Fanfics Brasil - Capítulo 4 - Why do you Love me? Experiences to Grow

Fanfic: Experiences to Grow


Capítulo: Capítulo 4 - Why do you Love me?

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- Merda de cabelo, por que você não se comporta?



Eu odiava quando meu cabelo se acordava com vida própria em plena segunda feira, e odiava mais ainda chegar atrasada na escola. Se bem que isso era besteira, o bom do meu colégio é isso, ate o ginásio você tem que chegar as 7h e sair de 12h nem um minuto a mais nem a menos.


Já no cientifico é diferente você chega as 8h tem aula ate as 14h, só sai das 11h 30min para o almoço e volta as 12h, mas você pode entrar na sala a qualquer hora, sair antes se quiser os professores lhe dão essa independência para você ser responsável e decidir por si mesmo o que quer fazer. Mas chegar na hora é sempre melhor, pelo menos para mim que gosto de ser bem vista pelos professores.


- Mia to saindo, você vem comigo?


- To indo pai. - Prendi o cabelo, peguei minhas coisas, mas acho que me esqueci da coragem de estudar.


Minhas primeiras aulas foram normais, professores falando, a Savana parecendo uma mundiça de tão alto que falava, a Tami e a Vanessa ao meu lado conversando e o Ches jogando bolinha de papel no cofrinho da Carmem e mandando ela subir as calças, épico. Eu peguei a Mel me olhando feio umas 2 vezes, mas ela que toque a vida pra frente, pra me fazer segundo plano ela foi bem rápida.


- Mia, passar aula vaga na sala não é legal, vamos para o pátio?


- Claro Vanessa.


- Não meninas eu não vou - A Tami falou emburrada


- Então você fica - Eu falei sabendo que ela viria atrás de nós, e claro, ela veio.


- Ei Vaquinhas, vou ao banheiro, Já volto.


- Vá lá.


Antes de entrar no banheiro ouvi a risada esganiçada da Carmem, e pelo jeito ela tava achando bastante graça do que ela e a Jéssica estavam falando.


- Ele é tão tolinho Jess e o melhor é que ele come na palma da minha mão.


- Que tudo Carmem, e tipo mais alguém sabe?


- Não Jess, só você, eu nunca ficaria com um cara como ele que é muito músculo e pouco cérebro, mas sabe eu preciso ser conhecida e fazer sacrifícios, mas quando minha popularidade subir deixo ele na hora, ele é tão trouxa que aposto que ele vai correr atrás de mim por um longo tempo.


- Coitadinho Carmem.


- Para se crescer é preciso esmagar as coisas que existem pelo caminho. Chester Cooper tão tolo e inocente nem sabe o sofrimento que o aguarda.


Essa vagabunda tava falando do Ches. Quem ela pensa que é? Vou quebrar a cara dela.


- Carmem minha filha, ta pensando que é quem? Minha bosta é mais importante que você.


- Mia amor, do que você ta falando? - Sínica.


- Oh sua filha duma descabaçada, de uma de inocente, você sabe muito bem.


- Escuta aqui garota - Ela colocou o dedo na minha cara - Eu so vou te dar um aviso, não se meta e assim você não sairá machucada, eu tenho planos com o Ches e não é você que vai estragar tudo.


Ela estava começando a me irritar e ainda por cima com aquele dedo de salsicha dela na minha cara.


- Escuta aqui Carmem o Ches é muito melhor que você ele tem conteúdo, você é só um monte de plástica e silicone. Totalmente superficial, desde o cabelo ate a unha do pé.


- Mia não se meta no meu caminho.


- Você já me ameaçou bastante mais não fez nada ainda.


- Pelo menos eu fui planejada e minha mãe nunca roubou homem de outra mulher.


Ela me ameaçar era uma coisa, mas falar da minha mãe era outra totalmente diferente. Foi um segundo de descontrole e eu agarrei o cabelo dela e bati o rosto dela contra o espelho do banheiro, eu não queria fazer aquilo só ia dar umas tapas, mas quando alguém fala da minha mãe meu controle se vai. Foda - se a bronca pelo menos eu posso dormir sabendo que não permitir que uma qualquer fale da minha mãe.


- Sua vaca, sua vaca - Merda o rosto dela ta sangrando.


- Jessica não fica ai parada, vai chamar alguém. - Nossa que amiga sonsa essa.


Não demorou muito e a enfermeira chegou, foi só um pequeno corte na sua testa, e o resto era drama. O Ches estava lá e eu sabia que essa era a hora de contar a verdade a ele.


- Ches a gente precisa conversar.


- Qual o seu problema?


- O que?


- Qual o seu problema você bateu na minha namorada, ameaçou ela e ainda me chamou de ridículo. Qual o seu problema?


- Eu te chamei de que?


- Não finja que não sabe Mia, a Jessica me contou.


- Aquela vendedora de cu. Ches você não pode acreditar nela é mentira, a Carmem só ta te usando.


- Você não tem vergonha Mia? A Carmem ta mal e você ainda quer culpá-la e espera que eu acredite? Eu não sou tão otário Mia. Vai embora, por favor.


Eu já estava segurando firme as lagrimas, mas antes de sair daquela sala gelada eu olhei pela ultima vez para o cara que era meu amigo.


- Acabou Ches que você foi um grande otário, trocou uma amizade de 12 anos, por uma garota que nem a bunda é de verdade.


- Vai embora Mia. - Ele falou colocando o rosto entre as mãos.


Sai de lá correndo, as meninas provavelmente ainda não sabiam do ocorrido. Isso era bom, pelo menos eu poderia chorar sem ter a pena delas ao meu lado. Abaixei-me perto do refeitório a essa hora ninguém ia pra lá, nem mesmo os funcionários e chorei agarrada a meus joelhos. Após alguns minutos ouvi alguém caminhando e ouvir uma voz de homem.


- Ei boca de chupeta, agora ta gazeando é? - Reconheci a voz.


- Me deixa sozinha Oscar.


- Amália, você ta chorando?


- Não to vazando, me deixa.


- Me fala o que houve?


- Você não precisa fingir que gosta de mim Oscar ou que se importa.


- Amáli...


- Não me chame de Amália.


- Tudo bem. Mia olha pra mim. - Olhei devagar ele estava ajoelhado na minha frente.


- Eu sou seu irmão, não importa o que você faça eu te amo, por que você não aceita isso?


- Eu sei que você tem raiva de mim porque minha mãe tirou seu pai de você.


- Mia você não tem nada a ver com isso, se ele traia minha mãe a culpa não era sua, se sua mãe engravidou e ele deixou a minha para brincar de família feliz com vocês a culpa também não é sua. Por isso não se culpe pelos erros dos outros. -Ele mantinha a voz calma, mas eu sabia que existia um pouco de ódio reprimido.


- Por que Oscar? Por que você me trata tão bem? Você deveria ter raiva de mim.


- Só porque eu cresci sem um pai? Mia não lhe culpo pela minha vida patética, eu culpo ao seu pai.


- Ele é seu pai também.


- Você é minha irmã, mas ele nunca foi um pai para mim. E agora vai dizer o que aconteceu?


Contei o que eu tinha feito a Carmem e como o Ches tinha me tratado e de todas as pessoas do mundo a ultima que eu esperava estar contando isso era o Oscar. Ela não estava com pena de mim, ele apenas estava ali ouvindo cada palavra que eu falava.


- E o Ches acreditou nela?


- Sim, mas eu acho que o pior foi que a poucos dias ele disse que nunca me abandonaria e agora acontece isso e ele nem pensa duas vezes para me deixar. Oscar você pode achar besteira, mas ta como se uma adaga tivesse perfurado meu coração.


- As vezes Mia quando a gente ama uma pessoa, colocamos expectativas nelas e quando elas não cumprem com nossas expectativas sentimos como se uma parte nossa se fosse junto com elas.


- Mas eu não me senti assim em relação a Mel.


- Talvez você lá no fundo soubesse que a Melanie fosse substituível, mas o Ches não.


Meu celular começou a tocar eu atendi era a Vanessa.


- Mia onde você ta? Você ta bem? A Tami e eu não conseguimos te achar.


-Sim Vanessa, eu estou bem. Onde é que vocês estão para eu ir ai?


- No Campo.


- Certo to indo ai. - Desliguei sentindo a preocupação da Vanessa, eu sabia que era verdadeira.


- Eu vou indo Oscar, foi bom conversar com você. - Fale me levantand. E realmente aquilo tinha me aliviado.


Ele se levantou e me deu um abraço, acho que eu nunca o abracei, eu sempre senti que eu fui à vilã e vim só para acabar com a família dele. Mas o abraço dele era bom, muito bom. Era algo... Familiar.


- Amal... Mia se lembre que você não tem culpa de nada e eu nunca culparia você por algo que você não pode evitar. - Ele falou baixinho no meu ouvido.


- Tudo bem Oscar. Obrigada por me ouvir. - Disse saindo do abraço dele.


- Me da seu celular - Entreguei a ele e ele logo me devolveu.


- Meu numero para você ligar. Não importa a hora nem onde você esteja se você precisar de mim eu estarei lá.


- Eu sei - O abracei de novo, esse foi o modo que eu achei de me sentir protegida.


Então ele foi embora, voltar para suas aulas. Eu sabia que deve ter sido muito difícil para ele crescer sem um pai ao lado, meu pai pagava uma pensão a ele e comprava tudo que ele precisava, mas tem coisas que o dinheiro não pode comprar.


O amor, o amor que eu tive a sorte de receber do meu pai, mas o Oscar não teve a mesma sorte.



Notas Finais : Bom gente espero que estejam gostando e qualquer coisa comentem ;)



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Autor(a): countdown

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Cheguei perto do campo e vi a Tami, a Vanessa, a Olívia e o Bradley. - Oi Gente - falei um pouco envergonhada, provavelmente eles já estavam sabendo os detalhes do que tinha acontecido entre a Carmem e eu - Por que vocês não voltaram para a aula ? - Você não estava lá e eu não queria voltar pra ficar escutando a senhor ...


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