Fanfic: Encontros e Desencontros | Tema: RBD

Entramos no quarto de hotel aos tropeços, Dulce ria lindamente escandalosa. Ela ficava fofa bebada, suas buxexas coravam e ela gargalhava roucamente em meus ouvidos. E ela estava linda hoje, minha namorada é linda, mas olha-la assim tão perto, sabendo que é minha, me faz deseja-la mais.

Vi ela subiu em cima da mesa em frente a cama, seu vestido branco justo com uma fenda transparente que descia um caminho entra os sei/os até o meio da barriga a deixava tão sensual se somado aos longos cabelos negros presos em um coque mal feito e aos sapatos de salto alto tão fino de onça. Ela Ria e seus dentes brancos brilhavam entre os labios vermelhos sangue do batom. Ela tinha curvas tão bem feitas, que nem pareciam reais.

Fui tão perto dela beijando seu pescoço enquanto abria o ziper de seu vestido, logo suas costas nu/as fizeram caminho entre minhas mãos. Ela beijou meus lábios abrindo cada botão da minha camisa preta e logo a tirando por completo. A levantei e seu vestido deslizou para os pés e ela o jogou de lado com o salto, como ela fez isso, nunca vou saber. Ela continuou o beijo e quando percebi, minhas calças já não estavam mais em meu corpo, ela era ágil, como um puma.

Depois disso, foi apenas amor, pra/zer e suor. Eu a amava, e ama-la era o que eu iria querer fazer sempre. Ela era aquilo que se pede, para mundo e entre quatro paredes, sensual até quando come as unhas.

Acordei e vi ela durmindo ao meu lado, não gostavamos muito de dormir abraçadinhos, somos espaçosos. Ela estava com um braço em cima da cabeça e o outro sobre a barriga, uma blusinha estava cubrindo seus seios, ela odiava durmir sem nada, e um micro shorte preto aparecia na lateral de uma das pernas, já que a outra estava meio coberta pelo lençol branco. Seus cabelos espalhados pelo travesseiro tinham cheiro de doce, flores e sedução.

Deixei ela dormir, tomei um banho relaxante. Estava fazendo a barba quando ouvi um celular tocar, e logo algo cair no chão, comecei a rir, Dulce provavelmente derrubou o celular.

__ Alo, oi, oi, Any ... que? Que horas são, tudo isso? Estou chegando. Eu disse que estou chegando. EU ESTOU INDO.

Logo passos rápidos entraram no banheiro e um vulto pequeno passou atras de mim entrando no chuveiro.

__ Bom dia durminhoca, atrasada?

__ Dia, atrasada é pouco. Me leva até uma loja de vestidos na rua 45?

__ Levo sim, vou ter que ver algumas coisas com o Velasco. Vai almoçar comigo ou com a Any?

__ Com ninguem, tenho uma entrevista marcada. Mas depois te ligo avisando que horas vou sair.

Em menos de meia hora, a descabelada e nua estava com os cabelos perfeitos, maquiagem, uma blusa jogadinha preta, saia vermelha e tenis snicker. Entramos no carro e em menos de dez minutos a deixei na frente da loja, ela me ligaria quando saisse da entrevista.

Que ela tenha paciencia, por que Anahi fazendo compras é como o Hittler. Sorri com meu pensamento e fui embora, elas se dariam bem, a tranquilidade da Dul, era o equilibrio da Barbie. Logo cheguei no escritorio do Velasco e de lá só sai quando Dulce me ligou falando que a entrevista acabou, resumindo 19:30 da noite.

Ela entrou no carro carregando no rosto uma expressão cansada. Me deu um beijo junto com um sorriso lindo e se inclinou no banco se deixando suspirar pesadamente, logo seguiu algumas tosses como de cachorro, nada bom, Dulce tinha bronquite muito forte. Ela deitou mais o banco e explicou como foi seu dia, tão cansativo quanto imaginei. Motivos? Um apenas, e ele se chamava Anahi.

Acordei com Dulce ainda dormindo, seu celular tocava tão incansavelmente que eu achei que ia ficar louco.
__ Alo.

__ Alfonso cada aquela irresponsavel da sua namorada, ela tinha que ir comigo pegar os convites.

__ Ela ainda está durmindo Any, deixa ela descansar um pouco e a tarde vocês vão.

__ Poncho não dá, eu preciso fazer as unhas a tarde.

__ Anahi eu estou falando sério, dá um tempo para a Dulce. Ela está cansada, não durmiu bem a noite toda. Se quizer eu te acompanho para pegar esses convites, mas dá cinco minutos para a coitada.

__ Ai, desculpa Poncho não sabia. Se pode ir comigo? É rapido te prometo.

__ Tá, 10 minutos estou ai. Beijos.

Acordei a Dulce e falei para ela, ela me agradeceu com um sorriso lindo, mas não abriu os olhos e logo voltou a dormir. Me troquei, apaguei as luzes e deixei a chave por dentro. Falei com o gerente do hotel que Dulce ainda estava no quarto. Em algum tempo cheguei até a casa da Anahi, Velasco estava em reunião. Fomos pegar os convites que estavam lindos, almoçamos juntos, rimos e depois deixei ela na manicure. Voltei para o hotel, e pedi no serviço de quarto um almoço para Dulce.

Abri a porta e encontro tudo arrumado, Dulce estava na sacada sentada em uma poltrona “estilo do papai” embrulhada em um cobertor. Sentei ao seu lado, e a aconcheguei mais perto.

__ Sobreviveu a Anahi Noiva Psicótica?

__ Sim, achei que iria me matar, mas me enganei. Como você está? Vi que não conseguiu durmir muito bem a noite. Pedi um almoço para você.

__ Estou gripada só isso, então é meio encomodo durmir. A obrigada amor, mas vou recusar. Estou meio enjoada, muita tosse isso me deixa nervosa.

__ Mas uma sopa ia cair bem, depois você toma um remédio e relaxa.

__ Estou bem assim.

Passei a mão por seus cabelos, estavam humidos, secos pelo secador talvez. Ela estava de olhos fechados e seus longos cilios negros estavam destacados pela pele branca, seu nariz e buxexas em um tom rosa avermelhado. Pousei a mãe em sua testa e senti que ela estava quente, levantei e pedi um termometro no serviço do hotel, quando chegou, voltei e fiz ela medir a temperatura. A certeza final da febre ia se dar pelo termometro, por que eu já sabia só de olha-la. Ela estava sonolenta e mole, não conseguia abrir os olhos por muito tempo e seu braço sempre ficava por cima deles, em um sinal claro que ela estava com dor de cabeça. 38,5°, uma febre alta, a peguei e entrei com ela no chuveiro. Ela se arrepiou com o frio, e passou as mãos sobre o rosto. Enquanto ela se enxugava eu arrumei a cama e recebi a sopa que tinha acabado de chegar. Ela deitou na cama com um pijama minusculo e pegou a sopa, ficamos assitindo a alguns programas. Logo adormeci, quando acordei já era de manhã e Dulce já parecia bem disposta penteando os cabelos.

__ Bom dia enfermeiro gato.

__ Está melhor?

__ Melhor impossivel.

Ela sorriu para mim, e logo viramos um bolo de roupas, suor e cabelos em cima da cama. Arrumamos nossas coisas, iriamos embarcar de volta para a Cidade do México dali cinco horas. Eu iria pegar outro voô da Cidade do México para o Chile, onde iria gravar alguns capitulos da novela. Dulce iria sair da Cidade do México para um voô à Madrid, onde irá fazer um showcase e gravar uma participação especial na novela Mentir para vivir.