Fanfic: Teto de Vidro | Tema: AyA - Ponny - Any & Poncho.

- Espero que todos falem apenas quando forem questionados e assim, poderemos terminar isso o mais cedo possível. – a juíza dizia. – É isso o que todos queremos, certo? – e todos assentiram com a cabeça.

Com os fatos anteriores retomados, o advogado de Christopher se pronunciou e reforçou todos aqueles pontos negativos que tinham sido ditos sobre a vida de Anahí. Ela, desta vez, não retrucou nenhuma daquelas coisas, nem os olhares provocativos de Christopher. Como Umberto havia dito, a juíza não estava se mostrando atingida com aqueles argumentos.

Mas no momento de começar a expor os fatos contra Christopher, a própria juíza não podia acreditar no que lia e via.

- As fotografias estão datadas igualmente com os exames feitos. – Umberto explicava. – Só não há a denúncia.

- Eu tinha medo, por isso não denunciei...! – Anahí se adiantou e falou.

- Tudo bem. Li isso em seu depoimento. – a juíza comentou. – Precisávamos saber se tudo isso realmente aconteceu, se são provas legítimas e a melhor resolução que tivemos foi em perguntar à Ana Paula.

- Falaram com ela sobre isso? – Umberto perguntou como se tivesse lido os pensamentos de todos ali.

- Um psicólogo falou. Sabem como lidar com essas situações melhor que nós.

- E então?

Entre aqueles papei, um novo foi levado ao topo.

- A filha dos senhores confirmou o que aconteceu. Contou algumas lembranças que
tinha, mostrou-se um pouco abalada, mas acho que isso o próprio médico pode
conversar com os dois.

Anahí não sabia se aquilo era bom ou ruim, se aquilo que sentia no peito era a
confiança voltando a si... - E...? – disse.

- Falaram com ela sobre isso? – Umberto perguntou como se tivesse lido os pensamentos de todos ali.

- Um psicólogo falou. Sabem como lidar com essas situações melhor que nós.

- E então?

Entre aqueles papeis, um novo foi levado ao topo e a juíza recomeçou a leitura. - Durante diversas sessões com o psicólogo, ele pôde evidenciar o trauma na menina, ainda recordando-se dos fatos, tendo bastante consciência do que ocorreu em relação às discussões e agressões. Ela não necessariamente sabe o que aconteceu, afinal, ela é uma criança e não tem completa noção deste mundo adulto. – agora, fitava cada um dos que estavam presentes. – Mas o médico concluiu, em minha presença, que as evidências são reais e que o senhor Christopher Uckermann sim, agrediu sua ex-esposa Anahí Portilla e não tem condições de permanecer com a guarda da filha Ana Paula.

- Espere aí! – Christopher tentou, mas seu advogado segurou em seu pulso.

- Declaro Anahí Portilla a atual detentora da guarda de Ana Paula. – a voz dela se misturava a ruídos irritados de um lado e suspiros aliviados de outro. – Uckermann terá direito a visitas à menina mediante autorização oficial. Aqui está a decisão por escrito e junto, o relatório psicológico completo do médico.
Anahí não queria mais saber de papéis, de recebê-los, assiná-los ou qualquer dever que teria de fazer, por enquanto. Desfez-se do abraço de Alfonso e saiu da sala. Andou apressada como antes, porém agora sem a angústia dentro de si.

E Ana Paula estava lá, no final do corredor, sentada e quieta, esperando por sua volta. E tudo estava de volta...

- Mami!