Fanfic: O príncipe vagabundo (Vondy) | Tema: Hot + Romance

Ucker narrando.

Dona Elena era uma simpatia. A matriarca da família Saviñon era doce, tranquila e feliz, de uma forma que me fazia imaginar como minha namorada será quando formos dois velhinhos com os netos correndo pela casa. Isso fez um sorriso bobo nascer em meu rosto.

Escuto um pigarro que parece querer chamar a atenção e quando olho pra trás, Dulce está parada de braços cruzados, apoiando um dos ombros na soleira da porta. Seu sorrisinho chega a ser admirado, seu cabelo bagunçado, o rosto meigo de quem acabou de acordar. Minha vontade é correr até ela e pegar a ruiva em meus braços, mas estou com as mãos ocupadas com a couve e provavelmente, ia levar um tiro.

- Oi, amor. – Murmurei de forma carinhosa e ela se aproximou, sorridente.

- Descansou, Maria? – Elena vira-se para a neta e sorri.

- Me sinto bem mais disposta agora, vovó. – Dul esticou os braços pra cima e se espreguiçou, bocejando.

- Esse menino arrasa na cozinha. – Ela me elogia, me encarando rapidamente. – Viu, vocês já podem casar. – Dessa vez, Elena vira-se pra Dul e pisca o olho. –Pega logo Maria, a concorrência é grande. Abre o olho, hein.

Nós dois gargalhamos em sincronia.

- Sua vó tá certa hein, Dul. – Eu disse, voltando a cortar a couve com agilidade. – Abre o olho.

- Eu confio no meu taco. – Ela deu de ombros, rindo e me abraçou por trás com vontade.

- Viu o que acontece quando da asas pra essa menina? Não pode, ela fica assim. – A avó de Dul riu e nós sorrimos também.

- Pois é, Dona Elena. Tá vendo o que eu tenho que aguentar? – Impliquei e Dul beliscou meu braço, rindo.

Terminei de cortar a couve e lavei as mãos. Dona Elena ficou agradecendo umas dezenas de vezes pela moral na cozinha, dizendo pra Dul que não se fazem mais homens como eu e como toda pessoa com certa idade, reclamando dos netos que não fazem nada para ajudá-la. Bom, daquele papo eu não tava afim de participar, então subi para tomar um banho, deixando as duas na cozinha à sós.

Entrei no banheiro do corredor, bem próximo ao meu quarto. Antes, separei uma toalha que achei no armário e a roupa que colocaria. A água quente fez os músculos tensos relaxarem e eu fiquei refletindo à procura de uma solução pra todo aquela treta com o avô da Dulce. O velho ia me aceitar, afinal, eu não ia desistir da minha mina. Pode esquecer, coroa, a Dulce já é minha.

Enxaguei o cabelo, fechando os olhos e meu corpo paralisou quando senti mãos delicadas escorregarem por minha barriga. Senti alguém envolver meu tronco e paralisei, surpreso.

- Que delícia... – A voz de Dul estava sexy e me casou um arrepio. Senti sua boca beijando com delicadeza meu ombro enquanto me abraçava, então me virei, sorrindo.

- Pu/ta que pa/riu, eu vou ser morto, cara. – Resmunguei assim que vi o corpo de Dul totalmente nu e molhado a minha frente.

- Shii... – Ela cobriu meus lábios com seus dedos e sorriu, maliciosamente. – Fala baixinho, se alguém desconfiar que eu tô aqui...

- Eu vou ter a melhor morte do mundo. – Sorri de lado e a levei até a parede. – Vou morrer te fodendo, cara. Quer coisa melhor que isso? – Sussurrei.

Dulce riu baixinho e ergueu a perna direita, enrolando-a na minha cintura. Meu membro, totalmente duro, esfregava contra sua pele e aquilo estava a ponto de me enlouquecer.

- Não aguento mais esperar. – Confessou minha ruiva, mordendo o lábio inferior.

- Nem eu. Po/rra, que vontade, cara. – Beijei seu pescoço, então Dulce me empurrou e sorriu pra mim. Encarei ela, dando passos para trás até sentir minhas costas encostarem na outra parede do box.

Dulce caminhou até mim e me beijou com vontade, escorregando suas mãos pela minha barriga. Me senti completamente enlouquecido quando a vi escorregar o corpo pra baixo e ficar de joelhos no chão do box. A água do chuveiro batia em suas costas, encharcando seu cabelo e a deixando toda molhada, toda gostosa. Pu/ta que pa/riu, mano.

- Você quer isso, meu amor? – Ela tava afim de me torturar. Eu podia sentir seu hálito quente tocando a cabeça, enquanto ela segurava na base do membro. Quando ela apertou sua mão, tremi na base e dei um escorregada. Dulce riu e eu também, mas continuava ansioso.

Sua boca deslizou com tanta calma que eu quase segurei seu cabelo e a puxei pra frente, mas preferi deixá-la no comando. Dulce sabia exatamente o que fazer, seja com a língua ou com os lábios, ela sabia como me deixar louco.

- Bo/quete bom pra cara/lho... – Resmunguei, entredentes.

- Que palavra feia. – Dul soltou um tapa em minha coxa.

Soltei uma risadinha e a levantei, puxando-a pra mim. Tomei seus lábios e Dul envolveu suas pernas a minha volta, encostei suas costas na parede e a penetrei. A ruiva soltou um gemido que foi abafado pelo barulho da água, e quando comecei a me movimentar, ela envolveu seus braços com força em meu pescoço e me beijou. Caminhei pra trás com Dul no colo e saí do box, apoiando a ruiva na pia. Ela jogou algumas coisas que estavam sobre a pia no chão e abriu as pernas pra mim.

Cada movimento era uma ida ao paraíso. Po/rra, velho, como era gostoso! Um forte cheiro de perfume subiu, mas não falei nada e ela também não. Os únicos sons que saíam de nossa boca eram nossos gemidos.

Quando senti os espasmos iniciais de Dul, aumentei o ritmo e sabia que não ia aguentar. Merda, eu não podia continuar dentro dela, tava sem camisinha! Me afastei, voltando pra dentro do box e ouvindo a respiração ofegante de Dul se transformar em uma leve risada.

Velho, eu tava no céu, mas não era um anjo que estava comigo, não. Era o pecado em forma de gente.

Gente, desculpem o sumiço, é que as aulas voltaram e eu estava com um pequeno bloqueio :/