Fanfic: O príncipe vagabundo (Vondy) | Tema: Hot + Romance

Quando o dia começou a amanhecer, eu já tinha perdido a conta de quantas vezes tinha go/zado nas seis vezes em que transamos. Acontece que enquanto eu já estava preparada para a sétima, Ucker ofegava deitado ao meu lado.

- Dul... – Ele segurou minha mão, que escorregava pela barriga, em direção a melhor parte do seu corpo. – A gente tem que dormir.

- Claro que não. – Dei uma risadinha provocante. – A gente pode transar de novo.

- Por/ra, não é possível que só eu esteja cansado aqui.

- Parece que sim. – Respondi, revirando os olhos.

- O que aconteceu com você?

- Eu quero transar com o meu noivo, é pedir muito? – Resmunguei em voz alta.

- Eu sou feito de carne e osso, então preciso descansar, comer, recompor as energias... Essas coisas básicas chamadas necessidades fisiológicas. – Rebateu, irônico.

- Sabia que o sexo faz parte delas?

- Você quer o que? Transar até a pele do meu pa/u cair?

Abri a boca em ofensa, sem acreditar naquele exagero.

- Não é você que é o fodedor do Compton? – Aumentei o tom da voz.

- Fodedor? – Ucker franziu a testa. – Essa palavra existe?

- É assim que você é conhecido.

- Dul, eu tô noivo aos 20 anos de idade, eu só transo com a mesma garota, que é você. Acha que eu ainda tenho fama disso?

Revirei os olhos com força, puxando o cobertor.

- Tanto faz. – Virei de costas para ele. – Agora quem não quer sou eu.

- Amor, não fica chateada...

- Me deixa. – Tirei sua mão do meu ombro.

Ucker suspirou, me observando por um tempo, até deitar virado para o outro lado.

Foi aí que eu percebi que as lágrimas estavam vindo. Nunca tinha me sentido rejeitada, não desejada, ainda mais quando se tratava de Ucker. Eu achava que ele morreria transando comigo, que ele não se importava de estar cansado. Me iludi. Como nosso casamento daria certo se Ucker nunca mais ia querer transar comigo?

Minha cabeça então começou a doer de tanto pensar sobre isso, e quando percebi, minhas bochechas já estavam encharcadas.

- Você tá chorando? – Ucker me olhou, mas eu escondi o rosto no travesseiro.

- Não. – Respondi, como uma criancinha.

- Você tá chorando sim. – Ucker virou-me pelo ombro, até conseguir encarar meu rosto molhado de lágrimas. - Amor, que isso? Não fica assim.

- Eu tô sensível, droga! – Resmunguei, chorando mais ainda.

- Cara/lho, me desculpa. Eu não... Eu não quis magoar você. – Ele começou a parecer bem desesperado. – Por/ra, eu sou um idiota mesmo, não sou? Desculpa, minha linda, eu não vou mais magoar você.

Fiz biquinho infantil enquando ele enchia meu rosto de beijos.

- Eu amo você, ruiva. Tu é aquela coisa boa no meio de um monte de problemas, saca? – Ucker beijou a ponta do meu nariz.

Assenti com a cabeça e Ucker fez carinho no meu cabelo, suspirando. Eu sabia o quanto ele odiava me ver chorando, ainda mais quando tinha sido o causador. Eu estava tão sensível que não consegui segurar, sentindo um aperto no peito como se fosse a pior coisa do mundo. Hormônios malditos.

- Você ainda me deseja? – Perguntei bem baixinho.

- Pra cacete.

- Igual no início?

- Não. – Ele beijou minha testa. – Muito mais.

Eu fiz cara de quem não acreditava, mas já estava toda derretida no papo dele.

- Minha vontade é tre/par contigo toda hora, todo minuto, em qualquer lugar que a gente esteja. Chegar assim, rasgando tua calcinha, te deixando peladinha pra mim. Sabe esses filmes pornôs em que saem transando em qualquer situação e vai tudo dando certo? Então... – Ucker inclinou o rosto quando eu dei uma risada. – Minha vontade é de te dar tanto prazer, mas tanto prazer, que você não ia conseguir sentar mais, só que ia adorar isso. Porque eu sei que você adora, amor. E eu adoro o fato de você me adorar, porque ninguém mais no mundo faz isso... Mas você, sim. Adora o meu lado príncipe e principalmente, adora o meu lado vagabundo.

Dei um sorrisinho safado e Ucker mordeu minha orelha.

- Você não presta. – Sussurrei.

- Presto sim. Mas só pra você. – Sussurrou no meu ouvido, de forma bem sensual. – A única mulher pra quem eu quero prestar. Eu te desejo mais do que tudo que algum homem possa ter desejado na história da humanidade. Então, nunca mais, futura senhora Uckermann, duvide disso.

Como resposta, eu o beijei fervorosamente. E quando vi, já estávamos transando de novo.