Fanfics Brasil - Capitulo 1 Sexy Demais Para Casar s2DYCs2 [TERMINADA]

Fanfic: Sexy Demais Para Casar s2DYCs2 [TERMINADA]


Capítulo: Capitulo 1

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Trinta e três anos depois, 2008


Você é mesmo um sujeito de sorte! Ge­ralmente, quando como aqui, espero dez minutos para conseguir a atenção de uma garçonete. Hoje, com você, temos quatro delas servindo nossa mesa!


Estavam em um restaurante próximo ao tribunal, onde era possível comer bem e rápido, o que era muito importante para advogados e promotores.


Quem sabe, se você desse gorjetas melhores, conseguisse um atendimento melhor — Christopher Von Uckerman replicou, lançando a seu colega, Gordon Metcheff, um olhar de reprovação a fim de fazê-lo calar-se, mas não atingiu seu objetivo.


Embora se parecesse com um daqueles garotos loiros de coral de igreja, Gordon possuía o coração de um tubarão.




  • Isso não tem nada a ver com gorjetas, mas sim com o fato de você ser considerado o "Solteiro Mais Sexy de Chicago".




  • Por que não fala mais alto? Acho que algumas pessoas lá do fundo não ouviram.




  • Aceita mais café? — uma garçonete morena ofereceu, inclinando-se para Christopher, a fim de exibir o decote generoso.




Ele poderia jurar que ela havia aberto mais um botão da blusa, desde a última vez em que se aproximara de sua mesa, quatro minutos antes. Além disso, escrevera nome e telefone em um pedaço de papel, que entregara a Christopher juntamente com o sanduíche.


Não, obrigado — ele respondeu, olhando para ela com ar de desdém, na intenção de desencorajá-la.


Seria impossível a um homem bonito almoçar em paz?


Ela não se deixou intimidar. Lançando-lhe um olhar se­dutor, disse:


Se precisar de alguma coisa, qualquer coisa, basta assobiar.


Christopher limitou-se a sacudir a cabeça, perplexo, enquanto ob­servava a morena afastar-se, balançando os quadris.




  • E quem seria capaz de assobiar, agora? — Gordon res­mungou. — Minha boca está seca.




  • Porque você está de queixo caído — Christopher apontou, ir­ritado, tamborilando os dedos na mesa. — Que tal falarmos de trabalho? Pensei que o objetivo deste almoço fosse discutir o caso Fiarelli.




Gordon trabalhava como advogado de defesa do Estado, e Christopher, na promotoria. O que significava que ocupavam lados opostos, no tribunal.




  • Depois falaremos sobre isso. Agora, deixe-me saborear as vantagens de estar a seu lado — Gordon declarou, encarando as mulheres que não desviavam os olhos de sua mesa.




  • Grande vantagem! —Christopher murmurou ao ver duas moças na mesa ao lado, rindo e apontando para ele.




Gordon não partilhava sua contrariedade.




  • Se isso acontecesse comigo, eu estaria dando pulos de felicidade! Que facilidade você tem em chamar a atenção das mulheres! Como se sente?




  • Devo admitir que era interessante, no início. Agora, po­rém, a ousadia delas está interferindo em meu trabalho. Minha mesa está coberta de cartas estranhas, encharcadas de perfu­me. Acredita que recebi uma calcinha pelo correio, ontem? E veio acompanhada pela fotografia da dona, sem o resto da roupa.




  • Por acaso, é do tipo fio dental? — Gordon indagou, quase babando. — Por favor, diga que é fio dental.




  • Quer mais gelo na água? — outra garçonete, desta vez loira, perguntou com voz sedutora.




  • Não — Christopher respondeu em tom seco, pois ela já der­rubara vários cubos de gelo em seu terno, por estar olhando para ele em vez de prestar atenção ao que fazia. — Não quero mais nada.




Ela se afastou, fazendo beicinho.


Falemos da fotografia — Gordon sugeriu. — É evidente que você não gostou. O mínimo que posso fazer é ajudá-lo a livrar-se dela. Trouxe a foto com você? Talvez seja melhor você me dar a calcinha, também.


Christopher não achou graça.




  • Não é divertido. Faz idéia de quanto estou sendo asse­diado? Ora, é claro que gosto de receber atenção feminina tanto quanto qualquer outro homem gostaria, mas tudo o que é demais, deixa de ser bom.




  • Isso eu não saberia dizer. As mulheres não estão exata­mente fazendo fila para sair comigo — Gordon confessou com um ar de frustração.




  • Pois elas estavam fazendo fila, na academia, para usar a bicicleta ao lado da minha. Foi embaraçoso! Eu seria capaz de matar minha irmã por ter feito isso comigo.




  • O que sua irmã tem a ver com essa história?




  • Foi ela quem mandou minha foto para a Chicagoan Magazine.




  • E eles a publicaram sem sua autorização?




  • Não, mas o editor foi colega de faculdade de nosso ilustre chefe da promotoria.




  • E, como você é um promotor em franca ascensão, não quis estragar sua carreira ao recusar que o amigo de seu chefe publicasse sua foto, além de rotulá-lo como o "Solteiro Mais Sexy de Chicago".




  • Foi mais ou menos assim.




  • Então, aceite meu conselho, amigo.




  • Que conselho?




  • Relaxe e aproveite o assédio enquanto durar. E trate de mandar para mim todas as mulheres que não quiser.




 




  • Ei, acorde! — Dulce Maria Savigñon sussurrou para a amiga e produtora de rádio, Nita Weisskopf.




Estavam sentadas a um canto da sala de conferências da emissora de rádio WMAX.


A reunião já está terminando — acrescentou.




  • Estou mais ou menos acordada — Nita sussurrou de volta.




  • Como? Estava roncando! — Dulce Maria retrucou.




A caminho dos cinqüenta anos, Nita tinha os cabelos tingidos de loiro, pele dourada e sobrancelhas espessas. Determinada e glamorosa, possuía estilo, autoconfiança e audácia. Seria capaz de enganar qualquer pessoa presente naquela sala, ex­ceto Dulce Maria. O que fora o principal motivo para as duas se tornarem tão amigas, tão depressa.


Portanto — dizia Tom Wiley, gerente da emissora —, o fato é que atirar dinheiro pela janela realmente compensa, como foi comprovado pela nossa promoção mais recente, "Atire-me o Dinheiro". Confesso que tinha dúvidas com relação à idéia do pessoal da manhã de atirar notas de dez dólares pela janela, apostando na vitória dos Cubs, no campeonato do ano passado. Mas, por míseros quinhentos dólares, conseguimos que a Rádio WMAX aparecesse em todas as emissoras de te­levisão de Chicago, além de meia dúzia de jornais. Fizemos nossos fãs felizes, mesmo tendo irritado a polícia, por causa da aglomeração que provocamos. Foi um bom trabalho. E, ago­ra, quero encerrar a reunião com mais um elogio.


Dulce Maria tentou parecer atenta, mas a voz monótona de Tom seria capaz de fazer dormir uma criança hiperativa. Além do mais, ela sabia o que estava por vir. Os elogios eram sempre dedicados ao auto-intitulado "Doutor em Esportes", o comen­tarista Bud Riley. Toda semana era a mesma coisa. A gerência elogiava Bud, que se levantava, triunfante e sorridente. Todos aplaudiam, e a reunião terminava.


Eu gostaria de destacar uma pessoa que se encontra presente, alguém que tem sido de especial valor para esta emissora. Trata-se de alguém que, acreditamos, vai continuar melhorando os índices já excelentes de audiência. Alguém que possui um talento natural, além da dedicação...


Bud estufou o peito.


Por isso, peço uma salva de palmas para... — Tom Wiley tentava criar um certo suspense para aquela nomeação.


Bud já estava de pé.


Dulce Maria Savigñon — Tom continuou —, apresentadora do nosso melhor programa da tarde, Amor no Ar, onde os re­lacionamentos são agitados, mas não abalados.


Bud afundou na cadeira, incrédulo, ao mesmo tempo em que Dulce Maria quase caiu da que estava sentada, pela mesma razão. Aquilo jamais acontecera antes. Bud sempre recebia sua quota de elogios, ao final da reunião.


Levante-se, Dulce Maria — Tom instruiu, no momento em que Nita dava uma cotovelada na amiga.


Dulce Maria levantou-se, ajeitando o blusão folgado. Havia se esquecido de que era terça-feira, dia de reunião, e escolhera uma roupa mais confortável que bonita. Aquela fora uma das razões pelas quais decidira sentar-se no canto da sala.




  • Diga alguma coisa — Nita sussurrou.




  • Não sei o que dizer.




  • Muito bem! — Bud zombou. — Não saber o que dizer é uma excelente qualidade para uma locutora de rádio!




  • Costumo guardar o melhor para meu programa — Dul-ce retrucou, olhando fixamente para a cabeça de Bud.




A careca dele brilhava tanto, que poderia ser usada como espelho!


Continue com o grande trabalho que vem fazendo, Dulce Maria — pediu Tom. — Muito bem, pessoal, vejo vocês na próxima semana.


Bud dirigiu a Dulce Maria um olhar severo, tentando acabar com sua autoconfiança. Era evidente que ele não estava nada feliz. Aliás, desde seu último divórcio, Bud havia se tornado ainda mais intragável.


Dulce Maria tentara ser compreensiva, pois sabia que fora muito difícil para ele aceitar o fato de que sua jovem e linda esposa o deixara para fugir com o instrutor de ginástica. Bud, porém, era famoso por recusar toda e qualquer oferta de amizade, como ela mesma tivera oportunidade de com­provar, ao longo daqueles quase quatro anos em que traba­lhavam juntos.


A última vítima de Bud fora Cindy, a nova secretária.


Chama isso de cartas? — ele havia perguntado, antes de rasgá-las. — Não vou enviar este lixo para meus fãs! Da próxima vez, faça exatamente o que eu mandar!


Assim que Cindy deixara a sala aos prantos, Dulce Maria tomara a defesa da moça.




  • Não poderia ser um pouco mais delicado com ela? Afinal, Cindy só trabalha aqui há uma semana.




  • Meta-se com sua vida! — fora a resposta dele, antes de se fechar em sua sala.




Bud detestava o fato de Dulce Maria não se deixar intimidar por ele. A verdade era que, ter crescido como o patinho feio em meio a uma família de gente bonita havia dado a ela uma perspectiva peculiar sobre a vida em geral e sobre insegurança em particular. Nenhuma porta se abrira facilmente para ela. Dulce Maria tivera de lutar muito para superar cada obstáculo e, por fim, conseguira seu intento com a determinação que havia se tornado sua marca registrada.


Dulce Maria dera duro para chegar onde estava agora: tinha seu próprio programa. Dedicara-se de corpo e alma à criação e produção do programa que atendia ligações telefônicas, a fim de dar conselhos, sempre com um toque de humor, a pessoas com problemas românticos.


Era justamente o senso de humor que caracterizava Dulce Maria, e ela pretendia contar com aquilo para superar o confronto com o irascível Bud.


Sabe o que eu acho? — Bud inquiriu em tom sarcástico, interrompendo os pensamentos de Dulce Maria. — Acho-a patética.


Ela sorriu, sabendo que tal atitude o deixaria irado.




  • Que coincidência! Eu estava pensando exatamente o mes­mo de você.




  • O que uma mulher como você sabe de relacionamentos entre homem e mulher? — ele continuou. — É uma piada! Você não sabe o que diz, diante daquele microfone.




Ora, ele sabia atingir os adversários em seu ponto mais fraco.


Está se esquecendo de que sou formada em psicologia e comunicações — Dulce Maria replicou, sentindo que começava a perder o autocontrole, mas já não se importando com aquilo, pois estava farta do sarcasmo de Bud.


O que não vale absolutamente nada. Você não é uma terapeuta, nem pode usar sua experiência pessoal para dar conselhos. Afinal, todos sabem que você nem tem vida pessoal.


Ah, aquele era mesmo um ponto fraco! Sim, era verdade que fazia muito tempo que Dulce Maria não saía com um homem, mas ela tivera alguns relacionamentos no passado. Infelizmen­te, nenhum deles havia dado certo.


Em geral, Dulce Maria sentia-se atraída por tipos artísticos, que exigiam um bocado de atenção. Nita costumava dizer que eles consumiam energia demais. E fora assim com Patrick, o poeta irlandês, e Neil, o autor de peças de teatro. Ambos pareciam gostar muito do apoio e da compreensão que Dulce Maria oferecia, bem como de seus atributos na cama. Porém, assim como os demais homens que haviam passado por sua vida, os dois a haviam abandonado por outra mulher. E o fato de as outras serem sempre mais bonitas, mais esbeltas e mais sensuais do que Dulce Maria, não a ajudava a sentir-se melhor, pois, entre outras coisas, fazia com que ela se lembrasse de Erica, sua irmã linda, esbelta e sensual.


Erica vivia no Arizona, e Dulce Maria não a via com freqüência. No ano anterior, seus pais haviam se mudado para lá, a fim de morar perto da filha.


A família de Dulce Maria não se cansava de manifestar profundo orgulho por seu sucesso no rádio, mas, ao mesmo tempo, fazia questão de dizer que gostaria muito de que ela fizesse alguma coisa para melhorar sua aparência. Como se fosse culpa dela não ter nascido com a beleza que todos apreciavam!


Tenho vida pessoal, sim, Bud. E sei muito bem do que estou falando, durante meus programas.


Dulce Maria odiou-se por soar tão defensiva.


Então, prove — Bud desafiou-a diante de todos os colegas de trabalho. — Se você sabe tanto sobre amor e relacionamentos, deve ser capaz de conquistar qualquer homem que deseje.


O tom zombeteiro de Bud deixava claro que ele não acre­ditava que Dulce Maria fosse capaz de conquistar um homem. Na verdade, ela era a primeira a admitir que, sem maquilagem, poderia ser considerada uma mulher completamente sem atra­tivos. Reconhecia cada defeito em si mesma: tinha coxas grossas demais, rosto muito quadrado e cabelos castanhos mais que comuns.


Mas também possuía personalidade marcante, assim como a voz, e tratara de tirar o maior proveito de ambas em benefício de sua carreira no rádio. Inúmeras vezes já ouvira o comentário: "Você é completamente diferente da imagem que sua voz trans­mite"? Vezes demais.




  • Qual é o problema, Bud? — Dulce Maria retrucou. — Não há nada interessante acontecendo no mundo dos esportes, hoje?




  • Não estamos falando de mim, mas de você, doçura. Sabe falar muito bem, mas quero ver o que você sabe fazer.




Como se assistissem a uma partida de tênis, os colegas olha­vam de Bud para Dulce Maria e, então, voltavam a fitar Bud. Seus olhos brilharam de expectativa quando Bud apanhou de cima da mesa um exemplar da Chicagoan Magazine e apontou para a reportagem de capa, sobre o "Solteiro Mais Sexy de Chicago".


Desafio você a conquistar esse sujeito — disse, apontando para a foto e lendo a chamada abaixo dela: — "Este promotor sexy tem sua agenda lotada pela árdua tarefa de garantir que criminosos sejam punidos. Somente uma mulher muito inteli­gente conseguirá distrair esta águia dos tribunais de seu tra­balho." — Bud exibiu um risinho maldoso. — Você é uma mu­lher inteligente, certo? Pelo menos, é o que vive me dizendo. Pois eu a desafio a agarrar Christopher Von Uckerman. Aposto que não é capaz.


Dulce Maria percebeu a expectativa de seus colegas de trabalho. Era evidente que queriam um espetáculo. Pois bem, era exa­tamente o que ela lhes proporcionaria.


Sem pressa, acabou de beber seu refrigerante e, então, atirou a lata vazia no lixo.




  • O que quer dizer com "conquistar", Bud? Se pretende me desafiar, precisa ser mais específico.




  • Muito bem, serei bastante específico. Você tem de sair com ele. Deve ir a um lugar público, como o restaurante Andre`s, onde todos possam vê-los juntos.




  • Só isso? Jantar? Então, nem vou precisar beijá-lo? — Dulce Maria zombou, não levando nada daquilo a sério.




  • Ele terá de beijá-la e não no restaurante, mas em algum lugar menos romântico.




  • Que tal durante um jogo dos Cubs? — um dos técnicos sugeriu.




  • Na roda-gigante do parque de diversões de Navy Pier — arriscou um outro.




  • Boa idéia — Bud concordou. — A roda-gigante será per­feita. E, para provar que é capaz de fazê-lo comer em sua mão, deve convencê-lo a fazer algo que nunca tenha feito antes. Precisa ser alguma coisa totalmente fora do comum para um sujeito tão sério. Como é mesmo o apelido dele entre os colegas de profissão?




  • Águia dos tribunais — Dulce Maria respondeu. — O que acha de andar de patins em um parque?




  • Ótimo. Acha que vai conseguir? Veja bem, será um jantar a dois, no Andre`s, um passeio de patins e um beijo na roda-gigante.




  • Tudo em um só dia? Ora, parece que terei muito com o que me ocupar.




  • Em nome de um jogo limpo e justo, não farei questão de que tudo aconteça em um dia.




  • Ah, que alívio! E como vai saber que cumpri cada uma de suas exigências?




  • Nita e eu estaremos observando.




  • Não tenho vocação para espiã — Nita protestou, dando um passo na direção de Bud, como se fosse agredi-lo.




  • Não foi o que ouvi dizer — ele retrucou, também se aproximando, desafiando-a.




Percebendo a possibilidade de uma briga de verdade, Dul-ce colocou-se entre os dois.




  • E, se quisermos tornar a aposta ainda mais interessante, basta decidir que, se eu ganhar, Bud ficará obrigado a tratar toda a equipe com simpatia e respeito, durante os próximos doze meses.




  • Sem problema — ele concordou. — Você não tem a menor chance. Muito bem, pessoal, façam suas apostas!




Pela primeira vez, Dulce Maria se mostrou desconcertada.




  • Calma, pessoal. Eu só estava brincando! Nunca ouviram falar em sarcasmo?




Ninguém ouviu suas palavras, pois a sala já havia se trans­formado em um pandemônio, com todos gritando suas apostas. Sem a menor tendência à timidez, Nita começou a anotar os palpites, imediatamente, ao mesmo tempo em que diferentes valores em dinheiro eram colocados em suas mãos.




  • Vinte dólares em Bud!




  • Cinco em Dulce Maria!




  • Mostrem o dinheiro! — Nita berrava, animada.




  • Bem, você acaba de se meter em mais uma encrenca — Dulce Maria murmurou consigo mesma.




 




  • Eu disse que ela aceitaria a aposta — Betty vangloriou-se, sentada sobre a geladeira a um canto da sala de reuniões.




  • É incrível a quantidade de salgadinhos que há nesta sala — Muriel comentou em tom de reprovação. — O nível de sódio aqui é alto o bastante para se abrir uma salina.






  • Ela não aceitou, de verdade — Hattie corrigiu, nervosa.




Betty deu de ombros.




  • O resultado é o mesmo. Eu sabia que ela não deixaria Bud desafiá-la daquela maneira.




  • O que a faz pensar que Christopher vai gostar de Dulce Maria? — Hattie perguntou, preocupada. — Ela não é glamorosa como as outras mulheres com quem ele já se relacionou. Tem certeza de que são almas gêmeas?




  • Absoluta — Betty garantiu. — Verificamos os registros três vezes.




  • Fazemos tudo três vezes — Muriel lembrou. — Só assim conseguimos acertar.




  • Não tire os outros por você, implicante! Christopher vai gostar de Dulce Maria, sim — Betty insistiu. — Se ela conseguir fazer contato com ele, é claro. Vocês sabem que ele nunca nos dá ouvidos.




  • E sério demais — disse Muriel. — E nós sabemos de quem é a culpa.




Betty encerrou a discussão, jogando um biscoito para o alto e atirando-o na direção de Muriel. Para isso, usou sua varinha mágica como taco, em uma jogada de causar inveja aos maiores craques do beisebol.


Felizmente, ninguém viu o biscoito voar, antes que Muriel o agarrasse com uma luva de beisebol, retirada às pressas de um dos bolsos de seu colete. Uma vez em suas mãos, o biscoito tornou-se invisível como ela.


Primeiro ponto contra — Muriel declarou. — Lembre-se de que, com três pontos contra, você fica fora do jogo.




  • Se cometermos três erros seguidos, perderemos nossos empregos como fadas-madrinhas — Hattie advertiu. — Por­tanto, vamos parar com a brincadeira e cuidar do trabalho.





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Autor(a): millinha

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  Menos de uma hora depois de a aposta entre Bud e Dulce Maria ter sido fechada, ela começou a receber sugestões de suas colegas. As primeiras apareceram em forma de bilhetinhos afixados à tela de seu computador. "Temptation, é a última palavra em perfume." "Abuse dos saltos altos e saias curtas." "Vista-se para matar!" "Sexo cedo ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 152



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  • aniiinhaa Postado em 12/07/2009 - 14:18:25

    Ah ameei ! *-*
    Qein diria a águia dos tribunais (asho que é esse o apelido dele né?), apaixonado pela apresentadora de Amor no Ar, e pior ouvindo Amor no Ar!
    Gameý, poosta as outras duas vaai ?! *-*

  • andressarbd Postado em 11/07/2009 - 21:28:42

    posta
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  • andressarbd Postado em 11/07/2009 - 21:28:20

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  • paulohenrique Postado em 08/07/2009 - 14:16:12

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