Fanfics Brasil - Paraíso e perdição Todas contra Ucker (Vondy)

Fanfic: Todas contra Ucker (Vondy) | Tema: Hot + Romance


Capítulo: Paraíso e perdição

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Por Ucker.


Eu queria poder fingir que não estava afetado com toda a minha instável situação com Dulce, mas eu estava. Até meus amigos já tinham sacado o que tava rolando por debaixo dos meus músculos e eu ainda, quase que inutilmente, tentava negar. Algo que demorei pra perceber, mas que agora não quer sair de mim. Em um ano cê não sente nada por todas, no outro... Sente tudo por uma só.


Como se cada parte exata de Dul tivesse sido feita pensando em mim. Não era justo. Como um cara pode continuar sendo cafajeste quando uma mulher desse tipo entra na sua vida?


Volto para minha realidade quando escuto batidas fortes na porta, provavelmente um deles que esqueceu de novo a porcaria da chave de casa.


Levanto só de short e descalço, caminhando entediado e os murros contra a madeira ficam mais altos e firmes.


- Já vai, merda! - Resmungo, girando a chave. - Não sabe esperar não?


Escancaro a porta já irritado, mas minha expressão se desmancha por completo quando vejo que não é um dos caras.


Dulce está ali, parada na minha porta, a expressão de quem veio para matar um leão. Seu cabelo vermelho está bagunçado, seu rosto sem nenhuma maquiagem, me fazendo ver até suas sardinhas. Ela está com uma camisa cinza do Darth Vader que com certeza não é dela, de shortinho jeans e chinelo, tão natural quanto eu imagino que ela seja em casa. Apesar do aspecto bagunçado, seu cheiro gostoso chega até mim, me fazendo reprimir uma vontade absurda de agarrá-la.


- Eu realmente não sei esperar.


Ela cruza os braços e me encara de nariz em pé. Não perde a pose de jeito nenhum e isso me lembra o jeito de Anahí.


- Eu tinha prometido pra mim mesma que não ia te procurar. Me convenci de que você não merecia, de jeito nenhum. - Dul uniu as sobrancelhas. - Mas eu não consegui seguir minha vida sem tentar entender como alguém nasce com o incrível dom de ser o maior filho da pu/ta da história da humanidade.


Eu acabei de ser humilhado, mas até que quero dar uma risada.


- As vezes eu também me pergunto isso.


- Quer saber? - Ela bufou. - Eu só queria mesmo dizer que tô pu/ta, muito pu/ta contigo. Não por você ter me levado pra cama, nem por você ter me feito go/zar e acreditar que era diferente comigo, mas... Por você ter fingido uma coisa só pra concluir o desafio, Ucker. Você jogou baixo e depois, cagou pra mim!


- Espera que eu acho que não peguei a ideia. - Estiquei a mão, rindo de nervoso. - Fui em quem acordou sozinho e pelado na cama. Eu só não sabia o que fazer, por/ra.


- Que tal usar de uma tecnologia chamada telefone celular?


Linda até sendo irônica.


- Eu só... Eu quis ligar. Na verdade, eu ia procurar você. Eu só tava dando um tempo e querendo que você me procurasse, só que você só me deu esculacho, por/ra. - Expliquei, ainda meio confuso. - Cara, me desculpa. De verdade, com toda a sinceridade, foi mal mesmo. Eu não queria que você pensasse que eu só queria te comer.


- Não, droga! - Dul protestou. - Não pede desculpas. Eu quero brigar, eu vim aqui pra isso!


Solto uma risada pelo nariz e ela revira os olhos.


- Seja um babaca.


- Eu já sou.


- Não! - Ela aumentou o tom. - Não assuma seus erros. Segue o roteiro da briga e diz coisas como... Não sei, diz que só queria me comer e que agora não precisa mais de mim!


- Não vou dizer isso.


- Me faz ter raiva de você, Ucker. - Pediu, acalmando a voz. - É o único jeito de me manter afastada.


- Mas eu não quero você longe de mim. Na verdade, quero o contrário. - Mordo o lábio inferior. - Queria que a gente jantasse todo dia com a minha família, queria que a gente dormisse toda noite de conchinha e puta que pa/riu, eu tô assustado com isso. Eu nunca quis essas viadagens, mas você me faz querer. E eu tô com medo de querer isso pra sempre.


Ela finamente se cala. Quase não acredita no que acabei de dizer.


- O que... o que disse? - Dul perguntou com a voz fraca.


- Isso mesmo que ouviu.


Ela respirou fundo passando a mão entre os cabelos sem desviar seus olhos dos meus.


- E o que isso quer dizer?


Fala, Ucker. Não seja esse filho da pu/ta que ela acha que tu é. Diz que é ela, diz que agora olhando pra ela enquanto ela te olha como ninguém jamais te olhou que tu sabe a resposta da maior dúvida da tua vida.


- Dul, eu tô assustado. E tô com um medo do cara/lho.


Me aproximei dela tirando uma mecha vermelha do seu cabelo detrás da orelha. Dul parecia mais uma miragem. Eu não tenho o direito de querer essa ruiva só pra mim, tenho? Meu subconsciente, ou a parte com sanidade dele, me diz que não. Não mano, tu não pode estragar a vida de uma mina tão doce. É isso que tu faz, é tua sina. Respirei fundo, me afastando, enquanto ela ainda mantinha o olhar em mim.


- Tô com medo do que tu tá fazendo comigo, pequena. - Confessei em voz baixa.


- Eu não acredito em você.


Ela disse tão baixo que aposto que nem percebeu que eu a ouvi.


- Ucker, eu tô com tanta raiva de você que... - Dul respirou fundo e seus olhos se encheram de lágrimas. - Eu não devia ter vindo, mas eu não podia mais ignorar você. Porque eu não sei controlar esse droga que tô sentindo. E nada que eu faça vai me fazer não querer você.


Ela pôs as duas mãos na cabeça, respirando pela boca.


Eu fiquei mudo, não tinha a capacidade de formar nenhuma frase. Eu parecia estar vivendo num espaço paralelo. Nem em um milhão de anos eu encontraria alguém igual a ela. Na falta de palavras, fiz a primeira coisa que veio na minha cabeça. Envolvi Dul em meus braços, encostando nossas testas. Ela segurou meu pescoço e a puxei pra cima pela cintura, a deixando na ponta dos pés enquanto sentia seus lábios macios nos meus. Meu coração batia de um jeito totalmente inédito, sobrenatural e fascinante. Todos os meus temores desapareciam enquanto nossas línguas se encontravam num compasso perfeito. Era estranho, mas eu queria ser melhor pra ela e eu faria até o impossível pra ela ficar na minha vida. Finalmente essa coisa estragada que eu me tornei encontrou um motivo pra não existir mais. As larvas do meu coração viraram borboletas no meu estômago.


É, eu tô disposto a renunciar a toda essa coisa de rei se ela disser que fica.


No fundo daqueles olhos brilhantes eu podia ver uma vida inteira do lado dela, mano. Logo eu que nunca tinha feito planos, que só queria sexo por sexo tava ali, completamente vulnerável aquela pequena dos cabelos vermelhos como fogo. Em chamas, era assim que meu corpo ficava toda vez que ela tava perto.


- Você tá me deixando meio maluco, sabia?


- Isso é possível? - Dul conteve um sorriso.


- Seja lá o que estiver fazendo, por favor, não pare. Eu gosto disso.


- E se minha intenção for enlouquecer você? - Perguntou com malícia na voz.


- Me enlouqueça então.


Aquilo foi quase uma súplica. Era tipo necessidade. É irmão, já era, tu achou que era de todas mas tu é só dela.


Dul mordeu meu lábio inferior e o puxou com os dentes lentamente, sem deixar de me olhar nem por um segundo.


- Você é meu?


Eu sorri mentalmente. Não bastava ser linda, tinha que me decifrar sem nem se esforçar.


- Tá jogando sujo, Dul. - Resmunguei.


- Eu nunca disse que jogava limpo.


Dul começou uma trilha de beijos molhados na volta do meu maxilar, enviando uma corrente elétrica por todo meu corpo.


- Isso é realmente muito, muito jogo sujo. - Falei, apertando forte sua cintura pra colar ainda mais nossos corpos.


- Eu posso ficar aqui por horas. Você sabe, só provocando.


Ri pelo nariz.


- Você não faria isso.


Ela me encarou com os olhos cerrados por alguns instantes e logo enfiou uma das mãos dentro do meu short.


Prendi minha respiração na hora.


- Não me desafie. - Ela sussurrou, mordendo meu queixo e movimentando sua mão tranquilamente.


Meu corpo começou a reagir com sua brincadeira de me maltratar.


- Tu vai ver quando eu te pegar. - Ameacei.


Dul apenas sorriu.


- É só dizer.


-Eu sou teu. - Fechei os olhos, sentindo seus lábios tocando meu pescoço.


- Fala de novo. - Pediu, segurando meu rosto pelo queixo me fitando fundo nos olhos.


- Eu sou todo seu. Agora pega o que é seu, vai.


Ela abriu um sorriso que fez minha respiração acelerar e meu coração martelar meu peito. Agarrei sua cintura com força e mordi seu lábio inferior passando a língua de leve.


- Eu te quero pra cara/lho, pequena.


Ela gemeu quando minha língua deslizou pelo seu pescoço até seus seios dando mordidinhas.


- Geme baixinho no meu ouvido, pede por mais. - Incentivei.


Assim que entramos no meu quarto e fechei a porta, Dul me empurrou na cama e sentou-se no meu colo, me colocando entre suas pernas e arfei com o contato.


- Eu quero mais. - Sussurou. - Quero mais e quero pra sempre.


- Seu desejo é uma ordem.


Girei nossos corpos até que eu estivesse por cima e tirei sua camisa grande demais, o resto das roupas foram descartados tão rapidamente que mal percebi. Minha ruiva é muito gostosa, mas deitada na minha cama com os fios vermelhos espalhados no lençol, era sensacional. E o sorriso em seus lábios era algo absolutamente dominador. Ninguém tinha a menor chance diante dele.


Vê-la se contorcer enquanto minha língua explorava o ponto mais quente do seu corpo era enlouquecedor.
Seus dedos apertam meu cabelo e vou trilhando beijos por todo seu corpo até seu pescoço.


- Eu preciso tanto de você. - Dul gemeu contra minha pele superaquecida.


Tudo nela era tão viciante, tão fora do comum. Onde você estava, Dul? Por que demorou tanto?


Eu não podia mais suportar a necessidade de sentir o corpo dela no meu, era maior do que qualquer coisa que eu possa explicar.


Abri o pacote da camisinha e Dul soltou um gemido alto quando nos tornamos um só. Nossas respirações se encontravam na irregularidade e suas unhas cravavam nas minhas costas a medida que meus movimentos se tornavam mais firmes e rápidos. A puxei pro meu colo e Dul apoiou as mãos em meu peito enquanto se movimentava lentamente, gemendo meu nome enquanto eu deslizava cada pedacinho meu dentro dela.


Agarrei sua cintura a incentivando, e joguei meu corpo pra trás, mordendo meu lábio com força, absorvendo a maravilha que era o sexo com essa ruiva. Cara/lho, mano. Que mulher é essa? Eu nunca vou me cansar disso e quero mais e mais.


Mais nossos corpos suados em sintonia, mais coração acelerado, mais meu corpo clamando seu toque. Mais Dulce.


Eu quero me perder nela, me perder no seu corpo desenhado pra se encaixar no meu.


Não existem palavras pra descrever a sensação dessa entrega, se eu pudesse usar uma metáfora diria que tinha encontrado o paraíso na terra. Não era exagero. Ela era meu paraíso e também era minha perdição.


Eu fui feito pra acreditar que eu sempre seria o centro do meu mundo, que tinha os nove planetas rodando a minha volta, que mulher nenhuma seria capaz de despertar algum sentimento concreto em mim, que não nasci pra amar ninguém.


Bom... Até que ela apareceu.



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Autor(a): primasdaweb

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 525



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  • isabellearruda Postado em 03/10/2021 - 21:24:23

    espero que você volte!!!

  • candy_girl Postado em 08/11/2020 - 00:18:21

    Dulce justiceira, certissima.

  • rafa_evencio Postado em 17/07/2017 - 20:18:54

    Eu estou aqui ainda :) e se um dia você voltar serei uma das primeiras a ler!!!

  • vondyfforever Postado em 25/06/2017 - 00:04:18

    Eeeeeuuu tooo aquilo sim, nas duas webs, e espero que vc melhore e fique muito bem para continuar, são as minhas preferidas e gostaria muito que vá até o fim. Bjo melhoras

  • vondyfforever Postado em 17/03/2017 - 01:01:11

    Eeeei vocês volteeeem por favor

  • camyemily14 Postado em 12/02/2017 - 16:45:46

    voltem a postar, please, só pra finalizar, please!!!!!!

  • malu_vieira Postado em 07/12/2016 - 14:27:53

    Vocês sumiram e me deixaram de coração partido esperando!!! Amo essa webb! VOLTEMMMM

  • vondypft Postado em 30/11/2016 - 14:37:31

    Saudades dessa fic :(

  • Melina Postado em 11/07/2016 - 12:18:51

    Sou leitora nova ONDE esta vc? Eu amo essz fanfiction

  • Postado em 25/05/2016 - 18:37:16

    Heloo cade vc?


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