Fanfic: Teto de Vidro | Tema: AyA - Ponny - Any & Poncho.
Ali ela ficou por algumas músicas, mas depois, pediu pra descer.
- Quero fazer xixi, mami! – ela pediu a Anahí.
- Agora, Anapau? – olhou ao seu redor sem ver alguma passagem entre as pessoas que se acumularam. Voltou os olhos para a filha e ela dançava com as pernas cruzadas.
- Eu vi uns banheiros lá pro lado. Vamos. – Alfonso conduziu as duas para fora da multidão.
Quando próximos de umas cabines, Anahí deixou que a menina entrasse sozinha, pois era muito estreito para as duas. Ela e Alfonso esperaram do lado de fora.
- Ai ai... – suspirou ao abraçá-lo e encaixar a cabeça em baixo do queixo dele. Ouvia a voz baixa dele cantarolar Eleanor Rigby, até que o interrompeu. – Sabe o que eu estava pensando?
- Hum...?
- Em como eu gosto de ficar assim com você.
Alfonso sorriu e apertou o abraço nela. – Se a gente desse um jeito lá em casa, podíamos ter mais espaço pra ficar assim.
Anahí levantou a cabeça, fitando-o. – Está me chamando pra dormir mais uma noite com você?
- Não exatamente... – ele franziu a testa e arrumou uma mecha do cabelo dela que voou com a corrente que aumentava pela noite. – Pra você morar comigo. Vocês duas.
Sentiu o rosto aquecer e ficar rosado. – Não se brinca com uma coisa dessas!
- Não estou brincando! – ele sorriu e a beijou.
Até que Anahí se lembrou de Ana Paula, que já demorava pra aparecer. Soltou-se do abraço e do beijo de Alfonso e se virou para a cabine atrás deles.
- Cadê a Ana Paula?
A porta já estava aberta, mas não havia ninguém dentro do banheiro. Ambos giraram ao redor do próprio eixo, verificando se a menina não estava perto deles sem que percebessem. Mas não estava.
- Poncho, cadê a Ana Paula?! – Anahí sentiu o corpo ficar mole, quase perdendo as forças pra ficar de pé.
- Espera, a gente não viu ela sair! – ele empurrou as portas das cabines vazias sem encontrar nada também.
- Cadê ela, Poncho?! – Anahí caminhou na direção contrária dos banheiros à procura da filha. – Ana Paula! Ana Paula!! – ela chamava pela menina a cada passo que dava, no meio de cada criança aglomerada, nas filas de brinquedos, da pipoca... Nada.
Poncho caminhava logo atrás dela, passando os olhos por todo o parque também.
- Ela deve estar com o Marley! Calma, Any!
A voz dele era quase mais um ruído do parque, do show, das crianças, dos pais. O coração quase pulava pela boca, sufocando-a, fazendo um nó na garganta.
- Olha ela ali! – ele chamou e os dois correram para um aglomerado de balões, onde Marley latia sem parar para um que pendia meio murcho e Ana Paula estava ao lado, puxando a coleira do cachorro.
- Ana Paula!! – Anahí ajoelhou ao lado dela e abraçou forte pra que ela não pudesse sumir outra vez.
- Ai, mami... – resmungou.
- Nunca mais saia de perto de mim! Ta me ouvindo?! – apontou o dedo para ela, dando-lhe uma bronca, mas nem levou aquilo muito a sério. Voltou a abraçar a menina, verificando se cada parte do corpo estava intacta, ali a salvo. – Eu disse, a gente não deveria ter vindo pra cá. – levantou-se com Ana Paula no colo e se virou para Alfonso.
- Any... – em meio a um resmungo, ele tentou falar.
- Vamos embora?
Anahí mal esperou que ele dissesse algo e já tomou o caminho para fora do parque. Alfonso via o mesmo medo de dias atrás nos olhos dela e isso o chateava. Queria fazer com que essas coisas parassem de atrapalhar quando estivessem juntos, ou até mesmo quando ele não estivesse.
Acabaram tomando o caminho da casa dela e não disseram nada todo o tempo. No carro, ela mal olhava para ele. Mantinha o corpo ainda tenso, os dedos inquietos sobre o joelho, virando o rosto para trás e verificando se a menina estava bem, parecendo ignorar a presença dele quando voltava a mirar à sua frente. E Alfonso vez ou outra, bufava irritado.
Ele acompanhou Anahí até o apartamento como de costume e ela não ficou mais calada, mas dirigia poucas palavras à filha, mandando guardar os sapatos, vestir pijamas... Quando finalmente parou um pouco, ela encontrou Alfonso na sala, parado próximo à janela, olhando para o lado de fora e esfregando os dedos na testa.
Pigarreou para chamar a atenção dele e conseguiu.
- Não vai colocar a Ana Paula pra dormir?
- Daqui a pouco... – intrometeu-se entre ele e a janela, sentando na beirada. Passou a mão pelo braço dele, correndo os dedos por toda a extensão, chegando até à mão, que segurava um cigarro aceso. Fez que ia pegar o cigarro pra jogar fora, mas ele a afastou.
- Para. – ele disse bravo, olhando rispidamente para ela e desviando o olhar logo depois, tragando o cigarro.
- Poncho... – choramingou, insistindo em pegar na mão dele, mas ele não amoleceu a carranca. – Você pode parar de fazer essa cara horrível?
- Ah Any...! – ele suspirou. - Sabe, às vezes eu acho que você quer se fechar nessa bolha que o seu ex-marido criou...
- Eu não quero fazer nada que tenha a ver com ele, Poncho. – ela o interrompeu sendo dura com a maneira que falava.
- Por que não põe um ponto final nisso logo então?
- Você sabe que eu estou tentando!
- Não parece.
Os dois se olharam fixamente, sem dizer mais nada, até que Alfonso não sustentou mais o olhar duro dela. Deu as costas e andou de um lado para o outro, passando os dedos pelos cabelos. Anahí, por sua vez, ainda o olhava.
- Você pode parar de agir assim?
- Assim como? – perguntou sem cessar os passos sem destino pela sala.
- Como se estivesse bravo, como se eu estivesse me escondendo.
- E não está? – finalmente parou e a fitou.
- Claro que não! – Anahí engasgou com o próprio ar. Tão indignada com o que ouvira. Não concordava com a visão de Alfonso. – Poncho! – ele esperou que ela dissesse algo. – Eu estou protegendo minha filha!
- Você deveria levar a diante as denúncias de agressão.
Ela respirou fundo e fechou os olhos por um instante, pra que pudesse voltar a suportar o olhar que a acusava. – Eu já disse que não posso...
- Por que não pode?! – Alfonso tentava entender. Aquilo palpitava na sua mente o tempo todo, mas não teve coragem de mexer na ferida até então. – Você só pode então ficar desse jeito, com medo de tudo e de todos, olhando pros lados, desconfiada! – disse irônico, apontando a mão para o alto.
- Só porque fiquei assim hoje, quer dizer que eu fico sempre?! E a confiança que eu dei a você?! – sua voz ficava mais elevada e ao final, quase falhava.
- Então confia em mim e fala pro juiz das brutalidades que ele fez com você e sua filha!
- Ai, Poncho... Você não entende... – esfregou os dedos nos olhos, impedindo que as lágrimas caíssem.
- É claro que eu não entendo!! – falou tão alto e tão irritado, que os nervos extravasaram de raiva e ele socou a parede. Anahí olhou para ele assustada, mas não mais como Ana Paula, que apareceu na porta do quarto chorando.
Ela correu até a menina, pegando-a no colo e pousando o rosto dela em seu ombro. – Filha... Não é nada... Shhh... – sussurrava e balançava-a no colo tentando acalmá-la.
- Desculpa. – ele pediu sem saber se era o suficiente. Estava atordoado com a discussão e por ver Ana Paula tão amedrontada.
- É melhor você ir embora, Alfonso... – ela pediu, mas aquilo soou como uma ordem. Fitou-o com os olhos estreitos e virou-se, ignorando a presença dele ali. Entrou no quarto com a menina e nem esperou que Alfonso saísse. Ele, por sua vez, sentiu-se pior que antes com Anahí chamando-o pelo nome e ao dar as costas pra ele. Antes de realmente sair, ouviu o sussurro das duas longe e sentiu doer o peito. A cada passo escada a baixo, ele tinha vontade de voltar para trás e desfazer a besteira. Se desesperou ao vê-la acuada outra vez, mas ela não tinha motivos para isso. Alfonso estava lá por ela.
Anahí fechou a porta do quarto de Ana Paula depois de fazê-la pegar no sono em instantes. Espiou o banheiro, imaginando que Alfonso poderia ainda estar lá. Mas ele não estava.
Pegou o telefone nas mãos e olhou os botões, imaginando seus dedos correrem pelos números dele. Olhou pela janela a fim de, com alguma chance, vê-lo ir embora.
Mas ele não tinha ido embora.
Alfonso abriu a porta do apartamento com pressa, o que assustou Anahí.
- Pon... – sua fala foi interrompida com a pressão que os lábios dele faziam contra o dela. Ele a beijou algumas vezes, somente pousando a boca sobre a dela, abrindo e fechando a boca levemente, tentando amolecer a barreira que colava os lábios dela.
Meninas por hojé é só. Divirtam-se e não deixem de comentar!
Autor(a): bedlens
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Alfonso abriu a porta do apartamento com pressa, o que assustou Anahí. - Pon... – sua fala foi interrompida com a pressão que os lábios dele faziam contra o dela. Ele a beijou algumas vezes, somente pousando a boca sobre a dela, abrindo e fechando a boca levemente, tentando amolecer a barreira que colava os lábios dela. Alfonso mantinha o co ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 109
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franmarmentini Postado em 20/07/2014 - 23:34:02
quando vc postar outra fic* me AVISA por mensagem ;)
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gabsportilla Postado em 17/06/2014 - 23:34:15
Ah amor, que lindooooooo! Você sumiu, e eu te esperei, aí quando você voltou eu sumi também hahhaha mas foi por motivos de não ter tempo de fazer nada além de estudar, meu Deus, me consumiu a vida :( mas enfim, eu amei a web, espero outras logo *-* Foi um final lindo, uma familia linda! obrigada pela história ♥
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franmarmentini Postado em 06/06/2014 - 20:02:33
que pena que acabou... ;/
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franmarmentini Postado em 06/06/2014 - 19:59:13
TO CHORRANDO AKI DE TANTA EMOÇÃO!!!!!!!!!!!!
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franmarmentini Postado em 06/06/2014 - 19:52:52
*-*
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julia_loveponny_aya Postado em 05/06/2014 - 11:08:09
Ai q lindoooo, amei amei ameeeei a fic*-* pena q acabou ne:/ mas foi mt perfeita, paraabeeeens amoreee!!!!!;)))
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beca Postado em 04/06/2014 - 03:54:09
Adorei a fic parabéns uma pena que acabou.... Estou pronta para a próxima fic
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Angel_rebelde Postado em 04/06/2014 - 02:47:18
Simplesmente A-D-O-R-E-I !! =D Achei q nem fosse chegar ao fim pq ficou mto tempo sem postar. Sofri mesmo junto com a Annie pelo ex maridinho sem vergonha e q ainda por cima bateu nela =( Sorte q Poncho apareceu e salvou o dia =D Ana Paula suuuuuuper fooofaaa *--* tenho nem o q dizer. Sua fic é mtooo foofaaaaa. Faça mais como essa. Parabéns =)))
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amodycaya Postado em 04/06/2014 - 00:36:41
Como assim já acabou??!Estou perdida!!A fic q eu tanto gosto acabou assim tão rápido,um tempão sem postar e quando posta já é o fim,parece q eu perdi alguma coisa! Desculpa mas é q realmente tô em choque!Q bom q a Ana Paula ficou com a Annie e ainda vai ganhar um irmãozinho e Poncho tá super feliz!
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cassia Postado em 03/06/2014 - 19:29:42
posta mais por favor