Fanfic: Será que é você?

No meu ultimo fim de semana de férias fui para casa de meu pai, todos meus amigos do condomínio já sabiam das minhas ultimas tristezas, todos meu tratavam com certa pena, por isso que as vezes preferia mil vezes a companhia de meus amigos da escola, não fiquei muito com eles por me sentir desconfortável com essa “pena”, em menos de um mês Phillipe já havia assumido o relacionamento com Marina, me pergunto como as pessoas conseguem gostar e não gostar tão rápido das pessoas, talvez esses sentimentos não sejam assim tão verdadeiros. Entrei para casa cedo, pois no outro dia iria ir embora cedo, quando meu celular tocou acusando uma mensagem.

“Sophi tem como você sair aqui na frente agora?” – Phillipe

“Agora? Sério? Já estou deitada” – Sophie

“Por favor, não vou tomar mais que cinco minutos seu, eu juro” – Phillipe

“Me diz, para que tocar nesse assunto agora?” –Sophie.

“Estou aqui na frente de esperando, uma hora você vai sair” –Phillipe

Eu sabia como Phillipe era decidido, mas ficar me esperando em frente de casa? Isso eu não podia acreditar, infelizmente eu ainda nutria sentimentos pelo Phill era impossível negar, mas ele devia ter vergonha na cara antes de vir me procurar, ele estava namorando, N-A-M-O-R-A-N-D-O, menos de um mês depois de “terminarmos”, porque a verdade é que nem um fim tínhamos tido, eu apenas descobri sua traição e ele tentou uma, duas, três, vinte vezes falar comigo mas isso foi só nos primeiros dias. Por mais que eu estivesse com muita raiva eu queria ter uma conversa definitiva, um ponto final decente, e também não podia deixar ele tomando friagem por capricho, SIM, eu ainda me importava com ele. Coloquei um casaco e sai para fora sem fazer barulho para não acordar meu pai.

- Fala o que você quer? – disse o mais ríspida que eu podia.

- Conversar com você, pode ser? – ele me respondeu meio obvio.

- Você tem cinco minutos. – não queria dar brecha para ele achar que estava no controle.

- Eu não queria que as coisas estivessem terminado do jeito que terminaram. – ele tentou se explicar e foi então que percebi que não tinha estomago para aguentar aquele papo.

- Me desculpe Phillipe, mas como você mesmo disse terminou, passou, chega dessa assunto.

- Perdão Sophi, nunca te quis mal.

- Percebi como não me queria mal. –disse despejando boa parte do meu rancor nele.

- Sei que isso não muda nada, mas aquela foi a única vez.

- Foi a única vez no momento em que eu mais precisava de você, agora você que me perdoe mas acho que você não me merece, eu mereço alguém melhor, me desculpe mais eu tenho que entrar.