Fanfics Brasil - 05 Laços de Vingança [Adaptado] -FINALIZADA-

Fanfic: Laços de Vingança [Adaptado] -FINALIZADA- | Tema: Portiñon


Capítulo: 05

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Um castelo no Vale do Loire... O que mais poderia ser para um Terzakis? Anahí olhava pela janela da limusine, encantada com a paisagem criada pelas árvores frutíferas ao longo da alameda que levava à entrada.

- Há quanto tempo vive aqui? - perguntou, os olhos arregalados constatando a existência de mais duas alas na construção de três andares.
- Esta era a casa da família de minha mãe.
- Ela era francesa? Quando morreu?
- Quando eu era criança - Dulce respondeu com tom frio.

Anahí inclinou a cabeça, subitamente constrangida com a própria curiosidade. Mas jamais estivera fora do país, e era difícil agir com frieza diante de tantas mudanças.
De repente Dulce inclinou-se e olhou incrédula para a mulher que aproximava-se do carro, o rosto traindo uma enorme irritação.

- Se deixar escapar uma única pista sobre a verdadeira origem de Nikos, pode considerar-se uma mulher morta - ela avisou em voz baixa.
- Mas quem é...?

Anahí não pôde concluir a pergunta. O motorista abriu a porta do automóvel e uma loira de baixa estatura e ansiosa envolveu-os num abraço entusiasmado.

- Sou sua sogra - ela apresentou-se sem rodeios.
- Anahí, essa é Vivien, minha madrasta...
- Sempre tão precisa, quando tudo que fiz foi amá-la como se fosse minha por mais de vinte anos - Vivien suspirou.
- Você é inglesa - Anahí constatou com tom confuso.
- Dulce, sei que estou sendo inconveniente aparecendo sem avisar em sua noite de núpcias, mas não pude esperar para conhecer Anahí, que vai fazê-la incrivelmente feliz. Quer saber como posso afirmar, se nem sequer a conheço? Ela retribuiu meu abraço. Foi agarrada por uma estranha, mas abraçou-me de volta porque não quis ferir meus sentimentos.
- Vivien... - Dulce tentou.
- Não vai me dar um abraço?

Dulce inclinou-se e beijou o rosto da madrasta.


- Vejo que ela ainda sente-se constrangido em sua presença, Anahí. Normalmente Dulce é mais entusiasmada. Bem, onde está ele?
- Quem?
- Dulce, qual é o problema com você? Seu filho! Estou morrendo de vontade de pegá-lo no colo!

O segundo carro estacionou atrás da limusine e a babá desceu com Nicky nos braços. Vivien aproximou-se apressada, mas de repente parou e retrocedeu um passo.

- Vamos entrar. Vou levá-la ao seu quarto - Dulce indicou, segurando o braço de Anahí e arrastando-a com certa ansiedade, desesperada para tirá-la de perto da madrasta.

Mas Vivien as impediu de escapar.

- A babá disse que ele está dormindo e não deve ser perturbado. Essa mulher parece um dragão! A escolha foi sua, Dulce?
- Sim - Anahí confirmou.
- Seu filho é lindo, querida. E você também é muito bonita. Como conseguiu emagrecer tão depressa? Olhando para você, ninguém diria que é mãe há tão pouco tempo. Está amamentando?
- Não.
- Vou levar o bebê para o quarto, senhora - a babá informou de passagem.
- Ela é como um tanque de guerra, não? Posso até vê-la armando barricadas para nos manter fora do quarto - Vivien comentou.
- Tem razão - foi a resposta desanimada de Anahí.
- Dulce, não vou ficar. Nem mesmo para o jantar - Vivien prometeu. - Embarcarei de volta para casa assim que sair daqui. Só vim para conhecer sua esposa e dizer a ela que implorei para realizar esse casamento com estilo, mesmo com três semanas de antecedência. Mas você não quis... - ela suspirou, lendo no rosto de Anahí o espanto diante da criadagem perfilada no hall. - Medieval, não?


Dulce fez as apresentações, mas Vivien baniu qualquer vestígio de formalidade com seus comentários divertidos. Em seguida ela segurou o braço de Anahí e conduziu-a até a imponente escada de mármore.

- Deve estar louca por um bom banho - disse, antes de baixar a voz para um sussurro. - Há uma certo clima entre vocês, não? Adoro Dulce, mas a acho muito difícil às vezes. E, isso acontece mesmo nas melhores famílias. E quem poderia chamar um bebê tão lindo de acidente? Eu o chamaria de milagre. Dulce foi salva na última hora de viver até o fim da vida com aquela Elise... Sabe a respeito dela, não?
- Um pouco.
- Já é o bastante. Ela é a mais assustadoramente perfeita das mulheres. Fala vários idiomas, é uma artista talentosa, possui uma das mais famosas videiras do Loire e é capaz de traçar a árvore genealógica de sua família por gerações e gerações. Também é muito bonita. Mas tem aquele ar de superioridade... E insiste em me tratar como a proverbial loira burra, o que não sou. Ela teria estragado todo o trabalho que tive para descontrair Dulce. Elise não tem emoções. Acho que livrou-se delas numa operação especial para poder funcionar com o máximo de perfeição.
- Mas ela deve ter ficado magoada...
- De jeito nenhum. Ela não ama Dulce, e ela também nunca a amou. Iam unir-se algum dia e iniciar uma dinastia perfeita, provavelmente num tubo de ensaio. Não consigo imaginá-la gerando um filho da maneira que vocês devem ter gerado. Você salvou minha enteada de um destino pior que a morte. Pelo menos não precisa fingir que era uma noiva feliz. Dulce devia ter dito que estava se casando com o único objetivo de legitimar o filho, e isso tornava as coisas mais fáceis.

Vivien levou-a a um quarto repleto de flores.


- Preparei tudo sem que ela soubesse - ela confidenciou.
- É lindo! Estonteante - Anahí comentou, atordoada com o perfume inebriante.
- Dulce disse que eu não gostaria de você. Estava apavorada. Quero dizer, alguém pior de Elise, depois de todos os planos que tracei para mantê-la afastada! E Dulce agia como se estivesse se debatendo numa armadilha.
- Não foi exatamente uma armadilha, mas tive de fazer uma certa pressão.
- Está brincando! Com Dulce? A canalha! Sempre pensei que ela fosse uma mulher decente,
responsável...

- Oh, ela é!
- Eu sabia. Dulce é tão honrada e decente que às vezes torna-se entediante. E adora crianças.
- É verdade.
- Mas tem idéias muito rígidas. Eu estraguei Alex, o irmão mais novo de Dulce. Sei que o mimei terrivelmente, e agora me preocupo com ele. Vai rir de mim, mas quando soube sobre a existência desse bebê, pensei que Dulce estivesse tentando encobrir o irmão.

Anahí não respondeu, petrificada pela observação.

- Andy tem andado calada, pálida...
- Andy?
- Minha filha, Androula.
- Sua filha é casada com o irmão de Dulce?


- Eu era viúva quando conheci o pai deles. Androula era uma garotinha. Meu primeiro marido também era grego, e eu trabalhava no escritório de Nikos. Era péssima em datilografia, mas ele vivia me chamando para ditar suas cartas. Nikos havia me escolhido como sua próxima amiguinha de travesseiro.
- Amiguinha de travesseiro?
- É um eufemismo grego para amante. Passei um ano resistindo, até que ele caiu de joelhos e me pediu em casamento. Precisei de dois anos para me livrar da bagagem de seu antigo estilo de vida.
- Do que está falando?
- Das amantes que ele ainda conservava. Nikos não conseguia compreender por que não podia continuar com elas. Sabe que Dulce mantém suas amiguinhas em Atenas e Paris, não?
- Eu... Sim.
- Os gregos têm padrões duplos. Quer saber como me livrei da tal bagagem?
- Adoraria.
- Despertei seus ciúmes. É um jogo perigoso, mas comigo funcionou. De repente ele percebeu o que eu sentia e nunca mais me traiu, pois passava o tempo todo me observando. Eu o amava muito, sabe? Por isso fiz questão de mantê-lo na linha. Quais são seus planos?
- Planos?
- Vai precisar de uma estratégia para liquidar a oposição. Lembre-se de que estou sempre ao alcance do telefone, e venho à Paris com freqüência. Estarei aqui dentro de quinze dias para conhecer meu neto com mais calma. - Vivien aproximou-se da porta e virou-se antes de sair. - Dulce tem consciência. Use-a... E isso, também. - ela sorriu, apontando para a enorme cama de casal. - Já deve ter percebido que o que acontece aqui é mais importante que tudo. Não deixe o entusiasmo esfriar.


Anahí afirmou com a cabeça e esperou que a sogra fechasse a porta para deixar-se cair sobre uma cadeira, exausta e confusa. Vivien era um furacão! E estava disposta a ajudá-la por considerá-la melhor que Elise.
Mas Vivien era a mãe da esposa de Alex, e isso a deixava ainda mais confusa. Não sabia nada sobre a família Terzakis. Samantha falara pouco sobre o clã, e não havia visto Dulce nas três semanas entre sua decisão de aceitar o casamento e a cerimônia, algumas horas antes. Agora entendia por que a esposa ficara tão abalada ao ver a madrasta. Naturalmente temia que ela revelasse toda a verdade assim que se visse sozinha com a sogra.
Androula andava abatida... Perturbada, Anahí compreendeu subitamente o quanto havia resistido diante da verdade. Negara-se a ver as coisas a partir do outro lado da cerca. Ficara ultrajada ao saber que Alex casara-se com outra mulher enquanto Samantha carregava seu filho no ventre, e considerara Androula como uma espécie de rival triunfante.
Mas como uma mulher recém-casada poderia sentir-se triunfante ao saber que outra mulher daria à luz o filho de seu marido, ou ao ser chamada a assumir a responsabilidade por essa criança e tratá-la como se fosse sua? Em que momento Androula fora informada sobre a situação de Samantha?
Antes ou depois do casamento?
De repente era novamente forçada a reconhecer que não era a única vítima. Androula também estava sofrendo, apesar de não ter feito nada para merecer tal sina. Alex espalhava a infelicidade por onde passava.
A bagagem foi levada ao quarto por um criado, e uma empregada surgiu pouco depois para avisar que o jantar seria servido em uma hora. A criada desfez suas malas, e depois de um banho relaxante e prolongado, Anahí usou seu francês rudimentar para perguntar onde ficava o quarto do bebê.
A babá havia realmente erguido barricadas. Nicky estava acomodado num grande berço de bronze, alimentado e limpo, pronto para a noite.


- Ele sossegou... Finalmente. - a Sra. Brown comentou antes que Anahí pudesse entrar.
- Ótimo.
- Não seria uma boa idéia perturbá-lo. Estou muito cansada, e não gostaria de ter de passar a noite acordada.
- Cuidarei das mamadeiras noturnas - Anahí ofereceu sem hesitar.
- De jeito nenhum, senhora. Eu mesma o alimentarei esta noite, e amanhã haverá uma jovem para alimentar o bebê durante a noite e ficar ao lado dele em minhas horas de folga.

Nicky passaria as vinte e quatro horas do dia sob vigilância!
Anahí desceu apressada, os olhos verdes falseando de raiva.

- Odeio falta de pontualidade - Dulce disparou ao vê-la entrar na sala de jantar.

Estava apoiada na lareira, saboreando um drinque, e sua aparência formal a fez perceber que cometera seu primeiro erro social. Devia estar usando o único vestido de noite que trouxera na bagagem.
Intimidada, Anahí foi sentar-se na ponta da enorme mesa iluminada por candelabros.

- Sua madrasta é muito gentil - ela comentou. - Vivien me fez sentir em casa.

Dulce sorriu e fez um sinal para que o criado acendesse as luzes da sala.

- Os empregados acreditam que temos algo a celebrar - ela disse, apontando para a entrada de ostras que acabara de ser servida.

Anahí já ouvira falar sobre a propriedade afrodisíaca do prato, mas não estava preocupada. Era alérgica a frutos do mar, e não pretendia sequer aproximar-se das ostras.


- E então, como é ser minha esposa?
- Não me sinto sua esposa, o que significa que não deve preocupar-se com isso. Só desejo ser uma excelente mãe para Nicky. Não pretendo interferir em sua vida.
- Palavras amenas. Parece ter acalmada desde que colocou essa aliança no dedo.
- Não sei de onde tirou essa impressão.
- Você disse que eu merecia uma esposa capaz de transformar minha vida num inferno. Uma verdadeira cadela... Se não estou enganada quanto ao termo utilizado. Mas agora parece estar mudando seu plano de ação representando a mãe dedicada, apesar de sua limitada habilidade artística.
- Não estou representando! Eu amo Nicky!
- Ele foi seu passaporte para outro mundo. Você o usou para conseguir o que neguei à sua irmã.
- Isso não é verdade! Tudo bem, reconheço que queria vingança, mas nunca imaginei que fosse concordar. Depois, quando aceitou a idéia, percebi que esse casamento era a melhor solução para as necessidades de Nicky.
- Você me obrigou a aceitá-la. Nunca pensei que uma mulher pudesse ser tão desavergonhada. Trocou seu sobrinho por riqueza e status.
- Como se atreve a me acusar?
- Não devia esperar nada melhor da mulher que invadiu meu escritório há cinco meses.
- Eu não invadi seu escritório! Marquei hora com a secretária, lembra-se? Foi você quem agiu como uma bárbara.
- Você e sua irmã nunca se preocuparam com Androula. Que tipo de recepção esperava? Alex já tinha uma esposa e uma família, e você sempre soube disso! Desde o início daquele caso sórdido!


- O que está dizendo? - Anahí sussurrou, o rosto subitamente pálido. - Quer que eu acredite que há cinco meses Alex já era casado há tempo suficiente para ter um filho? Isso é absurdo!
- Fingir ignorância não vai ajudá-la em nada. Sua irmã conheceu Androula e minhas sobrinhas antes de esgueirar-se até a cama de meu irmão. Ela era a babá.
- Isso é mentira! Está inventando essa história para profanar a memória de minha irmã! Samantha não pode ter conhecido sua cunhada... Não sabíamos que Alex era casado!
- É claro que sabiam.
- Alex a pediu em casamento! Ele até comprou um anel de noivado!


Dulce pronunciou um impropério para manifestar sua incredulidade, e Anahí reagiu de imediato.

- Não se atreva a usar esse tipo de linguagem em minha presença! Não sei onde está querendo chegar com todas essas mentiras. Minha irmã jamais teria se envolvido com um homem casado, a menos que ignorasse seu estado civil.
- Sua irmã conheceu Androula antes de ser apresentada ao resto da família.
- Samantha não pode ter conhecido a esposa de Alex! Ela jamais esteve na Grécia! – Anahí soluçou, aflita com as próprias emoções. Alex havia jogado toda a culpa sobre as costas de Samantha para redimir-se aos olhos do irmão.
- Eu tenho provas.
- Que provas?

Dulce levantou-se e dirigiu-se à porta.

- E então? Vem comigo, ou tem medo de não conseguir sustentar a farsa diante das evidências?
- Não tenho medo de nenhuma evidência que possa ter produzido! - ela devolveu, seguindo-o com passos nervosos até a biblioteca.

Dulce pressionou o último livro de uma estante e, espantada, Anahí viu o vão revelado pelas prateleiras que se afastavam.

- Mantenho a prova em local seguro - ela comentou com um sorriso sarcástico.


Anahí respirou fundo, tentando dominar a tensão. Não estava com medo... Não, não temia que ela pudesse abalar a confiança que sempre tivera na irmã!
Dulce espalhou algumas fotos sobre a mesa, diante dos olhos arregalados de Anahí.

- Foram tiradas em Oxford. Androula e as crianças foram passar algumas semanas com Alex.

Anahí tinha a impressão de que alguém a havia atingido no estômago. Na foto, Samantha posava ao lado de uma jovem morena, cada uma delas segurando a mão de uma garotinha de cabelos negros, uma delas com cerca de um ano, e a outra com quatro ou cinco. Todas sorriam.
Dulce foi mostrando as fotos numa sucessão lenta e sádica. Samantha aparecia em todas elas. Brincando com as meninas num parque, sorrindo ao lado delas... Na última ela sorria ao lado de Alex, cada um deles segurando uma criança.

- Andy perdeu uma das meninas num shopping e sua irmã a encontrou. Foi assim que elas se conheceram. Andy cometeu o engano de convidá-la para jantar em sua casa, e depois ela ficou com as crianças uma ou duas vezes para que meu irmão e a esposa pudessem sair. Minha cunhada voltou para a Grécia e sua irmã viu-se com o campo livre.

A verdade sobre Samantha atingira Anahí com tamanho impacto, que ela manteve-se em silêncio por alguns instantes, vítima da dor e da culpa. Deus, onde errara na criação de Samantha?


- Ela tinha apenas dezoito anos... E o amava. - Anahí não estava falando com Dulce, mas consigo mesma. Tentava convencer-se de que a irmã fora vítima, e não algoz. - E Alex a encorajou. Quando o conheci, ele disse que a amava e pretendia casar-se com ela.
- Alex insiste em negar qualquer tipo de discussão sobre casamento.
- Então ele está mentindo. E ela também mentiu - Anahí admitiu com tom pesaroso. - Há quanto tempo Alex é casado?


- Desde os dezenove anos. Andy tinha dezoito. Tentei convencê-los a esperar, mas Vivien os apoiou, e meu pai não viu razões para negar seu consentimento. Se quiser, pode ficar com isso - Dulce ofereceu, estendendo um pacote de cartas em sua direção. - Não foram abertas, como pode ver.
- Então ele nunca as recebeu.
- Não acreditei na gravidez de sua irmã.
- Não tinha o direito de interceptar essas cartas! Samantha não era nenhuma mulher fatal que seduziu seu irmão e afastou-o do lar e da família. Era uma adolescente, e Alex era muito mais velho! Independente do estado civil de seu irmão, ela ainda era responsabilidade dele!
- Não posso ser acusada pelos erros de meu irmão.
- Mas você interferiu...
- Duas crianças estavam envolvidas nessa trama, sem falar na paz e na estabilidade de toda minha família. Sempre acreditei que é prerrogativa da mulher dizer não...
- Sua hipócrita!
- Sua irmã sabia que Alex era casado. Ela fez uma escolha... E meu irmão fez a dele. Voltou para a esposa. E como não há mais nada a fazer, acho que devemos terminar nosso jantar.
- Perdi o apetite. Acho que vou para a cama - Anahí murmurou, lutando contra as lágrimas que queimavam seus olhos.
- Sozinha... Em nossa noite de núpcias?

Anahí encarou-a e sentiu-se como um fantoche sob a força daqueles olhos. Seu corpo respondia com energia assustadora, como se tivesse vontade própria, e de repente era como se o mundo girasse mais depressa.

- Subirei mais tarde - Dulce informou com voz suave. - Mal posso esperar para vê-la deitada, pensando na grande glória da Grécia.
- O que foi que disse? - Mas Dulce já havia saído.



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Autor(a): MahSmith

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Anahí ficou deitada de costas na cama, os olhos fixos na porta. Dulce estava brincando, provavelmente para privá-la de uma boa noite de sono. Uma mulher precisava sentir-se sexualmente atraída por uma mulher para pensar em fazer amor com ela, e Dulce não a considerava atraente. Não era sua esposa de verdade. Pensando bem, não sabia m ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 9



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  • tammyuckermann Postado em 06/09/2015 - 01:56:15

    Plmds vc tem q continuar com essa fanfic, escreve mais capítulos e uma segunda temporada com mais de 10 capítulos pffff ameeeii sua fanfic *-*

  • vverg Postado em 30/03/2014 - 21:41:15

    Gostei..pena que foi curtinho.. =)

  • juhdul7 Postado em 29/03/2014 - 13:53:35

    Estou adorando!! Louca pra saber o q vai acontecer!!

  • vverg Postado em 27/03/2014 - 12:13:02

    Estou adorando sua adaptação Mah.. Envolvente esta estória =)

  • vverg Postado em 25/03/2014 - 09:04:05

    Ei Mah essa adaptação está legal hein, eu li parte do livro..rsrsrs

  • beyonceyrihanna Postado em 23/03/2014 - 22:36:29

    Ameeeeei, posta mais :)

  • vverg Postado em 23/03/2014 - 22:12:46

    Estou adorando a fic.. Poste +++ =)

  • du1c3_m4r14 Postado em 23/03/2014 - 16:58:27

    ta muito bom, continua ....

  • night Postado em 23/03/2014 - 10:40:40

    leitora nova posta mas vai ta muito bom mesmo posta mas hoje


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