Fanfics Brasil - Capitulo 6 Sexy Demais Para Casar s2DYCs2 [TERMINADA]

Fanfic: Sexy Demais Para Casar s2DYCs2 [TERMINADA]


Capítulo: Capitulo 6

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Você ouviu o garoto — Dulce Maria murmurou, os lábios ainda colados aos de Christopher. — Não podemos nos beijar no banco dele.


Quando se levantaram e se afastaram, sob o olhar de re­provação do menino, Christopher resmungou:




  • Você gostou, não?




  • Claro. Você não? — ela replicou, patinando em círculos em volta dele. — Pois parecia estar gostando muito.




  • Não me referi ao beijo. Gostou de me ver embaraçado.




  • Não lhe faria mal algum deixar de ser tão certinho.




O sorriso de Dulce Maria se dissipou assim que ela se lembrou de que Bud e Nita estavam por perto, observando seus pro­gressos. Por alguns momentos, havia se esquecido completa­mente dos dois.


Na verdade, esquecera-se de tudo, exceto de Christopher, o que era muito perigoso. Afinal, por mais charmoso que ele fosse, por melhor que beijasse, continuava a ser o solteiro mais sexy da cidade, acostumado a ter mulheres bonitas a seu lado.


A proximidade de Christopher a fazia querer ser mais bonita, mais magra, mais alta, mais sexy. E aquilo não era nada bom. Dulce Maria já percorrera aquele caminho antes e sabia que estava cheio de armadilhas, onde era muito fácil perder a identidade.


Levara anos para aceitar a si mesma exatamente como era e não poderia permitir que Christopher, ou qualquer outra pessoa, mudasse aquilo.


Seus pensamentos sombrios foram interrompidos pela visão de uma cabeça semi-escondida atrás de alguns arbustos. Quando a cabeça voltou a balançar, o sol refletiu seu brilho na careca lustrosa. Ora, o pervertido escondido no mato era nada mais, nada menos que Bud. Dulce Maria o reconheceria em qual­quer lugar, pois ninguém tinha gosto pior na escolha das rou­pas. Para não falar no cheiro horrível de seus charutos.


Porém, o cheiro que se erguia no ar parecia ser mais que a simples fumaça do charuto. Na rádio, onde era proibido fu­mar, Bud limitava-se a esconder o charuto atrás das costas, como se aquilo resolvesse o problema da fumaça. Dulce Maria sem­pre acreditara que seria apenas uma questão de tempo, até que ele ateasse fogo a si mesmo.


Uma coluna de fumaça ergueu-se no ar, quando Bud per­cebeu que Dulce Maria olhava em sua direção e se abaixou nova­mente atrás do arbusto... onde não permaneceu por muito tem­po. Um minuto depois, saiu correndo e pulando, soltando gritinhos abafados e dando tapas na parte traseira de sua bela calça xadrez, verde e amarela, onde a fumaça parecia nascer.


No mesmo instante, todos os olhos fixaram-se nele.




  • O que há de errado com aquele sujeito? — Christopher perguntou.




  • Certamente estava fazendo algo muito embaraçoso, quan­do pôs fogo na própria calça — Dulce Maria sugeriu, observando Bud correr para o lago.




  • Se foi assim, deve ter aprendido uma boa lição.




Duvido — ela resmungou, perguntando-se onde estaria Nita.


Em cima de uma árvore, talvez. A situação tornava-se mais absurda a cada minuto que passava.


Aquilo não poderia continuar. Dulce Maria teria de acabar com aquela aposta quanto antes. Só então sua vida voltaria ao normal. Não precisava de um homem maravilhoso como Christopher para ressuscitar seus medos e dúvidas havia tanto tempo en­terrados no fundo da memória.




  • Para onde vamos agora? — Christopher inquiriu.




  • Para Navy Pier.




 




  • Não vejo o menor sinal de que esses dois reconheçam que são almas gêmeas — Muriel declarou, insatisfeita, sentada em um galho de árvore.




  • Christopher está intrigado com ela — Betty insistiu, montada em outro galho, como se estivesse sobre um cavalo.




  • E Dulce Maria sente-se atraída por ele — Hattie acrescentou, ajeitando a almofada com que forrara seu galho, a fim de não sujar o vestido. — Só está encontrando dificuldade em acreditar que Christopher é o homem da vida dela.






  • E eu estou começando a encontrar dificuldade em acreditar que realmente queríamos ser fadas-madrinhas — Muriel suspirou.




  • Parecia boa idéia.




  • Não temos tempo para reclamações inúteis! — Betty interrompeu-as.




  • Aqueles que não aprendem com seus erros, estão fadados a repeti-los — Muriel anunciou em tom profético.




Parem de fazer tempestade em um copo de água! — Betty explodiu. — Tudo está correndo muito bem. Dulce Maria vai ganhar a aposta, Bud terá de ser gentil com seus colegas de trabalho durante um ano, e Christopher vai se casar com Dulce Maria.




  • Lembre-se de que estamos lidando com humanos — Hattie advertiu. — Eles nunca se comportam conforme os planos nem mesmo quando são bebês. Não sei por que, mas tenho um mau pressentimento com relação a Dulce Maria ganhar essa aposta.




  • Acha que ela deveria perder?




  • Não! Também tenho um mau pressentimento com relação à derrota.




  • Sobre o que você não tem maus pressentimentos? — A irritação de Betty era evidente. — Pensei que nosso plano fosse fazer Dulce Maria vencer a aposta e conquistar Christopher.




  • Pense bem. Se ela ganhar a aposta, poderá perder Christopher. Se perder a aposta, poderá perder a auto-estima. Meus instintos me dizem que deveríamos tomar uma atitude com relação à roda-gigante, para que Dulce Maria não ganhe, nem perca a aposta. Acho que o mau tempo resolveria o problema, pois os respon­sáveis pelo parque interditam a roda-gigante, quando chove.




Muriel fazia questão de dar a última palavra:


O que significa que é melhor começarmos a alterar as condições climáticas, enquanto acertamos os detalhes.


Dulce Maria e Nita reuniram-se no banheiro das senhoras, em Navy Pier. Felizmente, estava vazio, proporcionando-lhes al­guma privacidade.


Estou aperfeiçoando minhas habilidades de mímica — Nita declarou, retocando o batom.




  • Eu não diria que cruzar as pernas, pular e apontar para o banheiro seja uma maneira discreta de se comunicar. E trate de não se acostumar a essa história de mímica. Já está se divertindo demais com isso.




  • E você, não? Ora, vi você e Christopher, com meus próprios olhos, no banco do parque, beijando-se. Você está se saindo muito bem! Já venceu duas, de três etapas. Bud está subindo pelas paredes! Logo, você poderá lhe dar o tiro de misericórdia.




  • Que maneira horrível de falar, Nita! Está passando tempo demais na companhia de Bud.




  • Qualquer período de tempo na companhia de Bud é tempo demais.




  • A propósito, onde ele está?




  • Aqui mesmo, em Navy Pier, usando uma camiseta enor­me, a fim de esconder a calça queimada.




  • Ele se feriu? — Dulce Maria perguntou com uma pontada de culpa.




  • Somente no orgulho, que ele tem de sobra.




  • Mal posso acreditar no que estou fazendo. Não deveria ter deixado você e Bud me convencerem a participar dessa aposta. Eu jamais aconselharia uma de minhas ouvintes a fazer uma barbaridade como essa.




Nita deu-lhe um tapinha no ombro.




  • Elas não ficarão desapontadas se não souberem...




  • E quanto a Christopher?




  • O que ele não souber, também não vai desapontá-lo.




  • Mas eu sei e sinto-me muito mal a respeito.




  • Deixe para se sentir mal depois — Nita ordenou. — Agora, concentre-se em meus conselhos sobre como se comportar na roda-gigante. Você não é do tipo que fica enjoada, é?




  • Não sei. Nunca subi em uma roda-gigante, antes.




  • Sendo esta sua primeira vez, nem vai precisar fingir que está com medo!




Dulce Maria fez uma careta.




  • Do modo como fala, já estou pensando em desistir.




  • De jeito nenhum! Agarre-se em Christopher como se ele fosse um bote salva-vidas.




  • Você me faz lembrar de minha mãe. Ela costumava su­gerir que eu fingisse ser tímida e indefesa, pois assim, talvez algum garoto tivesse pena de mim e me convidasse para sair.






  • Não estou sugerindo que você finja timidez. Estou me referindo a contato físico.




Dulce Maria decidiu que já ouvira conselhos demais.


Esqueça. Vou me sentar ao lado de Christopher e esperar para saber o que vai acontecer.




  • Certo. Bud e eu estaremos aqui embaixo, observando você.






  • Espere um pouco. Li o anúncio sobre essa roda-gigante, dizendo que o brinquedo tem a altura de um edifício de quinze andares. Nenhum de vocês será capaz de ver alguma coisa, se ficarem no chão. Por que não vão subir, também?




  • Em primeiro lugar, porque temos medo de altura. Em segundo, porque Christopher poderia nos ver e ficar desconfiado.




  • Você e Bud poderiam fingir que estão saindo juntos — Dulce Maria sugeriu.






  • Morda a língua!




Na fila para a roda-gigante, ao lado de Christopher, Dulce Maria ten­tava criar desculpas para os sentimentos confusos que ele lhe despertava. Nita acertara em uma coisa: Dulce Maria estava se divertindo um bocado na companhia dele. Gostava tanto de estar com Christopher que já começava a se preocupar com isso.


Talvez estivesse tão nervosa por ter passado muito tempo so­zinha. Dedicava muitas horas de trabalho à rádio e não lhe so­brava tempo, ou energia, para investir em sua vida particular.


Era verdade que havia muitos homens interessados na famosa personalidade do rádio. Dulce Maria recebia inúmeras cartas de fãs do sexo masculino, desejosos de conhecê-la. Bem, eles queriam conhecer a mulher que criavam na imaginação, a partir da voz que ouviam. Dulce Maria sabia que era muito diferente de tal fantasia.


Se você é tão linda quanto a sua voz, deve ser demais”. Tal comentário era freqüente nas cartas que Dulce Maria recebia.


A realidade vinha à tona quando era reconhecida. As pessoas a fitavam como se ela fosse um espírito que encarnara no corpo errado. Até mesmo seus pais se comportavam daquela maneira.


Christopher, porém, não a olhava daquela forma. Mas, passar uma tarde juntos, patinando no parque, não significava que um relacionamento estava se estabelecendo. Dulce Maria queria que o homem de sua vida a fizesse sentir-se bem consigo mesma, não que criasse em sua mente mais dúvidas do que ela já tinha.




  • Deixe-me cuidar disso, por favor! — Hattie implorou a Betty. — Nunca tive a chance de brincar com a magia do tempo.




  • O que me diz daquele tornado, em Nebraska?




  • Nebraska é um dos lugares onde ocorre um grande nú­mero de tornados.




  • Não em janeiro — Betty retrucou. — Sua sorte foi eu ter corrigido o seu erro com rapidez.




  • Ora, cometi um pequeno exagero. Você nunca exagerou, sem querer, e...




  • Chega — Betty interrompeu-a. — Pode cuidar da mu­dança do clima. Tudo o que precisamos é de chuva e trovões suficientes para que a roda-gigante seja fechada. Nada mais. Tenha cuidado.




Dulce Maria já ouvira a expressão "o céu veio abaixo", mas nunca estivera debaixo dele nas vezes em que aquilo acontecera. As nuvens escuras surgiram sobre o lago, sem qualquer aviso, dispersando a multidão, que não esperava que fosse chover, uma vez que o céu se mostrava azul minutos antes.


A roda-gigante foi fechada por causa do mau tempo. Por ser capaz de reconhecer um aviso cósmico, Dulce Maria decidiu encerrar seu dia.


Enquanto Christopher dirigia, levando-a para casa, ela se preparou para reagir com calma e tranqüilidade, caso ele a beijasse. Abriu a porta de sua casa e virou-se para dizer algo e... os lábios dele roçaram nos dela.


A postura racional deixou de existir em questão de segundos. Dulce Maria e Christopher acabaram no sofá, sem que ela soubesse como fora parar ali, pois estava ocupada demais com os beijos apai­xonados que ele lhe dava. Era como se Dulce Maria nunca houvesse sido beijada antes e só então estivesse descobrindo as mara­vilhas do beijo.


Christopher apertou-a contra si, no conforto aconchegante do sofá.


Com os corpos colados, ela não pôde conter os gemidos de pra­zer. E a expressão do desejo de Dulce Maria foi a recompensa de Christopher por suas carícias, sua ternura e seu ardor. Lembrou-se de Dulce Maria dizendo que o que valia a pena ser feito, valia a pena ser feito devagar. Por isso, tratou de controlar o próprio ímpeto, imprimindo um ritmo lento e cuidadoso a seus carinhos. Embora o desejo quase o sufocasse, fazendo um minuto parecer dez, Christopher repetiu para si mesmo que tinha a noite toda para explorar cada centímetro do corpo de Dulce Maria.


Se agisse depressa demais, poderia perder algum detalhe interessante, como a pele macia e acetinada do pescoço dela, arrepiando-se ao contato de seus lábios. Ou a pressão dos mamilos rijos e convidativos contra seu peito. Assim, Christopher foi devagar, deslizando os lábios pelo pescoço de Dulce Maria, descendo lentamente, enquanto suas mãos erguiam-lhe a camiseta, tam­bém sem pressa. Quando finalmente dedicou-se à exploração erótica dos seios arredondados, deliciou-se com os gemidos de paixão que arrancou de Dulce Maria. Encorajado, pôs-se a testar carícias que jamais experimentara com outras mulheres, ava­liando cada reação dela, sentindo-se o mais feliz dos homens, por ser capaz de proporcionar tanto prazer a uma mulher.


Dulce Maria sentia-se no paraíso, levada por um anjo maroto que decidira ensinar-lhe como era ser adorada, idolatrada. Enrascou os dedos nos cabelos de Christopher, enquanto ele a cobria de beijos e carícias que ela jamais imaginara que experimentaria um dia. Em um breve momento de lucidez, perguntou-se por quanto tempo mais suportaria a pressão do desejo que a incendiava.


Como em resposta a sua pergunta, Christopher deslizou uma das mãos por sua coxa, até encontrar o centro de sua feminilidade, por debaixo do tecido fino da bermuda. Sem, em momento algum, interromper o ritual erótico que realizava com seus seios, pôs-se a acariciá-la com intimidade, descobrindo-lhe os recantos mais sensíveis.


A tensão foi se tornando insuportável para Dulce Maria, que mergulhou em um mundo mágico, onde o prazer ameaçava atingir os limites da dor. Então, de repente, uma explosão de cores tomou conta de seus sentidos, enquanto ela chegava ao clímax, sacudida por ondas convulsivas que lhe varreram todo e qualquer resquício de consciência.


Christopher jamais ouvira um som tão maravilhoso quanto a voz de Dulce Maria, rouca de satisfação, murmurando seu nome. Olhou para ela e afastou os cabelos de seu rosto.


Desde o primeiro momento em que a vi, eu soube que você era diferente. Tão franca e honesta.


Franca e honesta. As palavras ecoaram na mente de Dulce Maria como em uma cantiga zombeteira. Franca e honesta. Não era verdade. Sexo e mentiras. Uma combinação perigosa.


Ainda mais perigoso era o fato de que, agora, ela sabia não se tratar simplesmente de sexo. Nunca antes permitira a um homem fazer com ela o que Christopher acabara de conseguir. Jamais ficara tão exposta, tão vulnerável. Amor... Paixão... Seus sen­timentos haviam fugido totalmente a seu controle.


O que a fizera pensar que seria capaz de enfrentar uma situação como aquela? Sua vida amorosa sempre fora confusa, mas nada parecida com o que ocorria agora. Dulce Maria jamais experimentara o pânico que a invadia naquele momento. O poder que Christopher tinha de tocar-lhe a alma, deixava-a apavo­rada. Se ele soubesse a verdade, se descobrisse sobre a aposta, passaria a odiá-la. Tinha de pôr um ponto final naquela his­tória, antes que a dor fosse tão grande, que ela nunca mais conseguiria se recuperar do golpe.




  • Se existe uma coisa que detesto são mentiras — Christopher dizia, tornando ainda mais intenso o conflito de Dulce Maria. — Mas, chega de conversa. Onde foi que paramos? — perguntou, inclinando-se para beijá-la mais uma vez.




  • Paramos na hora de você se despedir e ir embora — Dulce Maria declarou, empurrando-o para longe.





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Autor(a): millinha

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 152



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  • aniiinhaa Postado em 12/07/2009 - 14:18:25

    Ah ameei ! *-*
    Qein diria a águia dos tribunais (asho que é esse o apelido dele né?), apaixonado pela apresentadora de Amor no Ar, e pior ouvindo Amor no Ar!
    Gameý, poosta as outras duas vaai ?! *-*

  • andressarbd Postado em 11/07/2009 - 21:28:42

    posta
    posta
    posta
    posta
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  • andressarbd Postado em 11/07/2009 - 21:28:20

    postaaaaa
    posta
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  • paulohenrique Postado em 08/07/2009 - 14:16:12

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