Fanfic: Todas contra Ucker (Vondy) | Tema: Hot + Romance

Estiquei as mãos até sua nuca e o puxei para mim, beijando seus lábios. Por um momento, tive um pensamento insano, mas gostei da imagem que veio com ele. Queria saber como seria ter o direito de beijar aquela boca pelo resto dos dias, então imaginei isso. E nossa, seria maravilhoso.

- Posso tirar sua calcinha? - Sussurrou ele.

- Não sabia que você pedia permissão. - Olhei em seus olhos e ele riu baixinho.

- Só quero fazer as coisas certas com você, Dul.

- Acho que é tarde demais, então. - Empurrei seus ombros, até que ele deitasse ao meu lado.

Logo, joguei a perna sobre sua cintura e sentei em seu colo, sentindo sua excitação contra minha calcinha.

- Começamos da forma errada, com o pé esquerdo. - Abri um sorriso de lado e inclinei para beijar seu pescoço.

- Eu adorei tudo. - Sussurrou Ucker, arfando com a trilha de beijos que tracei em seu pescoço. - Bom, quase tudo.

- Não mudaria nada? - Perguntei ao pé de seu ouvido.

- Nada. - Respondeu. - Já ouviu falar do efeito borboleta? A teoria diz que o bater de asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e, mudar toda a história. Se eu quisesse mudar alguma coisa, talvez hoje não estaríamos aqui. Talvez eu não gostasse tanto de você.

- Seria diferente. - Mordi seu lóbulo e ele se arrepiou. - Não sentiria minha ausência.

- Dul, eu sentiria sua falta sem nem ter conhecido você. Existem certas coisas que simplesmente são pra acontecer. - Ucker então segurou em minha nuca, me olhando nos olhos. - Isso aqui, esse momento, nós dois... Bom, é exatamente esse tipo de coisa. Era pra acontecer, é pra acontecer, vai acontecer.

Senti o corpo arrepiar da cabeça aos pés.

- Então, vê se cala essa boca e deixa eu tirar sua calcinha, ouviu?

Senti seus dedos envolverem meu cabelo com força e sua boca pressionar contra a minha de forma dominadora. Fiquei sem ar e agradeci por estar deitada sobre ele, pois minhas pernas e braços estavam derretidos como gelatinas. Quando o beijo foi parando aos poucos, senti os dedos de Ucker dançaram nas alças da calcinha, então tirei suas mãos e olhei em seus olhos.

- Eu tiro. - Murmurei entredentes e apoiei os dois pés no colchão.

Fiquei de pé sobre Ucker, com cada pé de um lado seu. Ele me olhou admirado, ofegante e colocou as duas mãos em minhas panturrilhas.

- Vai fazer uma dancinha? - Perguntou safado.

- Não. - Respondi, rindo. - Você não merece.

- Ou faz uma dancinha ou eu te derrubo daí.

- Não. - Protestei, colocando os dedos nas alças da calcinha de renda.

Logo depois, comecei a descer o tecido fino lentamente, sendo acompanhada pelos olhos famintos e obcecados de Ucker. Passei a renda pelas coxas e desci pelas pernas, me agachando. Ele continuou paralisado, enquanto eu tirava um pé de cada vez e ficava completamente nua diante dele. Para finalisar, joguei a calcinha em sua direção e ela caiu sobre seu peito. Depois de pegar o tecido minúsculo nas mãos, puxou minha perna, me fazendo perder o equilíbrio e cair sobre seu corpo.

- Você sabe com quem tá brincando, sua filha da mãe?

Assenti, mordendo o lábio e Ucker nos rodou na cama, ficando por cima de mim. Dei um grito de surpresa com aquele movimento repentino, então vi que agora, ele estava completamente fora de si.

Sua boca foi de encontro a um de meus seios e enquanto ele sugava com desejo, a ponta de sua língua fazia movimentos delicados e firmes. Eu tava quase vendo o céu e tinha certeza que não tinha como ficar melhor. Mas acredite, ficou. Sua mão livre caminhou por meu corpo até encontrar minha coxa e depois de separar uma da outra, deslizou o dedo por minha intimidade, me fazendo estremecer.

Ucker se afastou de leve para me olhar nos olhos e mordeu o lábio ao sentir o quão molhada eu estava.

- Não da mais pra esperar, eu juro que tô tentando, mas por/ra... - Rosnou, entredentes.

- Então pula as preliminares, estamos nisso há semanas. Vamos pra ação.

- Vamos pra ação então, cara/lho. - Ele sorriu safado e esticou o corpo até procurar algo em sua gaveta. Eu sabia o que era. Quando encontrou a pacote pequeno de camisinha, me olhou nos olhos como se perguntasse pela última vez "tem certeza?".

Entrelacei os dedos em sua nuca e soltei um beijo tão forte que serveria como resposta. Ucker riu e me deu selinhos molhados, se afastando aos poucos. Então, veio o momento em que meu estômago se contorceu em um nó apertado e as borboletas preencheram o pequeno espaço que sobrou.

Ucker tirou a por/ra da cueca.

- Que foi? - Ele riu, ficando de joelhos para se livrar da boxer.

Eu até tentei disfarçar, olhar para outro lado, no mínimo passar a impressão de que estava acostumada com isso. Mas só tinha feito sexo duas vezes, com o mesmo cara e há muito tempo atrás... De verdade mesmo, uma única vez. Eu era quase virgem de novo.

Resumindo: não ia caber.

- Fecha os olhos e deixa que o clima conduz. - Seu sorriso estava lindo iluminado daquela forma, somente pela luz do abajur.

Assenti, relaxando os ombros e abri as pernas para que ele se encaixasse entre mim. Ucker acariciou meu cabelo, afastando as mechas emboladas da testa e me olhou tão profundamente nos olhos que eu pensei comigo: "porque diabos não dividi a cama com esse homem antes?".

Havia suavidade. Havia firmeza. Havia carinho. Havia paciência. Christopher era um homem compreensivo acima de tudo, e com ombros largos para desabar quando chegasse o prazer derradeiro.

O fogo que Ucker acendia em mim era fora do normal. Eu não conseguia pensar em mais nada além da maravilha que seria quando ele me fizesse sua.

Aliás, eu já estava impaciente com essa demora.

- Pode me fazer um favor?

- Claro. - Assentiu de imediato.

- Me acorda quando decidir fazer alguma coisa? - Soltei um bocejo falso e ele riu pelo nariz, balançando a cabeça.

- Depois não pede pra parar. - Sua feição mudou e num movimento repentino, ele mordeu meu lábio com urgência. Foi diferente e instigante, na verdade eu gostaria de sentir aquela dor todas as noites. Antes que pudesse reclamar ou pedir que ele mordesse mais forte, o melhor daquela noite aconteceu.

Era como se uma onda latejante de prazer dominasse meu corpo e fizesse arder todos os meus músculos. Ucker me encarou com seus olhos castanhos maliciosos e sorriu, respirando firme. Era extasiante sentir cada centímetro seu dentro de mim e minhas unhas deixariam marcas na pele clara de suas costas. Mas quer saber? Eu duvido que ele se importaria com isso, até porque eu não ligava para os hematomas que surgiriam em meu pescoço ao amanhecer.

Ele estava me dominando e eu amava isso. Meu desejo crescia cada vez mais no ponto em que seu corpo penetrava o meu. Eu não queria mais ninguém além dele e a cada movimento, cada sussurro em meu ouvido me dava mais certeza de que eu estava presa.

- Você é minha, só minha... - Ucker segurou meu rosto pelo queixo para que eu o olhasse nos olhos, tomados de tesão.

- Só sua. - Minhas palavras saíram trêmulas e percebi que aquilo só o atiçou mais, tornando seus movimentos acelerados e firmes.

E eu só queria mais e mais e mais...