanecemos mais algum tempo abraçados tentando recuperar um pouco da força que foi perdida e nos levantamos.


Cada um seguiu para seu quarto, arrumei minhas coisas e depois encontrei Mai e Christian no quarto da Dulce e juntos arrumamos as coisas dela. Quando já estava anoitecendo voltamos para o hospital. Na sala de espera não tinha ninguém. Christian foi até o balcão onde disseram que Poncho e Annie estavam no quarto com Dulce.


- Vamos entra? – perguntou Christian.


- Vão vocês! – eu disse – vou ficar por aqui mesmo.


Christian me olhou com pesar. Eu queria ver a Dul, mas não conseguia. Ainda estava revoltado com ela por ter desistido de tudo, desistido de mim.


- Vamos morena? – Christian disse.


- Vai lá Chris, eu vou ficar aqui com o Ucker! – ela respondeu e se sentou ao meu lado me abraçando.


Christian suspirou e seguiu rumo ao quarto de Dulce.


- Eu queria vê-la Mai, mas simplesmente não consigo! – me abri com ela.


Mai e eu sempre fomos muito próximos. Sempre tivemos uma grande e bonita amizade, ela era como minha irmã mais velha, a quem eu poderia contar todos os meus medos e inseguranças sem receio de que fosse me julgar. Minha melhor amiga.


- Eu te entendo! – ela disse passando o braço sobre meu ombro – Eu também estou chateada com a Dul.


Me encostei no sofá e Mai se escorou em mim deitando sua cabeça em meu peito. Senti meus olhos pesarem.


Acordei com vozes conhecidas. Quando abri os olhos dei de cara com Dul me olhando com as sobrancelhas erguidas. Ela estava de braços dados com Christian e atrás deles estavam Annie e Poncho que também me olhavam com as sobrancelhas erguidas. Logo me dei conta do porque disso. Mai dormia em meu peito, porem agora estava me abraçando e eu também a abraçava. Qualquer um que olhasse pensaria que eramos namorados.


- Vamos? – disse Christian.


- Mai! – sussurrei passando as mãos por seus cabelos.


Mai abriu os olhos devagar e me olhou, logo se levantou de meu peito e passou as mãos pelos cabelos.


- Desculpa Chris eu acabei pegando no sono. Acho que todo aquele choro e drama levaram toda minha energia – ela sorriu fracamente – como você esta? – perguntou passando a mão no meu cabelo.


- Respirando! – falei sorrindo fracamente.


- Ainda chateado? – ela perguntou.


- Digamos que inconformado, mas deixa pra lá – falei me levantando – vamos? – estendi a mão pra ela.


- A Dul já recebeu alta? – ela perguntou mas quando se virou para me dar a mão viu todos ali parados nos olhando – Ahh, oi gente! – sorriu timidamente.


Mai pegou na minha mão e levantou. Sai andando na frente e logo ela me alcançou e entrelaçou seu braço no meu.


- Que gafe! – ela disse rindo.


- Maite e essa bocona! – falei rindo – só faltou dizer que choramos igual crianças de 1 ano quando estão cagadas!


Mai começou a rir.


- Mamãe, fiz toto! – falei imitando voz de bebe.


Mai soltou uma alta gargalhada e me deu um tapa. Imitei um bebe chorando e Mai riu ainda mais alto.


- Chega, para de rir Mai você esta me envergonhando! – falei rindo e levei outro tapa – Aaaai! Essa doeu!


- você merece seu bobão! – ela disse.


- Feia! – mostrei a língua


- Feio é você, seu cara de caca! – Ela mostrou a língua.


-Ok, já evoluímos, não somos mais criança de 1 ano cagadas, já somo crianças de 5 que não sabem chingar! – sorri.


- CHRIS! – ouvi Dulce gritar e me virei.


- Que? – perguntei seco.


- Não vai se despedir de nós não? – falou Annie com voz de bebe.


- Como não? – sorri e lhe dei um abraço – Aproveita por mim ok?


- Vou aproveitar por todos pode ter certeza! – ela disse sorrindo!


- Fallow cara! – disse seco para o poncho que somente acenou com a cabeça. O clima entre nós dois ainda estava tenso.


Entrei no carro e o liguei, pouco tempo depois Dul entrou no banco do carona e Mai e Chris entraram atrás. Acelerei.


- Que horas são? – Mai perguntou.


- São oito e... – Christian ia dizendo porem foi interrompido.


- QUE? – Mai gritou me deixando surdo - caraca dormimos mais de uma hora Ucker!


- Ué não era Chris? – Dul falou. Olhei rapidamente pra ela sem entender.


- Hãn? – Mai disse.


- Ué lá nos hospital você esta chamando ele de Chris! – Dulce deu de ombros.


- Nem percebi! – Mai e eu falamos ao mesmo tempo o que nos fez sorri.


Dulce bufou visivelmente enciumada. Olhei pelo retrovisor e Christian reprimia o sorriso. Neguei com a cabeça e continuei dirigindo.




Gatinhas da minha vida obrigada por comentarem Riso


Meio dramatico o capitulo de hj certo? me digam o que acaram siiim? 


e sobre a annie e o ponchito terem ficado sós o que acham heiiin?


Não esqueçam de comentar meus amores, quando mais coments mais inspiração eu tenho e mais rapido posto.. bejinhoooos


 



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Autor(a): raffahvondy

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Dulce narrando: Eu estava na sala de minha casa comendo um balde de pipoca enquanto assistia tv. Hoje era nosso ultimo dia de folga, Annie e Poncho voltariam somente a noite. Christian havia saído sei la pra onde e desde quando voltamos da praia Christopher estava me evitando. Eu estava me sentindo mais sozinha do que nunca. Ele havia dito que sempre estaria ao meu l ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 99



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  • candy1896 Postado em 19/05/2016 - 17:34:46

    CONTINUAAAAAAAAAAAA

  • amodycaya Postado em 29/03/2015 - 04:48:23

    Pelo amor de suas leitoras,volta a postar!sinto falta dessa fic,espero de coração que você esteja bem!

  • amodycaya Postado em 15/02/2015 - 08:43:13

    Oi,cadê você?volta a postar,não abandona a fic não!volta por favor!

  • rbd_forever Postado em 05/11/2014 - 17:57:00

    ue, abandonou agente ;( , to sentindo falta da sua web, continua pra gente por favor, so nao exclue ela, quero saber como vai ser o final da web....

  • cassia Postado em 17/09/2014 - 14:54:17

    me add no grupo do whatssap do rbd

  • cassia Postado em 17/09/2014 - 14:52:41

    postaaaaaaaa maisssssssss

  • daniellaml Postado em 03/09/2014 - 11:17:37

    essa história é tão linda, até aparecer alguma periguete -.- kkkkk mas que bom que a dul confia nele, e ele a ama.. vê-la passando por isso é tãaaaao ruim :((

  • daniellaml Postado em 30/08/2014 - 16:42:09

    dá muita dó vê-la passando por isso :/ rafaaaaaa, vou divulgar sua web pra umas amigas!! posta mais meu amor

  • amodycaya Postado em 30/08/2014 - 12:15:41

    Que dó da Dul,mas q bom q os amigos estão por perto ajudando ela a passar por essa tormenta só falta o Ucker a Dul é incrivel apesar de sentir mt a falta dele fez parecer estar bem dó pra ñ deixar ele preocupado!Não demore mt a postar!

  • daniellaml Postado em 26/08/2014 - 01:07:41

    dulce fez certo, e os outros rbds também!! ai que saudades deles ): posta logo amorree


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