Fanfic: Teto de Vidro | Tema: AyA - Ponny - Any & Poncho.

Na manhã seguinte, Anahí foi até a loja de discos de Alfonso, a voz de Dulce ainda lhe atormentavam a cabeça com as coisas que falara na tarde passada... Suas mãos insistiam em tremer e sua garganta estava tão seca que mal podia engolir.
Já se encontrava em frente à loja, mas devido aos adesivos de bandas nos vidros, ela não podia enxergar muito bem ali dentro. Não dava mais para desistir. Ou dava? Nunca fora covarde, mas nos últimos meses havia se tornado uma. Girou o corpo e deu um passo na direção oposta. Entretanto... 

- Anahí! – Alfonso exclamou logo que a via. Ele estava de frente para ela, voltando da rua com um suporte de papelão na mão que prendiam dois copos de café. E claro, ao seu lado, o inseparável Marley.

- Ah, o-oi. – ela gaguejou e sorriu de lado. O tremor nas mãos e o disparo no coração haviam desaparecido instantaneamente.

- E aí? Tinha certeza de que viria. – ele sorria.

- Ah é? Eu preciso mesmo do trabalho, não era brincadeira.

- Até comprei um café esperando que viesse. Vamos. Entre! – empurrou a porta com o corpo e deu passagem à ela.

Ao entrar, Anahí achou que nunca poderia conhecer todos os detalhes da loja, pois eram muitos. Muitos cartazes, adesivos grandes, pequenos, tantos que já pareciam ter sido pintados junto da parede.

- Este é Christian. – Alfonso o apresentou.

- Olá. – ela sorriu simpática.

- É ela quem vai roubar meu emprego? – disse num tom zombeteiro, deixando Anahí bastante encabulada.

- Você vai me servir pra limpar o chão, Christian. Fique tranqüilo. – respondeu entrando na brincadeira.

- Eu achei que... – ela tentou dizer algo.

- Tudo bem! – o garoto lhe disse. – Eu sei que Poncho não vai me botar assim na rua. – e riu, como se os dois tivessem alguma piada interna. – Você pode ficar aqui enquanto eu pego as novas capas pros discos?

- Tudo bem. Está naquele quarto de bugigangas. – Alfonso deixou que ele passasse para fora do balcão e tomou o lugar.

Depois que o garoto de cabelo azul passou por uma porta nos fundos, Anahí perguntou.
– Você mora aqui?

Ainda naquela manhã, Alfonso contou tudo o que Anahí precisava saber da loja. Os horários, os clientes bagunceiros, os chatos, algumas regras de troca... Toda aquela coisa de comércio. Qualquer dificuldade que tivesse, Anahí ainda teria a companhia de Christian, pois o garoto continuaria ali.

A loja, de fato, não precisava de três pessoas pra que tudo funcionasse ali, mas era tanta bagunça, que as vezes parecia que faltava ajuda.

O primeiro dia de trabalho passara muito rápido. Logo já era fim de tarde e Anahí tinha que ir embora, pois Ana Paula a esperava na escola.

- Então... Até amanhã. – Alfonso se despediu.

- Até. – ela sorriu.

- Venha preparada pra receber uma encomenda de dvds! – Christian anunciou, antes que ela passasse pela porta.

- Eu recebo e você guarda. – Anahí brincou e todos riram.

Saiu da loja com uma sensação nova. Ainda não havia acostumado a se sentir sempre diferente desde que conhecera Alfonso.

E o que ele tem a ver com isso!? Deixe de ser ridícula!, ela pensou.

Comentem...

Beca: Continuando... Que bom que está gostando! 
Franmarmentini: Com o decorrer da história o Poncho deixa um pouco esse mistério de lado, obviamente com uma ajudinha da Any... dfhdfjdd
Gabsportilla: Seja bem-vinda! Que bom que está gostando! Não deixe de comentar.
Laritraumaaya: Seja bem-vinda, sim. O Poncho vai ser um anjo na vida da Any e da Ana Paula. Eu também, tenho um certo fetiche por esse tipo de Poncho, confesso! dfhdfhdfj