Fanfic: O príncipe vagabundo (Vondy) | Tema: Hot + Romance

Ucker narrando.

- Por favor, cunhadinho... Eu juro que não te peço mais nada pelo resto da vida.

Henry franziu a testa, apertando os lábios um no outro. Era uma clássica cara de reprovação. Ele cruzou os braços e se encostou na soleira da porta de sua casa.

- Você quer que eu te diga o nome da balada onde a Dul foi?

- Isso. – Assenti, ansioso.

- Ela tá lá com os amigos, você provavelmente vai arrumar confusão e eu vou me sentir o pior irmão do mundo por ter aberto a minha boca.

- Não, cara. – Neguei com a cabeça. – Não vou arrumar confusão. Eu só quero conversar com ela.

- Então espera até amanhã ou liga pra Dul e pede pra ela te contar, porque se não a culpa vai cair em cima de mim. – Henry tentou fechar a porta, mas impedi com o pé.

- Qual é, cunhado.

- Não somos mais cunhados, Christopher.

- Você sabe muito bem quem faz tua irmã feliz. – Ignorei sua fala e dei um meio sorriso de lado.

- Sei? – Perguntou, irônico. – Ela não parecia muito feliz quando chorava pelos cantos porque você foi embora. Agora, você volta e quer o quê? Que eu te ajude nisso?

- Só me fala o nome. – Pedi, já impaciente. – Eu tô te dando minha palavra de que não vou arrumar confusão nem nada. É sério. Se ela não quiser falar comigo, eu vou embora, cara.

- Sua palavra? – Henry franziu o cenho. – Quanto vale a sua palavra?

- Tô jurando pra você, cunhado. De pé junto e os cara/lho.

Ele assentiu, sendo vencido pelo cansaço. Me passou o nome de uma balada que eu não fazia ideia de onde era, mas procurei no Google Maps e meu celular me mostrou. Era pertíssimo da Lush Lounge, onde eu tinha beijado Dul pela primeira vez e já era de longe minha balada preferida.

- Você vai sozinho? – Perguntou Jenny no celular, quando eu já tava na estação de metrô.

- Preciso de quem?

- Por que você não deixa ela em paz? – Jay bufou. – Ela já deixou bem claro que não quer papo contigo, mano.

- Quem decide isso sou eu.

- Não, Ucker.

- Ih ou, larga do meu pé. – Rosnei, revirando os olhos. Ela continuou reclamando de alguma coisa, mas ficou falando sozinha quando desliguei na sua cara. – Não se mete na minha vida. – Sussurrei, olhando a tela do celular.

Entrei no metrô e fui o caminho todo batendo o pé no chão, ansioso pra chegar em Long Beach. Quando desci na estação, senti o vento frio e me arrependi de ter colocado regata. Fui me guiando pelo celular e me enfiei num táxi, que me deixou na frente da tal balada. Estava cheia, uma fila enorme e era possível ouvir a música alta do lado de fora.

Entrei na fila, vendo que o naipe daquela balada era alto. Se ali fora, na fila, já tinha aquela quantidade de mina gata, imagina lá dentro? Mas eu não podia negar, nenhuma chegava aos pés da minha ruivinha.

Olhei pro início da fila vendo um grupinho de garotas mexer comigo e me chamar. Cheguei nela e furei fila na cara de pa/u, sorrindo malandramente. Elas ficaram se oferecendo, mas eu fiquei desviando o assunto e torcendo pra chegar logo minha vez.

Um cara me revistou, batendo com as mãos na lateral do meu corpo, depois uma mulher passou um detector de metais, apitando pras minhas chaves. Quanta palhaçada nessas baladinhas de rico.

Já ia passando direto por uma loirinha com camiseta de funcionário, que estava entregando uma máscara preta que cobria os olhos.

- É obrigatório o uso da máscara nas dependências da Lux, senhor.

Assenti, puxando a máscara da mão dela a contragosto. Amarrei o laço atrás da cabeça e assim que entrei, vi que a iluminação interior era toda escura, dando aquele ar de mistério que combinava com o disfarce. Seria quase missão impossível encontrar Dul.

Rodei por mais de vinte minutos, dei uma parada no bar pra comprar vodka e quando vi, fiquei lá por mais meia hora, saindo de lá um pouco alterado. Continuei andando, abrindo espaço entre a multidão quente, olhos atentos em cada pessoa.

Quando vi aquela ruiva gostosa de costas, balançando de leve o corpo, agradeci por minha mina ter o cabelo vermelho e se destacar de todas as outras.

Respirei fundo, puxando ar para os pulmões e fui caminhando até onde ela estava, tomando coragem. Era hoje que aquela mulher era minha de novo.

Cheguei bem perto, parando atrás dela e quando Annie me viu, levei o indicador até a boca para que a loira não me entregasse.

- Isso tudo é pra mim? – Sussurrei no seu ouvido e Dul deu um pulo, olhando pra trás. – Achei que eu não tivesse merecendo, baby.

Mordi o lábio inferior com o ar malicioso e ela ergueu as sobrancelhas por cima da máscara, quase não controlando o riso.

- Mas pelo visto... – Escorreguei o olhar por todo seu corpo sem disfarçar. – Eu sou o cara mais sortudo dos Estados Unidos, porque vou pegar a mulher mais gostosa que meus olhos já viram.

Hello, meninas! Plena sexta de carnaval, 40 graus no Rio e eu aqui postando, porque amo vocês <3

Enfim, amanhã tô viajando e só volto quinta, por isso dei essa adiantada ;)

Bom carnaval, gente! 

Beijinhos e comentem ;)