Fanfic: O príncipe vagabundo (Vondy) | Tema: Hot + Romance

Ucker narrando.

Passei a próxima hora inteira sentado no sofá da sala, jogando no celular. Tive que expulsar um casal que tava na maior pegação do meu lado e mandar eles arrumarem um quarto, porque pu/ta merda.

A festa até que tava bem legal, gente dançando, gente se pegando... Ninguém tinha feito merda por causa do álcool. Ainda.

- Christopher? – Alguém me chamou, cutucando meu ombro.

Pausei o jogo e olhei pra cima, vendo a moreninha, Maite, me encarando com o olhar apreensivo.

- Tá tudo bem?

- Na verdade, não. – Ela olhou para os lados. – Não pira, mas eu preciso da sua ajuda, porque eu não encontrei o Luca e...

- O que aconteceu?

- Eu não sei se eu tô exagerando, mas a Dul tá trancada no quarto dela com um cara da sua gangue... – A morena tomou um susto ao me ver pular so sofá e quase correr até o corredor.

Não tinha muita gente ali, então cheguei facilmente até a porta do quarto de Dul. Girei a maçaneta e comprovei que a porta realmente estava trancada.

- DULCE! – Gritei, socando a madeira com força. – ABRE ESSA MERDA!

- Me deixa em paz! – Ouvi Dul gritar do lado de dentro e logo depois rir.

Fiquei com mais raiva ainda e soquei com mais força.

- ABRE!

Estava prestes a derrubar a porta e com muita raiva da música que tava tocando, quando ouvi o click do lado de dentro e a maçaneta girou. A porta se abriu e eu quase não acreditei quando vi que era Alex, um dos Hunters.

- E aí, Ucker! – Ele sorriu pra mim, filho da pu/ta! Peguei ele pela camisa e tirei do meu caminho, jogando ele do lado de fora do quarto.

Em seguida, entrei no quarto, batendo a porta com força e trancando.

- Lá vem. – Dul murmurou.

- Você por acaso perdeu a noção? – Me aproximei.

- Ucker, não se mete. – Ela suspirou baixinho.

- Você tava trancada no quarto com um cara da gangue, pelo amor de Deus!

- Não é a primeira vez. – Dul sorriu, de deboche. – Aliás, qual é o grande problema nisso?

- Esse cara não presta! Eu conheço ele e posso te dizer que...

- Posso te falar uma coisa? – Ela me interrompeu. – Me disseram exatamente a mesma coisa quando eu comecei a me envolver com você. Se eu não escutei daquela vez, por que escutaria agora? Por que é você quem tá dizendo?

Cruzei os braços e ela continuou sentada na beirinha da cama, me fuzilando com o olhar.

- Você odeia os Hunters.

- Eu odiava. – Ela deu de ombros. – Até me apaixonar cegamente pelo atual líder deles. Seria bem hipócrita eu continuar dizendo isso depois de tudo que tive com você, Ucker.

- Aí você como vingança decide ficar sozinha no seu quarto com um filho da pu/ta desses? – Ergui as sobrancelhas.

- Vingança? Não. – Ela riu. – Ele é legal e fui eu quem pedi pra ele me trazer aqui, eu queria experimentar... uma coisa.

- Que coisa?

- Nada demais.

- Você ia transar com esse cara? – Quase engasguei.

- Não! – Dul respondeu imediatamente. – Ele não veio aqui pra gente se pegar.

- Então veio pra que? – Franzi a testa.

Foi quando percebi que Dulce estava escondendo alguma coisa de mim com uma das mãos pra trás.

- O que você tá segurando?

- Eu? – Ela gaguejou. – Nada, eu só...

Imediatamente, me aproximei tentando pegar o que estava escondido atrás dela, mas ela fugiu. Me joguei em cima de Dulce e ela esticou as mãos pra cima, tentando se soltar, até que puxei o que estava em sua mão e tomei um susto ao ver.

- Maconha? – Minha voz quase sumiu. – Você tá maluca de fumar maconha, Dul?

- Eu não fumei.

- Mas você... – Comecei a gaguejar, morrendo de raiva. – Eu vou matar aquele desgraçado do Alex! E vou matar você também, Dulce Maria! Você pediu maconha pra ele?

- Eu só queria experimentar, mas não deu tempo, relaxa. – Ela revirou os olhos. – Agora sai de cima de mim.

- Não. – Trinquei os dentes.

- Vai se fo/der! – Ela explodiu de raiva, ficando vermelha. – Você fica se metendo na minha vida, acha que ainda tem esse direito! Que ódio!

Dul começou a se debater embaixo de mim e eu segurei seus pulsos contra o lençol.

- Me solta! – Gritou, com os olhos furiosos. – Por que faz isso comigo? Eu te odeio! Você sabe que eu odeio essas coisas! Disse que queria ser só meu amigo! AMIGO!

- Calma, cara. – Dei um risinho do ódio repentino dela.

- Calma o cacete, vai tomar no c/u, você é muito filho da pu/ta! – Dul rosnava de raiva.

- Não xinga. – Sorri.

- Que ódio, ódio, ÓDIO DE VOCÊ!

- Você tá linda hoje. – Sussurrei a poucos centímetros dos seus lábios. – Vamos transar. Depois a gente briga.

Dul imeditamente ficou em completo silêncio, me olhando nos olhos. Aproveitei para inclinar o rosto até nossos lábios se encontrarem com paixão. E bastou um beijo para que a minha ruiva voltasse de verdade a ser minha.

Então, tá aí, UFA! 

Comentem, nos vemos em breve ;)