Fanfic: Todas contra Ucker (Vondy) | Tema: Hot + Romance
Por Dulce.
Minha única vontade era passar o resto do dia deitada na cama e de preferência sem pensar em Ucker e em tudo aquilo. Mas eu não podia nem ficar ali nem impedir que um bombardeio de lembranças me atormetasse. Primeiro porque eu ainda tinha um roteiro a seguir, e segundo porque eu tava ainda mais convencida de que Christopher Uckermann merecia ter seu coração esmagado e o prazer seria todo meu.
Ele é pós-graduado em cafagestagem mas ainda não me conhece e muito menos sabe do que sou capaz.
Mas afinal, onde eu estava com a cabeça quando achei que isso tinha algum futuro? Pelo amor, ele é só um cara qualquer que acha que pode tudo. Idiota.
Alê recebeu minha ligação super contente e não conteve os gritinhos de empolgação quando eu disse que iria até lá e quando cheguei então, nossa, não tive tempo nem de dizer oi. Ela me abraçou calorosamente e me arrastou pra cozinha enquanto dizia que tinha feito um bolo especialmente pra mim, enquanto me aguardava. Era uma graça de tão espontânea.
- Espero que goste, querida.
E estava realmente uma delícia. Conversamos entre sorrisos e risadas, mas meu desconforto quando ela perguntou por Ucker não passou despercebido. Alê apenas assentiu sem fazer nenhuma pergunta e sorriu, amável. Eu gostava dela e de verdade, não sabia como uma mulher tão incrível tinha um filho tão babaca.
- Vou buscar seu vestido. E coma esse bolo. - Ela disse antes de sair enquanto falava e gesticulava sozinha. Ri assentindo, Alê não existia.
- Olha só quem está aqui.
Eu reconheci a voz irritante de Melanie antes mesmo dela se sentar no banco a minha frente. Ucker até tentou me enrolar com aquele papo de prima de consideração, mas eu sabia muito bem o que tinha rolado entre os dois.
- Não demorou muito dessa vez. - Comentou enquanto pegava uma maçã na fruteira. - Sabe, o pé na bun/da.
A gargalhada dela ecoou pela cozinha e me fez trincar os dentes. Ah, se ela soubesse que estou prestes a explodir...
- Esse meu priminho é mesmo um...
- Cala essa boca. - A interrompi, me levantando.
- Tão tolinha, meu Deus. - Disse, dando uma mordida na maçã.
Revirei os olhos, enojada, enquanto ela me encarava com um sorrisinho presunçoso no rosto. Era bem o tipinho de mulher que Ucker pegava mesmo.
- Sério mesmo que você achou que tinha chances, Dulce? Não dou nem mais um dia pra ele me procurar.
- Ou talvez não.
Ela riu, debochada, provavelmente achando que me causava ciúmes.
- Você não é a única vadia da redondeza. - Sorri, irônica. - E aposto que vadias loiras que não se importam em serem tratadas como um pedaço de carne, serem usadas e cuspidas por babacas como o Ucker devem ter aos montes por aí.
Ela caminhou até mim visivelmente desconcertada e perguntou entredentes:
- O que você disse?
- Veja bem, vou ser um pouquinho mais específica, já que você deve fazer mais o estilo pu/ta sem cérebro. - Fingi simpatia, sorrindo. - Como você existem várias, Melanie. E bom, acho que ele vai preferir carne nova.
- Você se acha muito inteligente, não é? - Disse cerrando os olhos. - Você não é grande coisa, é só mais uma coitada que ele usou e que nem pra ser a vadia dele serve, tanto que ele já te dispensou.
Melanie mal tinha terminado de falar quando minha mão foi de encontro ao seu rosto, deixando meus cinco dedos marcados na pele branca. Ela me encarava sem acreditar no que eu tinha feito quando acertei em cheio o outro lado de seu rosto.
Todo meu corpo tremia de raiva, mas não tive pena dela e muito menos da sua cara assustada. Azar o dela ter cruzado meu caminho justamente quando o meu mundo estava de pernas pro ar. E pra ser sincera, eu tive vontade de arrancar seus cabelos fio por fio no instante que pus os olhos nela, naquele jantar.
- Hoje não é o seu dia de sorte. - Sibilei.
No segundo seguinte, Melanie estava deitada no chão de piso claro da cozinha, enquanto eu estava sobre ela, estapeando sua cara e cada canto que minhas mãos pudessem alcançar. E eu achava era pouco, essa cadela merecia muito mais.
- Você gosta de ficar por cima, hein.
Aquela maldita voz invadiu a cozinha, me fazendo olhar pra cima e encontrar o sorriso de Ucker. Ele estava encostado na porta, de braços cruzados e caramba, não pude evitar deslizar o olhar por todo seu corpo. O filho da pu/ta parecia ainda mais irresístivel agora que eu sabia o que tinha debaixo de sua roupa. Que hora pra aparecer e me distrair.
- Você vai ficar aí olhando? - Melanie gritou desesperada, se debatendo embaixo de mim. - Tira essa louca daqui!
- Eu ainda não acabei com você.
Prendi suas mãos no chão sobre meus joelhos, mas os braços fortes de Ucker envolveram minha cintura e me levantaram.
- Acabou a diversão, pequena.
- Me solta, Ucker.
Esperneei um pouco, me debatendo, mas Ucker mal se moveu, só me arrastou para longe. Melanie se levantou com dificuldade e tocou o lábio cortado fazendo uma careta.
- Eu mandei você me soltar, tá surdo? - Bufei.
- Ei, calma, ferinha. - Ele riu.
- Você tá querendo também, é isso?
- O quê? - Ucker inclinou a cabeça pra me olhar nos olhos. - Você em cima de mim? Proposta tentadora.
Revirei os olhos.
- O que você viu nessa garota? - Melanie perguntou, ofendida. - Ela é uma...
- Eu acho melhor você não continuar. - Ucker a interrompeu com a voz firme.
- Você ainda defende ela? Olha pra mim! - Gritou.
- Isso vai ficar roxo. - Ele reprimiu um sorriso e Melanie rosnou. Sua boca começava a inchar e sangrava em um dos lados, suas bochechas tinham marcas de arranhões assim como seus braços. Eu não me orgulhava daquilo, era horrível admitir que alguém me tirou do sério a esse ponto. Meus olhos ardiam mas não me permiti chorar, não ia parecer fraca. E a pele de Ucker tocando a minha? Que torturante não poder me virar e pular em seus braços. Em pensar que sua boca tava tão perto.
- Oh, meu Deus!
Alê pôs as mãos sobre a boca quando chegou na cozinha e viu o estado de Melanie. Ela a analisou dos pés a cabeça e depois encarou o filho antes de pousar o olhar em mim. Nem precisou de respostas pra entender o que tinha acontecido ali. Aliás, as respostas estavam estampadas na cara de Melanie.
Eu apenas suspirei e só consegui pedir desculpas por aquilo dentro de sua casa. Eu achei que ela fosse me expulsar dali aos berros, exigindo que eu sumisse de suas vidas, mas Alê me encarava compreensiva.
- Querida, eu tenho certeza que teve seus motivos. Mas...violência, meu doce?
- Meu doce?
- Meu doce?
Melanie alterou a voz e parou na frente dela.
- Olha o que essa garçonete pobretona fez comigo!
Meus músculos ficaram rígidos e apertei os pulsos reprimindo o enorme desejo de voar no pescoço dela de novo.
- Dul, não dê ouvidos a ela, relaxa. - Ucker sussurrou pra que, apenas eu, o ouvisse. Assenti.
- Abaixe esse tom porque está dentro da minha casa, mocinha. - Ordenou, apontando o dedo para a loira. - Com você eu falo depois.
Melanie encolheu os ombros e respirou fundo.
- Meu filho, leve Dul pra casa.
- Não precisa, eu pego um táxi. - Dei de ombros.
- Prefiro que ele a leve. E não adianta recusar. - Insistiu e só me restou concordar, já que ela e Ucker eram bem parecidos nesse aspecto.
- Seu vestido está no sofá. - Ela sorriu de lado. - Espero vê-la em breve.
Nos despedimos e fui pra sala sentindo Ucker ainda atrás de mim. Céus, se controle, Dulce Maria.
- Não acha que é a vez do nosso acerto de contas?
Maldita voz, maldita voz. Respire fundo, Dul. Não, não respire. Ah, droga, o cheiro dele. SE CONTROLE.
- Posso bater em você também. - Me virei pra ele.
- Hum... - Ele passou a língua pelos lábios soltando um gemido. Desgraçado.
Não contive um sorriso e cocei levemente a testa.
- Você realmente não presta. Só queria entender porque gosto tanto disso.
Ucker mordeu o lábio inferior daquele jeito que só ele sabia fazer e me faltou o ar. Meu corpo ardeu em chamas quando sua mão me enlaçou num abraço, me fazendo ficar na ponta dos pés.
- Porque eu te deixo molhadinha.
Desgraçado filho da mãe!
- Porque não adianta tu tentar procurar em outro corpo, outra boca, outro olhar. Tua busca vai ser em vão, Dul. Cê não vai achar em nenhum mané o que só eu posso te dar.
Foi minha vez de soltar um gemido involuntário ao ouvir aquilo. Pu/ta merda, eu vou ter um infarto.
Ucker sorriu de leve enquanto seu polegar delineava a volta do meu pescoço, deixando marcas em brasas por por onde passava. Quando seu olhar se fixou na minha boca, meu coração acelerou num compasso descontrolado.
Que porcaria de poder era aquele que Ucker tinha sobre mim?
- Você ainda é minha? - Murmurou.
Sim, toda sua. Droga.
- Você quer que seja?
- Eu quero. - Sua voz falhou.
Dul, você consegue. Vamos, você é forte. PRECISA SER FORTE.
Respirei fundo enquanto ele me encarava, ansioso.
Sorri maliciosamente e falei, aproximando nossos lábios:
- Vai ficar querendo.
Ucker franziu a testa confuso enquanto me olhava pegar o vestido no sofá e caminhar em direção a porta.
Autor(a): primasdaweb
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 525
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isabellearruda Postado em 03/10/2021 - 21:24:23
espero que você volte!!!
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candy_girl Postado em 08/11/2020 - 00:18:21
Dulce justiceira, certissima.
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rafa_evencio Postado em 17/07/2017 - 20:18:54
Eu estou aqui ainda :) e se um dia você voltar serei uma das primeiras a ler!!!
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vondyfforever Postado em 25/06/2017 - 00:04:18
Eeeeeuuu tooo aquilo sim, nas duas webs, e espero que vc melhore e fique muito bem para continuar, são as minhas preferidas e gostaria muito que vá até o fim. Bjo melhoras
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vondyfforever Postado em 17/03/2017 - 01:01:11
Eeeei vocês volteeeem por favor
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camyemily14 Postado em 12/02/2017 - 16:45:46
voltem a postar, please, só pra finalizar, please!!!!!!
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malu_vieira Postado em 07/12/2016 - 14:27:53
Vocês sumiram e me deixaram de coração partido esperando!!! Amo essa webb! VOLTEMMMM
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vondypft Postado em 30/11/2016 - 14:37:31
Saudades dessa fic :(
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Melina Postado em 11/07/2016 - 12:18:51
Sou leitora nova ONDE esta vc? Eu amo essz fanfiction
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Postado em 25/05/2016 - 18:37:16
Heloo cade vc?