Fanfic: Todas contra Ucker (Vondy) | Tema: Hot + Romance

Por Ucker.

Isso não tá acontecendo. Não tá acontecendo, não comigo. Que po/rra era aquela molhando a gente? Começou a chover logo agora que eu tô quase...

- Ucker! - Dul me empurrou pelo peito e olhou pra cima. - Ucker, vamos sair daqui, tá chovendo.

- Não importa, gata. - Sussurrei, envolvendo a mão em sua nuca. - Vou adorar ter você molhadinha pra mim.

- É sério, Ucker. - A ruiva levantou do meu colo e riu, cobrindo o rosto com a mão. Já estávamos começando a ficar bem molhados e o cabelo de Dul voltava a sua forma natural e ondulada.

Levantei do banco e ela riu ao me ver excitado. Queria o que? Olhei em volta e demorei exatamente cinco segundos até perceber que aquela água não era chuva. Era a merda do irrigador.

- Quem ligou essa porcaria? - Rosnei, escondendo a cara encharcada com a mão.

Dul gargalhou e me segurou pela mão, me puxando enquanto corria. Entramos novamente na sala de jantar e todos nos encararam confusos.

- Céus, o que houve? - Perguntou mamãe.

- Está chovendo? - Meu pai automaticamente olhou pela janela e viu que o céu ainda estava estrelado e sem nenhuma nuvem.

- Foi o irrigador. - Murmurei, abrindo o primeiro botão da camisa, que estava completamente colada ao meu corpo.

- Vamos lá para cima, vou pegar roupas secas antes que os dois caiam de cama. - Mamãe levantou e olhou educadamente para os convidados. - Com licença.

Todos assentiram enquanto ela caminhava até a escada longa que dava no segundo andar, aonde ficavam os quartos. Eu a segui, segurando a mão de Dulce e reparei que Melanie não estava na mesa.

- Ucker, não precisa. Eu só quero ir pra casa. - Sussurrou Dul, enquanto subíamos a escada.

- Claro que precisa, não vou deixar você ficar doente. - Sussurrei como resposta. - E mesmo que você queira e que até eu, por algum milagre, deixe você ir embora assim, Dona Alexandra nunca deixaria.

E Dulce sabia disso, porque apertou os lábios um contra o outro e assentiu. A porta do meu quarto estava aberta, então eu sabia que mamãe estava lá.

Entramos e vimos a loira elegante andando de um lado para o outro no quarto, enquanto pegava duas toalhas, camisas e shorts.

- Posso emprestar uma roupa minha se quiser, Dul, mas acho que se sentirá mais confortável com as roupas de Christopher.

- Com certeza. - Dul deu uma risadinha e eu sorri de lado.

- Quando acabarem de trocar de roupa, entreguem para Carmen, ela colocará para secar. - Instruiu mamãe e eu assenti. - Direi a todos que vocês lamentam muito e que não poderão voltar para o jantar.

Uau, até minha mãe tava conspirando? É disso que eu gosto.

- Obrigada, Alê. - Dul agradeceu.

- Não precisa agradecer, querida. Christopher, mostre a menina onde fica o banheiro, seu mal educado.

Dei um sorriso e mandei um beijo no ar.

Ela nos deu um sorriso de felicidade e logo depois saiu do quarto, encostando a porta. 

- O banheiro fica ali. - Apontei com o dedo. - Mas você pode ficar a vontade e trocar de roupa aqui mesmo, eu juro que não vou espiar.

- Como mente. - Dul riu e caminhou até minha cama, onde estavam empilhados as duas toalhas e as roupas.

Depois que pegou sua parte, foi rebolando até o banheiro, mas não fechou a porta por completo, deixando uma brecha. Era ou não era um convite?

Abri os botões da camisa e joguei os sapatos no canto do quarto, logo depois abri o zíper e desci o jeans pelas pernas. Caminhei atrapalhadamente, quase caindo e consegui me livrar da calça antes de chegar até a porta do banheiro.

A brecha da porta me dava perfeitamente a visão do espelho de corpo inteiro, refletindo Dulce com as mãos para trás tentando abrir o zíper do vestido. Como eu queria ajudá-la!

Quando ela conseguiu, deslizou o tecido negro até a cintura, revelando um sutiã preto rendado e uma barriga reta perfeita. Senti a boca secar de desejo. Dulce deu uma reboladinha para que o vestido passasse pela cintura e quando ele estava nas coxas, caiu aos pés dela. Engoli em seco e meu coração palpitou, faltou sangue no meu cérebro. Pu/ta que pa/riu. Eu juro por tudo que é mais sagrado que eu nunca tinha sentindo tanto desejo por uma mulher como senti naquele momento. Aquilo era fora do normal.

Dulce virou de costas para o espelho, arrumando a calcinha fio dental preta e me dando a visão mais que perfeita de sua bundinha bronzeada. Depois, virou-se de frente para soltar o rabo-de-cavalo alto e pentear os fios com os dedos. Era a visão mais linda que eu já tinha visto. Ela secou os fios vermelhos com a toalha e passou o pano fofo e branco pelos braços e pernas molhadas.

- Ucker. - Sussurrou, dando um sorriso e olhando na direção do espelho. - Eu sei que você tá aí. Isso não é nada gentil, espiar uma dama trocando de roupa é total falta de cavalheirismo.

- Eu sei. - Suspirei, rindo. - Eu nunca disse que era um gentleman.

- Que bom, pois seria mentira. - Dulce soltou uma risada antes de bater a porta. Fechei os olhos e encostei a testa na madeira, suspirando alto.

- Sabe o que vai fazer comigo, Dulce Maria? - Aumentei o tom para que ela me escutasse. - Vai me enlouquecer!

Ouvi sua risada dentro do banheiro e segundos depois, ela abriu a porta e saiu. Estava linda, casual, confortável. Uma camiseta cinza e um short branco da Nike que eu só usava para dormir.

- Adoro roupas masculinas.

- Você fica gostosa até assim. - Neguei com a cabeça, mordendo os lábios.

- Meus irmãos odiavam quando eu pegava os shorts deles para dormir. - Dul riu e se abaixou para pegar minha calça jeans no chão. - Sempre achei muito melhor e tenho inveja de vocês que não precisam usar coisas curtas e apertadas o tempo todo para parecerem sexy.

- Você também não precisa. - Murmurei, fazendo minha voz maldosa. Dulce gargalhou de uma forma gostosa e juntos nossas roupas molhadas em um pequeno monte.

- Sua última chance de ser cavalheiro. Leve para a Carmen.

- Estou de cueca, Dul. - Ela revirou os olhos, esticando os braços com as roupas para mim. Bufei e caminhei até a ruiva, pegando os tecidos embolados em suas mãos.

Abri a porta do quarto e nem precisei sair no corredor, a mulher que tinha estado na minha casa mais que minha própria mãe e cuidava de mim desde criança tinha acabado de subir pela escada. Carmen não era governanta, era parte da família.

- Céus, vista-se, Christopher. - Soltei uma gargalhada, entregando as roupas em suas mãos.

Passei os dedos no cabelo molhado antes de virar de volta para o quarto. Assim que abri a porta, lá estava mais uma visão deliciosamente paradisíaca: Dulce estava deitada na minha cama de bruços, com aquela bun/da maravilhosa pro alto, balançando os pés descalços.

- Então, você era loiro quando bebê? - Ouvi ela perguntar enquanto trancava a porta.

Caminhei até o lado da cama, pegando o porta-retrato de suas mãos e colocando sobre a mesinha novamente.

- Eu era. - Cruzei os braços, parando a sua frente e Dul olhou para cima.

- Seus filhos serão loiros! - Exclamou animada, sentando na cama de pernas cruzadas.

- Nossos filhos serão. - Brinquei, fazendo-a sorrir. Que sorriso mais lindo...

Abaixei o corpo, ficando agachado diante de Dulce. Segurei suas mãos e olhei em seu rosto, mordendo o lábio.

- A esta altura do campeonato, já faz ideia do quanto estou louco por você, não faz?

- Acho que sim. - Respondeu, gaguejando. Ela colocou uma mecha atrás da orelha e inclinou o rosto, até que estivesse a centímetros do meu. Senti sua respiração quente tocar meus lábios.

- E o quanto isso importa para você?

- O suficiente. - Disse, simples.

- Então, se no próximo minuto, eu levantar daqui, beijar sua boca, tirar essa camisa do seu corpo e te deitar na minha cama... Você vai me fazer parar? Vai me impedir, Dulce?

Siiiiim, nós somos más a esse ponto kkk`

Desculpem a demora ;)

XOXO, primas da web <3