Fanfic: Experiences to Grow

POV Vanessa

Não existe coisa melhor do que ter um semana sem aulas, se bem que isso só aconteceu porque a Amy me ajudou nas provas desse bimestre, se não provavelmente agora eu estaria ou na escola ou estudando para as provas.

Já são 10h, dormi mais do que deveria. Tomei um banho e fui a cozinha fiz um lanchinho rápido, e agora me pergunto o que devo fazer. Com meus pais trabalhando a casa fica meio esquisita. Acabo decidindo ir a casa da Olivia.

Bato na porta e depois de um tempo a Margo me atende. Ela deve ter uns 40 anos, ela nunca diz a idade, é baixinha, mas tem uma coragem que mal cabe dentro dela, porem só não tem essa coragem com o Érson Miller mais também aquele cara afasta qualquer coisa viva de perto dele.

- Vanessa é bom ver você, mas essa não é um bom momento para ter sua presença.

- Por que o que houve?

- Vanessa vá para casa, eu aviso a Olivia que você apareceu.

Ela estava me escondendo algo e eu tenho que descobrir o que é.

- Licença Margo - Falo tentando entra na casa, mas ela não deixa

- Por favor Vanessa vá para casa - Meu Deus o que houve para ela ta agindo assim? Já sendo tomada pela curiosidade entro na casa e a Margo dessa vez não tentou me parar.

- Cadê a Olivia? - Falo enquanto ando pela casa, entro na sala principal e assim vou para uma sala ao lado.

- Olivia? - Encontrei ela sentada no chão com a cabeça encostada no sofá, seus ombros subiam um pouco. E foi então que eu percebi que ela estava chorando. Mas por que? A Olivia nunca chorava, ela aguentava firme sempre. Me sentei ao seu lado, mas ela continuou com o rosto escondido entre os braços e o sofá.

- Olivia olha para mim.

- Não. - Era difícil ver a Olivia tão vulnerável, ela sempre que enxugava minhas lagrimas e saber que ela está chorando era doloroso.

- Vanessa por favor, deixe a Olivia descansar - A Margo falou.

-Margo, por favor pode nos deixar a sós? - Ela não respondeu, apenas saiu.

- Olivia, por favor não chora, me conta o que aconteceu eu não gosto de te ver assim. Por favor, me conte, somos amigas. E amigas dividem segredos...

- VANE, para de falar - Ela falou com a voz abafada eu sabia que ela odiava quando eu começava a falar sem parar - Eu conto o que aconteceu.

- Então? - Ela olhou para mim e eu levei a mão ate minha boca, eu não podia acreditar no que via. Seu olho direito estava inchado era uma mistura de roxo com pequenas manchas vermelhas, doeu ver ela assim.

- O que houve com o seu rosto? - Falei com as lagrimas na garganta.

- Ele me bateu.

- Seu pai ?- Ela balançou a cabeça concordando. - Por que Olivia, por que ele fez isso? - Falei estressada.

-Ei não surta - Ela falou as lagrimas ja tinham acabado. - Não foi a primeira vez, ja me acostumei a levar porrada na cara

- Mas por que ele fez isso? - Ela estava indiferente quanto ao assunto.

- Por que? Porque ele é um merdinha.

- Olívia, explica melhor. - Falei ja esperando o pior.

- Nós estávamos na mesa tomando café e ele estava falando o quanto eu sou desnecessária na vida dele, o quanto eu o envergonho e que se eu arranjar um emprego qualquer seria uma conquista para mim, então eu o disse que talvez esse emprego qualquer fosse ser garota de programa e em uns 6 anos quem sabe eu não estivesse trepando com os caras do poder. Ele me deu um tapa e disse que aguenta o fato de mim ser burra, mas isso ele não aguentaria. Eu respondi que a buceta é minha e não dele. Ele se levantou e disse que ia me dar uma lição me arrastou da cozinha ate a sala e me deu alguns tapas no rosto, bateu forte varias vezes, então eu o olhei e o perguntei se era o melhor que ele poderia fazer então ele me deu um muro, pegou suas coisas e foi embora. Eu não ligo, não é uma surra que vai me derrubar.

- Então por que você estava chorando?

- Minha mãe viu tudo, ela estava na cozinha conosco e não fez nada. NADA. A única coisa que ela fez foi me colocar num mundo com um pai de bosta pra me ver apanhar e fingi que não esta vendo.

- Talvez ela também tenha medo dele. Quer dizer ele te trata mau, talvez trate ela mau também e ela tenha medo. - A Olivia riu.

- Isso não importa Vane, ela é minha mãe deveria me proteger e me mostrar que estará lá quando eu precisar, ela nunca me defendeu do meu pai muito menos do mundo. Sempre eu estive sozinha.

Ela disse com desprezo e eu sentia a dor dela.

- Mas ele não é assim com ela.

- O que? - Não entendi o que a Olivia quis dizer

- Esse modo como ele age é exclusivo, as pessoas que trabalham para ele e aquelas que ele julga incompetentes como eu, ele faz pouco delas, seus funcionários ele humilha ja eu, ele me humilha e tem o bônus de poder me bater.

- Quer dizer que com sua mãe é diferente?

- Sim Vane, ele a ama e demostra isso quando estão próximos. Ele faz qualquer coisa para vê - la feliz, ele não permite que a infelicidade chegue perto dela. Acho que é por isso que ela não me defende ela prefere ser amada por ele a que me dar amor.

- Olivia eles te amam só que de uma forma estranha..

- Não Vanessa, não se engane eu ja me enganei demais quando era menor. Agora eu apenas convivo com isso e espero pela minha maioridade.

Eu sabia que eu estava chorando, eu sentia as lagrimas escorrerem.

- Você a pouco disse que estava sozinha, mas saiba Olivia eu nunca te deixarei sozinha, eu estou aqui.

- Mas por quanto tempo Vane?

- Para sempre - Eu a abracei, eu sabia que ela tinha medo de ficar sozinha, por isso ela acreditava que mais cedo ou mais tarde as pessoas a deixariam, mas eu não. Ficamos abraçadas sentadas no chão. Fiquei mais um pouco com ela e ela me disse que amanha faria sua prova. Antes do almoço fui para casa, e a margo que me acompanhou ate a porta.

- Vanessa, obrigada - Ela falou segurando minha mão

- Pelo que Margo?

- Por ajudar a minha menininha

- Ela é minha amiga, é claro que eu a ajudaria.

- Mesmo assim obrigada. Eu as vezes queria enfrentar o Senhor Miller e dizer umas verdades a ele, mas eu tenho tanto medo.

- Você não é a única. Aquele homem assusta. - Ela riu.

- Vanessa, eu não tenho medo dele, eu tenho medo de perder meu emprego e ter que deixar a minha pequena aqui. Sozinha com ele. De todas as dores do mundo, a que mais dói é vê - la sofrer, e só de pensar nela sofrendo sozinha sem mim, isso me mata por dentro Vanessa.

A Olivia achava que estava sozinha, mas ela tinha a Margo que a amava mais que os pais. Sorri para a Margo e vim para casa. Assim que cheguei em casa tinha uma mensagem do Mathew no meu celular.

"Ei amor, meu dia foi uma bosta, fiz uma das minhas provas finais. Que tal você vim aqui em casa para me fazer relaxar."

Eu sabia que era errado, mas ficar longe dele é sufocante.

"Tudo bem amor, de 15h?"

Ele respondeu no mesmo minuto.

"Qual o seu problema? Por que você demorou tanto a responder. Você estava com outro?"

"Calma amor, eu estava com a Olivia"

" Hm. tudo bem. Te espero as 15h"

Odiava quando ele me tratava assim, mas odiava mais ainda ficar longe dele.

**

Ele morava com a avó, era brigado com o irmão. Cheguei lá pontualmente e assim que olho para a sala percebo que a avó dele esta lá.

- Mathew o que ela tá fazendo aqui?

- Ela mora aqui.

- Eu sei, mas eu achava que seria so eu e você.

- Por favor Vanessa, ela tem 80 anos não vai ouvir nada.

Entrei falei com ela e ela me chamou de Zoe ela não enxerga bem. Não a culpo pelo erro.

Eu e o Mathew fomos para o seu quarto, ele não disse nada, apenas fechou a porta e começou a me beijar, segurando minha cintura.

- Tira a roupa - Ele falou e eu tirei toda a roupa, quando olhei para ele, ele também estava nu. Eu as vezes gostaria que ele que tirasse minha roupa.

Ele me deitou na cama de casal e começou a beijar meus seios me fazendo gemer baixinho. Ele me puxou pra cima dele e eu comecei a acariciar seu pênis, indo pela cabeça e descendo até a base.

- Faz um oral agora. - Ele mandou e eu o fiz, eu fazia tudo para o satisfazer, quem sabe assim ele não deixava a Zoe mais rápido.

Coloquei seu pênis todo na boca, e quando acabei ele me pegou e ficou por cima de mim. Pegou sua calça, retirou uma camisinha do bolso e a colocou no seu membro em seguida me penetrou forte, mas antes dele gozar ele me colocou por cima novamente.

- Me faça gozar Vanessa.

Comecei a rebolar por cima dele. Então ele empurrou ainda mais seu membro dentro de mim e eu soube que ele iria gozar. E assim o fez. Era bom transar com ele, mas eu sempre desejei que ele fizesse amor comigo, mas só de te - lo eu já estava agradecida.

Estávamos deitados lado a lado, então eu encostei minha mão em seu peito. Ele me olhou serio.

- Você sabe que eu não gosto que me toquem depois do sexo.

- Desculpe. - Falei irritada comigo mesma, por ter me esquecido disso. Ele saiu para ir tomar banho, eu vesti minha roupas e assim que ele saiu me olhou e falou.

- Vanessa eu agora vou estudar com a Zoe. Se quiser vem aqui a noite.

- Por que você vai ficar com a Zoe?

- Porque a gente namora.

- Quando é que vocês vão terminar?

- Em breve gata eu te prometo. - Ele falou beijando minha testa carinhosamente - Apenas confie em mim eu não quero magoa-la.

- E você acha que eu não fico magoado? - Eu falei calmamente, mas isso o irritou um pouco.

- Porra Vanessa, para de ciúmes isso é difícil para mim. Se não confia em mim melhor me deixar.

- Não Mathew eu confio, confio minha vida a você.

- Hm melhor, apenas espere. E logo eu serei só seu.

Sai do quarto, sua avó não estava mais na sala. Devia ter ido dormir. Fui embora e ele ficou terminando de se arrumar. Como eu podia ser tão idiota e o fazer se sentir mal, isso deve ser difícil para ele. Ele com certeza tem medo de magoar a Zoe. É por isso que eu o amo ele pensa nas pessoas e não apenas nele.