Fanfic: Será que é você?

2010

Enfim o tão esperado ensino médio, desde o ano passado não via a hora que finalmente ser respeitada na escola onde estudava afinal ninguém leva muito a sério as crianças do ensino fundamental, meu começo de ano foi extremamente perfeito, eu andava conectada cada vez mais com minhas amigas da escola, fazia parte do grêmio estudantil, as pessoas sabiam quem eu era e para mim que sempre gostei do reconhecimento não tinha satisfação maior, mas as coisas começaram a mudar.

Minha mãe sempre pensou muito em meu futuro, na faculdade que eu iria cursar, e quais meios eu seguiria para chegar ate lá e ser um profissional realizada e competente, ela nunca escondeu seu sonho de que eu estudasse na escola em que ela cursou o ensino médio, a escola era realmente muito boa uma das melhores escolas técnica da região, com índices de aprovações na faculdade de 80%, ótimos docentes e um quadro de funcionários impecáveis, só tinha um problema não era na minha cidade.

No final do ano passado por pressão dos meus pais, fiz o primeiro rascunho do que é a prova de um vestibular, para entrar na escola técnica era necessário fazer uma prova e realmente era intitulada de “vestibulinho”, eu não queria que ninguém perdesse seu tempo e precioso fim de semana fazendo uma prova que provavelmente não daria certo para nenhum de nós, mas eu fui e fiz a bendita prova, sem vontade e o mínimo de atenção, o que restava era o resultado.

Finalmente o dia do tão esperado do resultado chegou, acordei tarde meu pai e minha mãe não estavam em casa, levantei, fiz minha higiene pessoal, bati meu leite com morango, fui para frente da tv e fiquei zapeando os canais esperando as horas passar, depois de um tempo meus pais chegaram, minha mãe estava com um sorriso de orelha a orelha não sei porque mas isso fez com que eu me arrepiasse toda, afinal os resultados da minha prova não teria sido tão ruins, gelei no momento em que minha mãe me deus os parabéns.

Naquele momento meu mundo desabou, e meus amigos? E o grêmio? E a fama? Como eu poderia deixar isso tudo para trás? Minha primeira reação foi desabar em lagrimas, gritar, implorar, mas nada adiantou eles estava irredutível, e só conseguiam me diz que era o melhor para mim, que estavam “pensando em meu futuro”, eu não tinha escolha teria que aceitar.

No dia seguinte meus pais foram para escola fazer minha matricula, eu me negava a ir naquele local, fugia de todas as formas ter que algum contato com a escola até o dia da sentença de morte que seria o primeiro dia de aula. O fim de semana demorou uma eternidade para chegar eu precisava encontrar com Philipe, precisava desabafar e chorar em seus ombros, eu precisava dele ao meu lado.