Fanfic: O príncipe vagabundo (Vondy) | Tema: Hot + Romance

- Tá bom, cara, depois eu falo com você. – Murmurei no telefone, tentando enfiar a chave dentro da fechadura da porta de casa. – Eu tô cansado, preciso de um banho, de uma comida e da minha ruiva.

- Ok, mas tu sabe que o Fernando não vai me autorizar a esquematizar esse assalto, eu preciso de você, Ucker. – Chris murmurou.

- Cara, já te falei, eu ainda não sei. – Bufei quando a chave caiu no chão. – Merda! Depois a gente conversa, mano. Tchau.

Sem dar direito de resposta, desliguei, abaixando para pegar meu molho de chaves. Levantei e abri a porta, suspirando por querer tanto descansar. Era um alívio imenso ver meu pai bem, mas ao sair esse peso das minhas costas, não era como se eu fosse me sentir mais leve... Pelo contrário, a guerra não tinha parado. Agora, eu precisava focar totalmente nisso.

- Oi, priminho. – Vi Bárbara passando a minha frente, com um pijama florido e uma lata de Coca.

- Oi, Babi. Cê fez comida?

- Olha bem pra minha cara. – Ela riu, se jogando no sofá. – Tô me alimentando de Coca.

Dei uma risada, até porque eu faria o mesmo. Fui até a cozinha, pegando a última lata no fundo da geladeira e uma geléia de morango pra preencher meu pão e depois, meu estômago.

- Alguém precisa fazer compras nessa casa, hein! – Gritei, fechando a geladeira. – Será que as coisas não funcionam sem meu pai aqui?

- Não. – Babi respondeu, rindo e depois comemorou com alguma coisa na televisão.

Passei pela sala engolindo minha "comida" e Bárbara me encarou com um sorriso de quem sabe de um segredo. Parei na ponta da escada, erguendo as sobrancelhas como forma de perguntar de boca cheia.

- Nada. – Disse, com um sorrisinho sapeca. – Só não faz muito barulho, por favor.

- Por que eu...?

- Tchau, Ucker! – Gritou, rindo.

Bufei revirando os olhos, subindo a escada mastigando o final do pão. Entrei no meu quarto, completamente escuro, tirando as coisas do bolso e jogando em cima da mesinha. Assim que apertei o interruptor e acendi a luz, iluminando o ambiente, me assustei com alguém ali, sentindo o coração acelerar na hora.

- Por/ra, amor! – Resmunguei e Dulce riu da minha cara. – Já te falei pra não chegar assim, eu penso logo que é alguém querendo me matar. Você sabe que a situação...

- Shiu. – Ela caminhou até mim, envolvendo seus braços no meu pescoço e me calando com seus lábios. – Oi, lindinho. Como foi o restante do seu dia?

- Foi cansativo, mas menos pior. Meu pai tá bem melhor, tava até de bom humor.

- Uau. – Dul sorriu, brincando.

- Como você entrou aqui? – Perguntei. – Deu pra pular janelas e invadir casas também?

- Não, isso é coisa de gente que não presta. – Ela sorriu, cerrando os olhos e eu dei risada, assentindo. – A sua prima abriu pra mim.

- Ah, cara/lho! Claro que sim. Por isso aquela cara. – Exclamei. – Vocês tão de bem ou...?

- Não. – Disse, rapidamente. – Mas ela entendeu quando eu disse que precisava falar com você e te fazer uma surpresa.

- Tá usando fio dental vermelha por baixo desse vestidinho, gostosa? – Brinquei, passando uma mão na sua cintura e me aproximando.

Dul apenas balançou a cabeça em negativa, então continuei:

- Strip-tease?

- Não.

- Vai me chupar até eu goz...

- O quê? Não! – Ela me interrompeu bruscamente, então eu gargalhei.

- Eu tô brincando. – Murmurei com um sorriso, puxando sua mão pra mim. – Bom, não tô, não.

- Da pra parar de pensar em alternativas que contenham sexo?

- Ok, posso tentar. Vamos lá... – Pensei mais um tempo. – Comida?

- Não, Ucker. Chega de tentar adivinhar, porque você não vai. – Dul revirou os olhos e me puxou pelas mãos. – Vem cá, vamos sentar.

Fui guiado e sentei na cama, de frente para ela.

- Tá, vamos lá. Coragem, Dulce. – Ela conversava consigo mesmo. – Amor, eu não gostava nem um pouco de você no início de tudo, te achava marrento, esnobe, pegador e principalmente, membro da gangue que eu odiava e que, supostamente, tinha sido responsável pela morte do meu pai. Eu odiava você, odiava os Hunters, de maneira assim, gratuita. E quando você me derrubou no chão com aquele maldito skate, bom, eu queria matar você. Mas sabia que não era verdade, porque seus olhos... Eu não sei explicar, mas sempre foram seus olhos, a ousadia que havia neles, o calor. Você foi o primeiro cara que teve coragem de chegar em mim, que soube me conquistar de uma forma que eu não sei explicar. Ucker, cê me transmitiu confiança e confiar em alguém pra mim, sempre foi tão complexo. Mas com você, foi num pulo e quando eu vi, já tava dormindo no seu quarto.

Abri um sorriso incontrolável e não a interrompi.

- Acima de tudo e de todas as dificuldades pelas quais já passamos, eu me apaixonei por você um pouquinho mais a cada dia, mesmo achando que não era possível ao final de cada um. Eu coloquei você como meu sol, e você me colocou como sua lua, mas a gente tinha vários eclipses, né? – Eu sorri quando ela disse isso. – Eu amei você infinitamente, mais do que meu coração era capaz, mas ele tá aqui, forte. A gente ainda se ama e isso é só o começo.

Senti quando a primeira lágrima caiu e parou bem no meu sorriso.

- Eu só queria dizer o quanto eu quero isso pro resto da vida. O quanto eu quero casar com você, seu babaquinha. O quanto o meu coração bate amando você.

Eu suspirei emocionado e nesse momento, Dul chorou. E disse a frase que mudaria toda a por/ra da minha vida.

- Mas agora... – Ela colocou as duas mãos na barriga. – Agora em mim batem dois corações que amam você.

OIIIII <3 Então, depois dessas pauleiras aí, quero comentários lindos! Por favor, incentivem essa pobre escritora que se divide entre fanfic e tcc (só pra exemplificar né)! Enfim, amo vcs e obrigada por me acompanharem, nem mereço ms vocês tão aqui <3