Fanfic: Teto de Vidro | Tema: AyA - Ponny - Any & Poncho.

Anahí não estava acreditando no que tinha que passar com Christopher. Só mantinha a calma ao máximo que podia para não causar mais problemas.

Serviu o café e o fitou. – E então. Vai dizer o que quer?

Ele deu um longo gole, que acabou com o café naquela hora mesmo. Deixou a xícara no mesmo lugar e sentou no sofá, ainda parecendo estar em casa.

- Você está aqui desde que sumiu de Bronx?

Anahí já percebia que os rodeios de Christopher iam longe...

- Sim. – respondeu simplesmente.

- Mas esse lugar é uma decadência, hein? Parece que só piorou na vida. – ele a fitou, completamente provocativo.

Maldição, ela pensava. Já estava com vontade de chorar. Por que não podia ser forte?

- Estou bastante satisfeita. – ela respondeu.

- É... Eu vi como você está satisfeita. – ele riu. – Vi umas fotos e você estava bem feliz. – enfatizou as últimas palavras e a fitou, com os braços cruzados.

Anahí engoliu seco e passou a mão pelo rosto. – Desde quando estava me vigiando?

- Não faz muito tempo. Foi difícil encontrar você. Pra falar a verdade, você sabe se esconder... – ele falava e passava os olhos em cada espaço da sala. – Seus dias estavam bastante interessantes. Arranjou um emprego novo e até saindo a noite estava.

- Christopher, se você veio falar da minha vida pessoal...

- Pessoal? – ele a interrompeu. – Vida pessoal?! – e riu irônico. – A sua vida é minha vida! Não existe nada pessoal pra você, Anahí! – apontava com o indicador para ela.

- Você está mais doente do que nunca, Christopher. – ela disse ao sentir nojo dele.

- Doente é você que resolver virar uma vadia, saindo com um cara e deixando a filha em casa! – sua voz estava mais exaltada do que nunca, mas não se levantava do sofá.

- Eu não vou permitir que você me insulte na minha casa. Não mais, Christopher! – ela chegou perto dele, agora também apontando para ele. – Você não faz mais parte da minha vida e não sabe mais nada sobre ela. Me esqueça e esqueça a Ana Paula!

De repente, Christopher voltou a sorrir. Abriu a pasta que carregava junto e tirou alguns papeis, repousando-os sobre a mesa de centro.

- O que é isso? – ela perguntou sem entender.

- É uma ação judicial. – pulou algumas páginas e foi até a última. – Você pode assinar aqui pra passar a guarda da Ana Paula pra mim.

Anahí ficou afônica, quase engasgada. Pegou os papéis e tentou ler aquelas cláusulas que ela mal podia entender, mas a mais importante, ela compreendia. Se assinasse, ela passaria a guarda de sua filha para ele.

Por instinto, jogou os papéis na cara de Christopher, o que não tirou a calma dele.

- Se você acha que eu vou assinar um absurdo desses, você está muito enganado! Eu não sou idiota, Christopher! Eu não tenho mais medo de você! – apoiou o dedo no peito dele, encarando-o.

- Tudo bem. – ele se levantou, livrou-se do toque dela e ajustou o paletó. – Se você não quer facilitar as coisas, essa semana, meu advogado virá fazer o que é devido.

Anahí o olhava sem entender nada. Acompanhou com os olhos os passos dele até a porta e enfim, ele não estava mais lá.

Dulce abriu a porta do quarto instantaneamente, foi para a sala, deixando a menina entretida em algum jogo. - Foi isso mesmo o que eu ouvi? Ele quer a guarda da Ana Paula?

- Dulce... O Christopher quer arruinar a minha vida. – disse, escorregando pelo sofá até se sentar.

- Ele quer, mas não vai conseguir. – continuava firme.

- Vai, ele vai conseguir. Ele vai tirar a Ana Paula de mim! – e outra vez, ela começava a chorar.

- Não, Any. Ele não vai...! – abaixou na frente dela, arrumando as mechas do cabelo que estavam bagunçadas. – A Ana Paula é sua por direito. Ele não merece, nunca mereceu tê-la.

- Não merece, mas ele tem dinheiro, Dul...! Essa é a diferença...! – em meio a soluços, ela se rendia à fraqueza. Não sabia se poderia agüentar mais uma daquela. Passara por muitas outras e achava que teria paz por pelo menos um longo tempo. No entanto, tudo estava de volta e mais vivo do que nunca, seus maiores medos.

- Mami...? – Ana Paula se aproximava vagarosamente. – Por que você está chorando? – e a voz dela já começava a falhar só de ver Anahí daquela maneira.

Anahí limpou o rosto rapidamente, mas o choro continuava. Abraçou a menina tão forte, mas tão forte, que ninguém conseguiria tirá-la de seus braços. Ao menos naquele momento.

Alfonso voltou para a loja após ter almoçado e encontrou apenas Christian.

- A Any não apareceu?

- Não.

- Ligou?

- Também não. – respondia prestando mais atenção no gibi que lia, do que em Alfonso.

Ele, por sua vez, ficou pensativo. – Você acha que aconteceu alguma coisa?

- Deve ter se arrependido de ter te beijado e fugiu. – disse já dando risada.

- Estou falando sério, Chris.

E então, a campainha da loja tocou quando a porta se abriu. 

- Any! – Alfonso exclamou ao vê-la.

Até segunda meninas! Comentem...

Ayamor: Me perdoe dhfhdfhd E aí, valeu apena esperar? 
Franmarmentini: Fran, espero que você não tenha tido um treco sdjkfdshf O que achou do capítulo? Pois é, Poncho tem que acabar com essa mania. Talvez a Any consiga arrumar outra maneira de acalmar ele quando estiver nervoso... hdshdhfdhf Vou lhe contar um segredo, Poncho vem de uma família rica e... E chega, não conto mais nada! Sem spoiler! 
Laritraumaaya: Vou ter que providenciar mais hots, para essas minhas leitoras ninfomaníacas skdjaksldjad Sou mázinha, mas valeu apena, não?! 
Eduardah: Bem-vinda! Obrigada, espero que esteja gostando, sinta-se á vontade para comentar Duda shdshddfg