Fanfic: ♥ My Little Tutor - Herroni {Mini-Web} | Tema: Herroni

Poncho estava vestido com uma bermuda clara, tênis e uma camisa cavada vermelha que o deixava ainda mais forte. E ainda com a barba por fazer.

Maite entrou pela porta de mãos dadas com Joaquim, Alfonso se levantou do sofá que estava sentado para cumprimenta-los.

-Olá garotos! – os saudou tentando ser gentil e não demonstrar seu verdadeiro estado emocional.

- Eu vou pro meu quarto. – anunciou Maite e em seguida deu um selinho no namorado.

Poncho desviou o olhar, quando ela havia subido as escadas ele acenou para que Joaquim se sentasse e assim ele fez.

- Então Joaquim, realmente quer um relacionamento serio? – perguntou ele com o olhar intimidador.

- claro senhor. – disse Joaquim com firmeza.

-Se for assim... –suspirou em reluta. – Pode namorar a Mai. – disse por fim.

Joaquim sorriu em agradecimento.

- Mas se você a magoar... –ele ameaçou.

Joaquim se intimidou com o olhar de Alfonso, em seguida Maite desceu as escadas com um sorriso no rosto.

- Bom... Vocês podem ficar a vontade que eu vou ao meu escritório. – anunciou. – Tenho muitas coisas pendentes. – se retirou da sala de estar.

Joaquim e Maite almoçaram animadamente entre beijos e carinhos, enquanto Poncho almoçou em seu escritório mesmo, pois não queria ver essas cenas.

Mas tarde ele foi de fininho na sala, mas não encontrou os dois. Olhou pela janela e viu eles do lado de fora, dando amassos piscina. Alfonso colocou a mão na janela que estava fechada pelo vidro e deixou cair uma lagrima solitária. Era apenas uma lagrimas, mas significava sua imensa tristeza de ver a pessoa amada, tê-la por perto e não pode se expressar, não poder ama-la como queria. Respirou em angustia, ele sentia que ainda ia enlouquecer se não colocasse esses sentimentos para fora. Sentia como se estivesse levado uma fechada, uma facada ou um tiro no peito, era muito doloroso, muito.

Ele desejava tanto estar no lugar do rapaz nesse instante, sentir o gosto daqueles lábios que tanto queria juntos aos seus, sentir seu corpo contra o seu, sentir seu cheiro, os lábios... Tudo que jamais poderia e ele já sabia que seria impossível.

Nunca se apaixonara antes e quando isso finalmente acontece... Parece até castigo, como é triste amar uma pessoa que nunca chegará a sentir o mesmo.

À noite Joaquim foi embora, e Alfonso ficou mais aliviado com isso. Ele ainda estava no escritório organizando os tais papeis quando Maite entra em seu escritório com a expressão nada boa.

- Alfonso por que fez isso?! – disse ela incrédula.

Ele se levantou na poltrona de couro. – Isso o quê? – perguntou sem entender.

- Ahhh não sabe? – disse ela irônica. – Você intimidou o Joaquim.

- Ah isso? – disse ele mais aliviado. – Os Pais fazem isso.

- Mas você se esqueceu de que “você” não é meu Pai. – ela deu ênfase.

Alfonso franziu o cenho encabulado com as palavras dela.

- Agora entendo por que nunca namorou, quem iria lhe aguentar?! – Maite saiu de lá.

Ao bater a porta, Poncho esmurrou a mesa de irritação. Mas estava acima de tudo triste...