Fanfic: ♥ My Little Tutor - Herroni {Mini-Web} | Tema: Herroni

Maite estava em vantagem, pois Poncho como um bom cavalheiro a deixou na frente sem que ela soubesse. Mai estava em alta velocidade, tão alta que seu corpo pulava sobre a égua. Alfonso apenas a observava de longe, mas de repente ele viu cair no chão, mas Trinity continuou a correr. Poncho correu até ela, desceu do cavalo e foi ampará-la.

- Mai? – ele a chamou pegando em seu tórax e a levantando um pouco.

Ela não abriu os olhos, ele verificou a pulsação que estava um fraca.

- Maite, acorda? – ele disse novamente, mas dessa vez com lagrimas nos olhos.

Ele a pegou no colo subiu no cavalo com ela nos braços, fez o cavalo andar e pegou seu celular e logo ligou para o médico da família para que ele viesse correndo. Logo chegaram no casarão, não havia ninguém e ele achou isso meio estranho, mas deixou para lá. Colocou Mai na cama do quarto onde eles estavam.

- Mai, está me escutando meu amor? – ele perguntou aflito.

Não havia sangue em nenhuma parte do corpo, mas mesmo assim ele estava aflito. Logo ela abriu os olhos lentamente e sorriu fracamente.

- Poncho... – ela disse somente. – Minha perna dói! – reclamou fazendo careta.

- Me deixa ver. – ele verificou a perna. – Ela está quebrada! – disse ele. – O médico já está a caminho. – ele a acalmou acariciando seu rosto.

Uma hora mais tarde o médico chegou, examinou Mai e constatou que estava quebrada a perna dela, chamou a ambulância para leva-la. Enquanto isso Alfonso recuperou Trinity que estava andando pela fazenda, ele pode ver que a cela dela havia sido cortada, mas quem iria ter feito isso?

Depois ele avistou seu primo vindo em sua direção.

- Quem cuida do estábulo? – perguntou ele seriamente.

- O José, por quê?

- Aconteceu um acidente com Maite e ela quebrou a perna. – respondeu Alfonso.

- Mas ela está bem? – fingindo surpresa e preocupação.

- Está, está sim. O médico só vai leva-a para o hospital da cidade para colocar o gesso. – explicou Poncho. – Bem, eu vou acompanha-la, com licença. – ele saiu de lá e entrou na ambulância. – Oi meu amor. – lhe deu um selinho. – Como se sente? – perguntou lhe segurando a mão.

- Só minha perna que está doendo, mas nada. – respondeu Mai sorrindo.

- Mas logo, logo, irá passar. – lhe assegurou sorrindo.

- Eu não sei o que aconteceu, eu nunca cai antes! – disse ela confusa.

- Eu verifiquei e a cela estava cortada, alguém fez de propósito! – Alfonso falou tentando não demonstrar a raiva. – Você desconfia de alguém?

- Na verdade... Sim! – disse ela meio incerta. – O ultimo que ficou lá foi o Carlos e... – ela parou não sabia se deveria continuar.

- Continua, pode contar pra mim. – ele a incentivou.

- Ele... Como vou dizer. – pausou. – Ele sempre foi a fim de mim. – admitiu.

- Por isso que ele... – ele próprio se interrompeu.

- Por isso o que? – questionou ela.

- Hoje de manhã ele ficou falando que se esse namoro era errado, só pra ficar com você. – disse irritado.

- Canalha! – Maite disse no mesmo tom.

- Mas você acha que ele seria capaz? –

- Acho que sim, porque ele tentou me agarrar hoje de manhã e eu bati nele. – disse sorrindo vitoriosa. – Ele deve ter ficado com raiva!

Alfonso sorriu. Estava orgulhoso dela, mas com ódio mortal do primo.

A ambulância chegou à cidade em menos de uma hora, enquanto colocava gesso em Mai ele ligava para a turma. Meia hora mais tarde Chris, Ucker, Annie e Dul chegaram.

- Como a Mai está? – Dul perguntou.

- Está bem, o médico está colocando o gesso! – disse Alfonso andando de um lado para outro.