Fanfic:  They Are Facts Of Life... (Herroni) {Mini-Web} [Finalizada] | Tema: Herroni

Poncho se encontrava caído no chão, sobe a enxurrada, ainda desacordado e aos poucos foi despertando, seu corpo doía e sua cabeça também. Se levantou com dificuldades, andou um, pois sua perna direita parecia ter torcido e também estava fraco, afinal a surra que tinha levado não era brincadeira. Ele caminhou até um lugar que não molhava, até porque ainda chovia muito, nesse meio tempo ele percebeu que em sua carteira não havia nenhuma nota de dinheiro. E agora? Como iria prosseguir com sua fuga? Ainda mais nesse estado? A única alternativa era não prosseguir e voltar para a casa, mesmo que tenha seu orgulho ferido. Sabia que com certeza Maite estaria se escabelando nesse exato momento. Sorriu imaginando a cena. De onde ele se encontrava até sua casa demorava mais ou menos uma hora, então tinha muito que andar e com essa perna demoraria o dobro. E foi isso que aconteceu levou duas longas horas para chegar até sua casa, Poncho chegou à porta a ao seu rodar a maçaneta viu que a porta estava aberta, as luzes acesa e Maite andava pra lá e prá cá. Ao vê-lo ela suspirou aliviada e se aproximou.

- Poncho você é louco?

Ele ficou calado, apenas fechou a porta atrás de si.

- Está ensanguentado? O que houve? - ela indagou preocupada.

- Não foi nada. – ele murmurou caminhando até a escada.

- Como não foi nada? O que significa isto então? – ela insistiu.

- Não foi nada, já disse! –Poncho respondeu impaciente.

- Porque é assim? Não vê que estou preocupada com você?

 Novamente ele fica calado.

- Eu liguei pra Dulce, pra Anahí, pra Christopher, pro Christian e até Belinda! – Maite pausou.  -Você me entendeu Belinda, a Belinda! Sabe que odeio ela! -resmungou.

-Eu sei, eu sei, só não sei porque.

Dessa vez Maite ficou calada... Por quê? Por que será? Ela não sabia... Na verdade não queria saber, não queria enxergar, era totalmente fora de contexto para ela.

- Vai me contar ou não? - ela desconversou, pois esse assunto estava tomando um caminho que ela não queria enfrentar.

Ele suspirou. -Eu estava por aí, até que começou a tempestade, então fui para uma lanchonete que estava fechada e lá não molhava. E aí de repente veio um grupo de garotos me espancaram e roubaram todo o meu dinheiro.

- O que pretendia? – perguntou seria.

Poncho deu de ombros. –Ficar por aí e ter liberdade.

- Como se eu te pressionasse! – ela riu sarcasticamente.

- E não o faz? –Ele se alterou.

- Fiz por ter agido como um marginal, por colocar brinco e fazer tatuagens.

- Isso não é malandragens, é um estilo.

- Ok, o que importa agora é cuidar desses ferimentos. - Maite exclamou subindo as escadas.

Poncho se sentou no sofá, estava muito cansado e fraco.

Em seguida Maite voltou com alguns suprimentos em mãos, se sentou ao lado de Poncho.

- Tire a camiseta para eu poder fazer o curativo - ela exclamou colocando álcool no algodão. Poncho tirou a camiseta molhada e a colocou num canto, ao tira – lá Maite viu que tinha um grande numero de ferimentos e onde está a tatuagem tinha uns esparadrapos, pois era recente. –Pode tirar os esparadrapos?

- Sim, pode sim. - Poncho respondeu.

Então Maite tirou todos, deixando a mostra a tatuagem.

- O que você fez?- ela perguntou a ele, pois ainda não dava para entender a imagem.

- Uma Phenix. – ele respondeu.

- A ave que renasce das cinzas. – ela comentou e Poncho sorriu.

Maite começou a limpar a desinfetar os ferimentos que estavam feios.

- Eu queria me desculpar. –Poncho falou.

- Está bem. - ela sorriu.