Fanfic: O príncipe vagabundo (Vondy) | Tema: Hot + Romance

Dulce narrando.

Eu queria fingir que estava tudo bem e dançar como se não me importasse, mas para isso precisava fingir também não ver meu namorado se afogando em álcool há poucos metros de distância. Eu deveria fazer algo para parar aquilo, não? Deveria. Mas estava magoada. E Ucker era adulto, eu precisava parar de agir como mãe dele. Não era meu dever, ele já era bem grandinho e optou por ficar no bar bebendo como se nada tivesse acontecido.

- Nossa, a gravidez tá te fazendo mega bem! – Annie gritou, passando os dedos entre o cabelo.

- Uma maravilha, exceto o xixi constante! – Resmunguei, secando o suór da testa com a palma da mão. – Mas também, você fica me entupindo de suco!

- E daqui há vinte minutos vamos sair para comer, ouviu?

- Relaxa, Anahí. – Respondi, rindo. – Eu só vou no banheiro.

- Quer companhia?

Percebi o olhar de Alfonso, esperendo o momento exato para chegar na loira.

- Não, eu sei o caminho. Me dá um folga! – Brinquei, já saindo caminhando.

Fui pedindo licença entre as pessoas e quando passei ao lado do bar, olhando na visão periférica, não vi Christopher. Olhei mais uma vez a minha volta, mas nem sinal dele. Fiquei parada alguns segundos, pensando em onde esse garoto tinha se metido, mas suspirei no final, continuando no caminho. Entrei no banheiro e fiz meu xixizinho, depois retoquei meu batom vermelho e arrumei os cabelos que já pareciam mais cheios e ondulados. Assim que saí do local iluminado, senti meu braço ser puxado com força enquanto alguém me levava para o cantinho do lado do banheiro, logo depois sendo pressionada contra a parede.

- Calma, sou eu. – Ouvi aquela voz extremamente sexy e um arrepio percorreu todas as terminações nervosas do meu corpo. – Olha só que flashback. O cantinho em que a gente se pegou pela primeira vez.

Ucker deu um sorriso com os olhos cerrados, a mesma expressão de safado de sempre.

- Isso me lembra uma porrada de coisa. – Ele se aproximou, mordendo o lábio inferior.

- Meu coração acelerado pelo susto. – Respondi, respirando ofegante. – Exatamente como agora.

- Não só pelo susto, gata.

Meus pelos do braço se eriçaram, todo o meu corpo reagindo aquele lado vagabundo de Uckermann.

- Você é tão convencido. – Cerrei os olhos. – Naquela época então, era marra pura.

- Era mesmo. – Ucker encostou o nariz no meu e depois se afastou, olhando em meus olhos profundamente. – O cara mais marrento da área. Mas aí você sorriu... Acabou minha marra. Eu era seu desde o começo, era só tu estalar o dedo. E agora eu tô na tua mão, tão na tua mão que eu piro longe de você, eu só consigo pensar na sua boca, nesses teus olhos me encarando quando eu tô te fo/dendo.

- Ucker... – Sussurrei, mas já podia sentir a pressão entre as pernas.

- Shii. – Ele cobriu meus lábios com um dedo. – Um dos melhores momentos da minha vida aconteceu aqui, então vê se não estraga. Roubei um beijo na porta do banheiro. Teu sorriso me pegou em cheio.

- Você tá bêbado. – Murmurei, tremendo as pernas.

- Tô mesmo. – Assentiu Ucker, entregando pela voz. – Tô bebaço.

- Tem vergonha na cara, não? – Sorri.

- Não, só beleza mesmo. – Ele fez um biquinho, me fazendo rir baixinho.

- Eu te odeio, Christopher Uckermann. – Murmurei, suspirando de desejo.

- Mas eu te amo pra cara/lho, Dulce Maria. – Ucker mordeu seu lábio antes de prender sua mão entre meus cabelos, me beijando com muito desejo.

Depois me pressionou contra a parede, suas duas mãos se encaixando na minha bun/da e apertando, me fazendo ficar na ponta dos pés. Seu beijo me deixou completamente sem fôlego, mexeu com todo o meu corpo daquele jeito que não conseguimos controlar. Sua boca estava tão macia na minha, tão gostosa, que eu não conseguia sequer pensar em mais nada além disso, só me concentrando na certeza que eu precisava de mais, que beijá-lo não era e nunca seria o suficiente e eu fui burra de achar um dia que seria.

- Que noite linda pra você parar de fo/der com a minha mente e vim fo/der comigo. – Ucker arfou quando se afastou, sua boca vermelha, manchada com meu batom.

Ele me olhou por um segundo e depois, enterrou sua boca no meu pescoço, descendo seus beijos, mordidas e chupões para meus peitos. Mesmo sem ar, eu não conseguia fazer Ucker parar, sentindo sua ereção pressionada contra meu corpo, nós dois completamente colados um no outro e por conseguinte, colados na parede.

Eu estava completamente entregue. As gotas de suór na nuca e pescoço, um corpo vibrante e uma calcinha completamente molhada.

Oi, meninas! Tudo ok? Vou tentar voltar em breve. E POR FAVOR, comentem bastante, não custa nada, escrever tá sendo tão trabalhoso!! Aliás, se não tiverem curtindo, aceito críticas construtivas de boa <3