Fanfics Brasil - O policial Todas contra Ucker (Vondy)

Fanfic: Todas contra Ucker (Vondy) | Tema: Hot + Romance


Capítulo: O policial

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Por Ucker.


Ela rebolava no meu colo como se aquela fosse a última coisa que faria na vida. Mano, isso não é normal.


- Ai, cara/lho. - Resmunguei baixinho quando Dul tirou minha camisa e distribuiu beijos calorosos pelo meu pescoço, abaixando em seguida para meu peito.


Ok, vamos lá, eu nunca pensei isso antes, mas... Transar para sempre com a mesma mulher parecia bem divertido agora.


Ela então esticou as mãos urgentes para minha calça, dando espaço para puxar o zíper e revelar uma parte de minha cueca cinza. Quando fez isso, encostou as costas na buzina e pulou no meu colo de susto, arrancando-me uma risada. Dulce sorriu, mordendo o lábio e olhando pra baixo, logo depois suspirou.


- Gosto disso.


- De que você gosta?


- De sentir seu pa/u endurecendo. - Ela jogou os cabelos para trás. - Por minha causa.


Eu amava quando ela fazia isso. Puta merda, como eu amava. Dul me olhava nos olhos e dizia as coisas assim, na lata, exatamente como eu. Sabe aquele papo de casal perfeito? Então...


- Gostosa. - Soltei entredentes.


Ela então colocou as mãos pra baixo e puxou minha calça, dessa vez junto com a cueca, até o meio das coxas.


- Eita que tu não é de bobeira. - Brinquei, rindo.


- Você também não.


Dul piscou o olho, depois esticou o corpo até o porta-luvas do carro, procurando alguma coisa.


- Opa. - Ela fechou, se ajeitando novamente no meu colo.


- Como sabia que tinha camisinha aí?


- Homens. - Ela revirou os olhos, abrindo o pacote com o dente.


Quase não acreditei quando Dul, além de tudo, esticou as mãos e colocou o preservativo em mim. Desde quando ela sabia fazer algo como aquilo? Quer dizer, era a primeiríssima vez que faziam isso comigo.


- Uau... - Gaguejei de boca aberta e gemi baixinho ao sentir os dedos dela escorregando.


Dul então colocou a calcinha de lado e sentou no meu colo, encaixando nossos corpos de uma vez.


- Quem te ensinou essas coisas, garota? - Perguntei, apertando os lábios um contra o outro.


Ela começou a rebolar de leve, jogando a cabeça para trás e apoiando os braços em meus ombros.


- Que foi, não tá gostoso? - Sussurrou dando uma risada.


- Tá uma delícia. - Fechei os olhos, gemendo depois. - Só que...


- Por/ra, sério que você quer conversar agora? - Me interrompeu.


- Tem razão.


Apertei sua bun/da com as mãos firmes, controlando os movimentos de Dulce, que ficavam mais rápidos e mais profundos gradativamente. O carro já tava balançando e bastaram alguns minutos naquele ritmo para que o cabelo dela colasse na testa e minhas costas molhassem o encosto do banco de suór. Tava um puta calor dentro daquele carro e as janelas fechadas começavam a embaçar. Era o paraíso, quente como o inferno.


- Isso, vai. - Soltei baixinho, passando as mãos pelas costas dela, completamente molhada. Dul envolveu as mãos no meu cabelo e aproximou a boca do meu ouvido, dizendo baixinho, quase inaudível:


- Vou go/zar.


Foi nesse momento que todo o ar abafado de dentro do carro, segundos atrás tomado pelo gemidos baixos que não conseguíamos nem queríamos abafar, foi totalmente dissipado.


Ouvimos batidas no vidro do carro, bem na janela ao nosso lado, como se a pessoa do lado de fora estivesse batendo na porta, na espera da deixa perfeita.


Desesperada, a ruiva se jogou para trás e acabou pressionando a buzina com as costas, tomando um susto maior ainda do que o anterior.


- Merda! - Rosnei.


Minha primeira reação foi puxar a camisinha e óbvio, eu me machuquei. Levantei a calça e fechei o zíper e Dul ainda estava paralisada, sentada na ponta de meus joelhos.


Quando passei as mãos no vidro, tentando desembaçar pra saber quem era o empata foda, vi o quepe preto típico de policial e senti meu coração acelerar de forma descompassada. Ótimo! A justiça desse país consegue atrapalhar até o meu sexo.


- Que vergonha. - Dul sussurrou, completamente ruborizada.


- Abaixa o vidro. - Ouvi abafado. Ele apontou a lanterna na nossa cara e me cegou por breves momentos.


- Não faz isso. - Ela pediu e eu vi seus olhos molhados, mas estiquei o corpo e apertei o botão até que a janela estivesse completamente aberta.


O ar fresco do lado de fora invadiu o carro, causando um pequeno choque térmico no meu corpo, que senti o suór secar e me refrescar.


- Boa noite, seu guarda. - Apoiei o braço esquerdo na janela, sorrindo amarelo.


- Boa noite. - Ele me encarou, colocando a lanterna bem na minha cara.


Esse filho da mãe deve tá querendo me cegar.


- Por acaso sabe que esse local é perigoso e tem um índice bem elevado de assaltos a veículos?


Balancei a cabeça, negando.


- Ninguém me contou isso, senhor.


- Não estão embriagados, estão?


Dessa vez Dul negou com a cabeça junto comigo.


- Então deveriam ser mais cuidadosos. - Alertou.


Eu não sei se ele tava falando do risco de meu carro ser roubado ou de sermos flagrados transando. Pelo pequeno sorriso no canto da boca, eu ficava com a opção número 3: as duas alternativas.


- Quanto a você, mocinha... - O policial colocou a lanterna na cara de Dulce.


Ela piscou os olhos algumas vezes e droga... Parecia prestes a chorar. Oh não, ruivinha. Seja forte.


- Faça ele pagar um quarto, com um carro desses é claro que pode. - Ele me encarou, enquanto Dulce se espremia de vergonha. - Tenham uma boa noite.


Assenti com a cabeça, vendo o guarda se afastar. Tenho certeza que ouvi uma risada enquanto ele voltava para sua viatura.


- Não acredito! - Exclamou com a voz embargada, pulando imediatamente pro banco do carona e apertando o botão para fechar a janela com as mãos trêmulas.


Não me contive, acabei soltando uma gargalhada, achando graça na situação.


- Eu não acredito que você esteja rindo disso! - Protestou, me encarando com raiva. - Que vergonha, imagina se ele decide nos levar para a delegacia?


- Pelo que? - Lhe encarei ligando o carro. - Por sermos jovens e fazer sexo?


- Eu sei lá, atentado ao pudor!


- Sério? - Franzi as sobrancelhas.


- Claro!


- Dul, estávamos no carro e não tem ninguém aqui. - Revirei os olhos. - Ninguém viu sua bundinha, relaxa... Nem eu mesmo vi, só senti.


Quando percebi isso, tirei a mão do volante e estiquei até a coxa dela, mas levei um tapa nas costas da mão.


- Au! - Resmunguei, fazendo biquinho.


- Vamos embora. - Ordenou.


Dei a ré e saí dali, voltando para a estrada. Abri a janela para sentir o vento entrar e o silêncio permaneceu por longos segundos.


Soltei uma risada e Dulce me olhou de braços cruzados.


- Você ainda tá rindo disso?


- Você ouviu ele, eu posso te pagar um quarto. - Provoquei.


- Não discutimos sobre isso antes?


- Podemos ir pro meu quarto, se você quiser. - Dei um sorriso de lado. - Lá é melhor ainda.


- Eu prefiro o motel, aposto que transaram menos na cama de lá. - Bufou irritadinha.


- Vou ignorar a indireta e absorver a parte que você disse "prefiro motel". - Murmurei. - Deixa eu ligar o GPS...


- Ucker! - Gritou, me fazendo tomar um susto.


- Calma, eu só tô brincando, cacete.


Ela bufou mais uma vez, cada segundo mais irritada, e preferiu ficar calada, sem argumentar. Eu também suspirei, desistindo de reverter aquela situação.


Dul só abriu a boca quando estacionei em frente a sua casa. E foi pra dizer um "boa noite", sem nem me olhar nos olhos.


- Tem certeza que não quer ir a algum lugar? - Me virei para ela. - Sabe, nossos planos foram estragados, mas...


- Melhor não. - Cortou. - Tive um péssimo dia, só quero descansar.


Péssimo dia? Aquilo me ofendeu. E o nosso sexo?


Tudo bem que a gente nem chegou a concluir, mas foi gostoso pra caramba. Essa garota devia ter mais respeito ao falar essas coisas... Posso não aparentar, mas tenho sentimentos.


- Ok. - Dei de ombros, me esticando para abrir a porta dela. - Boa noite, vai descansar.


- Não me trata assim!


- Ué, o que você quer que eu faça? - Ri pelo nariz, com raiva. - A gente podia no mínimo subir e terminar o nosso sexo gostoso, mas você passou a noite inteira reclamando.


- Você só pensa com a cabeça de baixo?


- Sério que você só descobriu isso agora? - Soltei com ironia.


Nem éramos namorados e já estávamos em crise. Sem sexo, com brigas.


- Boa noite, Dulce. - Repeti pausadamente. - Tchau.


Ela entendeu aquilo como uma expulsão e saiu do carro sem dizer nada, apenas batendo a porta com força. Eu preciso ensinar boas maneiras a essa garota!


Acelerei o carro e saí dali cantando pneu, já irritado. Eu não queria fazer merda, então a melhor opção sempre era o álcool, um dos meus melhores amigos... E ele eu sabia que nunca ia me abandonar.



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Autor(a): primasdaweb

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 525



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  • isabellearruda Postado em 03/10/2021 - 21:24:23

    espero que você volte!!!

  • candy_girl Postado em 08/11/2020 - 00:18:21

    Dulce justiceira, certissima.

  • rafa_evencio Postado em 17/07/2017 - 20:18:54

    Eu estou aqui ainda :) e se um dia você voltar serei uma das primeiras a ler!!!

  • vondyfforever Postado em 25/06/2017 - 00:04:18

    Eeeeeuuu tooo aquilo sim, nas duas webs, e espero que vc melhore e fique muito bem para continuar, são as minhas preferidas e gostaria muito que vá até o fim. Bjo melhoras

  • vondyfforever Postado em 17/03/2017 - 01:01:11

    Eeeei vocês volteeeem por favor

  • camyemily14 Postado em 12/02/2017 - 16:45:46

    voltem a postar, please, só pra finalizar, please!!!!!!

  • malu_vieira Postado em 07/12/2016 - 14:27:53

    Vocês sumiram e me deixaram de coração partido esperando!!! Amo essa webb! VOLTEMMMM

  • vondypft Postado em 30/11/2016 - 14:37:31

    Saudades dessa fic :(

  • Melina Postado em 11/07/2016 - 12:18:51

    Sou leitora nova ONDE esta vc? Eu amo essz fanfiction

  • Postado em 25/05/2016 - 18:37:16

    Heloo cade vc?


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