Fanfic: Todas contra Ucker (Vondy) | Tema: Hot + Romance

Por Christian.

Não havia nada melhor do que uma ducha gelada depois daquele cansativo treino. Bom, pelo menos era o que eu imaginava, mas agora eu tinha uma correção a fazer. Não havia nada melhor do que encontrar Maite Perroni em seu quarto depois de uma ducha gelada... E que se dane o cansaço! 

Mesmo no escuro, foi fácil reconhecê-la. Suas pernas bronzeadas estavam nuas, com uma minúscula saia de colegial jeans e uma blusinha fina branca de botões. Um saltinho preto e os cabelos lisos soltos, no topo da cabeça um gorro azul escuro. 

- Por acaso é meu aniversário? - Mordi o lábio inferior e descruzei os braços, caminhando lentamente em direção a Maite. A morena sorriu envergonhada, não pude enxergar com clareza devido ao escuro, mas tinha certeza que suas bochechas estavam coradas. - Como entrou aqui? 

Ela colocou uma mão na cintura e deu de ombros. 

- Tem certeza que é isso que quer perguntar? - Rebateu a morena. 

- Retificando minha pergunta: o que te trouxe aqui? - Ergui a sobrancelha e ela mordeu o lábio inferior, olhando em volta como se a resposta estivesse voando por ali.

- Você. - Respondeu, me encarando novamente. 

Fui realmente pego de surpresa. Não esperava isso, muito menos de Maite. Ela sempre pareceu ter total aversão a mim.

- Eu? - Questionei, apontando para o próprio peito. - Pensei que não fosse digno de merecer qualquer sentimento bom vindo de você.

- Não é uma questão de dignidade, acredite. - Um sorriso sapeca brincou em seus lábios carnudos. - Posso te contar um segredo?

Sem voz para formular uma resposta, assenti com a cabeça.

- Sempre esperei você chegar em mim. Ucker as vezes me contava, como falava de mim... E isso despertou uma curiosidade minha. - Ela manteve um olhar inocente, mas naquele momento, uma coisa que eu sabia era que não havia tanta inocênia em Maite. - Sempre tive vontade de saber como era. Ouvia as meninas comentarem sobre você e sobre o seu beijo e como era quente, e eu sempre quis ter uma experiência empírica dessa sua boca. Só pra comprovar pra mim mesma que era verdade.

- E o que está esperando pra provar? - Dei um passo para frente a ponto de estar com nossos corpos praticamente colados. O calor que ela emanava tocava meu corpo. - Vou adorar lhe proporcionar essa experiência. 

Sem mais nem menos, cansado daquele jogo de palavras, decidi partir pra ação. Direcionei minha mão até a nuca de Maite, envolvendo ali meus dedos em seus fios negros. Puxei com força e minha boca colou na sua assim que senti meu coração palpitar no peito, que agora parecia extremamente oco. Beijei a boca daquela morena, sugando e mordendo seu lábio inferior, ela contornou minha boca com a ponta da língua, senti o gosto maravilhoso que era realizar um desejo que tinha há um bom tempo. Porém, eu queria mais. 

- Ei, calma. - Sussurrou ela, rindo suavemente ao me afastar com suas mãos em meu peito. - Não ultrapasse o limite, querido.

- Dessa porta pra dentro, não há limites, baby. - Respondi, sorrindo da forma mais cafajeste que sabia. Me senti como um galanteador de filmes, porém, ela soltou um suspiro e deu um passo pra trás, recuando.

- Preciso ir. - Explicou, coçando a testa e olhando pra baixo.

- Ah, não. - Rebati de imediato. - Não vai mesmo. - Sorri presunçoso. - Do meu quarto você não sai.

Enlacei o braço em sua cintura, sentindo os seios fartos de Maite pressionados contra meu peito.

- Chris, é sério. - A garota jogou o tronco pra trás, tentando fugir. Mantive o braço firme envolto em seu corpo e logo depois, prendi seus cabelos em uma de minhas mãos. 

Trouxe mais uma vez seus lábios pra mim e ela permaneceu relutante. Por alguns segundos.

Senti suas mãos amolecerem em meu peito e me puxarem mais pra perto, no mesmo instante, sua boca ficou mais feroz e mais entregue ao beijo. Nossas línguas começaram algo parecido com uma disputa, então dei alguns passos, levando a pequena morena até minha cama. Deitei por cima de seu corpo esculpido e afastei nossos lábios apenas para descer a boca por seu corpo. Ela gemeu baixinho entredentes ao me sentir beijar seu decote e acariciar-lhe por baixo da saia. Sua bun/da era ainda mais macia e mais gostosa do que eu imaginava e a morena estremeceu, como se eu fosse o primeiro homem que a tocava tão intimamente. Talvez eu realmente fosse.

- Não faz isso comigo. - Suplicou e sua voz era de quem ainda tinha um pedacinho de si lutando contra isso. Porém, o fato de ninguém nunca tê-la beijado e acariciado daquela forma facilitava um pouco as coisas pra mim, não era tão difícil provocar Maite. Eu estava causando todas as sensações novas em seu corpo. 

- Você queria uma experiência comigo, não queria? - Murmurei contra o tecido de sua blusa, ergui as mãos e comecei a abrir botão por botão, até tirar sua camisa e deixá-la com um sensual sutiã branco. 

- Não essse tipo de... experiência. - Arfou a morena. Fingindo que sequer a tinha escutado, baixei o rosto e beijei seu decote, passando de leve a língua pela volta de seus seios. Ela gemeu e mordeu o lábio, apertando as pernas uma contra a outra. 

- Relaxa, morena. Pela primeira vez na vida, se permite aproveitar algo não planejado, só curte o momento. - Direcionei uma das mãos por sua coxa, a outra abri seu sutiã. - Deixa rolar. 

Ela jogou a cabeça no travesseiro como forma de desistência. Não havia mais como lutar. Eu podia ouvir as vozes de meus amigos na sala, mas estava totalmente alheio aquela conversa, assim como eles estavam ao que acontecia no quarto. 

Joguei seu sutiã no chão e depois foi a vez da saia. Maite Perroni estava deitada na minha cama, com uma minúscula calcinha branca de renda e se contorcia de desejo diante de minhas mãos. Quando abaixei o rosto depois de beijar cada centímetro de sua barriga e seios, prendi os dedos as alças de sua peça íntima. Deslizei a renda pelas coxas grossas, admirado com a imagem a minha frente. Mai era tão intocada, tão perfeita e estava molhada por minha causa. 

Subi novamente o corpo e segurei em sua mão, ela estava de olhos fechados e mordendo o lábio inferior.

- Ou. - Me assustei, sentindo o tremor nada leve de suas mãos. - Você tá tremendo, garota. Isso tudo é nervosismo?

Suas grandes pérolas castanhas me encaram e ela não assentiu, porém também não negou. É claro que ela estava nervosa, devia ser a primeira vez da garota. E se era o meu papel naquele momento ser o primeiro homem na vida de Mai, ser o cara que tirou sua virgindade, eu não seria um babaca. Faria ser um momento especial.

- Fica tranquila, pequena. - Tirei a cueca e me posicionei sobre Maite. Beijei sua testa e depois a ponta de seu nariz, olhando no fundo de seus olhos. Ao pouco, o tremor foi parando, enquanto ela mantinha seus olhos focados nos meus, naquela proximidade incrível. Beijei sua bochecha e por fim seus lábios. Seu beijo foi calmo e Mai esticou suas mãos até minha nuca, descendo pelas minhas costas. 

Sem parar de beijá-la, estiquei o braço até a gaveta e peguei ali um preservativo. Beijei de leve sua testa antes de colocá-lo e ela riu, nervosa.

- Que foi? - Perguntei, franzindo a testa.

- Eu nunca pensei que fosse ser com você. - Explicou, fazendo um carinho gostoso em minha nuca com as duas mãos.

- Não vou dizer que nunca pensei em transar com você, porque seria mentira. - Soltei naturalmente, dando uma risada e ela sorriu. - Mas isso aqui, tá bem diferente de como eu imaginava. 

Estava especial demais, porém eu não diria aquilo. Ela pareceu entender, subindo seu carinho para meus cabelos. Maite fechou os olhos ao sentir meu membro tocar em sua entrada, segurando em meu cabelo com um pouco de força. Bastaram alguns movimentos para que sentisse minha ereção deslizar pra dentro dela. Ela apertou os olhos, gemeu, porém depois me assegurou que estava tudo bem.

E com uma emoção intensa, um calor dentro do peito que eu nunca tinha sentido antes, sorri de lado ao perceber que estava transando com a morena que era alvo dos meus desejos mais sórdidos. 

Boooom, eu sei que devemos mil desculpas por tooooodo esse tempo se postar, mas fiquem tranquilas, não vamos abandonar a web! A dificuldade de se encontrar tá grande, mas sempre que der, contem com a gente.

Obrigada por cada comentário, comentem mais ;)

XOXO, primas da web <3