Fanfic: Presença na Escuridão | Tema: Terror, Fantasma, Romance, Amor, Anti-herói
- David? Mas... mas... – Meg balbuciou, sem conseguir entender a si própria. Seus pensamentos estavam confusos, como no dia em que perdera toda a sua família naquele infame acidente.
- Você está machucada? – falou David, aproximando-se dela, tocando em seu ombro em que o vidro havia fincado.
- DAVID... TEM ALGUÉM LÁ EMBAIXO... TEM ALGUÉM ALI NO PORÃO... UM HOMEM E ALGUMA OUTRA COISA.
- O que? Do que está falando?
- Eu estava subindo as escadas e alguma coisa me puxou. Estava me puxando para baixo quando um homem me ajudou. Eu achei que era você.
David olhou de relance para Ryan que estava igualmente assustado.
- Vamos ver isso... – disse David, ligando o interruptor ao lado da porta do porão. Imediatamente, um luz veio de baixo.
David e Ryan foram os primeiros a entrarem no porão, seguidos por Greg e Meg.
O porão parecia igual, mas não havia sinal de lençol nenhum na escada, nem nenhum homem e a garrafa que havia se espatifado nos degraus havia simplesmente desaparecido.
- Como é que você se machucou, Srta. Burns? – perguntou David.
- Havia, havia uma garrafa....
- Não havia não, Meg. – falou Ryan, meio sem graça – Nós passamos por aqui e eu lembro de ter pensado “para que uma adega se não há nenhum vinho?”.
- É verdade! – confirmou Greg. – Eu me lembro que havia nenhuma garrafa aqui.
- Havia sim! – falou Meg, confusa. Ela mesmo havia notado que a adega estava vazia e um segundo depois havia uma só garrafa. – De qualquer forma, há um homem. Ele falou comigo. Disse para subir e me afastar do porão. Eu escutei ele falar comigo e não estou escutando coisas... havia mesmo um homem aqui embaixo.
- Você tem certeza disso? – perguntou David, incrédulo.
– Tem mais alguém nessa casa que está querendo pregar uma peça, David... é melhor irmos embora! Brincadeiras de mal gosto nunca acabam bem! – falou Ryan, apoiando Meg.
- Certo... é uma pena! – falou David, com uma cara desapontada. – Essa casa era perfeita, mas Meg está machucada e é melhor leva-la a um hospital.
Meg subiu as escadas novamente, mas dessa vez não quis ficar por último.
- O que aconteceu? Eu já estava ficando preocupada! – falou Lana, quando David e os outros retornaram para a sala de visitas.
- Cindy... desmonte tudo... Meg está machucada, vou leva-la para o hospital. Quando eu voltar, eu ajudo a levar o equipamento – disse David, aproximando-se da porta de entrada, mas quando ia tocar na trinca da porta, alguma coisa o puxou e ele caiu sentado.
- Que diabos foi isso? – disse Ryan, dando um passo para trás. – Não foi vento... isso não pode ter sido o vento.
David olhou para trás e Meg viu que, pela primeira vez, David estava genuinamente amedrontado.
- Eu caí! – disse ele, levantando-se sem graça – Devo ter tropeçado em alguma coisa... é isso! Chega disso... vamos embora, agora!
David chegou até a porta novamente e forçou o trinco, mas a porta não se abriu.
- Droga! – xingou ele, tirando o molho de chaves do bolso. David girou a chave no tambor e forçou novamente o trinco, mas a porta não se abriu.
- Isso é brincadeira, não é, David? – perguntou Ryan, tentando abrir porta com o seu molho de chaves, sem sucesso – Estamos presos aqui, é isso?
- Vou ligar para a Eliete... – disse David, tirando o celular do bolso – Droga, está sem sinal... alguém tem sinal aí?
Meg também tirou seu celular do bolso, mas também não tinha nenhum sinal.
- Isso quer dizer que estamos presos aqui? – perguntou Lana, apavorada.
- Não mesmo! – disse Ryan e pegou uma das cadeiras, jogando-a sobre a janela. A cadeira se espatifou mas nenhum arranhão foi feito no vidro. – Tá brincando? Quem é que coloca vidro blindado numa casa abandonada?
- Acho que é para evitar arruaceiros – disse David, passando a mão pelo cabelo. – Droga... isso não está muito legal, não é? Está parecendo filme de terror de quinta e obviamente não estamos pensando direito.
- O que há para pensar, colega? – falou Ryan, choroso. – Meg está machucada, tem alguém aqui na casa tentando fazer uma brincadeira e... eu sei que não existem fantasma... sei disso, mas e se for um psicopata fazendo joguinhos psicológicos. E se formos vítimas e ainda não sabemos.
- Vamos ficar todos calmos, certo! – disse David, visivelmente preocupado. –Eliete virá às seis da manhã. Amanhã, quando a gente for rever tudo o que está gravado, a gente vai rir achando que estávamos todos paranoicos.
- Eu não estou paranoica, David! – falou Meg, segurando o ombro que ardia. – Alguém me segurou lá embaixo. E um homem estava lá também. Há duas pessoas nessa casa e eu não sei qual é a intenção, mas quando eu implorei para parar, porque eu estava machucada, sei o que estava me puxando o pé, não parou, pelo contrário, puxou ainda mais forte, como se quisesse me machucar...
- Para! Para essa porra! – gritou Lana, completamente apavorada. – Ele mandou você dizer isso, não é? Pra fazer a porra do programa falido que esse maluco está fazendo, não é? Fala que é tudo combinado... que é só uma maldita encenação.
- Isso parece encenação? – disse Meg, mostrando o ombro agora ensopado de sangue.
- Eu estou com medo.... Eu quero sair daqui, AGORA!!! – gritou Lana e correu em direção à porta. Ela puxou o trinco e como não conseguiu abrir a porta, começou a chutá-la com violência.
- Lana, por favor... – disse David, tentando chegar perto de Lana, mas antes que conseguisse dar um passo, congelou.
Havia alguma coisa atrás de Lana, uma sombra escura, grande. Lana não conseguia ver, pois estava muito ocupada chutando a porta. Mas então a sombra a puxou pelo cabelo e a arremessou a metros de distância.
- NÃO!!! – gritou aquela voz. Uma voz estridente de mulher e todos ficaram parados, completamente petrificados de medo.
- Meu Deus! – chorou Lana, ao se levantar. A sombra foi adquirindo vida, na forma de uma mulher. Ela tinha os olhos vermelhos e o rosto completamente distorcido. Era feita de névoa cinza e tinha o olhar mais malévolo que alguém poderia fazer.
- Vão todos morrer... – disse a sombra, num sussurro arrepiante, como se estivesse possuída pelo próprio demônio.
E um segundo depois... desvaneceu no ar...
Autor(a): angelblack
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- Oh, meu Deus! – gritou Lana, levantando-se e correu para abraçar David. - Greg... Greg... você gravou isso? – perguntou David, sem dar muita importância para Lana. - Cara... não sei... – respondeu Greg. – Eu estava mais ocupado evacuando nas próprias calças... você escutou o que aquela coisa disse? Esc ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 2
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lolalioncourt Postado em 29/03/2014 - 20:22:44
Dizer q estou gostando é pouco, esta muito bem escrita de forma envolvente, a unica coisa chata são os poucos capitulos, se puder poste mais ...
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man_pc Postado em 23/03/2014 - 19:29:38
Por favor posta mais!