Fanfic: Encontros e Desencontros | Tema: RBD

O meu pai saiu quase arrastando a mnha mãe para fora da casa. Suspirei  e vi que Francisco durmia em meu colo, subi e coloquei ele no berço, olhei em volta do quarto, tudo estava do jeitinho que eu deixei, organizado, apenas alguns detalhes mudavam, entre eles uma cama ao lado do berço, provavelmente Francisco era colocado na cama algumas noites para se acostumar. Em um canto do banheiro do quarto do menino tinha um piniquinho, era um ursinho azul, sorri, Francisco devia estar sendo ensinado a largar as fraudas, provavelmente a minha mãe estava ajudando bastante Poncho, e ele foi tão injusto em gritar assim com ela mandando ela embora de casa.

Entrei em smeu quarto e vi que Poncho tomava banho, sentei na cama esperando sua saida. Em minutos ele saiu enrolado em uma toalha, ignorando completamente a minha presença.

__ Vai me ignorar?

__ Não tenho nada para falar com você.

__ Qual é a sua vai ficar defendendo ela? Assim como todo mundo? Para vai, eu fui no quarto de Francisco, minha mãe arrumou tudo, está ensinando ele a sair das fraudas e voc~e a tratou super mal.

__ Anahi eu vou te dizer uma verdades para ver se você entende. Sua mãe não saiu do hospital nenhum dia sequer para me ajudar com Francisco, ela dizia que neste momento quem precisava dela era você. Eu passei UM MÊS com a perna quebrada dormindo na casa de Ucker e Dulce junto com Francisco, era os dois que se revezavam para dar mamadeira de madrugada por que eu não conseguia levantar, era eles que privaram de muitas coisas para me ajudar com nosso filho. Quando melhorei voltei para casa e os dois sempre vinham aqui me ajudar, Maite e Guido tambem. Foi DULCE MARIA que mudou o quarto de Francisco, que passava horas sentadas em frente a cama para ele se acostumar, que ensinou ele a usar o piniquinho de dia, que teve paciencia em momentos que eu estava mal. Ela leva ele duas vezes por semana para te ver, e ficava horas com ele dentro do quarto sempre dizendo “essa é sua mamãe, ela te ama muito”, ela que fazia ele se lembrar de você sempre. Ele começou a chamar eu e Ucker de papai por que ele associava figura masculina proxima como pai, e chamava você e Dulce de mãe pelo mesmo motivo. Levamos ele no psicologo e ela disse que era normal, ele associava ações, pessoas e palavras. Eu dava banho nele e era papai, Ucker dava banho nele e era papai tambem. E eu NUNCA me senti ofendido por que demos Francisco em batizado para CHRISTOPHER E DULCE, PADRINHO de cuidar e amar, proteger e substituir como pais.